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Combate Incendios III CFO BM Aspirantes 2009 PDF
Combate Incendios III CFO BM Aspirantes 2009 PDF
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Apostila de Combate Incêndios III Aspirantes 2009 Paraná
ÍNDICE
INTRODUÇÃO...............................................................................................................................6
MÓDULO I .....................................................................................................................................8
Veículos de Incêndio ...................................................................................................................8
Classificação dos Veículos ......................................................................................................8
VEÍCULOS DE SOCORRO E DE COMBATE A INCÊNDIOS ..............................................9
Veículos de combate a incêndios com bomba.........................................................................9
Veículos especiais de combate a incêndios ...........................................................................10
VEÍCULOS COM MEIOS ELEVATÓRIOS ...........................................................................11
Escadas giratórias ..................................................................................................................11
Plataformas elevatórias..........................................................................................................12
VEÍCULOS DE SOCORRO E DE ASSISTÊNCIA.................................................................13
Veículos de socorro – Ambulâncias ......................................................................................13
Veículos de transporte de pessoal..........................................................................................14
Veículos de apoio logístico....................................................................................................14
Veículos para operações específicas......................................................................................15
PROCEDIMENTOS DE SEGURANÇA..............................................................................16
MÓDULO II ..................................................................................................................................17
Organização do Material em Viaturas .......................................................................................17
Introdução ..............................................................................................................................18
Transporte dos materiais........................................................................................................18
Módulo III......................................................................................................................................28
Entradas Forçadas......................................................................................................................28
Ferramentas ...........................................................................................................................30
Fechaduras .............................................................................................................................34
Cadeados e correntes .............................................................................................................36
Portas .....................................................................................................................................37
Abertura para dentro do ambiente .............................................................................................38
Abertura para fora do ambiente .................................................................................................39
Portas duplas.............................................................................................................................40
Portas corta-fogo.......................................................................................................................42
Portas metálicas ........................................................................................................................43
Portas metálicas de fechamento horizontal ...........................................................................44
Vitrôs e Janelas..........................................................................................................................48
Paredes.......................................................................................................................................50
Pisos...........................................................................................................................................51
Telhados.....................................................................................................................................52
Forros.........................................................................................................................................54
Divisórias...................................................................................................................................55
Divisórias de metal ....................................................................................................................55
Cercas ........................................................................................................................................56
Módulo IV .....................................................................................................................................59
Escadas ......................................................................................................................................59
Considerações Gerais sobre a escada e seu uso.........................................................................60
Escada Simples ..........................................................................................................................62
Escada de Gancho (ou de Telhado) ...........................................................................................62
Escada Prolongável....................................................................................................................63
Escada Crochê ...........................................................................................................................64
Escada de Bombeiro (ou de um banzo) .....................................................................................64
Escada Prolongável com Suporte ..............................................................................................65
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Materiais de estabelecimento...................................................................................................171
Guarnição de Combate a Incêndio...........................................................................................172
Acondicionamento de mangueiras...........................................................................................173
Acondicionamento...................................................................................................................174
Sistema Aduchado Preparado-SAP .........................................................................................178
Desenrolar Mangueiras aduchadas ......................................................................................179
Avançar e recuar Linhas ..........................................................................................................182
PLANO INCLINADO.........................................................................................................197
MÓDULO XIV............................................................................................................................204
Extintores.................................................................................................................................204
Introdução ...............................................................................................................................204
Agentes Extintores ...................................................................................................................206
Tipos de Extintores..................................................................................................................208
Agente Extintor-Pó para Extinção de Incêndio Classe ABC ......................................................216
Fabricante: Kidde Brasil..............................................................................................................216
Tempo de Descarga de Alguns Extintores...............................................................................219
Curiosidades............................................................................................................................220
Classificação dos extintores quanto à portabilidade................................................................220
Módulo XV..................................................................................................................................223
Líquido Gerador de Espuma....................................................................................................223
Utilização de Espumas em Combate a Incêndios ................................................................223
Expansão das espumas.........................................................................................................226
Equipamentos Formadores de Espuma....................................................................................233
Técnicas de Emprego de Espuma............................................................................................239
Módulo XVI ................................................................................................................................242
Rescaldo...................................................................................................................................242
Fatores considerados na elaboração de uma operação de rescaldo .....................................243
Ações que devem ser adotadas em situações de rescaldo ...................................................244
Princípios em todo serviço de rescaldo: conservar e não destruir .......................................246
Condições perigosas da edificação ......................................................................................247
Detecção e extinção de focos ocultos ..................................................................................248
Extinguindo Focos de Incêndio ...........................................................................................250
Inspeção Final......................................................................................................................251
Proteção e Preservação do Local Sinistrado........................................................................252
Equipamentos do Rescaldo..................................................................................................254
Limpeza e manutenção dos equipamentos ..........................................................................256
Módulo XVII ...............................................................................................................................257
Incêndio em Edificações Altas ................................................................................................257
Introdução ............................................................................................................................258
DEFINIÇÕES / NOÇÕES GERAIS ...................................................................................258
Material Necessário .............................................................................................................258
Cuidados ..............................................................................................................................259
Procedimentos Operacionais ...............................................................................................260
Abastecimento em hidrante público ....................................................................................263
BIBLIOGRAFIA .........................................................................................................................273
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Apostila de Combate Incêndios III Aspirantes 2009 Paraná
INTRODUÇÃO
O combate a incêndio ficou conhecido em Roma Antiga, porém eram mais
organizações com fins lucrativos do que serviços prestados a população. Assim os
donos de guarnições particulares compravam edificações em chamas a preços
irrisórios, e logo após apagavam o incêndio. Depois com Augustus foi criada uma
patrulha do fogo treinada, paga e equipada pelo estado, também chamada de Vigiles.
No Brasil,foi criado do Corpo Provisório de Bombeiros da Corte, no Rio de
Janeiro em 1856 por Dom Pedro II. Devido aos incêndios no Teatro São Pedro. Logo, é
o combate a incêndio a atividade fidedigna do Corpo de Bombeiro, afinal foi para esta
atividade que ele foi criado.
Nesta apostila, encontrar-se-ão assuntos relacionados ao combate incêndio
urbano em diversas edificações e veículos. Abordando desde a organização de
material a manutenção dele após a utilização do mesmo.
A apostila foi desenvolvida pelos cadetes que cursam o 2º ano do Curso de
Formação de Oficiais no ano de 2008. Com o objetivo de criar um material didático de
apoio e padronização das atividades, tendo em vista que estes cadetes estarão no
comando de operações já ao final de 2009 como aspirantes.
Foi um verdadeiro desafio agregar informações, pois não bastava colocar
qualquer informação, precisávamos de algo atualizado e que coubesse ao dia a dia de
nossas guarnições. Colhemos muitas informações de outros Corpos de Bombeiros do
Brasil e também através da Internet recorremos a algumas informações dos Bombeiros
de Portugal, de Nova York (FDNY) e Los Angeles. Também utilizamos do nosso dia a
dia para tirar fotos e assim ilustrar este material didático.
Assim desta forma, após cinco meses de dedicação árdua e muitos dias
dispensados conseguimos finalizar a Apostila que foi orientada pelo Sr. Capitão Edson
Manasses.
Agradecimentos Especiais aos atuais Aspirantes que nos cederam uma boa
parte do material, aos Bombeiros de São Paulo que de muito os trabalhos feitos por
eles servem de consulta e base e ao instrutor desta matéria que de muito bom grado
programou e ministrou diversas instruções fossem elas práticas ou teóricas, buscando
trazer situações do nosso cotidiano para dentro da sala de aula e que sempre apoiou e
tirou dúvidas a respeito da matéria e da própria apostila dando a sua opinião sobre os
módulos e o que poderia ser melhorado.
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Responsáveis pelos Módulos – Cad. Olesh, Cad. Murillo, Cad. Feijó, Cad Ana
Paula, Cad. Rafaela, Cad. Thayane, Cad. Tondo, Cad. Gomes, Cad. Hoffmann, Cad.
Everton, Cad. Alexandre e Cad. Fidalgo
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MÓDULO I
Veículos de Incêndio
- Segundo a massa
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- Segundo a categoria
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Escadas giratórias
Trata-se de veículos com uma estrutura extensível com forma de escada, com
ou sem cesta, apoiando-se numa base giratória.
Designam-se, genericamente, por auto-escadas (AEM) e as dimensões típicas
da extensão máxima da escada são compreendidas entre 24 e 50 metros.
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Plataformas elevatórias
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PROCEDIMENTOS DE SEGURANÇA
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MÓDULO II
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Introdução
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Ainda podem ser aduchadas colocadas uma ao lado da outra de forma que não fiquem
espaços vagos e devem estar amarradas a fim de evitar a movimentação das mesmas.
Atentando-se para que as juntas não fiquem batendo umas nas outras.
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Os demais materiais que auxiliam o combate a incêndio devem usar dispositivos que
os fixem dentro da viatura para que não possam colidir contra as paredes dos
compartimentos nos deslocamentos para as ocorrências e no teste de prontidão.
Adiante estão alguns exemplos.
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Desencarcerador Hidráulico
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Materiais de Sapa que podem ser acondicionados desta forma no interior de gavetas
ou no convés dentro do compartimento reservado para elas.
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MÓDULO III
Entradas Forçadas
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Ferramentas
Alavanca - São simples peças rígidas, tais como, barras, hastes, travessões
(retos ou curvos), capazes de girar ao redor de um ponto ou eixo, denominado fulcro ou
ponto de apoio, empregadas para mover ou levantar objetos pesados. Em uma das
extremidades da alavanca o operador aplica seu esforço (F) e ela transfere para a
outra extremidade (ou região) uma força (R) para a 'carga' aí colocada. Apresenta-se
em diversos tamanhos ou tipos:
• Alavanca de unha - Alavanca utilizada nas operações que necessitam muito
esforço. Possui uma extremidade achatada e curva que possibilita o
levantamento de grandes pesos, e um corte em “V” para a retirada de
pregos.
• Alavanca pé-de-cabra - Possui uma extremidade
achatada e fendida, à semelhança de um pé-de-cabra.
É muito utilizada no forçamento de portas e janelas
por ter pouca espessura, o que possibilita entrar em
pequenas fendas.
• Alavanca de extremidade curva - Também denomina-se alavanca em “S”.
Possui extremidades curvas, sendo uma afiada e outra achatada.
• Alavanca multiuso - Possui uma extremidade afilada e chata formando uma
lâmina, em cuja lateral estende-se um punção, em cujo topo há uma
superfície chata. Na outra extremidade há uma unha afilada com entalhe em
“V”.
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Chave allen - A chave Allen, também conhecida pelo nome de chave hexagonal
ou sextavada, é utilizada para fixar ou soltar parafusos com sextavados internos. O tipo
de chave Allen mais conhecido apresenta o perfil do corpo em L, o que possibilita o
efeito de alavanca durante o aperto ou desaperto de parafusos. Antes de usar uma
chave Allen, deve-se verificar se o sextavado interno do
parafuso encontra-se isento de tinta ou sujeira. Tinta e sujeira
impedem o encaixe perfeito da chave e podem causar
acidentes em quem estiver manuseando.
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Fechaduras
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uma chave de fenda introduzida no vazio deixado pelo tambor, força-se a lingüeta para
dentro da fechadura. Usa-se este processo para qualquer formato de tambor.
Fechadura embutida
Se a fechadura estiver na maçaneta, utiliza-se uma alavanca pé-de-cabra,
encaixando-a entre a porta e a maçaneta, forçando-a.
A partir daí, surgem duas situações:
• O tambor sai com a maçaneta — neste caso, utilizando-se a chave de fenda,
procede-se como já descrito;
• O tambor permanece e a maçaneta sai — caso típico de “tambor saliente”.
Cadeados e correntes
Cadeados e correntes podem ser cortados com o emprego do corta a frio ou cunha
hidráulica de corte, tipo Lukas.
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Portas
Antes de forçar qualquer porta, o bombeiro deve sentir o calor usando o tato. As
portas podem estar aquecidas a grandes temperaturas, o que deve exigir todo cuidado
para sua abertura, porque será possível encontrar situações em que pode ocorrer até
mesmo uma explosão (backdraft) devido às condições extremas do ambiente.
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Portas comuns
Podem ser com painéis de vidro, de sarrafos, maciças, ocas ou mistas.
As dobradiças e os batentes devem ser verificados para determinar o sentido da
abertura, que pode ser para dentro ou para fora do ambiente.
Sabe-se que uma porta abre para dentro do ambiente pelo fato de não se ver
suas dobradiças, embora a parte conhecida como batedeira (parte do batente onde a
porta encosta) fique à mostra. Para verificar se existem trincos, deve-se forçar a porta
de cima até embaixo, do lado da fechadura. A porta apresentará resistência nos pontos
em que se encontra presa ao batente, ou seja, onde há trincos.
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No caso de não existir batedeira (encosto), o encontro da porta com o batente estará
à mostra, bastando a utilização das alavancas para abrir a porta.
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Portas duplas
São portas com duas folhas, geralmente uma delas fixada ao piso, na travessa
do batente ou em ambos, e a outra é amparada por ela.
Para abri-las, utiliza-se o mesmo processo usado em porta de uma folha, com a
ressalva de que, nas portas duplas, a alavanca será encaixada entre as duas folhas.
Portas de enrolar
São feitas de metal e são abertas empurrando-as de baixo para cima. Estas
portas geralmente têm dois tipos de trava: uma junto ao chão e outra nas laterais.
A trava junto ao chão pode ser eliminada de diferentes maneiras:
• Se for um cadeado que prende a porta à argola fixada ao chão e se ele
estiver à mostra, será cortado com o corta a frio.
• Se for uma trava tipo cilindro que prende a porta à argola e se estiver à
mostra, bate-se com um malho no lado oposto da entrada da chave na
fechadura, o que deslocará o cilindro, destravando a porta.
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• Se for um cadeado ou uma chave tipo cilindro que não está à mostra, libera-
se a porta das travas laterais e coloca-se uma alavanca grande, ou a cunha
hidráulica, entre a porta e o piso, próxima à fechadura. Força-se a porta para
cima, o que fará com que a argola desprenda-se do chão.
• Se houver dificuldade no desenvolvimento dos métodos anteriores, pode-se
cortar a porta em volta da trava com o moto-abrasivo ou com o martelete
pneumático. Após a abertura da porta, retirar o pedaço que ficou no chão,
para evitar acidentes.
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Portas corta-fogo
São portas que protegem a edificação contra a propagação do fogo. Quanto à
forma de deslocamento, podem ser verticais ou convencionais (abertura circular). As
portas de deslocamento vertical e horizontal permanecem abertas, fechando-se
automaticamente quando o calor atua no seu mecanismo de fechamento.
Estes tipos de portas não necessitam ser forçadas, pois abrem-se naturalmente
com o esforço no sentido de seu deslocamento.
As portas corta-fogo convencionais são dotadas de dobradiças e lingüeta e, em
certas circunstâncias, abrem para o exterior da edificação. Nestes casos, possuem
maçaneta apenas do lado interno.
Se a dobradiça estiver à mostra, deve-se retirar o pino da mesma com uma
talhadeira e martelo, ou cortar parte da dobradiça com o moto-abrasivo, e retirar a
porta, tomando cuidado para que não caia sobre o bombeiro.
Se a porta for de uma folha, a lingüeta poderá estar à mostra. Neste caso, pode-
se forçá-la para fora com uma alavanca colocada entre a porta e o batente,
imediatamente acima ou abaixo da fechadura, fazendo a lingüeta soltar do seu encaixe,
ou ainda, com o moto-abrasivo, cortar a lingüeta da fechadura.
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Portas metálicas
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As portas de duas folhas podem abrir para dentro ou para fora do ambiente,
sendo uma destas folhas fixadas no piso e na travessa do batente e a outra amparada
por esta, trancada por um trinco horizontal. Com o moto-abrasivo corta-se a batedeira e
o trinco, o qual será localizado pela resistência oferecida.
Portas de vidro
Esta porta é semelhante à porta comum. O painel de vidro, porém, irá partir-se,
se sofrer impacto, torção ou compressão. Por isso, os métodos que podem ser
utilizados para abrir a porta, sem quebrar o painel de vidro, são: forçar com chave de
grifo o tambor da fechadura, se este for cilíndrico e saliente, e retirar os pinos das
dobradiças, se a porta abrir para fora do ambiente e estas estiverem à mostra.
Se não for possível a utilização dos métodos anteriores, o bombeiro deverá
utilizar o método de quebrar painéis de vidro, usando sempre EPI.
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Painéis de Vidro
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Quando necessário, o bombeiro deverá colar fita adesiva no vidro, em toda sua
área, deixando as pontas da fita coladas em toda a volta da moldura. Ao ser
quebrado o vidro, os cacos não cairão, ficando colados na fita, evitando acidentes.
Para retirar os cacos, soltam-se as pontas das fitas coladas na moldura, de cima
para baixo.
Sempre que quebrar vidros, o bombeiro deverá usar o EPI necessário (viseira, luva,
capacete, capa e bota com a boca fechada, evitando, assim, a penetração de vidro
em seu interior).
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Com uma ferramenta longa (machado, croque) deve bater com as laterais ou
com as pontas como punção em um dos pontos de fissura, posicionando-se acima e ao
lado do painel, conservando as mãos acima do ponto de impacto.
Quando quebrado este vidro fragmenta-se repentinamente em pedaços cúbicos
pequenos. Após a quebra, os cacos devem ser removidos para local apropriado.
Quando necessário, o bombeiro pode utilizar fita adesiva para impedir que os cacos
caiam.
Vitrôs e Janelas
Janelas e vitrôs são colocados nas aberturas das paredes para permitir que o ar
e a luminosidade entrem.
Para realizar a entrada forçada em janelas com painéis de vidro, deve-se forçar
levemente, com uma alavanca, a moldura, no sentido de sua abertura. Se não houver
êxito, o vidro deve ser quebrado como descrito em técnica de forçar painéis de vidro,
pois a reposição do vidro é mais fácil que a do caixilho. Em seguida, liberam-se os
trincos ou trancas que seguram a moldura e abre-se a janela, se necessário.
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Grades
As grades de proteção das janelas serão cortadas com moto-abrasivo, cunhas
hidráulicas ou retiradas da parede com alavanca.
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Paredes
São obras de alvenaria ou outro material que vedam externamente as
edificações ou as dividem, internamente, em compartimentos.
Parede estrutural
É aquela que faz parte da estrutura da edificação, sendo responsável por sua
estabilidade. Na medida do possível, não se deve efetuar a entrada forçada por
paredes estruturais.
Parede de vedação
Paredes de alvenaria
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Pisos
Pisos de concreto
Pisos de madeira
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Telhados
O bombeiro deve analisar a edificação para ter certeza de sua estabilidade.
Rachaduras, sons característicos e superaquecimentos em estruturas metálicas são
alguns sinais de comprometimento da estrutura e da inviabilidade de forçar entrada
pelo teto (devido a colapso iminente).
O bombeiro deve chegar ao telhado em segurança e verificar:
• O tipo de telha — as mais comuns são de barro cozido e de fibrocimento (as
quais são maiores, mais pesadas e fixadas às travessas do telhado por
parafusos ou pregos).
• O superaquecimento da telha — isto indicará que sob ela existe grande
quantidade de calor e, se for removida, chamas e gases sairão pela abertura.
O que existe sob as telhas — a existência de laje e outros obstáculos pode
tornar inviável a entrada.
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Para retirar uma telha de barro cozido, deve-se levantar a camada de telhas que
está sobre ela e puxá-la lateralmente.
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Forros
Os forros podem ser feitos de sarrafo, gesso, cerâmica, painéis de metal ou
aglomerados. Para retirá-los, o bombeiro deve puxá-los para baixo com uma alavanca
ou o croque, forçando depois os sarrafos que lhes dão sustentação.
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Divisórias
Utilizadas para compartimentar ambientes, são muito empregadas em prédio de
escritórios.
Divisórias comuns
Divisórias de metal
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Cercas
Cercas de madeira
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Se o muro for alto e suficientemente seguro para fazer uma abertura que permita
a entrada do homem e do material, aplica-se o mesmo método de arrombamento de
parede de alvenaria. Se não houver segurança suficiente, é aconselhável retirar todos
os tijolos entre duas colunas.
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O arame ou tela deve ser cortado com alicate ou corta-a-frio próximo de uma
das estacas ou colunas que o sustenta. O bombeiro deve permanecer do lado oposto à
tensão, para que não venha a ser ferido pelo deslocamento do arame ou tela. Após o
corte dos fios da cerca, deve-se puxá-los para junto da estaca que os mantêm presos,
para evitar acidentes ou danos materiais.
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MÓDULO IV
Escadas
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ESCADAS DE BOMBEIROS
DEFINIÇÃO
O transporte de uma escada para o local onde deve ser armada, é feito com os
pés para frente, o que facilita sua colocação no local exato. Durante o movimento de
prolongamento de uma escada, deve-se tomar cuidado para serem evitados acidentes
que podem ser ocasionados pela quebra da corda, carretilha ou devido ao mau
funcionamento dos cliques. Para isto, deve-se evitar durante o manuseio da escada no
momento de armá-la, a colocação das mãos ou dos pés nos degraus do lanço base, e
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a passagem dos braços entre os degraus para o acionamento da corda, para esta
operação, sempre se passa o braço por fora da escada. Após o prolongamento de uma
escada, a corda deve ser amarrada ao banzo ou a um degrau do lanço base, como
medida de segurança, pois se um clique escapar ela sustentará o lanço aéreo.
• Escada simples;
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Escada Simples
Escada Prolongável
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Escada Crochê
É uma escada leve, formada por um único banzo, tendo no seu topo um gancho
metálico serrilhado de forma laminar, suficientemente largo para encaixar em
parapeitos.Permite ao bombeiro subir ou descer por andares (pelos parapeitos),
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sacadas ou janelas, bem como ainda, subir ou descer por alçapões e pequenos
buracos no teto. Esta escada deve ser sempre sustentada pelo gancho.
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Para a utilização das escadas com segurança, o bombeiro deve atentar para seu
correto posicionamento.A escada deve ser colocada numa posição que ofereça um
bom ângulo de inclinação. O ângulo deve variar de 68º a 75º.
Posicionar-se diante da escada com a ponta da bota encostando-se aos pés
desta. Estender os braços horizontalmente. Os dedos deverão tocar os banzos.O pé da
escada deve estar afastado do obstáculo a uma distância de 1/4 do comprimento da
escada.
Manuseio de Escadas
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Com ambas as mãos eleve a escada para a posição vertical , colocando-se sob a
mesma faça com que o seu topo avance contra a parede deslocando as mãos de
degrau em degrau.
Segure a escada com ambas as mãos pelos degraus, de maneira que uma fique
três degraus acima da outra, nesta posição, afaste o pé da escada da parede até
formar um ângulo propício à subida, igual ou perto de um quarto da altura da escada.
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MÓDULO V
EPIs Em Geral
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Botas
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chapa metálica para a proteção das plantas dos pés, e são desenhadas de modo a
prevenir rachaduras, refração e outros efeitos.
A borda superior do cano da bota é dotada de duas alças para facilitar o
calçamento; as alças estão dispostas uma em cada lateral no cano e tem dimensão
suficiente para que se introduza pelo menos 3 dedos da mão ao suportá-la no calçar.
As botas de combate a incêndio não são indicadas contra riscos radiológicos,
biológicos ou químicos, assim como para imersão em fogo ou contato direto com as
chamas.
As botas Black Diamond, bastante utilizadas pelo Corpo de Bombeiros, possuem
um triângulo verde na parte interna que indicam possuírem uma biqueira de aço que
suporta mais de 45 kg e uma sola de aço contra perfurações de 1 prego a 126 kg. Tal
sola é ainda resistente à ferrugem e testada com mais de 1.500.000 de flexões sem
quebrar. O símbolo Omega, presente também nas botas Harvik e Great Fire, indica que
a bota possui resistência contra choque elétrico. Todas estas botas apresentam no
cano, de forma indelével, a norma que atende e o instituto que as testou.
As botas Harvik, que vêm sendo bastante difundidas na Corporação,
apresentam três palmilhas consecutivas, sendo que a primeira é de feltro, promovendo
isolação do piso e sola, a segunda em poliuretano de alta densidade para absorver o
impacto do caminhar, e a terceira e a última palmilha em poliuretano de média
densidade, construída de forma envolvente, promovendo conforto e absorção de
impacto; essa palmilha é removível para lavagem e permitir melhor ventilação para
secagem. Elas apresentam ainda reforços de proteção para tíbia, metacarpo, tornozelo,
calcanhar e tendão.
Manutenção
Para aumentar a vida útil das botas, algumas instruções devem ser seguidas:
• Elas devem ser lavadas com água e sabão suave. Após isso, devem ser bem
enxaguadas e secadas antes de serem colocadas em uso ou guardadas;
• Sempre que estocadas, devem ser preenchidas com panos para evitar o
mofo;
• Devem ser acondicionadas em pé, sem dobras para evitar enfraquecimento
da borracha, e longe de aparelhos que produzam ozônio.
Luvas
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Luvas FIREMAN V
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Capa
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Capacete
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Vale lembrar que a seqüência mais adequada para evitar a perda de tempo na
hora de colocar o EPI é a seguinte: em primeiro lugar calçar as botas, em seguida a
capa de combate a incêndio, o EPR (quando necessário), o capacete e, por fim, as
luvas.
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MÓDULO VI
Introdução
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São Incêndios que ocorrem em materiais energizados, por onde passa uma
corrente elétrica, são classificados como sendo incêndios de classe “C”, alguns
exemplos de equipamentos com essas características são: motores, geradores e
transformadores. Os sistemas elétricos, por sua vez, são constituídos de fusíveis,
medidores de corrente elétrica, caixas de distribuição geral de energia elétrica, caixas
secundárias, resistências, capacitores e fiação.
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elétrica deve estar de acordo com a Norma Brasileira NBR 5410 da ABNT (Associação
Brasileira de Normas Técnicas).
Os perigos específicos dessa classe de incêndio são o risco da formação de
arcos voltaicos e descargas elétricas. Ocorre a produção de arcos voltaicos quando
um circuito eletrizado é interrompido brutamente, quer intencionalmente por chave ou
corte, ou acidentalmente quando um contato terminal vir a solar-se. O arco voltaico é
particularmente grave quando motores ou outros circuitos de indução estiverem
envolvidos, pois as temperaturas dos arcos são elevadas, e o calor liberado destas
pode ser suficiente para colocar em ignição, combustíveis ou materiais inflamáveis nas
adjacências com o resultado do material fundido, além de provocar queimaduras em
pessoas próximas.
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Como os vapores podem deslocar-se até uma fonte de ignição localizada longe
do vazamento, poderá ocorrer retrocesso de chamas até a área de vazamento. A
inalação dos vapores ou o contato do produto líquido com a pele poderá provocar
efeitos adversos à saúde, anteriormente citados. Outro cenário a ser considerado é a
exposição ao calor, do recipiente que contém o produto, provocando explosão ou
incêndio. O escoamento do produto para a rede de esgotos ou outros espaços
confinados pode criar condições para a ocorrência de incêndio, explosão confinada, ou
de contaminação ambiental.
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respiratória deve ser utilizado, sendo que em local aberto atentar para direção do vento
o qual deve estar sempre pelas costas. Outro ponto fundamental para o combate dessa
espécie é o agente extintor a ser utilizado.
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Boil Over
MÓDULO VII
Equipamentos de Iluminação
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DEFINIÇÃO:
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CLASSIFICAÇÃO:
1) Gerador de Força:
Devem ser mantidos isolados de pessoas que não fazem parte do serviço e não
devem entrar em contato com a água.
O operador deve ter total consciência dos perigos de suas atividades e
possuírem ferramentas e equipamentos de proteção adequados ao exercício seguro da
profissão em todos os seus aspectos.
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S1000
Check- List
Seqüência para armar torre de iluminação.
1. Disjuntores desligados;
2. Partida Ligar e dar a partida (na cabine ou direto no motor)
3. Ligar disjuntores 1° motor
2° caixa de disjuntores
3° quadro de medição
4° cabine
4. Ligar sistema pneumático arvorar torre;
5. Ligar Joystick posicionar holofotes;
6. Desarvorar torre;
7. Desligar sistema pneumático
8. Desligar Joystick;
9. Desligar disjuntores (seqüência contrária);
10. Desligar motor.
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Lanternas à pilha
Lanterna à pilha
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Conservação e cuidados
Faróis à bateria
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Faróis à bateria
Holofotes
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Holofotes
Utilização
No atendimento a ocorrências em ambiente com pouca ou nenhuma visibilidade,
é imprescindível o uso de materiais de iluminação. De acordo com as dimensões da
ocorrência, o bombeiro poderá utilizar diversos tipos de materiais. Um dos mais usados
é a lanterna. Este material é indispensável para o bombeiro, pois possibilita que o
mesmo possa adentrar em diversos ambientes com este material, o que não pode ser
realizado com alguns outros. A lanterna utilizada pela corporação hoje é a que produz
luz através de energia contínua, ou seja, a pilha. Porém não fornece uma luz muito
intensa, sendo limitado seu uso para trabalhar em ambiente aberto. Quando
necessárias proporções maiores de luz, o bombeiro recorre para outras fontes
geradoras, como por exemplo os geradores de força que são utilizados para fornecer
energia às holofotes que podem fornecer até 500watts de potencia.
Os materiais de iluminação devem ser usados com muita cautela pela guarnição,
verificando todas as normas de segurança e utilizando os materiais de proteção
individual como botas, luvas, capacete e também verificar se os materiais não
oferecem risco ao próprio bombeiro que ira utilizar o material, como para os demais
que se encontram nas proximidades.
Uma atenção muito importante, deve se ter para que os materiais não entrem
em contato com a água, pois a água fornecida para a população não é totalmente pura
e por isso quando em contato com o material elétrico ligado fará com que seja
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transmitida por ela uma corrente podendo danificar o material ou até ocasionar um
choque elétrico a alguma pessoa que esteja próxima desprotegida.
Lanterna a querosene
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MÓDULO VIII
Escada Mecânica
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Apresentação
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B- elevar;
C- girar.
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FUNCIONAMENTO
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a condição de ser arvorar a escada, neste caso se há espaço para manobras com a
escada em seu correto grau de inclinação).
Estabelecimento
Visto todas as condições do terreno, mudar a alavanca de velocidade para ponto
morto e acionar o freio de mão do veículo, além de bloquear as rodas traseiras. Outro
ponto é o “patolamento” da escada, ou seja, estender os braços de apoio manobrando
as duas alavancas que se encontram na traseira do caminhão. Após isso manobrar a
alavanca para a fixação dos apoios. Se o procedimento for feito corretamente à luz
indicativa na traseira do caminhão ficará acesa.
Operação
Muda-se o comando da cabine para o painel de comando geral. De lá o
operador pode executar qualquer trabalho com a AEM, como desligar e ligar o motor,
por exemplo.
Com o motor ligado, aciona-se o pedal do homem-morto, liga-se a pressão do
óleo, que é notada através da luz que se acende no painel de controle. A partir deste
momento pode-se executar os movimentos da escada.
Para retirar a escada do berço aciona-se a alavanca Aufrichten-Neigen, traduzindo
levantar e abaixar respectivamente. Esses movimentos além de retirar e colocar a
escada no cesto, estabelecem a angulação de trabalho da escada. Os movimentos
aqui executados devem ser lentos.
Os movimentos de rotação, para se evitar obstáculos, devem ser executados,
posteriormente aos movimentos de levantar e abaixar citados acima. A alavanca a ser
utilizada nesta operação é a de rotação em alemão Drehen.
O ajuste de subir e descer da escada é feita através da alavanca Ausfahren-
Einfahren, subir e descer respectivamente. Neste ponto se observa a angulação da
escada e a altura máxima permitida de trabalho, em um painel no painel de comando.
Após o término do uso da AEM, deve-se executar estas instruções de maneira
inversa para o seu desligamento.
Guarnição
É composta por um Sargento (chefe da guarnição) e quatro Soldados
(armadores), numerados de 1 a 4.
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Formatura e a Postos
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Preparar
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Elevar
Nesta fase, os armadores permanecem atrás da viatura, salvo recebam outras
ordens. O armador nº4 fica responsável por armar a "escadinha" que dá acesso ao 1º
lanço.
Desenvolver
Nesta fase, os armadores nº 1 e 2 observam a oscilação da escada, e em caso
de ventos fortes deve-se estaiá-la.
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Bomba de Incêndio
Ao se lançar água da escada não apoiada, faz com que esta seja submetida a
um considerável esforço, devido ao peso das mangueiras, à coluna d’água e ao
retrocesso gerado pelo lançamento. Isto pode ser em perigo a escada, se não forem
observadas as seguintes regras.
É terminantemente proibido:
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MÓDULO IX
Bombas e abastecimento
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BOMBAS DE INCÊNDIO
Descrição
São máquinas hidráulicas destinadas a aspirar e comprimir ou recalcar a água
com a pressão necessária ao serviço de extinção de incêndios.
São empregadas, também, para esgotar a água de locais inundados, a fim de facilitar
os
trabalhos de proteção e salvamento
Classificação
Quanto ao funcionamento
a) Bombas de Pistão
É o princípio de funcionamento das bombas costais utilizadas em incêndios florestais.
b) Bombas Centrífugas
São as mais utilizadas na Corporação e nas instalações fixas das diversas
edificações
(residenciais , comerciais, industriais, etc).
c ) Bombas de Engrenagens
Também chamadas de rotativas de engrenagens são utilizadas nos dispositivos
de escorvas.
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a ) Manual
b ) Motor a Explosão
c ) Elétrica
Quanto ao transporte
a ) Portátil
b ) Automóvel (Auto-Bomba)
c) Reboque
d ) Marítima
Quanto à Potência
Funcionamento
Bomba de Pistão
Com o movimento do pistão no interior do cilindro, no sentido da aspiração, a
válvula de admissão é aberta e o ar extraído do corpo da bomba e do mangote. Devido
à pressão atmosférica, a água penetra no corpo da bomba. Invertendo o movimento do
pistão, a válvula de admissão é fechada e a água existente no corpo de bomba é
comprimida, sendo expelida para o exterior através da válvula de expulsão. As bombas
de incêndio deste tipo são, geralmente, formadas de duas ou mais bombas
conjugadas, com movimentos alternados, posuindo câmaras de aspiração e de
compressão, com dispositivos para manter o vácuo e o jato contínuo.
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Bomba Centrífuga
Como movimento do rotor dentro do corpo de bomba, constituído por uma caixa
circular, a água que chega ao centro é projetada sobre as palhetas e pela ação da
força centrífuga, arremessada com violência para a periferia escapando com pressão
pelo tubo de saída. Quanto maior for a velocidade do rotor, maior será a pressão da
água expelida.
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mais fluxo de líquido através da entrada, como folhas líquidas. Como as lâminas do
impulsor são curvas, o fluido é impulsionado nas direções radial e tangencial pela força
centrífuga.
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Esta carga pode ser calculada por leitura nos medidores de pressão, presos às
linhas de sucção e de descarga. As curvas das bombas relacionam a vazão e a
pressão (carga) desenvolvida pela bomba, para diferentes tamanhos de impulsor e
velocidades de rotação.
Se formos analisar a fórmula e tirarmos uma conclusão mais pŕatica podemos
dizer que a pressão aumenta na razão quadrada da rotação dos impulsores. Como
exemplo: se a rotação dos impulsores for dobrada, a pressão aumentará de quatro
vezes.
Componentes Estacionários
Carcaça
As Carcaças geralmente são de dois tipos: em voluta e circular. Os impulsores estão
contidos dentro das carcaças.
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Componentes Rotativos
Impulsor
O impulsor é a parte giratória principal, que fornece a aceleração centrífuga para
o fluido. Eles são classificados em muitas formas:
Baseado na direção principal do fluxo em relação ao eixo de rotação
• Fluxo radial
• Fluxo axial
• Fluxo misto
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Tipos de Impulsores
Impulsores das bombas de vórtice são muito bons para sólidos e "materiais
viscosos", mas eles são até 50% menos eficientes em projetos convencionais.
- AB = Abertura do Impulsor
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- Aumenta a pressão
- Aumenta a vazão
- Aumenta a potência de acionamento.
- Diminuindo-se o diâmetro externo:
- Diminui-se a pressão
- Diminui-se a vazão
- Diminui-se a potência de acionamento.
Abertura do impulsor:
Eixo
O propósito básico do eixo de uma bomba centrífuga, é transmitir o torque de
partida e durante a operação, enquanto apóia o impulsor e outras partes giratórias. Ele
tem que fazer este trabalho com uma deflexão menor que a liberação mínima entre as
partes giratórias e estacionárias.
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Componentes Auxiliares
Os componentes auxiliares geralmente incluem os seguintes sistemas, para os
seguintes serviços:
• Sistemas de descarga do lacre, refrigeração e afogamento.
• Dreno do lacre e suspiros
• Sistemas de lubrificação dos mancais e de refrigeração
• Sistemas de resfriamento da câmara de enchimento e selagem e sistemas de
aquecimento
• Sistema de refrigeração do pedestal da bomba
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O fluxo de óleo é controlado por uma válvula na linha, a qual permite que uma
apropriada quantidade de óleo alcance a bomba de escorva. Um pequeno orifício é
feito na porção superior da linha para quebrar o sifão criado no sistema enquanto está
sendo operado.
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Potência e Vazão
Vazão
Pode ser explicada como o volume de um fluido que escoa, através de uma
seção transversal, por unidade expressa em m³/s, l/min ou g/l (1 galão = 4 litros
aproximadamente). Dado importante é avaliar em m³/s para que possamoa avaliar o
tempo de trabalho, que uma determinada reserva de água nos fornecerá em função da
vazão. Numericamente é obtida pela fórmula:
Potência
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Desempenho Operacional
Este teste deve ser feito periodicamente, para verificar o desempenho da
capacidade da bomba em comparação com o desempenho o original.
Cada bomba de incêndio possui uma classificação, geralmente classe A, para
bombas mais antigas classe B.
- Especificação para classe A é:
a) 100% da vazão a 10,5 kg/cm² (150 psi) e 2800 l/min (750 GPM);
b) 70% da vazão a 14,1 kg/cm² (200 psi) e 2000 l /min (525 GPM);
c) 50% da vazão a 17,6 kg/cm² (250 psi) e 14400 l/min (375 GPM).
- Especificação para clase B é:
a) 100% da vazão a 8,4 kg/cm² (120 psi) e 2800 l/min (750 GPM);
b) 50% da vazão a 14,1 kg/cm² (200 psi) e 1400 l/min (375 GPM);
c) 33% da vazão a 17,6 kg/cm² (250 psi) e 946 l/min (250 GPM).
A capacidade das bombas varia de 1900, 2200, 2800, 3785, 4730 e 5670 l/min
(respectivamente 500, 600, 750, 1000, 1250 e 1500 GPM).
O diâmetro (Ø) aproximado do esguicho (em mm), em função de sua capacidade
de vazão e quantidade é determinada conforme tabela abaixo:
CAPACIDAD 100% 70% 50% 33%
E
GPM l/min Quant. Ø Quant. Ø Quant. Ø Quant. Ø
500 1500 1 35 1 29 1 25 1 48
600 2270 1 38 1 32 1 29 1 48
750 2800 1 45 1 35 1 32 1 38
1000 3785 1 50 1 42 1 355 1 29
1250 4730 2 38 1 48 1 38 1 32
1500 5670 2 45 1 50 1 45 1 35
Ex. testando uma bomba classe A, com a capacidade de 1900 l/min, 946 l/min
com 17,6 kg/cm² na bomba requer 5,06 kg/cm² no esguicho de 15 mm de diâmetro:
a) Para reduzir a pressão de 17,6 kg/cm² na bomba, para 5,06 kg/cm² no
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Apostila de Combate Incêndios III Aspirantes 2009 Paraná
Caso a pressão fornecida por uma bomba não seja suficiente, o recurso a utilizar
pode ser a ligação de bombas em série. Ao lançarmos a descarga de uma bomba
diretamente no interior de outra, manteremos a vazão e teremos uma pressão final
como soma das pressões fornecidas individualmente.
Trabalhando com bombas em série, de características diferentes, deve-se
sempre calcar a bomba de menor potência para a de maior, a fim de evitar danos.
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Apostila de Combate Incêndios III Aspirantes 2009 Paraná
Situações poderão exigir um volume de água superior ao fornecido pela bomba, neste
caso a associação de bombas em paralelo solucionará o problema.
Numa ligação desse tipo, manteremos a pressão e a vazão final será o
somatório das vazões.
Quando operamos com bombas de características diferentes em paralelo,
devemos observar, se a altura manométrica do sistema é superior a de uma delas.
Neste caso não conseguirá atingir a altura desejada, ficando com vazão nula e
provocando superaquecimento.
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Apostila de Combate Incêndios III Aspirantes 2009 Paraná
temperatura. Neste local inicia-se intensa formação de vapor. As bolhas de vapor assim
formadas, são conduzidas pelo fluxo do líquido até atingir os locais de pressão mais
elevada, onde então ocorre a implosão destas bolhas, com a condensação do vapor e
retorno ao estado líquido. Tal fenômeno é conhecido como cavitação.
O fenômeno é acompanhado por um ruído característico e, no caso do
fenômeno ser intenso poderá ocasionar a destruição erosiva das paredes metálicas do
rotor - “pitting”. Nota-se que a destruição do material provocada pela cavitação não se
verifica no lugar onde as bolhas se formam, mas sim onde estas se condensam.
Os danos provocados por cavitação em uma bomba centrífuga ocorrem não
somente no corpo da bomba, mas também no rotor. Os pontos atacados pela cavitação
estão situados no dorso das pás do rotor, próximo à entrada à juzante da região onde
se verificam velocidades elevadas que favorecem o aparecimento do fenômeno.
O martelamento provoca a destruição das paredes da carcaça da bomba e das
pás do propulsor e deve-se a dois efeitos.
Mecânico - O choque das bolhas provoca sobrepressões (golpe de aríete) que
destroem e ampliam todos os poros ou ranhuras existentes no metal.
Químico - As bolhas libertam bolsões de oxigénio que atacam todas as superfícies
metálicas.
Manutenção Trimestral
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Apostila de Combate Incêndios III Aspirantes 2009 Paraná
Abastecimento em Incêndios
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Abastec
imento
em
Mananci
ais e
reservatórios
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Apostila de Combate Incêndios III Aspirantes 2009 Paraná
a pressão atmosférica maior, faz com que a água se eleve pelo interior do mangote até
o corpo de bomba, a altura que essa água pode subir, é limitada pela capacidade que a
bomba de escorva tem em retirar o ar do interior do mangote. Teoricamente uma
bomba de escorva deveria produzir 10 M.C.A ao nível do mar, ou seja deveríamos
poder realizar uma sucção com um desnível de até 10 metros, mais visto que uma
bomba de incêndio não é capaz de produzir e manter um vácuo perfeito e por causa da
perda de carga nas uniões, mangotes e ralo, ou seja nossas bombas são fabricadas
para que com três metros de desnível, consiga obter uma boa capacidade de sucção.
MÓDULO X
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INTRODUÇÃO
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Apostila de Combate Incêndios III Aspirantes 2009 Paraná
Carbonização
Oxidação
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Apostila de Combate Incêndios III Aspirantes 2009 Paraná
fardos de algodão, onde muitas vezes não podemos constatar as causas, atribuindo
então a fontes externas de calor, pontas de cigarro, etc., ou ainda causas elétricas.
Na realidade, se mantivermos empilhados por muito tempo uma grande
quantidade de materiais sobrepostos em membranas finas, isso ocasionará em
isolamento térmico entre o exterior e o interior, propiciando o acúmulo de calor e
conseqüentemente a eclosão das chamas.
O óleo proveniente das sementes do algodão pode através da oxidação
desencadear todo esse processo. Pela estatística de incêndios dessa natureza, há a
possibilidade de ignição através da oxidação quando a temperatura externa for superior
a 20 º C e quando ultrapassar 30º C, o perigo aumentará bruscamente.
Explosão
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Apostila de Combate Incêndios III Aspirantes 2009 Paraná
- Nos locais de grande perigo devem existir janelas sem fechos, “pontos
fracos” para cederem em caso de explosão sem comprometerem a estrutura da
edificação
- Uso de gases inertes para prevenir a ignição dos pós nas máquinas de
moagem
- Cuidados especiais quanto a eletricidade estática
• Caldeiras flamotubulares
• Caldeiras aquotubulares
• Caldeiras elétricas
• Caldeiras a combustíveis sólidos
• Caldeiras a combustíveis líquidos
• Caldeiras a gás
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• Queimadores
• Dispositivo de alimentação
• Visor de nível
• Sistema de controle de nível
• Indicadores de pressão
• Dispositivos de segurança
• Dispositivos auxiliares
• Válvulas e tubulações
• Tiragem de fumaça
Acidentes por causa de válvulas de segurança, nível de água, falha nos limites
de controle de combustão e dos queimadores, instalação e reparos inadequados,
todos têm por trás o elemento humano, que durante as inspeções, manutenção e a
operação não atuam corretamente.
Um outro fator importante se refere aos proprietários das caldeiras, que não
cumprem as normas legais vigentes. Ou se cumprem é só pró-forma, com a
conivência de alguns inspetores de caldeira, que fazem os laudos de inspeção sem
terem ido à empresa. Ou, então, não seguem as recomendações dos laudos de
inspeção e não executam as medidas propostas, contratando pessoas sem lhes
fornecer o treinamento necessário
A Explosão
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INCÊNDIO EM MUSEUS
certamente perderiam o elo que liga aos vários momentos de demonstração da arte,
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Aquecimento de Equipamento 7
Equipamento de cozinha 6
Causas naturais 3
Aplicação, ferramenta, ou ar condicionando 1
Criança brincando 3
Outra fonte de calor 0**
Desconhecido 9
Total 96
*Refere-se a todo o edifício, não somente as salas do museu, e inclui galerias de arte,
aquários, e planetários.
* *Caminha para zero, mas não é zero.
Vantagens
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a) se há vítimas;
b) se os sistemas de detecção e alarme foram acionados permitindo a
evacuação seguras das pessoas;
c) o local exato do incêndio;
d) se houve alteração das áreas circunvizinhas em relação ao dia de visita;
e) tempo aproximado de ocorrência de incêndio;
f) se a brigada está atuando no local;
g) se os sistemas de combate estão funcionando;
h) se há recurso humano especializado disponível para orientação na remoção
das obras.
i) com base nas informações obtidas pode-se estabelecer um plano estratégico
de combate, levando-se em conta possíveis variáveis que possam ocorrer durante a
ação do combate.
j) isto levará a uma estratégica operacional que associadas às táticas de
combate levarão ao resultado final
146
Apostila de Combate Incêndios III Aspirantes 2009 Paraná
a. Nos locais onde haja incêndio cuja característica seja o pé direito normal (até
04 metros) e com área limitada (não muito extensa) deverá ser empregado o
ataque indireto, conforme explicado no manual de fundamentos, ou seja:
Ache o volume do compartimento. Exemplo: uma sala com 5 metors de
largura, por 6 de comprimento, por 4 de altura, possuirá 5x6x4=120 m³.
Multiplica-se o número encontrado por 1,5, logo 1,5 x 120 = 180 m³. O novo
número encontrado equivale à vazão, em litros por minuto, que serve para
selecionar o esguicho (no caso um esguicho regulável de 38 mm), o qual
deva proporcionar uma aplicação de água, em neblina, no teto da edificação
(compartimento), por 20 à 30 segundos e ser fechado a seguir. Essa ação
provocará uma grande geração de vapor, que controlará o fogo, permitindo o
acesso ao compartimento, e um ataque com pequenos jatos, diretamente no
foco do incêndio. A ação do vapor produz também uma exaustão da fumaça
e gases, e conseqüente visão do compartimento, permitindo que não se
147
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incendiado, o esguicho universal, com extensão de neblina, pode ser utilizado para a
área devem ter seu pessoal treinado no uso de esguichos com extensão de neblina e
148
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Se não for possível o ataque indireto nestes locais deverá se optar pela
ventilação seguido do ataque direto, sempre utilizando jato em forma de neblina dirigida
à base do foco, nunca se esquecendo da proteção de salvados.
149
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Usinas Hidrelétricas
150
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151
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nebulização com os esguichos (devendo, nesse caso, ser designada uma linha de
combate exclusiva para esse fim).
152
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MÓDULO XI
Combate a Incêndio em veículos à G.N.V
153
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INTRODUÇÃO
- Mais de 50% das reservas totais de gás natural, ou seja, 205,8 bilhões de m³, estão
localizadas na Bacia de Campos – RJ.
- O gás natural vem sendo utilizado como combustível por veículos automotores.
- Nem sempre é possível colher a informação dada pelo proprietário, de que o veículo é
movido a GNV.
154
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GNV
Composição
L.I.E L.S.E
GNV 6,5% 17%
GLP 1,8% 9,3%
155
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PROCEDIMENTOS DO SOCORRO
EPI necessário
Estabelecimento
Análise do local:
Isolamento
Nos casos em que houver chama envolvendo os cilindros, deverá ser adotado
um raio mínimo de 800m.
156
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Aproximação
Tipos de veículos:
Combate
- Armar duas linhas direta de 1 ½” com esguichos reguláveis ou armar dois magotinhos
ou armar 1 linha direta de 1 ½” e 1 mangotinho;
157
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- Deverá também ser utilizado jato neblina em alta pressão (acima de 100 lbs), a fim de
se proceder ao efeito de arrastamento do ar (exaustão), para dispersão da
concentração de GNV;
158
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Válvula de abastecimento
Válvula do Cilindro
159
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Válvula do cilindro
Assim que o cilindro for resfriado e for feito o fechamento das válvulas, deve-se
proceder à desconexão dos cabos da bateria.
160
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Retirada da Bateria
MÓDULO XII
161
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Informações técnicas
162
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163
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válvula de saída do gás é acionada por uma mola, que retoma automaticamente
quando da desconexão.
P-2
Botijão de 2 kg (P-2).
P-13
Botijão de 13 Kg (P-13).
O GLP também pode ser utilizado como combustível para motores de veículos
empilhadeiras, que utilizam um recipiente especial de 20 kg (P-20), É o único
vasilhame de GLP que pode ser utilizado na horizontal, pois o seu sistema é planejado
para funcionar na posição. Os demais devem ser utilizados na posição vertical.
164
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P-20
Botijão de 20 Kg (P-20).
P-45 e P-90
165
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166
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guarnição pode ser atingida por fragmentos do recipiente colapsado, os quais serão
disparados como projéteis, em sentidos contrários.
167
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168
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Teste de Vazamento
170
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MÓDULO XIII
Materiais de Estabelecimento
INTRODUÇÃO
Materiais de estabelecimento
171
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Chefe de Guarnição
Chefe de Linha
Operador de Linha
172
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Operador de Bomba
Ajudante de Linha
Acondicionamento de mangueiras
Espiral
173
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Acondicionamento
d)
e) Estender a mangueira ao solo, retirando as torções que surgirem.
f) Enrolar a partir de uma extremidade em direção à outra, mantendo as voltas
paralelas e justas.
Mangueira em Espiral
Aduchada
Acondicionamento
174
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Aduchamento
Medição
175
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Aduchamento errado
Aduchamento Correto
176
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Acondicionamento Sanfonado
• A mangueira é colocada deitada, sobre estrado superior do ABT (se for colocada
para pronto emprego) ou chão reto;
• Ao atingir o tamanho desejado contrária à conecção Storz, dobrar e voltar para trás,
retornando até atingir o limite anterior e assim sucessivamente;
• Posicionar um gomo sobre o outro, comprimindo-os contra o chão ou contra uma
lateral de viatura;
• Podem ser acondicionadas conectadas (em linha contínua, formando uma linha
pronta), com vários lances. Deve-se, entretanto, ter o cuidado de fazer com que as
uniões permaneçam todas juntas à extremidade traseira do estrado, facilmente
desacopláveis, por meio de dobras falsas (a mangueira não prossegue até a
antepara e, sim, “volta” antes, para que a junta de união esteja na antepara
traseira);
• Sobre as camadas em ziguezague, colocadas sobre o estrado, poderão ser
acondicionadas outras, se necessário.
•
Mangueira Sanfonada
177
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178
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Acondicionamento
A mangueira de 63 mm deve ficar disposta entre as de 38 mm, deitada ou em
pé, com o divisor sobre si e tendo sua junta externa conectada ao divisor;
As mangueiras de 38 mm devem ficar em pé nas laterais do sistema com suas
juntas internas conectadas ao divisor e as externas nos esguichos;
A junta interna da mangueira de 63 mm pode, ainda, ser pré-conectada em uma
expedição do ABT, caso contrário, é dever do operador de bomba conectá-la.
O bombeiro, com a mão direita sob as juntas e a esquerda acima do rolo, traz
este até a cintura, onde será imprimido um movimento de rotação de maneira a ficarem
as juntas voltadas para o operador, este, então, imprimirá ao rolo um movimento para
frente largando-o, ficando na mão direita apenas o par de juntas.
No método japonês a mangueira deve ser transportada na mão, logo atrás da
junta de união externa que fica voltada para frente; o bombeiro em acelerado carrega a
mangueira, soltando-a em seguida e deixando que desenrole naturalmente, ficando na
mão, preso entre os dedos indicadores e polegar, apenas o par de juntas.
179
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180
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181
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Se sozinho na linha, o operador de linha dá três passos para frente ou para trás
e depois começa a recuar, evitando, assim, tropeçar na mangueira;
Se em dois, o chefe de linha auxilia no recuo indo até o meio da mangueira,
posiciona-a em seu peito e a coloca no lugar em que achar mais conveniente;
Para avançar o chefe de linha dá a sustentação necessária ao operador.
182
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Mangueira danificada
Junta Amassada
183
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Devem ser usadas as passagens de nível para impedir que veículos passem
sobre a mangueira, ocasionando interrupção do fluxo d’água, e golpes de aríete, que
podem danificar as mangueiras e outros equipamentos hidráulicos, além de dobrar,
prejudicialmente, o duto interno.
Quebra de Mangueiras
184
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Após a lavagem, as mangueiras devem ser colocadas para secar. Podem ser
suspensas por uma das juntas de união ou por uma dobra no meio, ficando as juntas
de união para baixo, ou ainda estendidas em plano inclinado, sempre à sombra e em
local ventilado.
Depois de completamente secas, devem ser armazenadas com os cuidados
anteriormente descritos.
Armação de Linhas
Plano horizontal
185
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SAP:
1ª Linha 2ª Linha
186
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SAT:
187
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Lançamento de mangueira
188
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Acoplamento ao Divisor
189
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Conectando o Esguicho
Divisor Aberto
190
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Desenvolvendo a linha
Linhas diretas
O Chefe de Guarnição após avaliar a situação determina a GCI que seja armada
uma linha direta com uma mangueira:
192
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Linha de Mangotinho
193
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Mangotinho na Viatura
Destravando o Sistema
194
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195
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Hidrante de Parede
Acoplamento
196
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PLANO INCLINADO
Sistema Rampante
O Chefe de Guarnição após avaliar a situação determina à GCI que seja armada
um sistema rampante, determinando o número de mangueiras necessárias,
geralmente faz-se a estimativa de uma por andar:
197
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Plano Vertical
Armação de linha em planos verticais diz respeito ao estabelecimento para
ataque em nossas escadas ou nos andares superiores dos edifícios, através de linha
externa em edificações altas que não é possível utilizarmos, ou que não tenha, o
198
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sistema fixo e que não possamos utilizar, por algum motivo a linha rampante (economia
de mangueira, por exemplo).
É a ascensão do bombeiro verticalmente levando consigo a ponta da mangueira ou,
com auxílio de corda, içando-a.
199
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200
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Içamento de mangueira
Aparelho de sacada
201
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Linhas Aéreas
APM
O APM possui tubulação articulada que formará a Torre de Água e admissão
para conecção da mangueira que será alimentada por um ABT.
202
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203
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MÓDULO XIV
Extintores
Introdução
204
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205
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Agentes Extintores
Agente extintor é todo material que, aplicado ao fogo, interfere na sua química,
provocando uma descontinuidade em um ou mais lados do tetraedro do fogo, alterando
as condições para que haja fogo.
Os agentes extintores podem ser encontrados nos estados sólidos, líquidos ou
gasosos. Existe uma variedade muito grande de agentes extintores, além dos agentes
normais temos os agentes improvisados como areia, cobertor, tampa de vasilhame,
etc, que normalmente extinguem o incêndio por abafamento, ou seja, retiram todo o
oxigênio a ser consumido pelo fogo e recentemente o extintor multiuso para as classes
de incêndio ABC.
Veremos aqui as particularidades dos agentes extintores sem nos
aprofundarmos muito, estudando apenas as características extintoras.
Água
Espuma Química
206
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Gás Carbônico
Pó Químico Seco
Agentes Limpos
FM-200
207
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Ecaro
Na mesma linha do FM-200 surgiu o Sistema de Ecaro, que requer 20% menos
agente limpo por metro cúbico que o FM-200 . As propriedades físicas superiores do
Ecaro, lhe permite utilizar menor diâmetro de tubulações a longa distância,
simplificando seus projetos.
Todos os agentes limpos têm que permanecer no espaço protegido por um período
especificado de tempo para extinguir um fogo. O Ecaro é 20% mais eficiente em tempo
que o FM-200, precisando 20% menos agentes proteger o mesmo local.
O gás inerte Ecaro vem substituindo integralmente o Halon, sem necessidade de
substituir tubulações e painéis de comando.
Tipos de Extintores
Extintores de Água
208
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Manejo
• Este tipo de extintor não pode e não deve ser usado em eletricidade em hipótese
alguma. Coloca em risco a vida do operador.
• O alcance do jato é de aproximadamente 08 (oito) metros.
209
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Neste tipo de aparelho extintor o cilindro contém uma solução de água com
bicarbonato de sódio mais o agente estabilizador, geralmente o alcaçuz.
A solução de sulfato de alumínio é colocada em um outro recipiente que vai
internamente no cilindro, separando a solução de bicarbonato de sódio.
Indicado para princípios de incêndio de classe “A” e “B”.
Manejo:
210
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Manutenção
• Vistoriá-lo mensalmente;
• Sua carga deve ser examinada aos seis meses e ser examinado o poder de
reação das soluções;
• Renovar anualmente a sua carga;
• Após o uso, o extintor de espuma deve, tão logo seja possível, ser lavado
internamente para que os resíduos de reação química não afetem as paredes do
cilindro pela corrosão;
• Após o seu uso, fazer a recarga o mais breve possível.
Observações
211
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212
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Manejo
Manutenção
213
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Extintor de Pó Químico
Pó Químico Seco
O extintor de pó químico pressurizado utiliza como propelente o nitrogênio, que,
sendo um gás seco e incombustível, pode ser acondicionado juntamente com o pó no
mesmo cilindro.
Estes tipos de extintores possuem um manômetro que indica a pressão que está
contida no seu interior.
Manejo
• Retira-se o extintor do suporte e o conduz até o local onde vai ser usado;
observar a direção do vento;
• Rompe-se o lacre;
• Destrava-se o gatilho, comprimindo a prava para a frente, com o dedo polegar;
• Aciona-se o gatinho, dirigindo o jato para a base do fogo.
214
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Extintores Especiais
Extintor ABC
Descrição
O extintor ABC fora projetado para operar com eficiência nas classes de
incêndio A, B e C, é um extintor recente no mercado que vem se difundindo junto à
comunidade industrial do ramo e hoje vem se tornando acessível como qualquer outro
extintor.
Por ser tratar de um extintor recente, a disponibilidade de informações
restringem-se àquelas citadas por fabricantes, abaixo temos sobre o extintor de
incêndio modelo portátil com 04 kg de carga de pó químico ABC à base de monofosfato
de amônia (norma NBR 10721).
Recipiente (particularidades)
215
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Dados de Desempenho
Manejo
• Retira-se o extintor do suporte e o conduz até o local onde vai ser usado;
observar a direção do vento;
• Rompe-se o lacre;
• Destrava-se o gatilho, comprimindo a prava para a frente, com o dedo polegar;
• Aciona-se o gatinho, dirigindo o jato para a base do fogo.
216
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Manutenção
Extintor de Gás Fe 36
217
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Manejo
Com relação ao manejo é similar aos demais extintores, como, por exemplo, o
extintor de Pó Químico Seco, podendo ser utilizado nas classes de incêndio B e C, sem
deixar resíduo.
• Retira-se o extintor do suporte e o conduz até o local onde vai ser usado;
observar a direção do vento;
• Rompe-se o lacre;
• Destrava-se o gatilho, comprimindo a trava para frente, com o dedo polegar;
• Aciona-se o gatinho, dirigindo o jato para a base do fogo.
Manutenção
São compostos químicos formados por elementos halogênios (flúor, cloro, bromo
e iodo).
218
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219
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Curiosidades
Extintores Portáteis
220
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São aparelhos com maior quantidade de agente extintor, montados sobre rodas
para serem conduzidos com facilidade.
As carretas recebem o nome do agente extintor que transportam, como os
extintores portáteis.
Devido ao seu tamanho e a sua capacidade de carga, a operação destes
aparelhos obriga o emprego de pelo menos dois operadores.
As carretas podem ser:
de água;
de espuma mecânica;
de espuma química;
de pó químico seco;
de gás carbônico.
Outros Extintores
221
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MÓDULO XV
Líquido Gerador de Espuma
Definição
Características
223
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• Resistência calor: o volume de espuma aplicado tem que ser capaz de resistir
aos efeitos destrutivos do calor irradiado pelo fogo remanescente do vapor de líquidos
inflamáveis ou de qualquer tipo de material metálico;
224
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específico tão baixo, que flutuam sobre a água. A extinção em solventes polares
(álcool, acetona, metanol, etc), que são miscíveis à água, exige atenção quanto ao
aumento do volume, pois pode ocasionar o alastramento do fogo.
Por isto, em incêndios de líquidos inflamáveis o uso de espuma mecânica é
indispensável. O baixo peso específico da espuma fará com que ela flutue sobre o
combustível, isolando-o do ar.
• Não se deve usar espuma em materiais que sejam armazenados como líquidos, mas
que em condições ambientes são gasosos, tais como o GLP (gás liqüefeito de
petróleo), o butano, o propano, o butadieno, etc.;
• Não são apropriadas para incêndios em líquidos criogênicos (de temperatura muito
baixa) e outros produtos incompatíveis com a água, exemplo o carbureto, o magnésio,
o potássio, o lítio, o cálcio, o zircônio, o sódio e o zinco;
225
Apostila de Combate Incêndios III Aspirantes 2009 Paraná
• O seu emprego pode ser conciliado com a água ou com alguns tipos de pó químico
seco, desde que estes sejam aplicados na extinção antes da espuma, que por sua vez
complementaria a ação de combate.
Espuma mecânica
226
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pode gerar espuma de baixa, média ou alta expansão. Quanto maior a taxa de
expansão, mais leve será a espuma, menor será sua capacidade de resfriamento, e
menor será sua resistência.
Baixa expansão
Alta expansão
Quando 1 litro de solução produz de 200 a 1.000 litros de espuma. Sua textura é
suave e uniforme e proporciona um ótimo preenchimento, permitindo que ela supere os
obstáculos com facilidade.
É ideal para incêndios em ambientes confinados. É um tipo de espuma sintética,
utilizada para o emprego em espaços fechados como porões, minas, navios e
hangares. Nestes locais, deve haver ventilação para que a espuma se distribua de
forma adequada. Sem ventilação, a espuma não avança no ambiente.
O uso da espuma de alta expansão em espaços abertos pode ser eficiente, mas
sofre muita influência e pode ser inutilizada pela ação do vento no local.
227
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228
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EFE Proteínico
Proteínico comum
Esse foi o primeiro tipo de extrato a entrar no mercado e tem sido utilizado desde
a segunda guerra. É produzido por meio da hidrólise de queratina granulada como
tutano de boi, pena de aves, etc. Em seguida, estabilizadores e inibidores são incluídos
para prevenir corrosão e resistir à decomposição de bactérias e controlar a
viscosidade.
É utilizado em combate a incêndio envolvendo líquidos combustíveis que não se
misturam com água. Possui razoável resistência a temperaturas elevadas e
proporciona boa cobertura. Não deve ser usado para combate a incêndio em solventes
polares (álcool, acetona, etc) porque é dissolvido por eles. Solventes polares são
aqueles que se misturam com a água, conseqüentemente, destruindo a espuma.
Não pode ser utilizado em esguichos que não contenham estrutura aspirante.
Proteínico polivalente
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Fluorproteínico
EFE Sintético
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AFFF 3%
AFFF-ARC 3% - 3%
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AFFF-ARC 3% - 6%
• Para espuma de média expansão deve ser utilizado com a dosagem de 3% ou 6%; e
• Para espuma de alta expansão deve ser utilizado com a dosagem de 1% ou 3%.
Proporcionadores
Proporcionadores portáteis
233
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234
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235
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Esguicho proporcionador
236
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• A pressão de entrada no esguicho não deve ser inferior a 7,0 kgf/cm2 (100
PSI);
• Pode operar com jato pleno ou neblina; e
• Possui grande vazão.
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238
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O emprego de espuma deve ser feito de maneira mais suave possível, o que
possibilitará maior rapidez na extinção.
Para evitar sua saturação e conseqüente destruição, a espuma não deverá ser
mergulhada no líquido incendiado.
O jato de espuma deve ser dirigido, preferencialmente, contra a parede interna
do reservatório ou contra um anteparo ou, no caso de um vazamento, à frente deste e
contra o solo.
239
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Usando um anteparo
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Recomendações
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MÓDULO XVI
Rescaldo
242
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deve ser omitido ou executado com descaso. É importante destacar que para o
desenvolvimento destas operações de rescaldo, o comandante da emergência deve
adotar um estilo de liderança diferente do que vinha adotando até então no “calor” da
ocorrência, quando o incêndio ainda não estava extinto ou mesmo sob controle.
• Principais ações iniciais: quais as ações que deve colocar em prática para
extinguir os focos remanescentes do incêndio,impedindo que possa ocorrer a
reignição;
243
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244
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tenha entrado no prédio antes do incêndio, sinais de roubo e mesmo para verificar
as condições do patrimônio após o incêndio;
i) Se a edificação for abastecida com gás e o sistema for danificado, fechar o controle
de entrada;
j) Eliminar as condições perigosas existentes na edificação, ou colocar avisos
adequados antes de devolver o prédio a seu proprietário ou ocupantes;
k) Quando o prédio for protegido por “sprinklers”, os bicos fundidos devem ser
recolocados e o sistema deve ser posto em condições de funcionamento o quanto
antes;
245
Apostila de Combate Incêndios III Aspirantes 2009 Paraná
Comece logo com os serviços, mas sem que isto venha a atrapalhar os
trabalhos de extinção. Divida o trabalho em grupos e dê a cada um uma missão.
Providencie o material necessário e também a iluminação para a noite.
Determine um lugar específico para o entulho: o entulho em brasa deve ser
extinto.
l) Mande derrubar o que for necessário somente se o risco não puder ser evitado
de outra forma.
m) Utilize para estes serviços pessoal com experiência no assunto.
n) Procure indícios da causa do incêndio. Deixe-os, quanto possível, no local de
origem. De qualquer modo, deixe-os seguros.
j) Entregue pequenos locais (quartos, cozinha) bem limpos.
246
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• material descolorado;
• pintura descascada;
• saída de fumaça pelas fendas;
• rebocos trincados;
• papel de parede ressecado e/ou chamuscado.
• Por meio de toques,sentindo a temperatura das paredes ,pisos e outros
materiais.
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Manter sempre uma linha de ataque armada para extinção de focos ou para
qualquer eventualidade.Havendo necessidade do uso de água, deve-se fazê-lo em
pequena quantidade,sempre tomando cuidado para não prejudicar a perícia do
incêndio.
Durante o rescaldo é comum descobrirmos pequenos objetos queimando.
Devido ao seu tamanho e condições do local, é melhor colocá-los em um recipiente
com água que molhá-los com jatos. Lavatórios, pias, bacias e tanques são muito úteis
para isso. O bolsão também pode ser usado como recipiente para este fim.Os móveis
grandes, como sofás, camas e estantes, deverão ser removidos para fora do ambiente,
onde possíveis focos poderão ser facilmente extintos.
Inspeção Final
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• Manter as evidências das causas do fogo onde foram encontradas, sem tocá-las
e sem removê-las, se possível;
• Identificar, remover e guardar, em segurança, evidências que não possam ser
deixadas no local.
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Equipamentos do Rescaldo
• Croque
• Machado e alavanca
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Para aplicação de água ou espuma para combate direto aos incêndios, rescaldo
e construção de aceiros úmidos;
• Abafadores
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MÓDULO XVII
Incêndio em Edificações Altas
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Introdução
Este módulo destina-se a ocorrências em edifícios altos, tanto de natureza
comercial como residencial e mista.
Material Necessário
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Cuidados
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Procedimentos Operacionais
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- após ter dado busca num cômodo, deixar algum sinal indicando que o ambiente
foi vasculhado, cadeiras de pernas para cima, colchões enrolados e portas de armários
abertas. Por exemplo: Fechar a porta de entrada, ao sair do cômodo, para dificultar a
propagação do fogo;
- fazer uma marca visível na escada para indicar que um pavimento de um
prédio já foi vistoriado e assim que uma vítima for resgatada, deixá-la sob
responsabilidade de um bombeiro de modo que ela não tente entrar novamente no
prédio, qualquer que seja o motivo.
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- Acoplamentos amassados;
- Dobras acentuadas; e
- Desnível de recalque.
Exemplos:
Para mangueira de 30m de 38mm a perda de carga de 30 PSI (2,l Kg/cm2),
corresponde a vazão de 100 GPM ( 380 LPM ).
Para mangueira de 30m de 63mm a perda de carga de 3PSI (0,2 Kg/cm2)
corresponde a vazão de 100 GPM (380 LPM).
A perda de pressão por elevação de 5 PSI ( 0,35 Kg/cm2 ), correspondente a um
desnível de 3m.
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Bucka Indústria e Comércio: http://www.buckaspiero.com.br/produtos.html –
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