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Formadora: Mariana Fonseca

marianafonseca@essps.pt

Curso EFA NS

Ano Lectivo 2009/2010

Núcleo Gerador: Equipamentos e Sistemas Técnicos

Domínio de referência: Sociedade, Tecnologia e Ciência no contexto macro-estrutural (4)

Tema: Transformações e Evoluções Técnicas

Novo Aeroporto de Lisboa

Tem sido, provavelmente, o projecto mais discutido e repisado publicamente da história recente
do País. Será construído de acordo com o que de mais sofisticado existe a nível mundial neste
domínio, quer ao nível técnico quer ao nível estético, e será certamente um motivo de grande
orgulho para Portugal.

A construção do novo aeroporto de Lisboa, no Campo de Tiro de Alcochete, deverá arrancar em


2011, prevendo-se a conclusão das obras «cinco ou seis anos». O calendário do Governo aponta
2017 como data prevista para a entrada em funcionamento do novo aeroporto.

O investimento previsto para o novo aeroporto de Lisboa até ao dia de abertura deve ficar
abaixo dos 3,3 mil milhões de euros. A previsão do Laboratório Nacional de Engenharia Civil
(LNEC) para o investimento até ao dia de abertura, tendo em conta que o projecto avança de
forma faseada (com duas pistas iniciais e a possibilidade de acrescentar outras duas), ficava
entre os 3,1 e os 3,3 mil milhões de euros, mas esse é um valor que não deverá ser atingido. O
presidente executivo da NAER - Novo Aeroporto, Carlos Madeira, falava antes de uma visita
promovida pela empresa aos terrenos onde será construída a nova infra-estrutura aeroportuária
de Lisboa, no Campo de Tiro de Alcochete. A União Europeia já garantiu 239 milhões de euros
para o novo aeroporto de Lisboa.

De acordo com os dados revelados pelo arquitecto João Leal, a capacidade de abertura do novo
aeroporto está dimensionada para uma procura de 22 milhões de passageiros e poderão aterrar
naquela infra-estrutura todos os tipos de aeronaves, nomeadamente os Airbus A380. O
aeroporto terá de início duas pistas paralelas, com quatro quilómetros cada, no meio das quais
será construído o terminal de passageiros. A estrutura terá inicialmente 120 balcões de check-
in, 20 postos de controlo de segurança centralizados, outros 20 de controlo de passaportes à
partida e, 28 à chegada. Na zona das chegadas haverá ainda 12 carrosséis para recolha de
bagagem.

Questionado sobre se o número de balcões de check-in seriam suficientes para a capacidade do


aeroporto, o presidente executivo na NAER recusou comparações com a Portela - lembrando
que uma estrutura com 65 anos"tem coisas boas e coisas más" - e sublinhou que a
produtividade dos balcões de check-in será multiplicada. No actual aeroporto da Portela os
balcões são atribuídos a companhias aéreas, o que não vai acontecer em Alcochete, em que
cada balcão poderá ser usado por várias companhias. Lembrou ainda que os passageiros
poderão usar os balcões de "self check-in" e até o check-in electrónico, no futuro:"Esta área
está a mover-se muito depressa e vai mover-se mais depressa ainda", afirmou.

Na abertura, o novo aeroporto deverá ter entre 55 a 60 movimentos de aeronaves por hora
(hora de ponta) e capacidade de estacionamento para 86 aeronaves, 63 das quais em

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Formadora: Mariana Fonseca
marianafonseca@essps.pt

"mangas". Em 2050, as duas pistas terão capacidade para operar de forma independente entre
85 a 90 partidas e chegadas/hora. O terminal terá quatro grandes pisos e na sua cobertura será
instalado um sistema fotovoltaico de última geração, que assegurará em larga medida a
autonomia energética daquela infra-estrutura. No ano de abertura o novo aeroporto deverá ter
10 lugares de estacionamento, mais do triplo do que tem a Portela.

Bom Trabalho

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