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Hoje estamos quase universalizando o acesso: 94,2% da população entre 4 e 17 anos está

matriculada. Mas e a qualidade da educação que esses alunos estão recebendo? Estar na
escola é sinônimo de aprender? Infelizmente, não.

Um país do tamanho do Brasil – o quinto maior do mundo – tem as mais diversas condições
socioeconômicas que as médias escondem. É preciso olhar além dos números e enxergar as
desigualdades de raça/cor, gênero, classe e local de moradia dessas crianças e desses jovens.
Tais condições influenciam diretamente o desempenho escolar deles!

É por isso que o Todos Pela Educação criou a Meta 3: Todo aluno com aprendizado adequado
ao seu ano. O objetivo é justamente colocar parâmetros na qualidade do ensino oferecido no
Brasil. É uma forma de a sociedade defender as crianças e os jovens, pressionando o poder
público para que eles tenham a melhor educação pública possível e, consequentemente, boas
perspectivas de uma vida confortável no futuro.

Até quando deixaremos de nos indignar com o fato de uma criança nascida na zona rural do
Maranhão não ter a mesma aprendizagem que aquela que vive no Sudeste, onde os índices
são historicamente melhores? Somos uma nação!

Corrigir essas desigualdades é tarefa do poder público. Nós, como cidadãos, devemos cobrar!
Acompanhar dados e resultados de avaliações da escola dos nossos filhos, bem como da rede
municipal/estadual, é nosso dever. Garantir que as crianças saiam da escola sabendo os
conteúdos adequados é garantir o futuro delas.

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