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Disciplina: Instalações

Elétricas Prediais
Aula:

Edvan Carneiro
Por que estudar a ILUMINAÇÃO nos ambientes?

Iluminação inadequada
 Fadiga Visual
 Boa Iluminação

 Aumenta a produtividade
 Desconforto  Gera um ambiente agradável
 Dor de Cabeça  Salva vidas
 Ofuscamento Responsabilidade:
 Redução da Eficiência Visual - Projetistas
 Acidentes - Administradores
- Autoridades
Por que estudar a ILUMINAÇÃO nos ambientes?

Influências
psico-fisiológicas
da luz sobre o
organismo
humano

cortisol
melatonin
alertness
body temp.

6 12 18 24 6 12 18 24 6

Funções biológicas humanas com ritmos circadianos


CIE. TC 6-11 (CIE, 2003)
Por que estudar a ILUMINAÇÃO nos ambientes?
Tecnologias
• Iluminação Natural
• Iluminação Artificial
• Não elétricas
• Alimentadas por combustíveis fósseis e renováveis
• Gasosos: gás liquefeito de petróleo, gás natural
• lampiões domésticos, públicos.
• Líquidos: querosene, óleos animais ou fósseis
• lampiões domésticos, públicos; lamparinas, espiriteiras
• Sólidos: parafina, madeira
• Velas, archotes.

• Elétricas
• Lâmpadas incandescentes, fluorescentes, vapores metálicos...
Iluminação natural
• Consiste no aproveitamento máximo da iluminação
indireta a partir da luz solar refletida.
• Localização da construção
• Insolação – orientação da construção
• Sombreamento

• Elementos arquitetônicos
• Janelas
• Portas
• Clarabóias
• Telhados
• Superfícies – cores, texturas
TIPOS DE LAMPADAS

1- INCANDESCENTE
3- HALÓGENA (Dicróica)
2- FLUORESCENTE
4- LED (Light Emitted Diodes )
5- DESCARGA
6- FIBRA ÓPTICA
7- NEON
8- VAPOR DE SÓDIO
Características de uma lâmpada
Vida útil

É definida como o tempo em horas, no qual cerca de 25% do fluxo luminoso das
lâmpadas testadas foi reduzido.

Depreciação do fluxo luminoso

Ao longo da vida útil da lâmpada, é comum ocorrer uma diminuição do fluxo


luminoso que sai da luminária, por motivo da própria depreciação normal do
fluxo da lâmpada e devido ao acumular de poeira sobre as superfícies da
lâmpada e do reflector. Este factor deve ser considerado no cálculo do projecto
de iluminação, a fim de preservar a iluminância média (lux) projectada sobre o
ambiente ao longo da vida útil da lâmpada.

8
Características de uma lâmpada
Temperatura de cor
Expressa a aparência de cor da luz emitida pela fonte de luz.
A sua unidade de medida é o Kelvin (K). Quanto mais alta a
temperatura de cor, mais clara é a tonalidade de cor da luz.
Quando falamos em luz quente ou fria, não estamos a referir-
mo-nos ao calor físico da lâmpada, mas sim à tonalidade de
cor que ela apresenta ao ambiente. Luz com tonalidade de
cor mais suave torna-se mais aconchegante e relaxante, luz
mais clara torna-se mais estimulante.

Índice de Reprodução de Cor (IRC)


Este índice quantifica a fidelidade com que as cores são reproduzidas sob uma
determinada fonte de luz.
A capacidade da lâmpada reproduzir bem as cores (IRC) é independente da sua
temperatura de cor (K). Numa residência devemos utilizar lâmpadas com boa
reprodução de cores (IRC acima de 80), pois esta
característica é fundamental para o conforto e beleza do ambiente. 9
Tipos de lâmpadas
As lâmpadas dividem-se essencialmente em dois
grandes grupos: lâmpadas de incandescência e
lâmpadas de descarga.

Lâmpadas de
incandescência
Lâmpadas de néon.
Lâmpadas de vapor de sódio de baixa e alta pressão.
Lâmpadas de
descarga Lâmpadas de vapor de mercúrio de baixa pressão
(fluorescentes) e de alta pressão.
Lâmpadas de iodetos metálicos.
Lâmpadas
mistas

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LAMPADAS INCANDESCENTES
LAMPADAS INCANDESCENTES

É um tipo de lâmpada mais antiga e de baixa eficiência,


visto que gasta muita energia para produzir muito calor e
pouca luminosidade. Apenas 5% da energia elétrica
consumida são transformados em luz, e os outros 95%
são transformados em calor. Foram substituídas,
principalmente por lâmpadas fluorescentes.
LAMPADAS INCANDESCENTES

Usos:

1- Residências – iluminação em geral (plafons,


pendentes, lustres, outros).
2- Iluminação decorativa ou de efeito (abajures,
arandelas, luminárias de piso). Os modelos de lâmpadas
espelhadas são para o uso em spots, para que a luz não
seja desperdiçada.
3- Também estão presentes na iluminação interna de
fogões e geladeiras.
LAMPADAS HALÓGENAS (Dicróicas)

Utilizam um gás chamado halogênio


para estabilizar o aquecimento de seu
filamento que oferecem mais luz com
igual ou menor potencia de energia
do que as incandescentes comuns.
LAMPADAS HALÓGENAS (Dicróicas)

São lâmpadas modernas de pequenas dimensões


que cabem em um cubo de 05 cm de aresta. Tem um
alto rendimento luminoso. Possuem um filamento
espectral de 12 volts, precisamente focalizado no
refletor dicroico multifacetado.
LAMPADAS HALÓGENAS (Dicróicas)

Exige um transformador de 127 ou 220 volts que são


normalmente embutidos nas luminárias, tornando-se
um dos inconvenientes desse tipo de lâmpada.
LAMPADAS HALÓGENAS (Dicróicas)
São indicadas para os mesmo locais das lâmpadas
projetoras, porém com a vantagem de oferecer luz clara e
branca, com excelente projeção nos coloridos dos
objetos, tornando-os mais vibrantes e naturais. Sua
agradável temperatura de cor tem excelente combinação
com outras lâmpadas halógenas ou fluorescentes, sem
mudança do equilíbrio e tonalidade de cor do ambiente.
LAMPADAS HALÓGENAS (Dicróicas)
Seu facho de luz é cerca de
60% mais frio que os das
lâmpadas refletoras
convencionais de mesmo
fluxo de luminoso e mesma
abertura de facho, o que a
torna indicada para objetos
sensíveis ao calor.
LAMPADAS HALÓGENAS (Dicróicas)

Como as lâmpadas dicróicas


possuem maior rendimento em
lumens por watt (luminosidade)
que as convencionais é fato
afirmarmos que a economia de
energia gira entre 50 e 60%.
Além do dobro de vida útil.
LAMPADAS FLUORESCENTES
LAMPADAS FLUORESCENTES
A lâmpada fluorescente é hoje a mais indicada para os
mais diversos usos, por apresentar alta eficiência e baixo
consumo de energia. Seu acendimento é automático por
meio de reatores externos ou internos às lâmpadas.

Os três modelos comercializados são:

Tubular: as mais comuns e mais antigas das


fluorescentes, é necessário o uso de reatores eletrônicos
externos.
Compacta eletrônica: seu acendimento é automática
devido ao reator que já faz parte da lâmpada.
Compacta não integrada: não apresenta o reator
acoplado a lâmpada.
LAMPADAS FLUORESCENTES

Substituem perfeitamente as lâmpadas


incandescentes, portanto, é o modelo para
iluminação geral, seja em residências e
comércios.
LAMPADAS DE LED
(Light Emitted Diodes – luz emitida em Diodo)
LAMPADAS DE LED
(Light Emitted Diodes – luz emitida em Diodo)

Consideradas as lâmpadas mais modernas – produto


de última tecnologia, convertem energia elétrica
diretamente em energia luminosa, através de chips
pequenos. É um produto ecologicamente correto, pois
seu consumo de energia é muito baixo e apresenta uma
vida extremamente longa. Utilizam baixa tensão de rede
(10v ou 24v), logo necessitam de transformadores para
converterem a energia. Devido a alta eficiência e baixo
consumo estão substituindo as lâmpadas fluorescentes
no uso residencial.
LAMPADAS DE LED
(Light Emitted Diodes – luz emitida em Diodo)

Uso: Iluminação de destaque em ambientes residenciais


e comerciais.
LAMPADAS DE DESCARGA

Este tipo de lâmpada leva de 2 a 15


minutos para que se acenda por
completo e necessitam de reatores
eletrônicos para sua
ignição (acionamento) e operação
(manter-se ligada).
Apresenta baixo consumo de energia e a
luz produzida é extremamente brilhante,
possibilitando a iluminação de grandes
áreas, além de serem lâmpadas-
compactas e relativamente pequenas.
LAMPADAS DE DESCARGA

Uso: São utilizadas principalmente na iluminação


interna de grandes lojas, galpões, fábricas, em vitrines
de lojas e na iluminação de áreas externas (postes de
ruas).
Outro exemplo é a utilização em estádios de futebol
FIBRA ÓPTICA

É um filamento de vidro ou de
elementos poliméricos (de
diâmetro variável - 0,5, a 17
milímetros) utilizado
para transmitir a luz. Isto é, ao
lançar um feixe de luz em
uma das extremidades do
filamento de fibra, esta parte
de luz percorre toda a fibra
por meio de reflexões
sucessivas até “sair” pela
outra extremidade, isto em
uma velocidade altíssima.
FIBRA ÓPTICA

Uso: É ideal para iluminação de efeito, em detalhes


arquitetônicos, forro de gesso, painéis, móveis / nichos,
jardins, piscinas e em vitrines de lojas. Traz mais
liberdade na criação de efeito luminotécnicos.
Lâmpada de néon
Os tubos de néon utilizados em
anúncios são de vidro e contêm um
gás rarefeito (néon, néon com vapor
de mercúrio) dentro da ampola com
dois eléctrodos nas extremidades.
Ao aplicar aos eléctrodos uma tensão
suficientemente elevada, o tubo
ilumina-se com uma cor que
depende do gás utilizado.

A tensão necessária para o funcionamento do tubo depende do comprimento do


tubo, do seu diâmetro, bem como do gás utilizado. Geralmente são necessários
entre 300V a 1 000V por metro de tubo. A tensão é obtida directamente da rede ou
30
intercalando um transformador.
Lâmpada de vapor de sódio de baixa pressão
Esta lâmpada é constituída
por uma ampola, dentro da
qual existe um tubo de
descarga com gás (néon ou
árgon) e sódio depositado
nas suas paredes.
A ionização do gás desta
lâmpada tem e ser feita
com uma tensão
relativamente elevada
(superior à da rede), pelo
que se utiliza para o seu
arranque um
transformador.

É utilizada em iluminação de estradas, túneis, zonas ao ar livre, etc.


Características da lâmpada:
Emite praticamente uma só cor (amarelo – alaranjado).
Não permite a distinção das cores dos objectos que ilumina (fraco índice de restituição de cor).
Tem uma elevada eficiência luminosa (da ordem de 150 lm/w). 31
Tem uma vida útil elevada (cerca de 9 000 horas).
Tem um arranque lento, demorando entre 7 a 15 minutos a atingir o funcionamento normal.
Lâmpada de vapor de sódio de alta pressão
Tem uma elevada eficiência luminosa até 140
lm/W, longa durabilidade e, consequentemente,
longos intervalos para reposição, são sem
dúvida a garantia da mais económica fonte de
luz.
Estas lâmpadas diferem pela emissão de luz
branca e dourada, indicada para iluminação de
locais onde a reprodução de cor não é um
factor importante.
Amplamente utilizadas na iluminação externa,
em avenidas, auto-estrada, viadutos, complexos
viários etc., têm o seu uso ampliado para áreas
industriais, siderúrgicas e ainda para locais
específicos como aeroportos, estaleiros, portos,
ferrovias, pátios e estacionamentos.

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Lâmpada mista
Como o próprio nome diz, são
lâmpadas compostas de um
filamento ligado em série com um
tubo de descarga. Funcionam em
tensão de rede 230V, sem uso de
reactância. O filamento de
tungsténio vem também substituir o
.
balastro na limitação da corrente
em funcionamento normal.
São, via de regra, alternativas de
maior eficiência para substituição
de lâmpadas de incandescência de
altas potências.

Possui IRC 61 a IRC 63 conforme modelo, cor amarela e eficiência luminosa até 22 lm/W.
Esta lâmpada relativamente à de incandescência:
É mais cara.
Tem uma eficiência luminosa um pouco mais elevada.
Tem um espectro luminoso mais equilibrado.
Tem uma vida útil de cerca de cinco vezes maior. 33
È utilizada frequentemente em iluminação interior, em substituição da lâmpada de incandescência.
Eficiência Energética
Vida útil
Grandezas e fundamentos

1- LUZ
3- COR
2- FLUXO LUMINOSO
4- INTENSIDADE LUMINOSA
5- ILUMINÂNCIA
6- LUMINÂNCIA
LUZ
• É a radiação eletromagnética que, ao
penetrar no olho, acarreta uma
sensação de claridade. Por outras
palavras, é a parte do espectro que
podemos ver. Trata-se de uma
radiação com comprimento de onda
entre 380 e 780 nm (nanómetros),
sendo uma parte do conhecido
espectro de radiação
electromagnética
LUZ
Podemos ver que a luz é
composta por três cores
primárias. A combinação das
cores vermelho, verde e azul
permite-nos obter o branco. A
combinação de duas cores
primárias produz as cores
secundárias - magenta,
amarelo e cyan. As três cores
primárias dosadas em
diferentes quantidades
permite-nos obter outras
cores de luz.
Espectro Eletromagnético LUZ – A base física
LUZ – A base física
Cor
Benefícios do uso da cor

“O uso adequado da cor ajuda na captura da


antenção das pessoas, pode enfatizar e
organizar as informações visuais, produzindo:
- interesse visual;
- valorização estética e decorativa;
- aumento de produtividade;
- redução do índice de acidentes.”
Temperatura da Cor
Quando falamos em luz quente ou fria estamos nos referindo ao tom de cor que
a lâmpada dá ao ambiente.

Nas lâmpadas esta temperatura


de cor é medida em graus Kelvin
(ok) e quanto maior for o
número, mais fria é a cor da
lâmpada.

Ex.: uma lâmpada de


temperatura de cor de 2700oK
tem tonalidade quente, uma de
7000oK tem tonalidade muito
fria. (Ideal para residências
2700K a 5000K).
Ao acordarmos o sol está mais vermelho, sua luz tem um
tom mais quente.
A medida que o dia avança e nossas atividades
aumentam, a luz do sol vai ficando mais fria.
No final da tarde quando pensamos em relaxar, a luz
volta a ficar mais quente.

Luz mais quente maior aconchego e relaxamento, luz


mais fria maior atividade.
Reprodução de Cores

A reprodução de cores de uma lâmpada é medida por uma escala chamada


IRC (Índice de Reprodução de Cores). Quanto mais próximo este índice for ao
IRC 100 (dado à luz solar), mais fielmente as cores serão vistas na decoração.

Isto ocorre porque, na verdade, o que enxergamos é o reflexo da luz que


ilumina os objetos.

Um exemplo claro disto é quando compramos uma roupa em uma loja e


depois ao sairmos vestidos durante o dia, percebemos que a cor não era
exatamente aquela.
Fluxo luminoso Símbolo: Φ
Unidade: lúmen (lm)

O fluxo luminoso é a quantidade de luz emitida em


todas as direcções por uma fonte luminosa.

Valores aproximados do fluxo luminoso:


Lâmpada de incandescência de 100 W: 1500 lm
Lâmpada fluorescente de 40 W: 2600 lm

Eficiência luminosa de uma lâmpada


É calculada pela divisão entre o fluxo luminoso emitido
em lúmens e a potência consumida pela lâmpada em
Watt. A unidade de medida é o lúmen por Watt (lm/W).
Uma lâmpada proporciona uma maior eficiência
luminosa quando a energia consumida para gerar um
determinado fluxo luminoso é menor do que da outra.

Exemplos: 50
Lâmpada de incandescência de 100 W: 1500 lm. Eficiência luminosa = 1500 / 100 = 15 lm/W
Lâmpada fluorescente de 40 W: 2600 lm. Eficiência luminosa = 2600 / 40 = 65 lm/W
Intensidade luminosa
Símbolo: I
Unidade: candela (cd)
A intensidade luminosa é o fluxo luminoso irradiado na
direcção de um determinado ponto.

De uma forma geral as fontes luminosas não emitem


igualmente em todas as direcções. Deste modo, é
necessário conhecer a intensidade luminosa em
cada direcção. A esta representação esquemática no
espaço envolvente da fonte luminosa chama-se
diagrama fotométrico ou diagrama polar e é
fornecido pelo fabricante.
O ponto x por exemplo, corresponde a uma direcção
de 80º, tem uma intensidade luminosa de 350 cd.
51
Nível de iluminação ou iluminância
Símbolo: E
Unidade: lux (lx)

A intensidade de iluminação E,
de um superfície, é o fluxo
luminoso Φ recebido na
superfície S por unidade de área:
E=Φ/S

Na prática, é a quantidade de luz dentro de um ambiente, e pode ser medida


com o auxílio de um luxímetro. Como o fluxo luminoso não é
distribuído uniformemente, a iluminância não será a mesma em todos os
pontos da área em questão.
Baseado em pesquisas realizadas há níveis de Iluminância recomendados para
interiores. Por exemplo:
Sala de leitura (biblioteca) 500 lux. Sala de aula (escola) 300 lux. 52
Brilho ou Luminância
Símbolo: L
Unidade: cd/m2 (candela por metro quadrado)
Brilho ou luminância é a
intensidade luminosa produzida ou
reflectida por uma superfície
existente.
A distribuição da luminância no
campo de visão das pessoas numa
área de trabalho, proporcionada
pelas várias
L superfícies dentro da área
(luminárias, janelas, tecto, parede,
piso e superfície de trabalho), deve
E ser considerada
como complemento à
determinação das iluminâncias (lux)
do ambiente, a fim de evitar
ofuscamento. 53
Iluminância x Luminância

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Sistemas de iluminação
Iluminação Evita que haja grandes perdas por
A totalidade do fluxo luminoso
absorção no tecto e paredes.
direta emitido é dirigido sobre a
superfície a iluminar. Produz grandes sombras e
encandeamento.
Iluminação A maior parte do fluxo é dirigido Neste caso o contraste sombra-luz não
para a superfície a iluminar (60 a é tão acentuado como no sistema de
semi-direta 90%), dirigindo-se o restante iluminação directa.
noutras direcções.
Não há praticamente zonas de sombra
Iluminação O fluxo luminoso distribui-se em nem encandeamento. Uma boa parte
todas as direcções. do fluxo luminoso chega à superfície a
difusa ou mista iluminar por reflexão no teto e
paredes.
Evita praticamente o encandeamento.
Iluminação Cerca de 60 a 90% do fluxo Tem a desvantagem de proporcionar
luminoso é dirigido para o teto. um baixo rendimento luminoso devido
semi-indireta às elevadas perdas por absorção no
teto e paredes.
Anula o encandeamento.
Neste tipo de iluminação 90 a
Iluminação 100% do fluxo luminoso é Tem um rendimento luminoso muito
indireta dirigido para o tecto. baixo devido às elevadas perdas por 55
absorção no tecto e paredes.
Cálculo de Iluminação
(Método dos Lúmens)
Iluminar um interior significa projetar e executar uma
instalação de maneira que esta possa iluminar artificialmente
ambientes. Em um projeto de iluminação deve-se levar em
consideração fatores de extrema importância:
• Obter um nível de iluminamento adequado a utilização do
ambiente que será iluminado;
• Escolher adequadamente as lâmpadas e luminárias que serão
empregadas, levando-se em conta o fator de economia;
• Reproduzir as cores dos objetos e do ambiente corretamente;
• Obter uma distribuição de luz uniforme nos planos que serão
iluminados;
• Não criar impressão de mal-estar e desconforto nas pessoas que
irão utilizar o ambiente; 56
• Lembrar que a iluminação deve estar sempre em harmonia com o
projeto global do ambiente.
Cálculo de Iluminação
(Método dos Lúmens)
1. Escolha do nível de iluminamento

Deve-se escolher o nível médio de iluminamento em função do


tipo de atividade visual que será desenvolvida no local, para isto
são utilizadas as tabelas constantes da norma NBR-8995 da
ABNT que fornece valores admissíveis para cada tipo de
ambiente.

57
Cálculo de Iluminação
(Método dos Lúmens)
1. Escolha do nível de iluminamento

58
Cálculo de Iluminação
(Método dos Lúmens)
1. Escolha do nível de iluminamento
Iluminância Recomendada (NBR 5413)

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Cálculo de Iluminação
(Método dos Lúmens)
1. Escolha do nível de iluminamento

Iluminância do entorno imediato (NBR 8995)

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Cálculo de Iluminação
(Método dos Lúmens)
2. Determinação do fator do local

𝐶×𝐿
𝐾=
(𝐶 + 𝐿) × 𝐻

onde: C= comprimento do local


L= largura do local
H= altura da luminária ao plano de trabalho

63
Cálculo de Iluminação
(Método dos Lúmens)
3. Escolha das lâmpadas e das luminárias

Neste item devem ser levados em conta fatores como a


adequada iluminação do plano de trabalho, custo, manutenção,
estética, reprodução de cores, aparência visual e
funcionalidade.

64
Cálculo de Iluminação
(Método dos Lúmens)
4. Determinação do fator de utilização

Que é definido como a razão do fluxo útil, aquele que incide


efetivamente sobre o plano de trabalho.
Para se obter este valor deve-se consultar a tabela de luminárias
do respectivo fabricante.

65
Cálculo de Iluminação
(Método dos Lúmens)
4. Determinação do fator de utilização

66
Cálculo de Iluminação
(Método dos Lúmens)
4. Determinação do fator de utilização

67
Cálculo de Iluminação
(Método dos Lúmens)
5. Fator de depreciação:

Fator de depreciação é a razão do iluminamento médio no


plano de trabalho após um certo período de uso da iluminação
para o iluminamento médio de uma instalação nova nestas
mesmas condições.

68
Cálculo de Iluminação
(Método dos Lúmens)
5. Fator de depreciação:

Período de Manutenção (horas)


Tipo de Ambiente 2500 5000 7500
Limpo 0,95 0,91 0,88
Normal 0,91 0,85 0,80
Sujo 0,80 0,66 0,57

69
Cálculo de Iluminação
(Método dos Lúmens)
6. Determinação do fluxo total

𝐸×𝑆
∅=
𝑢×𝑑

onde: φ = Fluxo luminoso total


E = Iluminância média ( Nível de Iluminamento)
S = Área do ambiente
d = Fator de depreciação
u = Fator de utilização
70
Cálculo de Iluminação
(Método dos Lúmens)
7. Cálculo do número de luminárias


𝑛=
𝜑

onde: φ = Fluxo luminoso total


n = número de luminárias
ϕ = fluxo por luminárias

71
Cálculo de Iluminação
(Método dos Lúmens)
8. Distribuição das luminárias

O espaçamento entre as luminárias depende de sua altura ao


plano de trabalho e da sua distribuição de luz. Este valor
situa-se geralmente, entre 1 a 1,5 vezes o valor da área útil
em ambas direções.

72
Cálculo de Iluminação
(Método dos Lúmens)
8. Distribuição das luminárias

73
Cálculo de Iluminação
(Método dos Lúmens)
8. Distribuição das luminárias

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Cálculo de Iluminação
(Método dos Lúmens)
9. Determinação aproximada da refletância de superfícies

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Cálculo de Iluminação
(Método dos Lúmens)
9. Determinação aproximada da refletância de superfícies

Superfície Refletância
muito clara 70%
clara 50%
média 30%
76
escura 10%
preta 0%
Cálculo de
Iluminação
(Método dos
Lúmens)
Tabela Fluxo
Luminoso

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REFERÊNCIAS
• NBR 5413. Iluminância de Interiores. Abr 1992.
• Fernando O. Ruttkay Pereira, PhD. Professor do
Departamento de Arquitetura e Urbanismo,
Universidade Federal de Santa Catarina.
• Instalações Elétricas – Hélio Creder – 15a Edição, editora
LTC.
• Instalações Elétricas e o Projeto de Arquitetura –
Roberto de Carvalho Júnior. 4ª edição, editora Blucher.
• NBR 8995-1. Iluminação de Ambientes de trabalho.
Parte 1 – Interior. 2013.
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