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 Defina as diferenças entre os principais períodos da evolução do Estado

Brasileiro, da velha república até os dias atuais;

República Velha também é conhecida como Primeira República e se estende


de 1889 até 1930, quando Getúlio Vargas, através de um Golpe de Estado inicia
um novo período político. Na República velha, os votos das pessoas não eram
secretos e votavam apenas homens maiores de 21 anos e alfabetizados, as
eleições eram controladas por grandes proprietários de terras chamados de
“coronéis". Atualmente os votos das pessoas é secreto e a idade mínima para
votar caiu muito, hoje pode se votar com 16 anos.

A República Oligárquica aconteceu entre os anos de 1894 a 1930, e ficou


caracterizada como a política do café-com-leite. O governo recebeu este nome
porque São Paulo era o maior produtor de café do país, enquanto Minas Gerais
se destacava pela produção de leite. Essa política consistia na escolha
dos presidentes da república, sempre de um desses dois estados do brasileiros,
a fim de defender os interesses dos mesmos. Isso só era possível porque
eles mantinham o maior colégio eleitoral do país, sendo que os outros estados
nunca conseguiam eleger outro presidente.

O período da República Oligárquica foi caracterizado pelo comando dos grandes


fazendeiros, apelidados de coronéis. Eram muito respeitados, tendo sempre
suas ordens cumpridas. Decidiam sobre as pessoas que trabalhavam em suas
terras e de seus vizinhos, governavam o município onde morava, serviam de
apoio ao governo do Estado e ao governo federal, escolhiam quem deveria
ganhar as eleições e obrigavam as pessoas a votarem em seus candidatos, pois
o voto não era secreto. Quem não obedecesse a suas ordens era castigado com
espancamentos, muitas vezes até a morte. Esse voto obrigatório recebeu o
nome de “voto do cabresto” – freio que se usa nos cavalos, para não olharem
para os lados.

Era Vargas(1930–1945) marcada pelo o populismo, criação do DIP (Depto


de Imprensa e Propaganda – Ditadura), leis trabalhistas: salário mínimo e direitos
para o trabalhador, industrialização: criação de empresas estatais e
infraestrutura para o país e nacionalismo: contra a entrada de empresas
estrangeiras Transformações na década de 1930. O Brasil passou a ser um país
agrícola e industrial mulher: participação política, profissional, conquista de
espaços sociais. A Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) é a principal norma
legislativa brasileira referente ao Direito do trabalho e o Direito processual do
trabalho. Ela foi criada através do Decreto-Lei nº 5.452, de 1 de maio de 1943 e
sancionada pelo então presidente Getúlio Vargas, unificando toda legislação
trabalhista então existente no Brasil. Seu objetivo principal é a regulamentação
das relações individuais e coletivas do trabalho, nela previstas. Foi assinada em
pleno Estádio de São Januário (Club de Regatas Vasco da Gama), que estava
lotado para a comemoração da assinatura da CLT.
A CLT surgiu como uma necessidade institucional após a criação da Justiça do
Trabalho em 1939. Em janeiro de 1942 o presidente Getúlio Vargas e o ministro
do trabalho Alexandre Marcondes Filho trocaram as primeiras ideias sobre a
necessidade de fazer uma consolidação das leis do trabalho. A ideia primária foi
de criar a “Consolidação das Leis do Trabalho e da Previdência Social”. Na
primeira reunião ficou definido que a comissão seria dividida em Trabalho e
Previdência e que seriam criadas duas consolidações diferentes. As fontes
materiais da CLT foram, em primeiro lugar, as conclusões do 1° Congresso
Brasileiro de Direito Social, realizado em maio de 1941, em São Paulo.

Em novembro de 1942, foi apresentado o anteprojeto da CLT, publicado


posteriormente no Diário Oficial para receber sugestões. Após estudar o projeto,
Getúlio Vargas deu aos coautores e nomeando os mesmos para examinar as
sugestões e redigir o projeto final, finalmente assinado em 1º de maio de 1943.
A CLT é chamada de Consolidação das Leis Trabalhistas, ao invés de Código
das Leis Trabalhistas porque seu objetivo foi apenas reunir a legislação esparsa
trabalhista já existente na época, consolidando-a. Daí seu nome. Não poderia
receber a denominação "Código" por não se tratar de um direito novo, apenas
de uma reunião consolidadora. Cabe ainda esclarecer que uma lei será
denominada "Código", quando os dispositivos legais no diploma legislativo forem
votados um a um e simultaneamente pelo Congresso Nacional. Isso significa
dizer que deve ser votado artigo por artigo. Atualmente a CLT passa por uma
nova reforma, que deve mudar algumas de suas configurações, que implicará
mudanças no âmbito de empregados e empregadores.

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