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Narrador – Houve um tempo, em que tudo no mundo era mágico. O sol falava com a lua
e as estrelas, os animais falavam com os homens, e a terra vivia em paz. Os pássaros
enchiam os rios com as águas das nuvens e os ventos criavam o mar. Os índios eram os
donos da terra e a vida seguia em paz...
Cena 4 – índias
1- vocês serão lindas guerreiras (tainá)
2- e terão lindos casamentos (bruna)
3- e muitos filhos (vitória)
4- eu amo essa tribo (yasmim)
5- e eu amo viver aqui (adrieli)
O sol (adisson) – mais um dia que se vai, e mais uma noite que vem. Dorme os índios
tranqüilos, chega a lua do bem. (saem os índios espreguiçando-se, entra a lua trazida pelo sol.
Sai o sol).
A lua ( ) – dorme, dorme, meus filhinhos, dorme, dorme meu bem. Hoje o céu está tão
lindo com estrelas de belém. As florestas e os rios, todos dormem no recanto, pra vocês eu
deixo um beijo, desse meu doce encanto. (A lua sai).
2
Turma II (tarde)
Cena 1
Entrada do Pagé (jhonata) – ventos venham até mim, como brisa suave de uma vida sem fim
Cena 2.
Entram os ventos.
Pagé – abençoem os rios, abençoem os bichos, abençoem os índios, abençoem toda floresta.
Que façam nascer as flores (os ventos saem), (de joelhos), eu o pagé agradeço a vida.
Cena 3
Entram as flores
1- que dia lindo (ellen)
2- que orvalho gostoso (vera)
3- eu adoro a vida (rauani)
4- eu adoro as abelhas (tassila)
5- eu amo as chuvas (tulia)
6- e eu adoro a noite (bruna)
7- o vento nas folhas ( )
8- a brisa dos ventos ( )
9- olhem, lá vem os cavalos selvagens correr entre nós (silvia)
(as flores brincam ao verem os cavalos brincarem, depois que eles saem, elas se espreguiçam
e dormem. Blackoult).
Cena 4
(família pássaro)
Julia – venha filho, venha voar...
Lucas – vamos filho é fácil.
Otavio – (aparece voando e cai desajeitadamente).
Lucas – vamos ajuda-lo.
Julia – tente de novo.
Otavio – (cai novamente).
Julia – vamos para casa.
Cena 5
Cobra – idiozinho...
Índio – quem me chama?
Cobra – eu.
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Índio – eu quem?
Cobra – olhe para trás...
Índio – uma cobra.
Cobra – (aproximando-se dele). Você já não está cansado de correr pela florestas, pular nas
cachoeiras, subir em árvores, correr como os ventos?
Índio – um pouco...
Cobra – por isso trouxe um presente para você>
Índio – um presente pra mim?
Cobra – tome isto.
Índio – o que é isso?
Cobra – isso é um presente muito legal.
Índio – e pra que serve?
Cobra – ta vendo aqueles passarinhos lá? Cada um que você acertar, um ponto marcará.
Índio – mas eles são meus amigos...
Cobra – é só uma brincadeira, nenhum mal lhes causará. Tente. Sai de cena).
Índio – (mira e dá dois tiros).
Narrador – O mundo se perdera, pois maldades nunca haviam ouvido falar, revoltada a
natureza se perde, e tudo que era belo, transforma-se em vingança...
Cena 7
Turma I (manha)
Cena 5
4
Os passarinhos
1- isso foi injustiça (otavio)
2- não acredito mais nos índios (roseli)
3- eu acho que foi um acidente (tainá)
4- mas ele atirou e matou (cristiane)
5- devemos castiga-lo (junior)
6- eu também acho (lucas)
7- eu não pego mais água das nuvens (daiara)
8- nem eu (carla)
9- pra mim, deixo os rios secarem (isadora)
10- é a revolta dos passarinhos (isabela).
Narrador – Todo encanto havia se perdido. Ninguém mais falava com ninguém, e o
mundo perdera sua bondade. Todos queriam vingança, todos estavam com ódio nos
corações. E quem tem ódio em seu coração, não consegue perdoar.
Cena 6
Narrador – Mas nada adiantava... não haviam acordo. O índio pequeno nascente,
estava expulso da tribo e da floresta, e já vagava por semanas sem achar solução, foi
quando um pequenino ser chamou sua atenção...
Turma II (tarde)
Cena 8
1- chegou o fim
2- não quero mais ficar aqui
3- tudo está triste
4- sem solução (*)
5- vamos para o sul
6- acalmem-se minhas filhas, iremos embora (saem)
7- tudo era tão lindo
8- maldito indiozinho
Narrador – e o primeiro eclipse lunar, surge na face da terra, não como um sinal ruim,
mas o aviso de novos e bons tempos...
Epílogo
Narrador – enquanto houver sonhos, haverá esperanças... enquanto houver corações, haverá
também o perdão. Enquanto houver amigos, o mundo nunca deixará de existir. Seja bom e
faça do nosso planeta, um mundo melhor.
Fim
22/03/2007 – Caldas - MG