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UNIVERSIDADE ANHANGUERA DE SÃO PAULO – CAMPUS OSASCO (OS)

ARGUMENTAÇÃO JURÍDICA

Prof.ª: Ana Cristina Moreira

Aula 8 – 19.04.2017

Pré- aula: Início, desenvolvimento e conclusão de um texto jurídico.


Requerimento Extrajudicial e Requerimento Judicial Simples.

Conteúdo da aula:

As palavras são como fios, com o s quais vamos tecendo nossas


ideias, em forma de texto. Quando falamos ou escrevemos, vamos
retirando da nossa memória as palavras que vamos utilizar. Trata -
se de uma tarefa cuja velocidade pode variar bastante. Desde
milésimos de segundo até minutos inteiros. Quem não ficou alguma
vez parado, no meio de uma frase, à procura de uma palavra? As
palavras não são etiquetas que colocamos sobr e os objetos, as
pessoas, as ide ias, os sentimentos, mas ma neiras de representar
tudo isso. As línguas humanas são sistemas de representação.

Quando usamos uma palavra, estamos fazendo uma escolha de


como representar alguma coisa. Podemos chamar alguém que
ganhou muito dinheiro recentemente de novo -rico, ou de em ergente.
Podemos dizer, em vez de países comunistas, países de economia
centralizada. Argumentando desfavoravelmente a prisioneiros de
uma casa de detenção que sofreram violência policial, podemos
dizer: - São assassinos, bandidos! Argumentando favoravelme nte,
diríamos: - São seres humanos, são filhos de Deus!
ANA CRISTINA MOREIRA
As palavras que escolhemos têm enorme influência em nossa
argumentação.

Requerimento judicial simples

O requerimento judicial simples é aquele feito ao magistrado, por


alguma das partes solicitan do algo. Alguns requerimentos são
complexos, excedem a orbita da mera petição, pois demandam um
vasto desenvolvimento argumentativo. As peças que dão início ao
processo (inaugurais/exordial) são exemplos de requerimentos
complexos (ex.: petição inicial; r eclamação trabalhista; denúncia;
queixa crime).
Estrutura do requerimento simples:
a) endereçamento;
b) espaço regulamentar (8 cm.) e identificação da numeração do
processo (nesse espaço de 8 com à esquerda), margens (4 com de
margem a esquerda, 3 com de m argem superior, e 2 cm de margem
inferior e direita)
c) Nome do requerente;
d) Menção da parte contrária;
e) Intermediação do advogado;
f) Referência a determinação judicial que se está cumprindo;
g) Objeto do requerimento;
h) Menção dos documentos anexos;
i) Desfecho;
j) Local e data;
k) Assinatura do advogado.

Apresentação e a nálise de textos jurídicos

Apresentação, esclarecimentos e debates em sala dos modelos de


textos jurídicos a seguir descritos:

ANA CRISTINA MOREIRA


- Modelo de Requerimento Judicial Simples;
- Roteiro para instrução de petição inicial (art. 319 do CPC/15);
- Notificação Extrajudicial;

Pós-aula: Em uma história conhecida nos meios da propaganda, um


publicitário, encontrando um cego em uma das pontes da cidade de
Londres e vendo que o pobre hom em recebia muito pouco dinheiro
dentro do chapéu que estendia aos passantes, pediu a ele
autorização para virar ao contrário a tabuleta em que se lia a palavra
cego e escrever, no verso, outra mensagem.

Algum tempo depois, passando pela mesma ponte, o publ icitário viu
que o cego estava bastante feliz, porque estava recebendo muito
mais dinheiro do que antes. Diante do novo encontro, perguntou ele
ao publicitário:

- Conte-me o que você escreveu na minha tabuleta, que fez tanta


gente ser generosa comigo?

- Nada de mais, disse o publicitário. Escrevi apenas o seguinte: “É


PRIMAVERA. E EU NÃO CONSIGO VÊ -LA”.

O fato de que o cego não conseguia ver a primavera é óbvio. O que


o publicitário fez foi apresentar esse fato aos transeuntes, de um
outro ponto de vista, por meio de outras palavras

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