Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Princípios
Vimos que a equação de Schrödinger unidimensional é dada por:
2 ∂ 2 Ψ(x,t) ∂Ψ(x,t)
− 2
+ U(x,t)Ψ(x,t) = i SOLUÇÃO
→ Ψ(x,t) = ϕ (x)T(t)
2m ∂x ∂t
onde ϕ (x) = Ae +ikx + Be−ikx e T(t) = e−iωt
Quando a enegia potencial não varia no tempo, U(x,t)=U(x), a equação anterior torna-se:
€
∂2ϕ (x)
€ 2
+ k 2ϕ (x) = 0 SOLUÇÃO
→ ϕ (x) = Ae +ikx + Be−ikx (1)
∂x
O Eletromagnetismo clássico diz que a energia potencial U de um elétron devida a influência de
uma carga positiva Q é dada por:
€
Teorema de Bloch
Quando a energia potencial do elétron U(x) for uma função periódica, a equação de Schrödinger
pertence a uma classe de equações diferenciais denominada equações de Hill cuja solução obedece
ao teorema de Floquet também chamado de teorema de Bloch, o qual estabelece que a solução da
equação de Schrödinger independente do tempo deve ser da forma:
Multiplicar qualquer complexo por e i2π é o mesmo que girar o complexo de 360º no plano
complexo, recaindo no mesmo ponto. No eixo x, isso equivale a multiplicar a função de onda
complexa ϕ (x) por e ikd , onde kd=2π, e a função volta a ter o mesmo valor, mas no ponto x+d. Em
€
geral:
€ € 2π
e ikNd = e i2πn ⇒ kNd = 2πn ⇒ k = n n=0, 1, 2, 3, …
Nd
O elétron, em cada região, é representado pela função de onda solução da equação de Schrödinger,
assim:
Região 1: 0 ≤ x ≤ a
∂2ϕ1 (x) dϕ (x)
2
+ k12ϕ1 (x) = 0 Solução
→ ϕ1 (x) = Ae +ik1 x + Be−ik1 x Derivada
→ 1 = ik1 Ae ik1 x − ik1Be−ik1 x
∂x dx
€
Região 2: −b ≤ x ≤ 0
€
∂2ϕ 2 (x) dϕ (x)
2
+ k 22ϕ 2 (x) = 0 Solução
→ ϕ 2 (x) = Ce +ik2 x + De−ik2 x Derivada
→ 2 = ik2Ce ik2 x − ik2 De−ik2 x
∂x dx
€
€
A figura a seguir mostra uma aproximação da função que representa o elétron. Devido a
periodicidade de ϕ(x), pode-se escrever:
dϕ 3 (x) dϕ 2 (x) +ikd
ϕ 3 (x) = ϕ 2 (x)e +ikd Derivada
→ = e
dx dx
A + B − C − D = 0
€
k1 A − k1B − k2C + k 2 D = 0
ik1 a −ik1 a i(kd −k2 b )
z
e A + e B − e C − e +i(kd +k2 b )D = 0
k e ik1 a A − k e−ik1 a B − k e i(kd −k2 b )C + k e i(kd +k2 b )D = 0
1 1 2 2
1 1 −1 −1 A 0
€
k1 −k1 −k 2 k2 B = 0
e ik1 a e−ik1 a −e i(kd −k2 b ) −e i(kd +k2 b ) C 0
ik1 a
k1e −k1e−ik1 a −k 2e i(kd −k2 b ) k 2e i(kd +k2 b ) D 0
€
Para que este sistema homogêneo tenha solução não trivial, o determinate da matriz principal deve
ser nulo. Fazendo isso, obtém-se ?
(k12 + k 22 )
− (senk1a ⋅ senk2b) + (cosk1a ⋅ cosk 2b) = cos k(a + b) (4)
2k1k 2
Região 1
Para 0 ≤ x ≤ a ⇒ U = 0
€
2m(E − 0) 2mE 2mE
k1 = = =α ⇒ α = α ∈ℜ ⇒ k1 ≡ α
€
ϕ1 (x) = Ae iαx + Be−iαx
€ €
€ €
Região 2
€
O caso de maior interesse é quando a energia total do elétron na região 1 é menor que a sua energia
potencial, i.e., U0>E (os elétrons estão na estrutura do cristal).
Para −b ≤ x ≤ 0 → E < U 0 → E − U0 < 0
€ €
€
κ
bU 0 = κ ⇒ b = U
0
2m(U 0 − E) 2mU 0
β = ≈ → ∞ ⇒ β >> α
2mU 0 2mU 0 κ 2m κ
βb = b= = →0
U0 U0
βb − βb βb − βb
coshβb = e + e →1 e senhβb = e − e → βb
2 2
β −α
2 2
β 2 2
β b 2mU 0 b mbU 0
senhβb = βb = = =
2αβ 2αβ 2α 2α
2
α 2
Substituindo os valores anteriores na eq. (6), vem:
mbU 0
€ senαa + cosαa = cos k(a + b)
α 2
mabU 0 senαa
+ cosαa = cos k(a + b)
2 αa
mabU 0€
Definindo P ≡ , segue:
2
€ Psincαa + cosαa = cos k(a + b)
Sendo −1 ≤ cos k(a + b) ≤ 1 , podemos escrever:
€
−1 ≤ Psincαa + cosαa ≤ 1
€
€ Sendo
2mE 2 2
2 (
€ αa = a ⇒ E= αa)
2ma