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Nesse primeiro dia do nosso jejum precisamos entender como a oração é importante para o
nosso crescimento espiritual. A oração é um meio fundamental por meio do qual nós tratamos com
Deus e somos tratados por ele. O conhecimento das escrituras é fundamental, mas o mero
conhecimento da Bíblia não significa conhecimento de Deus. Evidentemente nós conhecemos a
Deus por meio da sua Palavra, mas esse conhecimento só é impresso em nosso espírito quando
temos uma experiência pessoal com o Senhor. O mero conhecimento intelectual é insuficiente.
Precisamos conhecer a Deus e a maneira de termos essa experiência é por meio da oração.
É possível conhecermos a Bíblia e mesmo assim não conhecermos a Deus. Em Mateus capítulo 2 os
magos chegaram em Jerusalém perguntando aos escribas onde o Messias deveria nascer. Aqueles
escribas tinham o conhecimento correto da Bíblia, eles apontaram Belém como o local do
nascimento e ainda mencionaram o texto bíblico como prova, no entanto nenhum deles foi a
Belém com os magos para ver se realmente o Messias tinha nascido. Conheciam a Bíblia, mas não
conheciam a Deus.
Como podemos conhecer a Deus? O salmista apresenta duas maneiras básicas de o conhecermos:
conhecendo os seus caminhos e também os seus feitos: “Manifestou os seus caminhos a Moisés, e
os seus feitos, aos filhos de Israel” (Sl. 103.7). O Senhor Jesus mostrou essa mesma verdade
quando respondeu aos fariseus dizendo: “Errais, não conhecendo as Escrituras nem o poder de
Deus.” (Mt 22:29).
Conhecer as escrituras é o mesmo que conhecer os caminhos de Deus. Caminhos nos fala de
princípios. Esses princípios nada mais são que o propósito, a vontade de Deus registrada em sua
Palavra. Os feitos são a expressão do poder de Deus. Portanto, o conhecimento que temos de Deus
é proporcional ao conhecimento que adquirimos dos princípios revelados na Palavra e de
experimentarmos o seu poder em nossa experiência pessoal. Se você não tem percebido a ação de
Deus em sua vida, provavelmente você não está crescendo espiritualmente.
É possível conhecer os caminhos ou os princípios de Deus e mesmo assim ter muito pouca
experiência de seu poder em nossa vida. Alguns irmãos querem conhecer somente as Escrituras;
outros, só o poder de Deus. Na prática, aqueles que se restringem ao conhecimento das Escrituras
se tornam frios e teóricos, enquanto os que buscam exclusivamente o poder se tornam
completamente místicos.
Precisamos de equilíbrio. Precisamos conhecer tanto os caminhos quanto o poder de Deus ou seja,
tanto as Escrituras quanto o seu poder. E como é que conhecemos os feitos ou o poder de Deus?
Através da oração. Nós conhecemos a Deus na medida em que tratamos e somos tratados por ele.
Isso acontece através da oração.
Como esse processo ocorre? Suponhamos que o irmão Ricardo precise muito de um carro para
trabalhar. Então, ele começa a orar pedindo um carro e não desiste. Muitos infelizmente não
conhecem o poder de Deus porque desistem de orar; interpretam a demora como uma resposta
negativa. Mas o irmão Ricardo persevera em oração, pois quer a resposta. Ele não desanima, pois
quer ver o poder de Deus em sua vida.
Os
pelodias transformam-se em semanas e as semanas em meses. E o irmão Ricardo continua orando
carro.
– Senhor, o que está acontecendo? O que está impedindo a resposta à minha oração?
– Há mágoas no seu coração, filho! Primeiro, resolva essa questão; depois, você terá o que me
pede.
O irmão Ricardo entra em contrição e quebrantamento diante de Deus. Por um momento, ele até
se esquece do carro. A prioridade agora é resolver a questão da mágoa. Depois que ele decide
perdoar o Senhor lhe concede o carro que ele pedia.
Qual é a circunstância mais importante desse processo? A bênção material ou a revelação sobre o
caráter de Deus? É óbvio que, ao ganhar o carro, o irmão Ricardo cresceu um pouco mais no
conhecimento de Deus. Agora, ele sabe como é o Deus que ouve e responde à oração, como é o
Deus provedor, abençoador, galardoador.
Entretanto, ele precisava conhecer a Deus na área mais íntima e mais importante: no caráter. E
como foi que ele se aprofundou no conhecimento do caráter de Deus? Ao lidar com seus
sentimentos sombrios: mágoa, ressentimento, falta de perdão, hostilidade e amargura.
O irmão Ricardo, finalmente, entendeu que Deus não aceita nem convive com essas atitudes
malignas. Ele compreendeu que, ao resolvê-las e extirpá-las de si mesmo, suas orações se
alinharam com a vontade de Deus. E isso significa que, a partir de agora, sempre que o irmão
Ricardo apresentar a Deus qualquer súplica, antes de tudo, ele irá avaliar o próprio coração à
procura desses sentimentos cuja presença bloqueiam o mover de Deus em sua vida. E quando os
dias, novamente, transcorrerem como da vez anterior, ele não insistirá mais em sua teimosia. Ao
contrário, se prostrará diante do Trono.
Numa outra ocasião o irmão Ricardo começa novamente a orar por alguma outra necessidade
específica. Ele precisa de um emprego com salário melhor. Ele agora já foi tratado por Deus na
área do ressentimento e não permite que ele cresça no seu coração.
Ele ora insistentemente, mas o Senhor parece não ouvir a sua oração. Ele então pergunta ao
Senhor:
– O que está errado na minha vida? O que está impedindo que o Senhor me responda?
– Filho, dê mais atenção ao seu relacionamento conjugal. Quando há problemas entre você e sua
esposa, a oração de ambos é obstruída – nem chega diante de mim.
Então, ele fica apurado: corre para esposa; ajoelha-se ao lado dela, assume o próprio pecado e lhe
pede perdão.
– Querida, perdoa-me, em nome de Jesus. Estas palavras saram qualquer mágoa no coração da
esposa, e desbloqueiam as orações do esposo. Depois disso ele rapidamente é promovido em seu
trabalho.
Deus certamente deseja ouvir nossas orações, mas ele deseja muito mais que cresçamos no
conhecimento dele. O irmão Ricardo aprendeu mais uma importante lição: se ele estiver mal com a
sua esposa, ele também estará mal com Deus. A resposta da oração fortaleceu a sua fé, mas ele
próprio foi transformado, pois foi tratado por Deus. Todo esse crescimento não teria acontecido se
o irmãos Ricardo não estivesse orando.
O exemplo acima foi de alguém que estava orando por algo que ele desejava no seu coração, mas
certamente todos nós precisamos de orar por causa de problemas e lutas que enfrentamos. A
maioria dos crentes deixa que dificuldades ou problemas passem por sua vida sem o devido
tratamento de Deus. Não sabem porque estão passando por aquilo. Ignoram o propósito de Deus.
Isso acontece porque não oram.
Imagine que um irmão que está lutando contra determinado pecado. Ele não ignora a questão do
pecado displicentemente, mas vai buscar a Deus por livramento. Fazendo assim ele acumula
conhecimento de Deus. No seu tempo de clamor o Espírito Santo lhe abre os olhos e ele descobre
Romanos 6:14 onde lê que o pecado não terá domínio sobre ele porque agora ele está debaixo da
graça de Deus e não debaixo da lei.
Aquela
tempo, revelação
para o seuexplode
espanto,noele
seu coração
volta a caire naquele
ele experimenta libertação.
pecado. Ele vai orarNo entanto
para depois
receber luz dodeSenhor
algum
que lhe mostra que aquela queda foi para que ele aprendesse que na sua carne não habita bem
nenhum e, que por isso deve aprender a depender de Deus e não confiar em si mesmo.
Se você deseja crescer precisa de conhecimento da Palavra, mas apenas isso não será suficiente,
você precisa também conhecer a Deus. A oração é a chave para aprendermos a nos relacionar com
Deus e assim conhecê-lo.
Infelizmente a vida de oração de muitos não envolve tal relacionamento porque não tratam com
Deus e nem são tratados por ele. Simplesmente não oram até o fim, até obterem uma resposta do
Senhor. Quando a resposta não vem, presumem que não era a vontade de Deus e simplesmente
esquecem o assunto.
Porque muitos não crescem em seu relacionamento com Deus por meio da oração?
A oração é uma disciplina espiritual. Quando falamos de disciplina espiritual corremos o risco de
sermos mal interpretados. Precisamos dizer antes de tudo que a disciplina espiritual da oração não
é uma lei, nem é algum tipo de legalismo místico. A oração é, na verdade, um grande privilégio
espiritual. É a oportunidade dada pela graça de Deus de mergulharmos na sua presença santa. É
poder comer do maná escondido e desfrutar do rio que flui do trono de Deus.
Somos exortados a orar sem cessar, mas se acontecer de não conseguir, não fique pensando que
Deus agora está irado com você. Você não acrescenta nada a Deus quando ora, mas certamente
perde muito quando deixa de orar. Não transforme a oração em mais um fardo que você precisa
carregar. Veja-a como o mais saboroso privilégio do universo.
Muitos crentes vivem angustiados porque pensam equivocadamente que precisam fazer boas obras
para agradar a Deus e para aplacar a sua ira quando não fazem o que deveriam fazer. Mas a
verdade é que não precisamos fazer coisa alguma para agradar a Deus. Ele já está feliz conosco.
Agradamos ao Senhor não pelo que fazemos para Ele, mas por aquilo que Jesus já realizou na cruz
por nós. Fomos reconciliados com o Pai, Ele nos olha agora com olhos de amor.
Terceiro Dia
Uma vez que entendemos que a oração é a maneira de crescermos em nosso conhecimento do
Senhor, podemos agora avançar para entendermos quais são as chaves espirituais que desvendam
a glória da oração respondida. A primeira chave fundamental é entendermos que fomos
justificados em Cristo Jesus.
Como poderemos ter a certeza de que nossas orações sempre serão ouvidas e atendidas por Deus?
Você certamente já deve ter ouvido que Deus somente ouve as orações do justo. As pessoas estão
sempre procurando alguém que esteja mais perto de Deus para que eles orem por elas. E as
pessoas intuitivamente estão completamente corretas. Mas o que elas não sabem é que em Cristo
nós somos declarados justos e por causa do sangue de Jesus já estamos tão perto do Pai quanto é
possível estar.
“Porque o fim da lei é Cristo para justiça de todo aquele que crê...”Rm 10.4
Se as mentiras do diabo convencerem-no que você não é suficientemente bom para receber uma
resposta da parte de Deus à sua oração, ou que você não merece uma resposta, ele já o derrotou. Se
chegarmos diante de Deus com esse sentimento de condenação e de acusação nunca
conseguiremos ter fé para apresentar nosso pedido diante de Deus. Então não podemos orar
apropriadamente se não compreendemos que fomos justificados pela obra do Senhor Jesus na
Cruz.
O que é a justificação?
Em Romanos 3:24 Paulo diz que fomos “justificados gratuitamente, por sua graça, mediante a
redenção que há em Cristo Jesus”. Isso significa que você foi declarado justo por causa da redenção
de Jesus na cruz.
A Palavra de Deus diz que todo homem é pecador, no entanto a humanidade não sabia disso.
Assim Deus mandou o seu prumo para a terra. O prumo de Deus é a lei. Pela lei ficamos sabendo
que estamos fora do padrão da justiça de Deus.
Mas não era a intenção de Deus justificar o homem pela lei, pela lei apenas vem o pleno
conhecimento do pecado. Assim veio Cristo Jesus e morreu e ressuscitou para ser a nossa justiça.
Desta forma podemos compreender o que é justificação: justificação é o ato de Deus aprovar as
pessoas de acordo com o seu padrão de justiça. Embora pensemos que somos justos, nossa justiça
não é nada quando colocada no prumo da justiça de Deus. Deus mesmo é o padrão.
Sendo Deus o padrão, a sua exigência de justiça é absurdamente alta. Por isso nenhum homem
poderia se justificar diante de Deus, o padrão é inatingivelmente alto. Precisamos da justificação
pela fé e não por obras da lei.
Muitos dizem que justificação pode ser definida em termos de “como se você nunca tivesse
pecado”. Essa definição, porém, é incompleta. Se nunca tivéssemos pecado isso nos faria neutros,
mas não justos. Ser justificado significa que Deus tomou os meus pecados e colocou sobre Cristo e
pegou a justiça de Cristo e a colocou em mim.
Deus tomou a lei e a substituiu pela fé. Crer é a única lei que Deus exige do homem pecador. Se o
homem crê em Cristo esta fé lhe é imputada por justiça. Não que o homem possa crer por si
mesmo, a sua fé é apenas um eco do voz de Cristo o chamando. Cristo é o autor da minha fé e a
minha própria justiça.
Aquele que não conheceu pecado, ele o fez pecado por nós; para que, nele, fôssemos feitos justiça
de Deus. II Cor. 5:21
Em Cristo Jesus nós fomos feitos justiça de Deus. Você não foi apenas perdoado, você foi declarado
justo. Ser justificado é muito mais que ser perdoado. Ser perdoado significa que o pecador pode ser
liberado de ter que pagar a penalidade que ele merece. Mas ser justificado significa que posso
entrar na comunhão com Deus pois sou justo, jamais cometi pecado.
O perdão é negativo, é o cancelamento de um débito, enquanto a justificação é positiva, é receber
um novo status de justo diante de Deus. É o caso de um assassino. Um assassino perdoado
continua sendo um assassino, ainda que um assassino perdoado. Mas se de uma forma miraculosa
ele pudesse nascer de novo ele poderia ser declarado justo em sua nova vida. Isto é justificação.
Quando Cristo morreu eu morri com ele e quando ele ressuscitou eu renasci para uma nova vida.
Isso tudo se torna uma realidade no momento em que confesso a Jesus.
O fundamento do evangelho é que a salvação começa e termina com Deus. Na salvação não há
lugar para a obra humana. Somente a graça de Deus é a fonte de nossa salvação.
A justificação é pela fé apenas. Hoje somos declarados justos quando cremos na redenção de
Cristo, na sua obra consumada na cruz.
O dom da justiça
A nossa justiça é um dom de Deus. Você foi feito tão justo como Jesus, não por meio do seu
comportamento, mas pela fé nele e em sua obra consumada na cruz.
Se, pela ofensa
abundância de um
da graça e pordameio
e o dom dereinarão
justiça um só, em
reinou
vidaapor
morte,
meio muito
de um mais os queJesus
só, a saber, recebem
Cristo.a
Rm. 5:17
Mas a verdade é que o diabo fica constantemente lembrando-o o quanto você é pecador. Você deve
rejeitar toda acusação maligna. Não há nada que você possa fazer para Deus amá-lo mais e não há
nada que você faça que o leve a amá-lo menos.
Seu direito de ser justo foi comprado pelo sangue de Jesus. Mas muitos crentes ainda vivem
debaixo de condenação e acusação. Nunca poderemos ter uma vida de oração prevalecente debaixo
de culpa. Simplesmente não temos fé quando estamos debaixo de condenação.
A razão porque muitos crentes vivem uma vida de derrota é porque acreditam na mentira de que
Deus está zangado com eles. Estão sempre com a sensação de que não fizeram o suficiente e se
sentem sempre em falta. Por causa disso vivem uma vida cristã dividida e doentia. Num momento
eles pregam que Deus cura, mas no outro declaram que Deus lhes mandou uma doença para
ensinar-lhes uma lição. Num momento Deus os faz prosperar e no outro lhes dá pobreza para
aprenderem a humildade. Num momento ele perdoa os seus pecados, mas depois se sente
condenado e indigno por causa de todos eles. A verdade é que algumas vezes crêem que Ele os ama,
mas quase sempre sentem que Deus esta zangado com eles. Como poderemos orar se presumimos
sempre que Deus está insatisfeito conosco? Temos sempre a sensação de que ele está zangado por
causa de nossa inconstância. Simplesmente não dá para orar e ver os milagres de Deus com
pensamentos divididos a respeito do Senhor.
Por causa da obra consumada de Jesus a ira de Deus não pode mais estar sobre nós. Toda a ira de
Deus por causa do pecado caiu sobre o Senhor Jesus na cruz. Se toda a ira já caiu sobre Jesus,
então ele não pode estar irado conosco. Não estamos mais debaixo da velha aliança segundo a qual
Deus as vezes estava feliz com você e as vezes estava zangado. Hoje ele tem total prazer em você
por causa de Jesus.
Sei que, na tentativa de ser zeloso, você está sempre olhando para si mesmo a procura de alguma
coisa errada. Existe um grande perigo na introspecção. Ficar o tempo todo se analisando e se
vasculhando para ver se há algo errado vai levá-lo ao abismo. Pode parecer zelo e santidade, mas
na verdade é a carne tentando se justificar diante de Deus sem depender do sangue de Jesus.
Reconheça que você já foi justificado. Hoje somos justos por causa da obra consumada na cruz.
Não precisamos ficar nos analisando porque essa é a função do Espírito. Se houver algo errado em
você ele vai trazer luz e você poderá se arrepender e mudar de conduta. Já fomos perdoados de
todo pecado e de toda iniquidade.
Muitos confundem a introspecção com o convencimento do Espírito Santo a respeito do pecado.
Hoje não precisamos mais ser convencidos do pecado, pois já fomos convencidos do pecado
quando nos convertemos. Hoje o trabalho do Espírito Santo é nos convencer da justiça (Jo. 16:8).
Você precisa receber a revelação de que já é justo em Cristo Jesus. Ajoelhe agora mesmo e ore
pedindo luz sobre essa verdade. Sem esse conhecimento a sua vida de oração ficará sempre
bloqueada.
O problema é que muitos vivem debaixo de acusação e condenação do diabo, mas pensam que se
trata do convencimento do Espírito Santo. Quando o Espírito opera ele nos convence que, mesmo
quando falhamos, somos justiça de Deus em Cristo. Ele nos convence de que já fomos perdoados.
O pensamento de que Deus está algumas vezes zangado e outras está feliz com você de acordo com
o seu desempenho, fará de você um crente doente. Esse pensamento não é bíblico. Você já é justo
por causa de Cristo Jesus. Quanto mais revelação você tem da graça de Deus e do seu perdão, mais
você tem ousadia para orar e pedir grandes coisas para o Pai.
Mas o diabo tem martelado acusações na cabeça dos crentes de modo que eles se sintam o tempo
todo condenados e culpados. O diabo é o mestre do legalismo que procura lembrar-lhe o tempo
todo o quanto indigno você é. Ele é o acusador dos irmãos. Certamente você já teve pensamentos
do tipo:
“Como você ainda consegue chamar a si mesmo de cristão?”
“Você é um hipócrita!”
“Pare de orar! Deus nunca vai ouvir sua oração!”
“Olhe para a sua vida. Você ainda ousa liderar na igreja?”
Meu irmão, isso é tudo mentira do diabo. Ele está usando a lei para acusá-lo e fazê-lo consciente de
toda a sua inferioridade. Mas a verdade é que você está em Cristo e por causa do seu sangue não há
mais nenhuma condenação sobre você. Por meio do sacrifício de Jesus você foi feito justo sem que
as suas boas obras contassem para isso. Você foi feito justiça de Deus em Cristo Jesus. Vamos lá!
Levante a sua cabeça! Você foi chamado para reinar em vida. Repita ousadamente essa verdade:
“Eu sou justiça de Deus por intermédio de Cristo Jesus! Eu sou destinado para reinar em vida! Eu
recebo hoje a abundância da graça e o dom da justiça e determino que reinarei sobre as
circunstâncias da minha vida.
A segunda chave espiritual da oração que prevalece é a revelação de que Deus nos ama e não está
zangado conosco. Quando confiamos no amor de Deus, então temos o céu aberto para a nossa
oração.
No dia do seu batismo no rio Jordão, o Senhor ouviu Deus Pai bradar dos céus: “Esse é meu filho
amado em quem tenho todo o meu prazer!” (Mt. 3:17). Essa declaração foi registrada no evangelho
por causa de nós. Nós somos amados pelo Pai da mesma maneira que o Senhor Jesus. Você é filho
de Deus gerado pelo Espírito assim como o Senhor Jesus. Ele é o primogênito, mas nós somos os
muitos filhos. O Senhor Jesus orou para que tivéssemos revelação que somos amados pelo Pai do
mesmo modo que ele é amado.
Eu neles, e tu em mim, a fim de que sejam aperfeiçoados na unidade, para que o mundo conheça
que tu me enviaste e os amaste, como também amaste a mim. Jo. 17:23
Nós fomos aceitos no amado. Deus Pai está feliz e satisfeito com você porque você está em Cristo.
Você foi escolhido por Deus antes da fundação do mundo. Todos os dias quando me levanto pela
manhã gosto de declarar olhando para os céus que Ele me ama. Eu sou amado de Deus. A cada dia
ele tem preparado coisas maravilhosas para mim.
Quando você sabe que é amado por Deus, não importa o que o diabo possa fazer, você sempre irá
prevalecer sobre ele. Mas se paira alguma dúvida sobre isso, não teremos ousadia e nem firmeza
em nossa fé.
Sei que poucos ousam concordar que eventualmente sentem-se como se Deus não os amasse, mas
a verdade é que muitos filhos de Deus vivem dessa maneira.
Garotos que não se sentem amados se entregam a todo tipo de pecado, drogas e destruição, mas
aquele garoto que se sente profundamente amado consegue superar todas essas tentações. A
mesma verdade se aplica aos filhos de Deus, quanto mais sabemos que somos amados, mas
queremos agradar o Pai.
Depois que o Senhor Jesus ouviu o Pai dizer que ele era o seu filho amado, ele foi levado ao deserto
para ser tentado pelo diabo. A primeira coisa que o diabo lhe disse foi: “Se você é filho de Deus...
Parece que eu ouvi dizer que você é filho de Deus, mas você não se parece com um filho, parece
apenas um
comum.” Observe que toda a tentação é colocar dúvida sobre aquilo que Deus disse.
Depois disso ele disse: “Se você é filho manda que essas pedras se transformem em pães”. Não
existe nada de errado em transformar pedras em pães, o problema é quando fazemos algo para
termos uma prova da palavra de Deus. O Senhor respondeu: “Não só de pão viverá o homem, mas
de toda a palavra que procede da boca de Deus.” O que o Senhor quis dizer com isso? Quando o
Senhor mencionou a palavra que sai da boca de Deus ele estava se referindo ao rhema de Deus, a
sua palavra viva e imediata. Que palavra era essa? “Esse é meu filho amado no qual tenho todo o
meu prazer!” Essa é a palavra que o Pai havia dito. Essa é a palavra que deve ser o nosso alimento
hoje
Deustambém.
vê você em Cristo. Você foi revestido de Cristo. Lá no Édem Deus fez uma roupa para o
homem depois que ele pecou. Eu creio que era uma roupa de lã de cordeiro. Quando Deus nos olha
ele vê a Cristo. Ele nos ama como ama a Cristo. Não é possível ser mais amado por Deus que isso.
“Para louvor da glória da sua graça, que ele nos concedeu gratuitamente no Amado...” Ef 1.6.
Quinto Dia
O primeiro princípio para a oração respondida certamente é um desejo profundo. Esse desejo que
procede do mais profundo do nosso coração normalmente é fruto de uma grande paixão ou de uma
grande necessidade.
Sonhos e paixões do coração produzem desejos e anseio profundos em nosso coração. Tais anseios
eventualmente explodem na forma de orações intensas e poderosas. Esse é o motivo pelo qual
algumas vezes Deus parece demorar a responder nossas orações, ele quer nos testar para saber até
aonde iremos com ele, até aonde realmente desejamos aquilo que estamos buscando. Pedidos que
são apresentados diante de Deus, mas que são esquecidos dias depois não serão ouvidos. Mas
quando realmente queremos algo, nós não desistiremos. Esse desejo profundo é o poder por detrás
de orações intensas e poderosas que prevalecem até que os céus se abram. Isso acontece porque
tais desejos profundos produzem pressão espiritual.
Mas não é apenas os desejos profundos da alma que produzem pressão, as necessidades reais são
uma grande fonte de pressão. Quando realmente necessitamos de algo nossa oração será diferente
daquela que fazemos quando não temos nenhuma pressão sobre nós. Tanto a paixão quanto a
necessidade produzem uma enorme pressão sobre nós.
Você já percebeu que o princípio subjacente a uma oração poderosa é a pressão que a impulsiona.
A pressão da necessidade ou da paixão do coração é o segredo de uma oração poderosa.
Sexto dia
Aquilo que para nós é um estímulo para orarmos cada vez mais, para outros parece ser justamente
o contrário, um desestímulo para orar.
Alguns dizem que se o Pai sabe todas as nossas necessidades antes que o peçamos então para quê
orar? Além do mais os pais humanos não esperam que seus filhos lhes peçam para então poderem
dar a eles. Esta verdade se aplica muito mais a Deus que é bom (Mt.5:45).
É verdade que Deus sabe todas as nossas necessidades muito antes que o peçamos, mas ele espera
que lhe peçamos, não porque não saiba, nem porque é relutante em nos dar. A questão é que Deus
somente pode nos abençoar se nos humilhamos diante dele. O ato de pedir é uma declaração de
incapacidade, insuficiência e humildade. A oração é a nossa declaração de dependência. Há algo
mais constrangedor que pedir algo para alguém? Experimente pedir algo para quem você não
conhece no meio da rua. Deus está pronto para dar, mas quer saber se estamos prontos para
receber. Deus espera que reconheçamos a nossa necessidade e então em humildade recorramos a
ele.
Uma outra questão frequentemente levantada com relação a oração é o fato de que Jesus disse que
o Pai celeste abençoa os maus e os bons e faz chover sobre ambos. Ora se os ímpios possuem coisas
de Deus sem precisar orar então para que orar?
A resposta aqui é que existe uma diferença entre as dádivas de Deus como criador e suas dádivas
como Pai. É verdade que ele dá certas coisas quer oremos ou não, creiamos ou não como o sol, a
chuva, o ar, a capacidade de ter filhos, etc. Mas os dons da redenção são diferentes. As bênçãos
espirituais resultantes da salvação dependem de invocarmos e crermos em Deus (Rm. 10:12-13).
Infelizmente há muitos que deixam de orar porque pensam que se trata de algo muito profundo ou
misterioso. Ficam perplexos porque existem muitas pessoas que pedem e não recebem. Muitas
pessoas clamam a Deus e parece que Deus não as ouve.
Precisamos entender que as promessas de Jesus sobre oração são condicionais. Se não nos
dispomos a cumprir as condições de Deus não podemos esperar resultados em nossas orações.
Gostaria de apresentar alguns princípios importantes da oração prevalecente.
Seja específico
Seja específico, mas em linha com a Palavra de Deus e com o Espírito Santo. Se pedimos algo fora
da Palavra de Deus não temos como receber.
Cobiçais e nada tendes; matais, e invejais, e nada podeis obter; viveis a lutar e a fazer guerras.
Nada tendes, porque não pedis; pedis e não recebeis, porque pedis mal, para esbanjardes em
vossos prazeres. Tg. 4:2-3
Por outro lado sabemos que a promessa é clara: “todo que pede recebe...” (Mt. 7:8). Creio que é
importante ser específico em nosso pedido. Quando somos específicos em nossa oração
demonstramos que realmente cremos no cuidado do Pai. Não estou dizendo que Deus não ouvirá
se não formos específicos. Numa ocasião fui orar com uma pessoa enferma e havia ali alguém que
também estava orando por ela. Antes de começar a orar o intercessor me passou por escrito o
nome científico da doença e toda as suas características. Não é isso que quero dizer com o ser
específico ao orar.
Ser específico e detalhado é reconhecer que o Pai tem cuidado de você. Devemos colocar diante
dele nossos pedidos porque ele tem cuidado de nós (1 Pedro 5:7). A menos que você tenha absoluta
confiança que Ele se importa com você, não vai lançar sobre ele seus sonhos e anseios. Quando
você orar saiba que você tem a completa atenção dele com todos os recursos do céu para ajudá-lo.
Talvez você possa pensar que o Senhor Jesus tem coisas mais importantes para fazer do que se
importar com seus problemas. Dizendo isso você demonstra que não acredita realmente que ele se
importa com você. O Senhor Jesus disse: “Até os cabelos da vossa cabeça estão todos contados.
Não temais! Bem mais valeis do que muitos pardais” (Lucas 12:7).
Eu amo minhas filhas. Amo estar com elas e me importo profundamente com os seus problemas,
no entanto nunca me ocorreu contar os cabelos da cabeça delas. Mas o Pai conta os muitos fios de
cabelo da sua cabeça. Tudo o que diz respeito a você é importante para ele.
Quando minhas duas filhas começaram a crescer eu tive de aprender muito sobre as coisas de
meninas. Tive de aprender a comprar bijuterias, acessórios e muitas coisas próprias de mulher. Se
aquilo era importante para elas, então eu me empenhei para saber como agradá-las. Deus está
interessado em cada mínimo detalhe da sua vida.
O amor de Deus por você é infinitamente detalhista. Qualquer coisa pequena que o faz chorar
também toca o coração dele. Ele não é Deus distante que está preocupado apenas com as grandes
questões do universo. Seu pequeno mundo é importante para ele.
Essa é a razão porque precisamos ser específicos em nossas orações. Deus se agrada de saber o que
vai em nosso coração e tem prazer em fazer a nossa alegria completa em todos os detalhes.
Visualize a resposta
Filho meu, não se apartem estas coisas dos teus olhos; guarda a verdadeira sabedoria e o bom siso;
porque serão vida para a tua alma e adorno ao teu pescoço. Pv. 3:21-22
Gosto dessa expressão: “Não se apartem elas de diante dos teus olhos...” Quando a promessa é
guardada diante dos nossos olhos, trocamos a imagem do problema pela imagem da promessa.
Nossas vitórias ou derrotas são alcançadas primeiro na mente.
Construa uma imagem em sua mente daquilo que você espera receber de Deus. Rejeite toda
imagem da situação natural, mas procure ver o que vai acontecer pela fé. Se você está orando pela
conversão de alguém, por exemplo, veja-o de antemão louvando a Deus no meio da igreja. Veja a
sua vida como Deus sonhou a seu respeito.
Sétimo Dia
O segredo de uma vida cristã frutífera e abençoada, de uma vida cristã que faz a diferença é a
oração respondida. Oração respondida é a diferença entre o cristão vencedor e aquele derrotado.
Essa é a diferença entre um ministério grande e vencedor, e um ministério medíocre. Oração
respondida. É isso que faz a diferença entre filho e filho, entre discípulo e discípulo. Oração
respondida é o que enriquece você, é o aquilo que acrescenta realidade na sua vida espiritual.
Todos nós precisamos ter experiências de orações respondidas. São essas experiências que
fortalecem e aumentam a nossa fé. Pessoas que oram e vêem a resposta da sua oração adquirem
mais fé para orar por outros, e elas oram cada vez mais porque sabem que a oração funciona.
Pessoas que têm a oração respondida são prósperas e abençoadas, elas desfrutam do melhor de
Deus. O segredo portanto, de uma vida cristã realmente plena e abundante é a “oração
respondida”. Isso é vital.
“Cobiçais e nada tendes; matais, e invejais, e nada podeis obter; viveis a lutar e a fazer guerras.
Nada tendes, porque não pedis...”. Tg 4:2
Qual é o veredito de Tiago? “Nada tendes porque não pedis”. A vontade de Deus é dar. E o verso 3
continua: “pedis e não recebeis, porque pedis mal, para esbanjardes em vossos prazeres”.
Por que alguns pedem e não recebem? Porque pedem mal. Não sabem pedir e por isso pedem mal.
Não compreendem como funciona a oração e por isso não desfrutam da alegria de ver a resposta.
O Espírito Santo vai abrir o seu entendimento para você compreender alguns princípios bem
simples da Palavra de Deus que, se praticados, podem revolucionar sua relação com Deus.
Nossa vida cristã torna-se meramente religiosa se as orações não funcionam. Nosso culto será
apenas um ritual vazio se as orações não funcionam. De nada adianta nosso empenho e trabalho na
vida da Igreja se as orações não funcionam. Se nós oramos apenas por orar, se as nossas orações
são apenas um ritual religioso e não esperamos realmente que nada aconteça, então a vida
espiritual fica completamente sem sentido. Se não conseguimos ser ouvidos por Deus em nossas
orações, então não vale a pena servi-lo.
Mas se a oração realmente é respondida, se Deus do alto ouve nosso pedido e atende nosso clamor,
então não existe nada mais poderoso na face da terra do que quando um crente se ajoelha diante
do Pai. Certamente não existe nada que o inferno tema mais do que um homem ou uma mulher
que buscam a face do Senhor e crêem que Deus responde a oração. A oração é o segredo da vitória.
É o explosivo celestial. É poder que move o braço de Deus.
Eu já passei por momentos de aflição na minha vida. As tempestades são reais e eu já passei por
algumas delas, mas não houve nenhuma vez que eu orasse com o coração angustiado diante do
Senhor e clamasse com forte clamor e lágrima que Ele não me ouvisse. Todas as vezes que gritei
por socorro ele atendeu a minha voz. Todas as vezes que estendi a minha mão e gritei por socorro,
Ele ouviu o meu clamor e liberou os seus anjos para trazer a resposta da minha oração. Algumas
vezes a resposta foi muito rápida, outras porém, demoraram um pouco mais. Porém, todas as vezes
que eu insisti e não desisti, mas perseverei de todo o meu coração com todas as forças, eu vi a
resposta de Deus.
E quando você tem resposta de oração você ganha autoridade, você cresce em fé, você adquire
intimidade com Deus.
Por que alguns recebem a resposta e outros não? Qual é o segredo desses que tem resposta das
suas orações? Será que há algum mistério envolvido? Certamente não existe mistério, mas há
princípios espirituais e quero compartilhar alguns deles com você.
“Em
nome.verdade, emnada
Até agora verdade vospedido
tendes digo: se
empedirdes
meu nome;alguma
pedicoisa ao Pai, ele
e recebereis, paravo-la
que concederá em meu
a vossa alegria seja
completa”. Jo 16:23-24
Orar em Nome de Jesus é mais do que repetir essa frase: “em Nome de Jesus, amem!”. Orar em
nome de Jesus significa que quando Jesus veio Ele nos deixou um talão de cheque em branco,
assinado com tinta vermelha de sangue: “Jesus Cristo o Senhor”. Ele deixou para você esse cheque
em branco assinado para você usar. O Senhor lhe autorizou a chegar diante do Banco Celestial e
sacar o que for necessário. E se você assim fizer o Banco Celestial vai ter que pagar.
Essa semana eu estava conversando com um irmão americano e ele me falava a respeito de
algumas coisas que eu não sabia que havia nos Estados Unidos. Ele me disse que lá, se o marido
tem talão de cheque de uma conta no banco, não precisa ser conta conjunta com a esposa, mesmo
assim, só pelo fato de serem casados, a esposa pode pegar o talão de cheques, assinar e o banco
paga. Só porque é casado.
Eu penso que essa é uma visão muito mais clara do que é a aliança de casamento. Nós também
estamos em aliança com o Senhor Jesus. De fato, não casamos com ele ainda, mas estamos noivos
e já estamos compartilhando dos bens que desfrutaremos para a glória. O Senhor foi preparar a
mansão para morarmos depois de casados, e nós estamos aqui já recebendo e utilizando o cheque
dele.
Orar em Nome de Jesus é chegar diante do Pai e dizer: “Senhor eu estou aqui em Nome de Jesus.
Não estou em meu próprio nome, venho no Nome de Jesus e o Senhor não pode negar nada para
Jesus porque Ele é justo e perfeito, e eu estou aqui pedindo no Nome dEle.
Se nós compreendermos o que significa isso, teremos muita ousadia para orar em Nome de Jesus.
Expulsaremos demônios em o Nome de Jesus. Oraremos em outras línguas no Nome de Jesus.
Oraremos com os enfermos no Nome de Jesus. O que nos falta é fé para crer que esse talão de
cheques tem fundos.
Mas alguém pode perguntar: e seu eu pedir errado em Nome de Jesus? Nesse caso você precisa
compreender o quinto principio.
Oitavo Dia
Peça que você recebe
Você certamente já percebeu como são feitos os roteiros de filmes de cinema. Primeiro eles
colocam o personagem principal numa situação bem difícil onde parece não haver nenhuma saída.
E quando a situação parecer desesperadora, então eles fazem com que fique mais difícil ainda.
Eles fazem tudo isso com a intenção de despertar emoções. Deus frequentemente parece agir da
mesma maneira, mas não para nos dar mais emoções simplesmente, mas para nos ensinar suas
verdades de forma que nunca mais as esqueçamos.
Servir a Deus realmente não é para os de coração fraco. Viver pela fé exige uma atitude de força e
ousadia, mas requer de nós dependência completa do Senhor. Não poucas vezes o Senhor nos
permitirá entrar em situações que somente ele pode nos livrar.
Por isso você precisa aprender a orar. A oração deve ser o primeiro recurso, e não o último. O mais
comum é as pessoas orarem depois de esgotarem todos os seus recursos. Oramos quando
percebemos que estamos sem saída.
Veja uma pessoa com problemas financeiros. Ela vai tentar usar todo o limite do cartão de crédito,
depois do cheque especial, tentará pegar emprestado com amigos, depois com familiares e deve até
vender os móveis de sua casa. Por fim ela vai orar como quem diz: já não tenho mais nada a perder.
Deveríamos pensar o contrário: o que eu tenho perdido por não orar? Orar não deve ser o último
recurso, mas sim a primeira coisa a ser feita. Ore pelo que Deus quer e não pelo que você quer.
E esta é a confiança que temos para com ele: que, se pedirmos alguma coisa segundo a sua
vontade, ele nos ouve.
Nada está fora do alcance da oração, exceto aquilo que está fora da vontade de Deus. Jesus nos
ensinou a orar: “seja feita a tua vontade...” E a maneira de conhecermos a vontade de Deus é pelas
Escrituras.
Quando oramos segundo a vontade de Deus podemos ser ousados na oração e determinar na terra
a sua vontade. Mas lembre-se, somente podemos determinar a vontade de Deus e não a nossa.
1. Pedi e dar-se-vos-á
Pedi, e dar-se-vos-á; buscai e achareis; batei, e abrir-se-vos-á. Pois todo o que pede recebe; o que
busca encontra; e, a quem bate, abrir-se-lhe-á. Mt. 7:7-8
O primeiro princípio para se receber o milagre é simplesmente pedir, pois todo o que pede recebe.
Isso parece exageradamente simples, mas alguns nunca pediram por isso também nunca
receberam.
Para pedir corretamente o primeiro princípio é ser específico no seu pedido. Seja específico, mas
em linha com a Palavra de Deus e com o Espírito. Se pedimos algo fora da Palavra de Deus não
temos como receber.
Cobiçais e nada tendes; matais, e invejais, e nada podeis obter; viveis a lutar e a fazer guerras.
Nada tendes, porque não pedis; pedis e não recebeis, porque pedis mal, para esbanjardes em
vossos prazeres. Tg. 4:2-3
Algumas vezes você não ora por algo específico, apenas ora pela bênção de Deus sobre si. O
Espírito Santonão
foi solicitado, é umsecavalheiro.
manifesta Ele nãoéresponde
se não desejadoperguntas que não
e não concede foram
o que nãofeitas, não dirige
foi pedido. Vocêsenão
nãoé
mais abençoado simplesmente porque não pede pela bênção de Deus.
Se ontem não lhe pedimos a bênção, então não recebemos hoje o que poderíamos ter ganho. Há
bênção pelas quais não precisamos de pedir, mas existem muitas outras, talvez as mais
importantes, que devem ser solicitadas.
Alguns acreditam que seu nome é sinônimo de dor e problema e não se consideram candidatos
para a bênção de Deus. Outros acham que por serem salvos as bênçãos cairão automaticamente
nas suas cabeças. São dois conceitos equivocados. A natureza de Deus é abençoar. Ele nos quer
abençoar muitíssimo. Mas precisamos orar pedindo.
Não importa quem você é ou quem seus pais decidiram que você seria. O que importa realmente é
saber quem você quer ser, e pedir isso. Uma simples oração pode mudar o seu futuro. Uma oração
hoje pode liberar a bênção e mudar a sua história.
Em segundo lugar o seu pedido precisa proceder de um desejo profundo do coração. É preciso
querer e pedir a Deus. A seqüência do pedir-buscar-bater fala de um desejo ardente no coração. Na
verdade Deus somente se deixa achar por aqueles que o buscam de todo o coração. Pedir, buscar e
bater nos mostra uma seqüência ascendente de intensidade.
Buscar-me-eis e me achareis quando me buscardes de todo o vosso coração. Jr. 29:13
Em terceiro lugar você precisa confiar que o Pai deseja lhe dar. Não duvide da bondade de Deus.
No verso 11 a lógica é clara, se nós que somos maus sabemos dar boas coisas a nossos filhos,
quanto mais o Pai celestial. Tenha uma imagem correta de Deus. Veja-o como um pai amoroso
interessado em nossas vidas.
Ou qual dentre vós é o homem que, se porventura o filho lhe pedir pão, lhe dará pedra? Ou, se lhe
pedir um peixe, lhe dará uma cobra? Ora, se vós, que sois maus, sabeis dar boas dádivas aos vossos
filhos, quanto mais vosso Pai, que está nos céus, dará boas coisas aos que lhe pedirem? Mt. 7:9-11
A graça de Deus nos ensina que nada que diz respeito a nos é tão grande que Deus não possa fazer,
mas também nada é tão pequeno que não seja importante para ele. Deus se importa com o sapato
que você usa, com a roupa que você veste, ele se importa com o seu trabalho e até mesmo com o
carro que você anda. Deus se importa se você ficar doente, e se importa se você passar necessidade.
Deus se importa com tudo que diz respeito a sua vida. Porque se nós que somos maus, damos
importância a tudo que diz respeito aos nossos filhos, muito mais Deus cuidará dos seus próprios
filhos.
Alguns religiosos dizem: “não fique incomodando a Deus com essas coisinhas insignificantes”. Mas
isso é um erro. Deus tem prazer em ouvir a sua oração a respeito das suas necessidades. Ele tem
prazer de ouvir as suas histórias e ajudar nas suas lutas.
Deus é nosso Pai. Se Deus fosse apenas Deus, como é que ele iria se relacionar comigo? No dia que
eu oro: Senhor! Estou precisando de um carro. Ele responderia: precisando de carro? Que coisa
mais tola! Porque você não ora por coisas mais importantes? Deus está tão acima de tudo que as
coisas desse mundo nada significam para ele, pois ele não precisa de nenhuma delas. Mas Deus,
não é apenas Deus, ele é o nosso pai.
Não importa aquilo que você tem passado, não importa se as pessoas digam que isso é
insignificante. A graça de Deus é do tamanho da sua necessidade.
Não há necessidade tão grande que ele não possa suprir, e nem há uma necessidade tão pequena
que não seja também importante para ele. Oh, como é maravilhoso chamar a Deus de pai, porque
isso é mais que uma retórica teológica, isso é mais do que uma expressão bonita para se usada em
uma oração solene. Não, isso é um fato.
As pessoas fazem a oração do pai nosso todos os dias, mas quantas percebem que de fato têm um
pai que cuida delas? Quantas de fato descansam na graça, na generosidade e na abundância da
casa deste pai? Quantos têm de fato sentido o aconchego de saber que estão juntos do pai?
Por último você precisa pedir de acordo com a Palavra de Deus. Jesus disse que se orarmos de
acordo
“E esta com a vontade que
é a confiança de Deus certamente
temos para comele
ele,nos ouvirá.
que, se pedirmos alguma coisa SEGUNDO A SUA
VONTADE, ele nos ouve. E, se sabemos que ele nos ouve quanto ao que lhe pedimos, estamos
certos de que obtemos os pedidos que lhes temos feito...” I Jo 5.14,15.
Deus somente age de acordo com a sua Palavra. Se você orar tendo a Palavra de Deus como base
você já começa com a resposta.
Nono Dia
Certamente o aspecto mais importante quando se trata de fé para receber de Deus na oração é o
conhecimento da vontade de Deus. Somente podemos ter fé e convicção quando temos certeza que
algo é a vontade de Deus. Sendo assim deveríamos investir muito tempo procurando saber qual é a
vontade de Deus a respeito de todos os nossos problemas. E a maneira como conhecemos a
vontade de Deus é conhecendo a sua Palavra. A sua Palavra é a a revelação da sua vontade para
nós.
“E esta é a confiança que temos para com ele, que, se pedirmos alguma coisa SEGUNDO A SUA
VONTADE, ele nos ouve. E, se sabemos que ele nos ouve quanto ao que lhe pedimos, estamos
certos de que obtemos os pedidos que lhes temos feito...” I Jo. 5.14,15.
Nesse texto descobrimos como podemos ter segurança que Deus ouve as nossas orações. Qual é a
segurança que temos que ele nos ouvirá? Ele nos ouve quando pedimos alguma coisa segundo a
sua vontade. Ele nos ouve quando pedimos algo que está em harmonia com a sua vontade.
O verso 15 diz: “e se sabemos que ele nos ouve”. Isso significa que existem orações que Deus não
ouve. Não é que ele não atende, ele nem mesmo ouve. Se não oramos de acordo com a sua vontade
ele não nos ouvirá.
O conhecimento da vontade de Deus vai liberar fé para o seu coração. Sabemos que a fé vem pelo
ouvir ou receber a Palavra de Deus. “E, assim, a fé vem pela pregação, e a pregação, pela palavra de
Cristo” (Rm. 10:17). “A revelação das tuas palavras esclarece” (Sl 119:130). “Lâmpada para os meus
pés é a tua palavra e, luz para os meus caminhos” (Sl. 119:105). Quando temos a Palavra de Deus
não andamos mais em trevas sem saber o caminho a seguir.
Quando não conhecemos a vontade de Deus nós estamos orando no escuro, tateando para ver se
encontramos uma porta. Dessa maneira não podemos nos achegar com confiança e ousadia. Mas
em vez disso ficamos inseguros sempre pensando que talvez ele não nos ouça. Quando temos esse
tipo de atitude a oração não vai funcionar.
Quando formos orar, precisamos antes de tudo investigar o que a palavra de Deus diz a respeito
daquele assunto específico. De maneira geral quase tudo o que precisamos está de alguma forma
colocado na Palavra de Deus. Com relação aos temas mais importantes de nosso cotidiano pode ter
certeza que as escrituras nos revelam qual é a vontade de Deus. Vou mencionar três áreas a
respeito das quais todos nós iremos orar em algum momento de nossas vidas.
Décimo Dia
Existe um mandamento bíblico que foi continuamente negligenciado no meio dos cristãos nas
últimas décadas, o mandamento de não falar o nome do Senhor teu Deus em vão. Por causa desse
descuido leviano, muitos falam o nome do Senhor Jesus Cristo de forma comum de maneira que o
Nome tornou-se demasiadamente corriqueiro na linguagem cotidiana. Frase como “em nome de
Jesus”, tornaram-se tão comuns que poucos atentam para sua realidade espiritual. Mas o fato é
que o conhecimento do poder do Nome do Senhor Jesus é uma condição básica para sermos
usados por Deus. Não podemos estar entre aqueles que pronunciam o nome sem a revelação do
seu profundo significado espiritual.
O Senhor Jesus recebeu um nome quando nasceu em Belém da Judéia. Enquanto esteve na terra
os homens se referiram a ele como Jesus, mas Paulo diz que após a sua ressurreição o Senhor
recebeu um nome acima de todo nome.
Pois ele, subsistindo em forma de Deus, não julgou como usurpação o ser igual a Deus; antes, a si
mesmo se esvaziou, assumindo a forma de servo, tornando-se em semelhança de homens; e,
reconhecido em figura humana, a si mesmo se humilhou, tornando-se obediente até à morte e
morte de cruz. Pelo que também Deus o exaltou sobremaneira e lhe deu o nome que está acima de
todo nome, para que ao nome de Jesus se dobre todo joelho, nos céus, na terra e debaixo da terra, e
toda língua confesse que Jesus Cristo é Senhor, para glória de Deus Pai. Fp. 2:6-11
Porque o Senhor se humilhou até a morte de cruz, Deus o exaltou e lhe deu um nome acima de
todo nome. Esse nome acima de todo nome é o nome de Jesus. Precisamos receber revelação do
Espírito para entendermos que após ser elevado aos céus o Senhor Jesus ganhou um nome que foi
exaltado acima de todos os outros nomes.
O próprio Senhor Jesus disse aos discípulos que “até agora nada tendes pedido em meu nome; pedi
e recebereis, para que a vossa alegria seja completa. Naquele dia, pedireis em meu nome” (Jo.
16:24 e 26). Quando o Senhor diz naquele dia ele está se referindo aos dias de hoje. Antes de ser
elevado aos céus os discípulos não oravam em nome de Jesus, mas hoje nós oramos porque ele foi
exaltado à destra da majestade nas alturas.