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CUIDADO!

COM OS ERROS EMPRESARIAS

“Só sei que nada sei” num contesto de Platão, não tem mais espaço em nosso
universo empresarial! Quando não sabemos ou sabemos “ mais ou menos” um
determinado assunto a margem de erro aumenta, causando efeitos bastante
prejudiciais.

Evidentemente que ninguém é infalível. Quem na verdade não cometeu um erro em


seu trabalho? É dito também que; “só quem não erra é quem não faz!”. Porém, é
obrigação de qualquer empreendedor tentar minimizar os erros e maximizar os
acertos. Se o empreendedor não o fizer, o seu vizinho estará fazendo e passando á sua
frente. A busca do acerto é questão de sobrevivência do seu próprio negócio. Os
erros apesar de fazer parte do jogo têm sempre que servir como exemplo para o
futuro. E só conseguimos fazer isto com estudo, planejamento e ação.

No dia a dia nos tornamos muito teimosos, achando (teoria do achismo) que não
temos nada para aprender. Ou que a nossa empresa não tem nada para mudar. Isto
já é um erro, por não existir á perfeição. Logo as situações são sempre suscetíveis de
mudanças e erros!

Tivemos um cliente; O Sr. Marcelo (nome fictício, para preservar sua identidade) que
ao constituir a sua empresa há uns 7 anos, usou o capital 100% de terceiros, para
aquisição de suas instalações, ativo imobilizado, mobiliários, pagamentos dos
funcionários nos primeiros meses e aquisição de matéria prima. Desta forma ficou
com um passivo extremamente alto. Passivo este de quase 2,0 milhões. E o pior,
pagando juros bancários exorbitantes. Ele começou a trabalhar e ter faturamento
mensal. Valor razoável que de acordo com os custos e as despesas, deixava uma
margem de lucro bastante aceitável. Porém esta margem de lucro não era suficiente
para pagar as parcelas do financiamento bancário. Para ficar mais claro, vou
exemplificar:

Faturamento : R$ 550.000,00

Custo Operacional : (R$ 350.000,00)

Lucro Bruto : R$ 200.000,00

Despesas Gerais : R$ 117.500,00

Lucro Liquido : R$ 82.500,00


Era um lucro médio de 15% por cento. Diga se de passagem, muito bom para os
padrões nacionais. Mas que no Fluxo de Caixa, não dava para pagar o valor das
parcelas mensais do financiamento que eram de R$ 95.000,00 por mês. Lembra
quando falei que o lucro era médio. Então, teve mês que o lucro foi menor. E outra
coisa que precisava observar era que estes valores não entravam no caixa de forma
instantânea.

O seu cliente tinha prazo de no mínimo trinta dias para pagar, havendo assim um
verdadeiro desencaixe de Caixa.

Com isto, ele foi atrasando as parcelas do financiamento bancário. Quando conseguia
pagar uma, deixava de pagar o fornecedor direto ou indireto. A instituição bancária
por sua vez, passou a aplicar juros sobre juros, numa forma composta. Os valores que
entravam no banco a titulo de pagamento dos seus clientes (através de contratos
assinados anteriormente na época da concessão dos empréstimos) já eram retidos
pela instituição para abatimento das parcelas em atraso. Deixando ele desta forma de
honrar com o seu custo operacional! Enfim o imbróglio foi criado. Logo o banco
entrou com busca e apreensão dos bens da empresa.

Para resumir a história deste empreendedor. Culminou-se numa perda total da


empresa, perda dos bens e dividas no mercado.

Para reflexão,

a) Podemos considerar esta situação como erro de estratégia, logo no inicio do


negócio?
b) Faltou uma analise de Mercado?
c) Usou Capital tomado erroneamente, com juros altíssimos e sem estimativa de
suporte de caixa para paga-lo?
d) Não pensou num plano B?

Ficam estas 04 perguntas para pensarmos! E vamos aproveitar e falarmos um


pouco alguns erros cometidos. E o que você poderá fazer para poder evita-los. Assim
aumentando a possibilidade de sucesso do seu negócio.

Vamos lá:

1) Sem Capital Inicial e Capital de Giro.

Um dos erros do Empreendedor é iniciar a sua empresa sem Capital Inicial. Este valor
serve para pagar os investimentos iniciais, tais como máquinas, instalações, aluguel,
agua, luz, funcionários etc. Quando a empresa é constituída, normalmente demora um
pouco para entrar em atividade. Precisando deste valor para aguentar as “pontas”.
No case acima, a empresa iniciou sua atividade sem nada de dinheiro. Totalmente
com recurso de capital de terceiros. Assim foi arrolando dividas até fechar. Uma
empresa não sobrevive sem “capital de giro”. Na composição deste capital, portanto,
parte dele deve ser destinada para o “capital de giro”. Vale lembrar que quando a
empresa entrar em atividade operacional, o empreendedor nunca deve esquecer-se da
disponibilidade deste Capital de giro. As operações vão ficando complexas e na
sequência deixando este planejamento a parte:

Capital de Giro:

Capital

De Giro

Próprio Capital da Empresa Próprio em Poder De Terceiros

“Caixa e Bancos” “Contas e Títulos a Receber”

Capital de Terceiros em Poder da Empresa


“Contas a Pagar – Fornecedores”

Na atividade normal da empresa, o Fluxo de Caixa bem estruturado e planejado deve


manter o Capital de Giro para o suprimento diário e também suportar períodos de
baixas vendas. É bom dizer que a compra do estoque, a venda e o recebimento dos
títulos, com a compra novamente dos estoques, chama-se Ciclo Operacional, sendo
neste momento que entra o subsidio do Capital de giro.

Na hora de planejar o Capital de Giro, é bom fazer uma previsão bem conservadora,
atribuindo uma receita menor e uma despesa maior. Para deixar margem e suporte de
sobrevivência em baixos movimentos e crises econômicas. No calculo do capital de
giro não pode esquecer da previsão de inadimplência de clientes.

O aumento exagerado da inadimplência pode apontar estratégias de vendas erradas


e mal vistas, bem como alongamento no prazo de pagamento. Talvez tenha que ter
uma restrição de crédito mais apurada, se constatado faltas de recebimentos
constantes. Pois não adianta vender ou prestar serviços sem os respectivos
recebimentos no prazo.

O que devora o capital de giro são dividas bancárias, sem nenhuma previsibilidade,
quando foram contraídas. O tempo do ciclo financeiro, quando mais longo, despendia
mais despesa, com mais desembolso de caixa. Quanto menor esse tempo, menor será
a exigência de Caixa para manter o ciclo o operacional.

Na necessidade de capital de giro, jamais o empresário deve se endividar junto a


bancos, em financiamentos com juros altos e leoninos.

Para Calcular o Capital de giro:

Capital de Giro Liquido ( CGL) : Valor em Poder da Empresa

Ativo Circulante ( AC ) : Caixa, Bancos e Títulos a Receber = R$ 160.000

Passivo Circulante (PC) = Contas a Pagar, Fornecedores =R$ 125.000

CG L = AC – PC

CG L = 160.000 – 125.000

CGL = 35.000 (Valor em poder da empresa)

2) Fundo de Reserva

Os valores destinados ao fundo de reserva, são recursos diferentes do capital de


Giro. O capital de giro é para fazer frente as operações normais da empresa. Enquanto
que o fundo de reserva, é valor destinado a eventual escassez de recurso por motivo
de força maior.

A composição do fundo de reservas só é boa se:

a) A composição do capital de giro estiver em ordem;

b)A empresa estiver apresentando lucro;

c)Ter valor suficiente por pelo menos três meses de operação da empresa;

d)For aplicado com facilidade de resgate.

O empreendedor tem que trabalhar todos os dias buscando a economia do fundo de


Reserva. Esta atitude o livrara de financiamentos bancários, dando poder de
negociação ao Empreendedor.

Veja alguns itens que devemos cuidar para que a nossa empresa possa ter um bom
equilíbrio financeiro.

Equilíbrio Financeiro:

 Há um fluxo permanente entre o ingresso e o desembolso de caixa;


 Necessidade menor de capital de giro.
 Bom índice de rotação de estoques.
 Prazos médios dos recebimentos e pagamentos estabilizados
 Sem imobilização excessiva além da necessidade real da empresa
 Perfeito controle dos estoques de produtos para o atendimento dos clientes.
 Boa rentabilidade em suas operações. Com apresentação de lucros.

Podemos afirmar que uma empresa esta desequilibrada financeiramente quando:

- Há muito esforço, para pouquíssimo resultado.

- Constante captação de recurso, junto a instituições de créditos

- Constante Insuficiência de Caixa


As causas que levam a empresa a passarem pelo desequilíbrio podem ser:

- Investimento excessivo de imobilizações diversas (Prédio, veículos, máquina, etc.)

- Prazo de recebimento maior que o prazo de pagamento. As dividas vencem primeiro


que os recebimentos.

- Estoques muito altos. Investimento em estoques de baixa rotatividade.

Por conta desta situação. Têm as consequências:

- Atrasa os pagamentos dos fornecedores e as dividas diversas.

- Pagamento de juros e multas constantes.

- Dificuldade em aprovação de créditos.

- Muita tensão no dia a dia do empreendedor.

- Risco de Concordata ou falência.

Existem medidas de saneamento financeiro. São elas:

- Rígido planejamento e controle financeiro.

-Aumento de capital com aporte de capital próprio ou de terceiros com entrada de


novos sócios.

- Diminuição no ritmo operacional das atividades.

- Venda de ativos imobilizados ociosos, a fim de obtenção de recursos.

- Controle dos custos e despesas operacionais, com cortes nos gastos mediante
planejamento.

Damos uma geral no fluxo de caixa. Agora vamos relacionar os seus objetivos, dando
uma visão panorâmica do negócio:

a) Controlar o planejamento de desembolsos de acordo com a disponibilidade de


caixa, evitando acumular compromissos financeiros.
b) Buscar visão de financiamento nas atividades sazonais da empresa.
c) Dar uma visão panorâmica nos recebimentos para que a empresa decida ou
não em aplicar nos estoques.
d) Cuidar que os recursos da empresa em determinado momentos, seja aplicado
da melhor maneira possível, sempre buscando o custo da oportunidade.
e) Achar um parâmetro médio e fixar o nível de caixa, para que determine um
capital de giro suficiente para suportar o ciclo financeiro operacional da
empresa.
f) Providenciar recursos para atender projetos e implantação, expansão da
empresa, sem endividar excessivamente e sem controle.
g) Com este controle, buscar programa saudável e viável de empréstimos e
financiamento de parte de sua atividade.
h) Comprometimento dos recursos de acordo com o fluxo de caixa.

4) Principio da Entidade

Dinheiro da empresa, pertence somente a empresa. Dinheiro do sócio, pertence ao


sócio. Têm empreendedor que acha que todo o faturamento da empresa pertence a
ele. Isso não é verdade. Conheço um caso de um empreendedor que prestava serviço
de limpeza em um colégio através de sua equipe. A diretora e administradora do
colégio, todo dia 03 de cada mês mediante apresentação de nota fiscal fazia o
pagamento a este empreendedor, para que ele por sua vez realizasse os pagamentos
aos seus funcionários.

Todavia, o empreendedor, ao receber pela sua empresa os valores dos serviços,


pois os recursos eram da empresa. Quando enxergava na conta corrente o valor
creditado de aproximadamente R$ 22.000,00, em 2013, esquecia-se dos
compromissos com os funcionários. No dia do pagamento dos seus 06 funcionários,
este empreendendo pagava em media 30% do salário para cada um deles, dizendo que
pagaria o restante depois. A diferença ele gastava com despesas e ativos pessoais, não
conseguindo mais pagar os saldos salariais.

Por conta disso os funcionários iam reclamar com a diretoria do colégio, que não
tinha nada mais o que fazer, pois já tinha pagado tudo ao seu prestador de serviço. Foi
feito uma reunião com o empreendedor, entretanto, a situação não mudou! Cabendo
ao Colégio após 04 meses nesta situação, romper o contrato e dispensar a empresa
Prestadora de Serviço. Este empreendedor ficou sem serviço, com dividas trabalhista
e também ações que os funcionários moveram contra ele.
c

4) Controle e corte nos custos –Controle Rigoroso nas Contas

Diz um ditado que “custo” é igual unha, sempre tem que estar cortando! Veja ai a
importância do controle das contas.

Uma boa ferramenta para administrar e tirar uma fotografia diária do negocio é o
Fluxo de Caixa. O empreendedor tende a não querer fazer este controle diariamente.
Achando que não teria tanta necessidade, com aquela falsa sensação de que “está
tudo sobre controle”. Doce ilusão!! Vamos fazer um teste; Em um campo de futebol,
trace uma linha de uns 15 metros no chão, feche os olhos, e tente andar nesta linha...
O que aconteceu? Provavelmente, nos 03 até os 05 metros, foi razoavelmente bem! A
partir dai, começou a perder a referência não é mesmo! Você teve até a sensação de
estar na rota certa, entretanto quando se abre os olhos leva um susto com a diferença
de rota, você não estará mais na linha. Assim é com a sua empresa! Sem o controle
de Fluxo de Caixa é como “administrar as cegas”, ou na melhor das hipóteses, com um
alto grau de miopia.

O fluxo de caixa deve ser projetado por um período de 03 a 06 meses. Inicia com o
saldo inicial (valor em caixa), a partir dai passa a lançar diariamente as entradas e
saídas apurando-se os saldos operacionais diários. Nas entradas, identifica-se as
fontes, clientes, empréstimos, etc. Nas saídas, faz se o mesmo, individualizando os
pagamentos por grupo de despesas (baixe a planilha no site
www.valcunhacontabilidade.com.br) Na projeção consegue identificar e conhecer
com detalhes as fontes de receitas, natureza das despesas e prazo de cada um destes
itens. Nesta projeção, consegue saber se a empresa terá falta ou sobra de caixa.
Com o Fluxo de caixa projetado, faz o acompanhamento com o Fluxo de Caixa
realizado, fazendo o lançamento diário do que realmente esta acontecendo, e
apurando a diferença do fluxo de caixa projetado em ralação ao Fluxo de Caixa
realizado.

Não se preocupe! O Fluxo de Caixa foi criado já com estas duas colunas, bastando
somente alimentá-la. O restante dos cálculos é feito automaticamente. Está atitude
do empreendedor, resume em 80% de disciplina e 20% de trabalho. Mão a obra!

5) De olho no Estoque

Conheci uma empresa com muito estoque e também bastante endividada na contra
partida. Perguntei ao empresário, porque tanto estoque parado? Ele me respondeu
que trabalha com Licitação. Portanto quando ganha a concorrência, tem que fazer a
importação do produto que demora a chegar. Ele fica com a preocupação do cliente
(estatal) pedir, e ele não ter para fornecer, tendo que pagar multas por desobediência
contratual. Porém a reciproca não é verdadeira. O cliente não tem
comprometimento com prazo para pedir o produto. Isto quando não cancela a
licitação no meio algum motivo.

A situação desta empresa ficava precária, com estoques altos, fornecedores para
pagar sem o respectivo escoamento do estoque e realização das receitas.

A estratégia empresarial é trabalhar com estoques mínimos daqueles produtos de


fácil aquisição. Estoque parado é necessidade de maior de Capital de giro, tendo que
sangrar financeiramente o caixa da empresa.

Lembro-me quando trabalhava em um supermercado (há bastante tempo atrás) No


tempo que o vendedor ainda vinha no local anotar o pedido. Se não ficássemos
atentos, normalmente neste pedido vinha em média 30% de produtos que com
certeza ficava encalhado na gondola, pelo histórico daqueles produtos naquele ponto
de venda! Modernizou bem daquele tempo para cá, entretanto, a técnica de compra
continua a mesma, comprar bem para poder vender bem!

6) Prazo de Pagamento concedidos aos Clientes

Tomar cuidado com viagem do dinheiro no tempo, e o desencaixe de Caixa. Quando


o dinheiro só sai, demorando a entrar, é sinal de encrenca na certa. O seu produto
tem que ter dois preços, o a vista e o a prazo. Quando você financia o seu cliente,
parcelando a sua compra, não deixe de atribuir está situação (custo) na formação do
preço do seu produto ou serviço. Lembre-se que você terá que bancar o custo do
produto ou serviço hoje para o seu cliente. E receberá no futuro. Este custo tem que
ser mensurado e repassado.

Presenciei uma situação de uma empresa que trabalhava com a fabricação de móveis
de vime, vamos chamar o dono desta empresa de Sr. Fausto. O sr. Fausto tinha sua
venda pulverizada. Só que num certo dia apareceu uma rede de lojas (bem
conhecida!!) que quis comprar toda a sua produção por 03 meses consecutivos. O Sr.
Fausto aceitou a proposta adquirindo do seu fornecedor um estoque altíssimo de vime
também a prazo de 60 dias para pagar. Além do que tinha, contratou mais 8
funcionários diretos e mão de obras terceirizadas. Começou a produção a todo vapor.
Com um mês de fabricação, realizou a sua primeira entrega a este cliente com 60 dias
para fazer o pagamento, podendo notar então uma diferença de 30 dias para pagar o
seu fornecer e 60 dias para receber do seu cliente (desencaixe de caixa).

foto

No vencimento do titulo do seu fornecedor, o Sr. Fausto não teve condições de


realizar o pagamento, passando a correr juros e multas, pois ainda faltava mais trinta
dias para ele receber. Fez a segunda entrega ao seu cliente. No vencimento do
primeiro titulo do seu cliente. Qual não foi a surpresa do Sr. Fausto, o cliente alegou
não estar em condições de fazer o pagamento e que faria a quitação de tudo, de uma
só vez, imediatamente na terceira entrega. O Sr. Fausto já estava endividado com o
seu fornecedor, teve que pegar empréstimo bancário para bancar a sua despesa
operacional e geral. Passou a não ter mais entradas de vendas pulverizadas por não
ter conseguido mais vender a estes pequenos clientes por conta do “grande pedido”.
O Sr. Fausto me disse que só restou a ele fazer a ultima entrega. Foi feito então a
terceira e ultima entrega. O financeiro do seu cliente disse que iria pagar após 10 dias
desta entrega.

Passaram se o prazo e o cliente não honrou o acordo. O Sr. Fausto cobrou


desesperadamente o montante da divida de sua produção entregue. Porém quem
falou com o Sr. Fausto neste dia foi uma pessoa que disse ser o advogado da empresa.
Explicou que a empresa entrou em concordata e que ele naquele momento (O Sr.
Fausto) não era a prioridade.

Em resumo, o Sr. Fausto não conseguiu receber, por conta disto, perdeu a sua
empresa, ficou endividado devendo bancos, fornecedores... Etc. Tudo isso por conta
de uma má estratégia e falha em pesquisas de aprovação de crédito. Deu credibilidade
somente ao nome da rede de lojas no mercado. Tendo em vista que por mais que
tivesse pesquisado, jamais o Sr. Fausto poderia financiar toda a sua produção a um
único cliente. É pedir para dar errado!

A dica principal que fica é: Não ponha os ovos na mesma cesta. Procurar diluir o
máximo possível ás vendas de produtos ou serviço entre os seus clientes. É melhor ter
10 clientes de 2 mil do que ter 02 clientes de 10 mil cada um. No segundo caso, se
você perder um dos clientes, estaria falando de uma redução drástica de 50% de sua
receita de um mês para o outro. Sem expectativa de recuperação em curto prazo. Na
maioria das vezes a empresa não resiste. Não havendo Fluxo de Caixa que suporte isso.
Fica o lembrete!

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