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Operários, 1933
O quadro retrata o período de industrialização em São
Paulo. As feições dos operários são muitas vezes
sobrepostas e abatidas, chama a atenção também a
quantidade de rostos que a pintora é capaz de ilustrar
na imagem.
Autorretrato, 1923
Autorretrato (também conhecido como Manteau
Rouge) foi pintado em 1923 e tem dimensões
médias (73cm por 60,5cm). O casaco vermelho
de gola alta, que Tarsila veste na pintura, foi
desenhado pelo estilista Jean Patou e usado no
jantar, em homenagem à Santos Drummond,
oferecido pelo embaixador brasileiro em Paris,
em 1923. Atualmente a tela encontra-se no
Museu Nacional de Belas Artes, no Rio de
Janeiro.
A negra, 1923
Criada em 1923, A negra é uma pintura a óleo
sobre tela com 100cm por 80cm de dimensão. A
tela foi revolucionária porque representou, pela
primeira vez, com protagonismo, uma negra. O
também pintor Fernand Léger, então professor de
Tarsila, ficou encantado com o
trabalho. Atualmente a tela se encontra no acervo
do Museu de Arte Contemporânea da
Universidade de São Paulo.
A Cuca, 1924
A cuca foi pintada em 1924 e traz como
tema um animal inventado tipicamente
brasileiro: a cuca. O personagem é uma
mescla de diversos animais distintos e o
quadro está realizado com cores fortes
em homenagem as cores nacionais.
Abaporu, 1928
Abaporu talvez seja o quadro mais famoso pintado
por Tarsila. Criado em 1928, a tela foi um presente
oferecido por ela para o então marido, o escritor
Oswald de Andrade. A tela promove uma exaltação
da cultura nacional e é bastante representativa da
fase antropofágica da pintora, ocorrida entre 1928 e
1930. O quadro atualmente faz parte do acervo do
Museu de Arte Latino-Americana de Buenos Aires.
Procissão, 1954
Para se ter uma idéia da importância da pintora, Tarsila foi convidada em 1954 para
pintar no Pavilhão da História do Ibirapuera um painel em homenagem ao IV
Centenário da Cidade de São Paulo.
O resultado do convite foi uma pintura enorme, de 253cmx745cm, que retrata uma
procissão de Corpus Christi no século XVIII. A obra atualmente se encontra na
Pinacoteca Municipal de São Paulo.
Antropofagia, 1929
Antropofagia é um quadro que tem a digital
da pintora e reúne traços comuns que já
haviam sido testados em A
negra e Abaporu. Há quem considere o
quadro de fato uma fusão das duas
pinturas. Chama a atenção as formas
inchadas e com perspectivas alteradas
utilizadas, assim como a predominância do
verde explorado em plantas tipicamente
brasileiras, ao fundo da paisagem. A tela se
encontra exposta na Fundação José e
Paulina Nemirovsky, em São Paulo, e tem
79cm x 101cm de dimensão.