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Conceito: É ato unilateral da Administração Pública, que agindo nessa qualidade, que tem por

fim imediato adquirir, resguardar, transferir, modificar, extinguir e declarar direitos, ou impor
obrigações aos administrados ou a si própria.

Características:

 Presunção de Legitimidade e Veracidade


 Imperatividade
 Autoexecutoriedade

Presunção de Legitimidade e Veracidade: A presunção de legitimidade é a de que todos os atos


administrativos se submetem à lei, ou seja, estão de acordo com a lei. Já a de veracidade diz
respeito a prática de atos administrativos em conformidade com a realidade fática, isto é, que
os atos praticados são verdadeiros. Porém, a presunção é relativa de ambas (legitimidade e
veracidade), já que admite-se prova em contrário. Todos atos administrativos possui.

Imperatividade: criação para o administrado (particular) de uma obrigação de cumprimento,


uma ordem, independente da sua concordância. É o denominado “poder extroverso”, que
consiste no poder da Administração praticar atos e criar obrigações de cumprimento. Ex: multa
aplicada ao particular. Nem todos atos possuem (atos negociais não têm imperatividade).

Autoexecutoriedade: A própria Administração Pública pode executar seus atos administrativos,


independente de autorização judicial e, ainda, com meios coercitivos. Ex: retirada de banca de
camelô de local não autorizado. Nem todos possuem.

Atos Vinculados e Discricionários

Vinculados: A lei não fornece margem de liberdade, ela estabelece uma única atuação possível
para o agente público para determinada situação fática. O Poder Judiciário e a Administração
Pública possuem competência para apreciar o ato vinculado.

Discricionários: O agente público possui certa liberdade para decidir, nos limites da lei, sobre
determinada atuação administrativa. Essa liberdade de decisão deve ser pautada nos critérios
de oportunidade e conveniência. Porém, essa discricionariedade é relativa, já que a
competência, forma e finalidade do ato já são reguladas por lei. Além disso, o Poder Judiciário
poderá apreciar a legalidade do ato.

CONTROLE DO MERITO DO ATO ADMINISTRATIVO DISCRICIONÁRIO:


Regra: Somente a Administração possui competência para apreciar o
mérito do ato discricionário (juízo de conveniência e oportunidade).
Exceção: Poderá o Poder Judicial apreciar o mérito do ato discricionário
(juízo de conveniência e oportunidade) desde que, no caso, a alternativa
escolhida pelo administrador seja inidônea ou incabível para a satisfação
da finalidade prevista na lei.

ELEMENTOS/REQUISITOS DO ATO ADMINISTRATIVO

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