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BENS

Os conceiros de bens e coisas, como objeto do direito, sempre dividiram a doutrina clássica
brasileira.

Caio Mário da Silva Pereira, por exemplo, dizia que: "Bem é tudo que nos agrada" e diferenciava:
"Os bens, especificamente considerados, distinguem-se das coisas, em razão da materialidade
destas: as coisas são materiais e concretas, enquanto que se reserva para designar imaterias ou
abstratos o nome bens em sentido estrito". Para esse doutrinador, os bens seriam gênero e as coisas
Bens x Coisas
espécies.

Para Silvio Rodrigues, coisa seria gênero, e bem seria espécie. Para ele, "coisa é tudo que existe
objetivamente, com exclusão do homem". Os "bens s ão coisas que, por serem úteis e raras, são
sucetíveis de apropriação e contêm valor econômico".

A última diferenciação foi adotada pelo Código Civi de 2002.


Solo
e tudo que lhe for incorporado natural ou artificialmente
Considerados
 Direitos reais sobre imóveis e ações respectivas;
para efeitos
 Direito à sucessão aberta (direito hereditário)
Imóveis legais
 Edificações separadas do solo removidas para outro local
Não perdem o (conservando sua unidade)
caráter  Materiais provisoriamente separados de um prédio para
NELE se reempregarem
Movimento próprio ou remoção por força alheia
Sem alteração da substância ou destinação econômico-social (Se alterar não é
imóvel).
Energias com valor econômico;
Móveis
Considerados Direitos reais sobre móveis e ações respectivas;
Direitos pessoais patrimoniais e as ações respectivas.
Não perdem o Materiais destinados à construção enquanto não empregados
caráter Materiais provenientes da demolição de algum prédio.
Móveis que podem ser substituídos por outros da mesma: Espécie, Qualidade e
Fungíveis
Bens Quantidade
considerados  Bens móveis cujo uso importa destruição imediata da própria substância
em si mesmos  Destinados à alienação
Consumíveis
Consuntibilidade: Não é sinônimo de fungibilidade, visto que pode haver bem
consumível que seja infungível.
Podem fracionar sem:
 Alterar sua substância;
Divisíveis
 Diminuição considerável de valor;
 Prejuízo do uso a que se destina.
Divisíveis por:
Determinação da lei ou
Indivisíveis Vontade das partes (porém o acordo não pode estabelecer prazo maior do que
cinco anos para a indivisão, suscetível de prorrogação ulterior).
IMÒVEL RURAL: Indivisível em área inferior ao módulo de propriedade rural
Singulares Embora reunidos, se consideram individualmente, independente dos demais
Pluralidade de bens singulares que pertencem à mesma pessoa
Universalidade
ou tenham destinação unitária
Coletivos de fato
OBS: Os bens podem ser objetos de relações jr. próprias
Universalidade Complexo de relações jur de uma pessoa, dotadas de valor
de direito econômico
Bens Principal Existe sobre si abstrata e concretamente
reciprocamente Acessório Cuja existência supõe a do principal
considerados Pertenças Bens que não fazem parte de outros
Destinados de modo duradouro ao USO, serviço ou aformoseamento de outro
Bem de família: A impehorabilidade abrange as pertenças.
Não abrange pertenças.
RESSALVA:
Neg. Jur. do
 Contrário resultar de lei;
principal
 Manifestação de vontade;
 Circunstância do caso.
Frutos e
Podem ser objetos de negócios jur mesmo não separados do principal
produtos
Mero deleite/recreio
Voluptuárias Não aumentam uso habitual do bem
Podem tornar o uso mais agradável ou ser de elevado valor
Benfeitorias Úteis Aumentam ou facilitam uso do bem
Necessárias Conservar o bem ou evitar deterioração
NÃO se Melhoramentos ou acréscimos do bem sem intervenção do
consideram proprietário/possuidor/detentor

BENS PÚBLICOS
Domínio nacional pertencente às PJDP Interno.
Inalienáveis Uso comum
Rios, mares, estradas, ruas e praças
(enquanto do povo
conservarem
Edifícios e terrenos destinados à administração
essa Uso Especial
pública e autarquias
qualificação)
Patrimônio das PJDP como objeto de direito
pessoal/real de cada entidade
Bens Públicos Públicos Bens das PJDP com estrutura de dir privado (não
(nunca sujeitos à dispondo a lei em contrário)
usucapião) Ex: Terrenos, Estrada de ferro, Herança vacante
Alienáveis Dominicais
que o município recebeu e que permanece sem
destinação.
Alienação: observadas as exigências da lei, tendo
em vista o cumprimento da função social das
coisas disponíveis.
Gratuito ou retribuído conforme lei.
USO COMUM
Alienação depende de desafetação.
Particulares Todos os outros seja qual for a pessoa
329 – STF: O imposto de transmissão "inter vivos" não incide sobre a transferência de ações de
sociedade imobiliária.
340 – STF: Desde a vigência do Código Civil, os bens dominicais, como os demais bens públicos, não
SÚMULAS
podem ser adquiridos por usucapião.
650 – STF: Os incisos I e XI do art. 20 da CF não alcançam terras de aldeamentos extintos, ainda que
ocupadas por indígenas em passado remoto.
Conceito conjunto de bens públicos que inclui imóveis e móveis
Domínio público equivale à propriedade pública determinada pela titularidade do
bem. errado
Os direitos sobre as coisas públicas, quando objeto de regulamentação em lei civil,
Domínio Público têm caráter privatístico. errado
Em razão da titularidade, qualquer que seja sua espécie, é vedado o uso comum de
bens públicos. Errado
A Constituição Federal assegura a penhorabilidade dos bens públicos contra o Poder
Público inadimplente, em garantia à satisfação dos credores do erário. errado
B E N S
S o l o
e tudo que lhe for incorporado natural ou artificialmente
Considerado s  D i r e i t o s r e a i s s o b r e i m ó v e i s e a ç õ e s r e s p e c t i v a s ;
I m ó v e i s
para efeitos legais  D i r e i t o à s u c e s s ã o a b e r t a ( d i r e i t o h e r e d i t á r i o )
 Edificações separadas do solo removidas para outro local (conservando sua unidade)
Não perdem o caráter
 Materiais provisoriamente separados de um prédio para NELE se reempregarem
Movimento próprio ou remoção por força alheia
Sem alteração da substânciaoudestinação econômico-social(Se alterar não é móvel).
E n e r g i a s c o m v a l o r e c o n ô m i c o ;
M ó v e i s Considerado s D i r e i t o s r e a i s s o b r e m ó v e i s e a ç õ e s r e s p e c t i v a s ;
Direitos pessoais patrimoniais e as ações respectivas .
Materiais destinados à construção enquanto não empregados
Não perdem o caráter
Materiais provenientes da demolição de algum prédio.
Fungíveis Móveis que podem ser substituídos por outros da mesma: Espécie, Qualidade e Quantidade
Bens considerados  Bens móveis cujo uso importa destruição imediata da própria substância
em si mesmos Consumíveis  D e s t i n a d o s à a l i e n a ç ã o
Consuntibilidade: Não é sinônimo de fungibilidade, visto que pode haver bem consumível que seja infungível.
P o d e m f r a c i o n a r s e m :
 A l t e r a r s u a s u b s t â n c i a ;
Divisíveis
 D i m i n u i ç ã o c o n s i d e r á v e l d e v a l o r ;
 P r e j u í z o d o u s o a q u e s e d e s t i n a .
D i v i s í v e i s p o r :
D e t e r m i n a ç ã o d a l e i o u
Indivisíveis Vontade das partes (porém o acordo não pode estabelecer prazo maior do que cinco anos para a indivisão, suscetível de prorrogação ulterior).
IMÒVEL RURAL: Indivisível em área inferior ao módulo de propriedade rural
Singulares Embora reunidos, se consideram individualmente, independente dos demais
Pluralidade de bens singulares que pertencem à mesma pessoaou tenham destinação unitária
Coletivos Universalidade de fato
OBS: Os bens podem ser objetos de relações jr. própria s
Universalidade de direito Complexo de relações jur de uma pessoa, dotadas de valoreconômico
Principal E x i s t e s o b r e s i a b s t r a t a e c o n c r e t a m e n t e
Acessório C u j a e x i s t ê n c i a s u p õ e a d o p r i n c i p a l
B e n s q u e n ã o f a z e m p a r t e d e o u t r o s
Pertenças Destinados de modo duradouro ao USO, serviço ou aformoseamento de outro
Bem de família: A impehorabilidadeabrange as pertenças.
N ã o a b r a n g e p e r t e n ç a s .
Bens reciprocamente considerados R E S S A L V A :
Neg. Jur. do principal  C o n t r á r i o r e s u l t a r d e l e i ;
 M a n i f e s t a ç ã o d e v o n t a d e ;
 C i r c u n s t â n c i a d o c a s o .
Frutos e produtos Po dem sero bjeto s de negó cios jur mesmo não separados do principa l
Voluptuárias M e r o d e l e i t e / r e c r e i o
Não aumentam uso habitual do bem
Podem tornar o uso mais agradávelou ser de elevado valor
Benfeitorias Ú t e i s Aumentam ou facilitam uso do bem
Necessárias Conservar o bem ou evitar deterioração
NÃO se consideram Melhoramentos ou acréscimos do bem sem intervenção do proprietário/possuidor/detentor

B E N S P Ú B L I C O S
Domínio nacional pertencente às PJDP Interno.
I n a lie n áv ei s Uso comum do povo
Rios, mares, estradas, ruas e praça s
(enquanto conservarem essa qualificação) Uso Especial
Edifícios e terrenos destinados à administração pública e autarquias
Públicos Patrimônio das PJDP como objeto de direito pessoal/real de cada entidade
Bens P úblico s Bens das PJDP com estrutura de dir privado (não dispondo a lei em contrário)
(nunca sujeitos à usucapião) Alienáv ei s Dominicais
Ex: Terrenos, Estrada de ferro, Herança vacante que o município recebeu e que permanece sem destinação.
Alienação: observadas as exigências da lei, tendo em vista o cumprimento da função social das coisas disponíveis.
Gratuito ou retribuído conforme lei.
USO COMUM
Alienação depende de desafetação.
Particulares T o d o s o s o u t r o s s e j a q u a l f o r a p e s s o a
329 – STF: O imposto de transmissão "inter vivos" não incide sobre a transferência de ações de sociedade imobiliária.
340 – STF: Desde a vigência do Código Civil, os bens dominicais, como os demais bens públicos, não podem ser adquiridos por usucapião.
S Ú M U L A S
650 – STF: Os incisos I e XI do art. 20 da CF não alcançam terras de aldeamentos extintos, ainda que ocupadas por indígenas em passado remoto.

Conceito conjunto de bens públicos que inclui imóveis e móveis


Domínio Público

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