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DISCIPLINA

SOCIOLOGIA DA
RESPONSABILIDADE SOCIAL

Aula 2| Fundamentos de Sociologia


e realidade social


Sociologia da Responsabilidade Social | Aula 2

Introdução

Olá, estudante! Para dar início ao curso de “Sociologia da Responsabilidade Social”,


nesta unidade, iremos estudar uma das disciplinas que mais possuem envolvimento constante
com a realidade e o mundo social em mudança: a Sociologia. Fatos considerados como
difíceis de entender, ou que nos apavoram – tais como as mudanças climáticas ou o terrorismo
– são todos objetos de interesse desse campo da ciência social. Mas, mais importante, a prática
da Sociologia envolve a capacidade de se pensar de forma imaginativa e de se distanciar de
ideias preconcebidas acerca da vida social.
De maneira geral, a realidade em que vivemos é composta por três dimensões
interligadas entre si: a natureza, o Homem e a sociedade. A primeira dimensão, relativa à
natureza, baseia-se em fenômenos físicos e biológicos, com predominância de processos
naturais, sendo estudada e analisada pelas Ciências Naturais. Por sua vez, a segunda
dimensão, denominada Homem, pressupõe a ideia de comportamentos individuais e estados
psicológicos, estudados pela Psicologia. Por fim, fundamental para a compreensão da presente
disciplina, está a terceira dimensão, denominada de sociedade, que possui como base as
relações e os processos sociais, sendo examinada pela Sociologia.
Pode-se entender a Sociologia como uma das manifestações do pensamento moderno e
científico que incorpora a área do conhecimento do mundo social, surgindo, dessa maneira,
posteriormente à consolidação das ciências naturais e de diversas ciências sociais. Com isso, é
caracterizada como o estudo científico da vida humana, de grupos sociais, de sociedades e do
mundo, ou seja, seu tema de estudo envolve nosso próprio comportamento como seres sociais.
É trabalho da Sociologia investigar as conexões entre o que a sociedade faz de nós e o que
fazemos de nós mesmos e da sociedade. Por conseguinte, nossas atividades estruturam o
mundo social que nos rodeia, ao mesmo tempo em que são estruturadas por esse mundo
social.
A partir dessa compreensão inicial, iremos analisar, nessa primeira unidade, o conceito
de Sociologia, seu surgimento ao longo da história, as principais teorias que a embasaram, e
sua aplicabilidade para o dia a dia na sociedade, procurando deixar de lado nossa visão pessoal
do mundo para passarmos a observar com mais cuidado as influências que moldam nossas
vidas e as de outras pessoas ao nosso redor.

Objetivos:

Nesta aula, nós iremos:

• Compreender o surgimento da Sociologia no mundo contemporâneo


• Entender o papel fundamental desempenhado pela Sociologia na modernidade e
nas ciências sociais a partir de seus principais fundadores
• Verificar que a Sociologia não é apenas um campo intelectual abstrato, mas que
possui importantes implicações práticas para a vida cotidiana
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Objeto de estudo e análise do social

Quando começamos a estudar a Sociologia, muitos estudantes ficam surpresos com a


diversidade de abordagens que se encontram disponíveis. Isso porque a Sociologia nunca foi
uma disciplina em que existe um corpo de ideias que todos aceitam como válidas. Pelo
contrário, os sociólogos dificilmente chegam a um consenso sobre algo tão difícil e complexo
de se analisar: nossas próprias vidas e o nosso comportamento.
Para estudar o comportamento dos seres sociais, a Sociologia considera, acima de tudo,
os seres humanos como criaturas sociais. Durante toda a nossa evolução, desde que éramos
caçadores e coletores, tendemos a viver e a trabalhar em pequenos ou grandes grupos sociais
que, com o passar dos anos, tornaram-se cada vez maiores e mais complexos.
Assim sendo, nossa inclinação natural a viver e trabalhar juntos ocasionou a formação
de sociedades civis, cuja natureza influencia nosso comportamento social e cada aspecto de
nossas vidas. A Sociologia, então, é o estudo de como os indivíduos se comportam em grupos,
no domínio das relações sociais, e quais as dinâmicas que sustentam e/ou produzem mudanças
sociais.
Portanto, as relações sociais são responsáveis diretas pela transformação e apropriação
do mundo em que vivemos, e podem ter três dimensões (SROUR, 1987):
a. econômica: as pessoas garantem sua sobrevivência física por meio da produção de
bens e serviços materiais, além de produzir as próprias condições gerais de existência
de sua sociedade.
b. política: os agentes coletivos organizam e regulam suas atividades em um território
específico, tomando decisões com caráter de obrigatoriedade para todos. Tal dimensão
pode ser melhor visualizada na instituição do Estado, que possui o monopólio legítimo
do uso da força.
c. simbólica: nessa dimensão, o mundo é pensado através da produção de mensagens,
discursos e ideias, cuidando da representação imaginária.

Reflita:
Considere o simples ato de beber uma xícara de café. O que podemos observar, do ponto de
vista sociológico, sobre esse comportamento? Em primeiro lugar, o café não é apenas uma
bebida, mas possui um valor simbólico que o torna parte integrante das nossas atividades
sociais cotidianas. Muitas vezes, o ritual associado a tomar café é muito mais importante
que o simples ato de consumir a bebida – como a ideia de interação social ao encontrar
amigos para tomar um café. Em segundo lugar, o café é uma droga cujo componente
principal (a cafeína) possui efeito estimulante, sendo socialmente aceitável na maioria das
sociedades. Em terceiro lugar, um indivíduo que toma uma xícara de café está situado em
meio a um complexo conjunto de relações sociais e econômicas que se estende pelo mundo.
Por fim, o café é um produto que está situado em debates contemporâneos sobre a
globalização, o comércio internacional justo e equilibrado, os direitos humanos e a
destruição do meio ambiente (GIDDENS, 2012, p. 19-20).

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O surgimento da Sociologia como ciência

A Sociologia é considerada como uma ciência relativamente moderna. Os filósofos


gregos, como Aristóteles, apesar de reconhecerem a existência da sociedade civil e seus
benefícios para a ordem social, privilegiaram a análise de sistemas políticos e de que maneira
a sociedade deveria ser organizada e governada. Não obstante, a Sociologia é considerada
como resultante das profundas mudanças ocorridas na sociedade ocidental durante o
Iluminismo (quando certezas tradicionais baseadas em crenças religiosas foram questionadas)
e a partir dos avanços tecnológicos que aperfeiçoaram as máquinas e ocasionaram a primeira
Revolução Industrial, que mudou de maneira radical os métodos de produção e concebeu uma
nova e moderna sociedade.

Atenção:
A Sociologia é uma ciência moderna, que não tem muito mais de um século. Um dos
pioneiros das análises sociológicas, o italiano Auguste Comte, em sua classificação das
ciências, considerou a ciência da Sociologia como lógica e cronologicamente posterior às
demais ciências, como a menos geral e a mais complexa de todas.

A Revolução Industrial significou, além do aperfeiçoamento dos métodos produtivos,


o triunfo da indústria e da sociedade capitalista, provocando o solapamento de costumes e de
instituições até então existentes. Enquanto o empresário capitalista adquiriu máquinas,
propriedades e ferramentas, as grandes massas de trabalhadores se tornaram cada vez mais
dependentes e despossuídas. Assim, eram introduzidas novas formas de organização da vida
social: a máquina e a mudança do ritmo de produção fizeram com que o artesão independente
praticamente desaparecesse, aumentando a disciplina mais severa, as novas formas de conduta
e de relações de trabalho.
As transformações políticas, econômicas e culturais se aceleraram e evidenciaram
novos problemas para a Humanidade. Na Inglaterra, grandes cidades começaram a emergir, de
maneira que a urbanização em ritmo crescente influenciou uma nova reordenação da
sociedade rural e o vertiginoso crescimento demográfico, a destruição da servidão e o
desmantelamento da família patriarcal. Por fim, houve uma maciça emigração do campo para
a cidade, a imposição de prolongadas horas de trabalho (inclusive de mulheres e de crianças) e
o desaparecimento dos pequenos proprietários rurais.
Por conseguinte, o século XVIII se constitui como um marco importante para a história
do pensamento ocidental e para o posterior surgimento da Sociologia como uma ciência social
(MARTINS, 1994, p. 5). O que merece ser salientado é que a profundidade das
transformações em curso colocaram a sociedade no primeiro plano de análise, passando a se
constituir como um objeto a ser investigado, com fenômenos inteiramente novos que
mereciam ser analisados.
Por causa da natureza da Revolução Industrial e do capitalismo por ela estimulado e
fortalecido, a primeira “ciência social” a surgir foi a economia, cujo pioneiro foi Adam Smith,
em seu clássico livro A Riqueza das Nações, escrito em 1776, que buscou explicar as rápidas

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mudanças da sociedade em termos econômicos. Por sua vez, a Sociologia se constituiu como a
resposta intelectual às novas situações colocadas por esse período de mudanças, sendo que a
formação da estrutura social do capitalismo impulsionou a reflexão sobre as transformações,
crises e antagonismos de classe da sociedade. Dessa maneira, não é por acaso que a Sociologia
enquanto instrumento de análise praticamente inexistia nas sociedades pré-capitalistas, visto
que o ritmo das mudanças não era tão avassalador a ponto de torná-las problemas de
investigação. Antes de tudo, a Sociologia nasceu a partir da transformação que distanciou a
ordem social industrializante ocidental dos modos de vida característicos das sociedades que a
antecederam.

O desenvolvimento do pensamento sociológico

Como vimos no tópico anterior, a Sociologia foi um produto da Era da Razão do


Iluminismo, quando a ciência e o pensamento racional começaram a se tornar cada vez mais
supremos. Embora os estudiosos de períodos anteriores apresentassem visões acerca do
comportamento humano, o estudo sistemático da sociedade é recente, sendo iniciado no final
do século XVIII e começo do século XIX, na esteira das Revoluções Industrial e Francesa.
Assim, o desmantelamento dos modos de vida tradicionais causados por essas
mudanças fez com que os primeiros sociólogos procurassem estabelecer parâmetros para que a
disciplina fosse levada mais a sério, tentando compreender por que as mudanças ocorreram e
quais seriam suas prováveis consequências. Para tanto, estabeleceram métodos científicos para
analisar o comportamento social humano.
Nesse primeiro momento, a Sociologia tinha cinco características centrais, sendo
classificada como uma ciência social. (BOTTOMORE, 1987, p. 20):
a. enciclopédica, ocupando-se da totalidade da vida social da Humanidade.
b. evolucionista, identificando e explicando as fases da evolução social.
c. positivista, sendo influenciada pela Biologia e pela Física, enfatizando a concepção da
sociedade como um organismo e a tentativa de formular leis gerais de evolução social.
d. da nova sociedade industrial, pois lidava com problemas sociais ocasionados pelas
revoluções econômicas e políticas do século XVIII.
e. ideológica, cujas ideias conservadoras e radicais entraram na sua formação.

Os fundadores da Sociologia

Os fundadores da Sociologia pautaram-se nessas características para o


desenvolvimento das novas compreensões do mundo social e natural, construindo teorias que
nos ajudaram a conferir sentido aos fatos que observamos. Dentre os principais, podemos
citar:
a. o francês Auguste Comte (1798-1857), que fundou o termo “Sociologia”,
desenvolvendo suas ideias durante o caos que se seguiu à Revolução Francesa. O
pensamento de Comte visava a criação de uma ciência da sociedade que pudesse
explicar as leis do mundo social – assim como a ciência natural explicava o

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funcionamento do mundo físico. Dessa maneira, a Sociologia deveria ser uma ciência
positiva, com métodos científicos rigorosos para compreensão da sociedade,
privilegiando a produção de conhecimento com base em evidências empíricas obtidas
por meio da observação, comparação e experimentação.
b. o francês Émile Durkheim (1958-1917) se esforçou para que a Sociologia fosse aceita
como uma disciplina acadêmica. Para tanto, considerava a Sociologia como uma nova
ciência utilizada para elucidar questões filosóficas tradicionais mediante análise
empírica. Adotando a ideia metodológica central de Comte, Durkheim argumentava
que a vida social deveria ser estudada com a mesma objetividade que os cientistas
estudam o mundo natural. A sociedade, assim como o corpo humano, tem partes,
necessidades e funcionamento inter-relacionados. Para tanto, a principal preocupação
da Sociologia seria o estudo dos fatos sociais, ou seja, os aspectos da vida social que
moldam nossas ações como indivíduos, sendo modos de agir, pensar ou sentir que são
externos a nós, exercendo um poder coercitivo sobre todas as pessoas.
Reflita:
De acordo com Durkheim, as pessoas não costumam reconhecer o caráter condicionante dos
fatos sociais. Isso porque todos nós obedecemos livremente os fatos sociais, acreditando
que estamos agindo por escolha própria. De fato, as pessoas simplesmente seguem os
padrões que são gerais à sua sociedade, sendo que os fatos sociais podem condicionar a
ação humana de várias formas, desde a punição direta (como no caso de um crime) à
rejeição social (no caso de comportamentos inaceitáveis) e um simples mal-entendido (no
caso de uso incorreto da linguagem).

Há, portanto, a regulação do comportamento na sociedade, que pode ser empreendida pelo
uso da força ou por meio do estabelecimento de normas e valores que podem ser aceitos
mais ou menos integralmente pelos membros da sociedade como normas de conduta
obrigatórias. Por meio da regulação, ocorre o fenômeno da socialização, através do qual o
indivíduo assume parâmetros comportamentais e valorativos do grupo em que está inserido.

A partir desses pressupostos, procure refletir: se a sociedade condiciona as pessoas, elas


podem ser livres e criativas? Ou seja, os condicionamentos sociais seriam obstáculos à
liberdade e à criatividade?

c. já as ideias do alemão Karl Marx (1818-1883) contrastam nitidamente com os


pressupostos dos sociólogos franceses, demonstrando seu interesse no movimento
operário europeu e nas ideias socialistas por meio da junção de questões econômicas
com instituições sociais. Para Marx, as mudanças mais importantes da
contemporaneidade estavam ligadas ao desenvolvimento do capitalismo, que possui
dois elementos básicos: o capital (como o dinheiro e as máquinas) e a mão de obra
assalariada (o conjunto de trabalhadores). O problema essencial do capitalismo reside
no fato de que aqueles que possuem o capital e controlam os meios de produção
formam uma classe dominante, enquanto que a massa da população forma uma classe
de trabalhadores assalariados, denominada de proletariado, que vende seu trabalho para
a burguesia e permanece pobre por causa da exploração a que é submetido. Com isso,
o capitalismo é um sistema que pressupõe a luta entre as classes pois, embora os donos
do capital e o proletariado dependam uns dos outros, a relação entre as classes é de
exploração, o que torna o conflito de classe mais agudo e inevitável. Assim, em sua

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análise, Marx via a Sociologia como uma forma de entender o funcionamento da


sociedade com a finalidade de gerar uma mudança social.
Saiba Mais:
Faça uma leitura crítica de MARX, Karl e ENGELS, Friedrich. Manifesto do Partido
Comunista. Companhia das Letras: São Paulo, 2012. Conforme escreveu Marx, “a história
de todas as sociedades que existiram até nossos dias tem sido a história da luta de classes”.
Com isso, estabeleceu-se a inevitabilidade de uma revolução de trabalhadores que
derrubaria o sistema capitalista, anunciando uma nova sociedade sem classes.

d. por fim, o alemão Max Weber (1864-1920) teve grande parte da sua obra relacionada
com o desenvolvimento do capitalismo moderno e as maneiras de organização da
sociedade. Segundo Weber, as estruturas da sociedade são formadas por uma complexa
inter-relação de ações sociais, sendo o objetivo da Sociologia entender os significados
dessas ações. Assim, na concepção weberiana, a emergência da sociedade moderna foi
acompanhada pela mudança dos padrões de ação social, qual seja, o afastamento de
crenças tradicionais fundamentadas na religião e costumes antigos. Com isso, os
indivíduos se pautaram cada vez mais por cálculos racionais, com pouco espaço para o
sentimento, prevalecendo a burocratização e a organização da vida social e econômica
segundo princípios de eficiência e com base no conhecimento técnico. O capitalismo,
nesse sentido, não é dominado pelo conflito de classe, mas pela ascensão da ciência e
da burocracia.
Importante:
Weber era pouco otimista quanto ao resultado da burocratização e da racionalização –
processos tidos como necessários e inevitáveis. Isso porque a racionalidade, quando
disseminada para todas as áreas da vida, poderia nos aprisionar em uma “jaula de ferro”,
esmagando a liberdade humana e regulando todas as esferas da vida social. Esse
sufocamento, na visão de Weber, poderia ter efeitos extremamente negativos para o futuro
de uma democracia. Lembrando que o autor escreveu suas principais obras no início do
século XX, já se preocupando com o surgimento de políticos autoritários na Europa – o que
infelizmente veio a acontecer, décadas depois, na Alemanha de Hitler e na Itália de
Mussolini.

Conclusão: Por que estudar Sociologia?

I. Com a Sociologia, adquirimos consciência das diferenças culturais que nos permite enxergar o
mundo social a partir de perspectivas mais abrangentes.
II. A Sociologia pode nos proporcionar a maior autocompreensão, pois quanto mais soubermos
sobre por que agimos e como agimos e sobre o funcionamento geral da sociedade, mais
provavelmente poderemos influenciar nosso futuro.
Por fim, tente imaginar a Sociologia como parte de sua própria vida. Isso porque a imaginação
sociológica nos permite ver que muitos fatos que parecem dizer respeito apenas ao indivíduo, na
verdade, estão relacionados com questões muito mais amplas. Considere, por exemplo, os motivos
pelos quais você está lendo esse texto. Por que você decidiu estudar Sociologia? Ou por que você está
cursando a disciplina apenas para satisfazer um requisito para uma carreira futura? Independentemente
da sua motivação, é muito provável que você tenha muita coisa em comum, sem saber, com outras

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pessoas que também estudam Sociologia, de maneira que sua decisão privada reflete a sua posição
dentro da sociedade.
Reflita:
“Contemplar todos os homens do mundo, que se unem em sociedade para trabalhar, lutar e
aperfeiçoar-se, deve-lhe agradar mais do que qualquer outra coisa”. (Antonio Gramsci, em
uma carta escrita da prisão ao seu filho Delio).

“A Sociologia nasceu do ardor moderno para melhorar a sociedade”. (Albion Small,


intelectual americano).

Sugestão para videoaula:


O filme “Tempos Modernos”, de Charles Chaplin, mostra a vida de um trabalhador de uma
linha de montagem sujeito aos efeitos desumanos da modernidade e da racionalização.

https://www.youtube.com/watch?v=CozWvOb3A6E

Já o filme “Germinal”, baseado na obra-prima de Émile Zola, é uma narrativa realista que
conta a história de uma vila de mineiros pós-Revolução Industrial, onde o processo de
exploração capitalista era extremamente duro, mostrando a dicotomia entre explorados e
grandes senhores capitalistas. Versão: espanhol.

https://www.youtube.com/watch?v=XFs0LCnW-lM

Referências Bibliográficas:

BAUMAN, Z. e MAY, T. Aprendendo a pensar com a Sociologia. Rio de Janeiro: Zahar,


2010.

BOTTOMORE, T. Introdução à Sociologia. Rio de Janeiro: Guanabara, 1987.

GIDDENS, A. Sociologia. Porto Alegre: Penso, 2012.

MARTINS, C. O que é Sociologia. São Paulo: Brasiliense, 1994.

SROUR, R. Classes, Regimes, Ideologias. São Paulo: Ática, 1987.

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