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Analise Dos Indices de Produtividade Praticados Pelas Empresas de Construcao Civil Na Regiao Metropolitana de Fortaleza PDF
Analise Dos Indices de Produtividade Praticados Pelas Empresas de Construcao Civil Na Regiao Metropolitana de Fortaleza PDF
CENTRO DE TECNOLOGIA
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ESTRUTURAL E CONSTRUÇÃO CIVIL
CURSO DE ENGENHARIA CIVIL
FORTALEZA
2009
ii
FORTALEZA
2009
iii
Aprovada em 02/12/2009
BANCA EXAMINADORA
_______________________________________________________
Prof. Ph.D. Luiz Fernando Mählmann Heineck (Orientador)
Universidade Federal do Ceará - UFC
_______________________________________________________
Engenheiro Civil André Quinderé Carneiro
Construtora Castelo Branco
________________________________________________________
Engenheiro Civil Hudson Silva Oliveira
Fibra Construções
iv
AGRADECIMENTOS
RESUMO
ABSTRACT
LISTA DE FIGURAS
LISTA DE TABELAS
LISTA DE ANEXOS
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO ...................................................................................................... 01
2. METODOLOGIA................................................................................................... 05
3. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA ............................................................................... 08
4. DESENVOLVIMENTO......................................................................................... 15
1. INTRODUÇÃO
1.1 Justificativa
1.2 Contextualização
ESFORÇO SERVIÇO
HUMANO PROCESSO EXECUTADO
(Hh) (QS)
EFICIÊNCIA
médios de tempo consumido por um profissional ou uma equipe para realizar uma
determinada quantidade de serviço. Esse conceito é expresso geralmente em Homem x
Hora / Quantidade de Serviço.
Outras empresas (Cameron Construtora e Construtora Castelo Branco, por
exemplo) ou autores como Aalves (2008) utilizam os índices de produtividade de mão
de obra como valores médios de quantidade de serviço que pode ser realizado por um
profissional ou equipe em um determinado intervalo de tempo. Esse conceito é expresso
geralmente em Quantidade de Serviço / Tempo.
É importante compreender que a diferença entre esses dois conceitos existe
apenas em sua representação de unidade e não deve ser encarada como limitação para o
entendimento deste trabalho. Ambos se referem a valores médios da relação quantidade
de serviço e tempo de mão de obra consumido e podem ser manipulados para que se
expressem na mesma unidade.
Esses valores são utilizados na composição de custos de serviços para o item de
mão de obra, no dimensionamento das equipes de trabalho e no cronograma de
execução da obra.
1.5 Objetivos
Como objetivo geral, este trabalho se propõe a analisar dados referentes aos
índices de produtividade de mão de obra praticados pelas empresas locais do setor da
construção civil com o intuito de identificar e determinar os intervalos de variação
destes índices, entender como esta variação ocorre e listar as principais dificuldades
encontradas até a conclusão do mesmo.
Para tal, divide-se o objetivo geral, como descrito abaixo, de forma a facilitar a
compreensão da metodologia aplicada:
Apresentar fontes bibliográficas revisadas que fundamentem os conceitos
utilizados neste trabalho e que direcionem a utilização dos índices de
produtividade;
Apresentar os índices utilizados pelas empresas do setor da construção civil para
o dimensionamento de pacotes de serviços empregados no planejamento e
controle da produção em obras e na concepção de orçamentos de seus
empreendimentos;
Obter índices de produtividade levantados in situ em uma empresa de pequeno
porte que não possui fluxo produtivo sistemático, compará-los aos utilizados
pela empresas visitadas e mostrar a defasagem no desempenho daquela empresa
em relação a estas;
Determinar quais serviços apresentam maiores variabilidades quanto aos índices
de produtividade;
Identificar e listar as principais dificuldades encontradas ao longo da produção
deste trabalho acadêmico.
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2. METODOLOGIA
Ref. Serviço
01 Alvenaria
02 Alvenaria de Baldrame
03 Alvenaria de Empenas
04 Alvenaria de Pedra
05 Aplicação Frio Asfalto
06 Assentamento de Cerâmica
07 Assentamento de Pedra Natural Fachada
08 Assentamento de Perfil U
09 Chapisco Externo
10 Chapisco Interno
11 Cinta de Baldrame
12 Escavação em valas
13 Execução de Piso Morto
14 Lançamento de Concreto
15 Marcação de Alvenaria
16 Montagem de Laje volterrana
17 Reboco Externo
18 Reboco Interno
19 Regularização de Piso
20 Rejuntamento de Pedra Natural
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Entrada Saída
Funcionário
Data Hora Data Hora
CASA:
SERVIÇO:
Seg Ter Qua Qui Sex Sáb Dom Seg Ter Qua Qui Sex Sáb Dom
Seg Ter Qua Qui Sex Sáb Dom Seg Ter Qua Qui Sex Sáb Dom
Portanto, a segunda etapa tenta identificar os índices que são mais dependentes
de fatores externos para se poder levantar questionamentos relativos aos esforços que
devem ser empregados com a finalidade de atenuar essa variabilidade.
É utilizado como principal ferramenta o software MS Excel para criação das
planilhas de medição, para a montagem do banco de dados e para a análise estatística.
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3. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
“O planejamento
anejamento de custos participa em todas as fases do processo construtivo,
desde o estudo de viabilidade de novos empreendimentos até as avaliações dos
resultados após a sua conclusão” (GOLDMAN, 1999)
1999).. Assim podem-se
podem destacar na
figura abaixo (Figura 3.1) quais etapas são mais dependentes dos índices de
produtividade.
3.3 Orçamento
3.4 Programação
4. DESENVOLVIMENTO
A partir daí, o engenheiro responsável pela obra, que também ocupa o cargo de
diretor técnico, exigiu que se mensurasse o consumo de mão
mão-de-obra
obra para os serviços
que estavam sendo executados sem que nenhuma alteração
lteração no sistema produtivo fosse
feita e que fossem
m registradas situações em que ocorresse desperdício de mão-de-obra
mão
com serviços que não agregavam valor ao produto final e que fossem dispensáveis.
O primeiro passo tomado foi a escolha do funcionário responsável pela coleta de
dados e a criação de uma planilha ((Figura 2.1) que facilitasse a obtenção destes.
d Um dos
problemas que se encontrou foi o inadequado nível de instrução do responsável pelo
preenchimento.
O funcionário escolhido para o preenchimento das planilhas para obtenção dos
índices foi o contra-mestre
mestre devido à vários fatores
fatores, descritos a seguir.. O estagiário não
estaria presente em todos os inícios ou términos dos serviços, portanto inviabilizaria o
processo. O mestre-de-obras
obras não possuía tempo livre para esta tarefa. O almoxarife e o
apontador da obra não estavam envolvidos diretamente na produção. Quaisquer outros
funcionários que fossem encarregados desta tarefa iriam,, eventualmente, deixar de
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Garagem
Depósito
WC (Depósito)
Sala Estar/Jantar
Lavabo
Varanda
Cozinha
Gabinete
WC (Gabinete)
Suíte 01
WC (01)
Suíte 02
WC (02)
Suíte Master
WC (Master)
Hall
Figura 4.4 – Planilha utilizada para o controle do serviço de revestimento cerâmico interno.
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Política de incentivo;
Serviços auxiliares;
Tipologia do produto;
Acabamentos específicos;
Condições de contorno;
Equipamentos e ferramentas;
Jornada de trabalho;
Regime de contratação;
Condições Ambientais;
Condições Sociais.
Essas perguntas foram escolhidas pelas freqüentes citações feitas pelos autores
consultados na revisão bibliográfica. A abrangência dos itens descritos acima está
discutida no capítulo 03 e o modelo do questionário seguem em anexo (Anexo B).
Além do questionário, foi preenchida uma planilha com os valores dos índices
de produtividade utilizados em cada empresa (Anexo C). Foi tomado o cuidado de se
registrar as unidades utilizadas pelas construtoras.
5. RESULTADOS ALCANÇADOS
Limite Limite
Serviço Unidade Média de
Inferior Superior
Variação
Tabela 5.2 – Comparativo entre a média dos índices cedidos pelas empresas e os levantados in loco.
Média do Tríade vs
Serviço Unidade Tríade
Mercado Mercado
Tabela 5.3 – Relação entre respostas positivas ao pensamento enxuto e a média dos índices estudados.
Respostas Média dos
Empresa Unidade
Positivas Índices
5 2
7 2
8 2 3,38
Homem Hora / Quantidade de Serviço
19 2
18 2
17 9
16 9 3,30
1 9
14 14
2 14
3,11
13 14
11 14
12 15
4 15
6 15 2,60
15 15
10 15
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6. CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Tabela D.1 – Índices de produtividade obtidos nas visitas técnicas na unidade homem hora / quantidade de serviço.
Serviço Unidade Empresa 1 Empresa 2 Empresa 3 Empresa 4 Empresa 5 Empresa 6 Empresa 7 Empresa 8 Empresa 9 Empresa 10 Empresa 11 Empresa 12 Empresa 13 Empresa 14 Empresa 15 Empresa 16 Empresa 17 Empresa 18 Empresa 19
Alvenaria m²/h 2,79 2,79 2,67 2,63 2,60 2,60 2,53 2,50 2,50 2,21 1,48 1,22 0,67 0,58 0,58 0,58 0,58 0,37 0,37
Alvenaria de Baldrame m³/h 0,58 0,21 0,12 0,12 0,08 0,08 0,07 0,07 0,06 0,06 0,06 0,06 0,06 0,06 0,06 0,05 0,04 0,04 -
Alvenaria de Empenas m²/h 2,53 2,27 1,48 1,40 1,33 1,33 1,33 1,22 1,22 1,18 0,58 0,58 0,58 0,58 0,54 0,37 0,37 - -
Alvenaria de Pedra m³/h 0,25 0,25 0,20 0,20 0,19 0,17 0,15 0,14 0,12 0,12 0,10 0,10 0,10 0,08 0,08 - - - -
Aplicação Frio Asfalto m²/h 3,84 3,84 3,84 3,33 3,33 2,46 2,34 2,07 1,80 1,80 1,68 1,68 1,39 - - - - - -
Assentamento de Cerâmica m²/h 3,41 1,74 1,70 1,70 1,65 1,65 1,64 1,55 1,55 1,49 1,49 1,38 1,20 1,11 1,09 1,02 1,01 1,01 1,01
Assentamento de Pedra Natural Fachada m²/h 1,65 1,65 1,65 1,07 1,07 0,96 0,96 0,79 0,75 0,66 0,62 0,60 0,56 0,55 - - - - -
Assentamento de Perfil U m/h 4,17 3,77 3,50 3,50 3,32 3,32 3,30 3,02 2,87 2,54 1,26 1,23 1,16 1,16 1,16 - - - -
Chapisco Externo m²/h 10,20 8,33 7,95 5,68 5,68 5,57 5,57 5,33 5,06 5,06 5,06 5,06 4,48 4,09 4,00 3,20 2,70 2,70 2,56
Chapisco Interno m²/h 22,34 10,25 9,30 9,30 9,17 9,17 8,37 8,33 7,95 7,95 7,04 6,71 5,30 5,26 5,06 5,06 5,06 2,70 2,70
Cinta de Baldrame m³/h 0,26 0,17 0,17 0,13 0,13 0,12 0,12 0,11 0,11 0,10 0,10 0,07 0,07 - - - - - -
Escavação em valas m³/h 1,00 0,62 0,58 0,58 0,58 0,57 0,56 0,56 0,52 0,48 0,47 0,47 0,42 0,40 0,40 0,08 0,07 - -
Execução de Piso Morto m³/h 4,37 4,37 4,00 4,00 0,87 0,80 0,40 0,39 0,37 0,35 0,33 0,33 0,33 0,10 0,10 0,10 0,09 0,09 -
Lançamento de Concreto m³/h 0,39 0,34 0,25 0,25 0,15 0,10 0,10 0,10 0,10 0,09 0,09 0,08 0,08 0,07 0,07 0,06 0,06 0,04 -
Marcação de Alvenaria m/h 10,78 6,58 6,58 6,00 6,00 4,77 4,77 4,22 3,70 2,02 1,75 1,45 - - - - - - -
Montagem de Laje volterrana m²/h 1,73 1,73 1,73 0,51 0,48 0,48 0,46 0,43 0,35 0,16 0,16 0,13 0,13 - - - - - -
Reboco Externo m²/h 2,27 1,87 1,87 1,75 1,73 1,66 1,66 1,52 1,47 1,27 1,27 1,23 0,91 0,91 0,91 0,89 0,89 0,85 0,85
Reboco Interno m²/h 3,20 2,95 2,95 2,70 2,70 2,56 2,39 2,27 2,27 2,01 1,73 1,52 1,37 1,30 0,91 0,91 0,91 0,89 0,89
Regularização de Piso m²/h 3,75 2,99 2,95 2,95 2,70 2,70 2,70 2,62 2,49 2,49 2,49 2,20 1,75 1,75 1,65 1,65 1,65 1,64 1,52
Rejuntamento de Pedra Natural m²/h 17,05 6,10 4,76 3,40 3,23 2,86 2,63 2,63 2,20 2,20 2,12 2,12 1,74 - - - - - -
Tabela D.2 – Índices de produtividade obtidos nas visitas técnicas na unidade quantidade de serviço / hora.
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