MILHO E SORGO

DOENÇAS FOLIARES

Cercosporiose Cercosporiose Antracnose Mancha foliar de Helmintosporiose

Ferrugem Polissora Ferrugem do sorgo Ferrugem Comum Ferrugem Tropical
MANCHA BRANCA Diplodia
(Cercospora zeae- (Cercospora ou Branca (Colletotrichum (Exserohilum
(Puccinia polysora) (Puccinia purpurea) (Puccinia sorghi) (Stenocarpella
maydis) fusimaculans) (Physopella zeae) graminicola) turcicum)
macrospora)

Temperaturas Disseminação: severidade no final RC Temperaturas

noturnas amenas temperatura mais disseminados pelo
esporos e RC. do ciclo da cultura, temperaturas baixas RC moderadas (18-
(15 a 20°C), elevada elevadas (25 a vento; temperaturas alta temperatura (22- temperatura elevada
Temperaturas entre perdas não 35°C). (16 a 23°C), alta 25 e 30ºC e elevada 27°C) e longos
umidade relativa do amenas, elevada 34°C), alta umidade (28 a 30ºC),
25 e 30°C e de significativas na umidade umidade períodos de
ar e precipitação. elevada umidade. umidade. elevada umidade
umidade alta. produção. molhamento

milho:
Lesões de
coloração marrom Lesões são
escura e formato alongadas,
Circulares, aquosas oval a irregular; grandes,
e verde claras. Lesões alongadas, Lesões elípticas de semelhantes às de Lesões necróticas,
Pústulas em toda a
Passam a Manchas de cinza limitadas pelas coloração marrom Helmintosporiose. elípticas, medindo
Folhas baixeiras, parte aérea mas
necróticas, de cor retangulares, nervuras e de Pústulas pequenas, avermelhada que Diferem destas por de 2,5 a 15cm de
formação de com maior
palha, Circulares a lesões coloração arredondada resultam numa apresentar, em comprimento. A
pústulas abundância nas
elípticas. Iniciam-se desenvolvendo-se vermelho-escura ou necrose foliar em algum local da coloração do tecido
principalmente na folhas, em ambas coloração
na ponta da folha paralelas nervuras. amarelada, Pústulas circulares formato de “V” lesão, pequeno necrosado varia de
parte dorsal das as superfícies da esbranqui-çada
progredindo para a Pode ocorrer dependendo da a ovais, de invertido círculo visível cinza a marrom e,
folhas. Coloração folha (característica amarelada, na
base. Folhas necrose de todo o cultivar. coloração marrom contra a luz (ponto no interior das
das pústulas: que a diferencia da superfície superior.
inferiores para as tecido foliar. clara, distribuídas, de infecção). lesões, intensa
púrpura, vermelha, ferrugem sorgo:
superiores. Ataque Ataques mais predominantemente esporulação.
Aparecimento, no amarela e castanha. polissora);
severo -> sintomas severos - as plantas , na face superior Lesões elípticas a
interior das lesões, Mais desenvolvidas Borda de coloração os sintomas são
da doença na palha tornam-se mais das folhas. circulares. Com a
de pequenas áreas rompem-se, escura pode caracterizados pela As primeiras lesões
da espiga. Em predispostas às Pústulas com evolução, elas
necrosadas liberando os envolver o presença de lesões observa-se
condições de infecções por formato circular a passam a
circulares, dando à uredosporos do agrupamento de estreitas e patógeno.
campo -> os patógenos no alongado e apresentar centros
lesão a aparência patógeno. pústulas. alongados. aparecem,
sintomas não colmo. coloração castanho necróticos de
ocorrem em de uma corrente ou coloração palha, normalmente, nas
clara a escuro
plântulas de milho. de um rosário com margens folhas mais velhas
PONTO DE
avermelhada,
INFECÇÃO PELO
alaranjada ou
PATÓGENO.
castanha. No centro
há formação de
acérvulos
 MILHO E SORGO

DOENÇAS PODRIDÕES DO COLMO, DAS ESPIGAS E PANÍCULA CAUSADAS POR VÍRUS

SISTÊMICAS

Míldio Antracnose do colmo Podridão vermelha do Mosaico comum do milho -

Podridão de Diplodia Doença açucarada do
(Peronosclerospora (Colletotrichum Podridão de Fusarium colmo Sugarcane Mosaic Virus -
Stenocarpella maydis sorgo (Sphacelia sorghi)
sorghi) graminicola) (Fusarium moniliforme) SCMV

SOMENTE DO MILHO Esse patógeno é um SORGO A transmissão feita por

Temperatura ótima de RC, disseminação por
produção entre 24 e 26°C. fungo de solo capaz de Sobrevive no solo em temperaturas mínimas de várias espécies de
conídeos por respingos
sobreviver nos restos de restos de cultura e em 13 a 18,7°C e umidade pulgões, mais eficiente a
Períodos de molhamento de chuva, altas temperaturas entre 28 e cultura na forma de várias espécies de plantas relativa de 76 a 84%. espécie Rhopalosiphum
foliar superior a 4 horas temperaturas e umidade 30°C e alta umidade, micélio hospedeiras maidis.

Próximo aos entrenós

inferiores, lesões
marrom claras, quase Entrenós inferiores
Lesões encharcadas, negras, nas quais é geralmente adquire
Plantas, caracterizam-se estreitas, elípticas na possível observar a coloração avermelhada, Surge após o Externamente, os
por serem cloróticas, vertical ou ovais, presença de pequenos que progride de forma florescimento das sintomas evidenciam-se
algumas vezes posteriormente, tornan- pontinhos negros uniforme e contínua da plantas de 5 a 10 dias após a
enfezadas, podendo se marrom avermelhadas (picnídios). base em direção à parte inoculação na forma de
apresentar folhas com e, finalmente, marrom- superior da planta. gotas de coloração Formação nas folhas de
estrias esbranquiçadas e escuras a negras. As Secam prematuramente rósea, pegajosas, manchas verde claras
que não chegam a lesões podem coalescer, Internamente, o tecido da e tombam com adocicadas e que com áreas verde normal,
produzir sementes. formando extensas áreas medula adquire facilidade. exsudam dos ovários dando um aspecto de
necrosadas de coloração coloração marrom, pode NA ESPIGA: infectados mosaico.
escura brilhante. se desintegrar,
A área clorótica da folha Sintomas geralmente em Internamente, os tecidos
permanecendo intactos grãos isolados ou em do colmo e do pedúnculo
sempre inclui a base da somente os vasos Alta temperatura e de Plantas doentes são,
lâmina foliar, com O tecido interno do grupos, com coloração adquirem uma coloração baixa umidade, há um normalmente, menores
lenhosos sobre os quais rosada a marrom- avermelhada, que
margens transversas colmo apresenta, de é possível observar a ressecamento da em altura e em tamanho
bem definidas entre forma contínua e avermelhada e em progride de forma exsudação, que se de espigas e de grãos.
presença de picnídios. estados avançados de uniforme e continua do
tecidos doentes e sadios. uniforme, coloração transforma em uma
marrom escura, podendo podridão, pode-se ponto inicial da infecção crosta esbranquiçada e
se desintegrar, levando a NA ESPIGA: encontrar um em direção à parte dura que facilmente se
planta à morte prematura crescimento cotonoso de superior da planta. destaca da panícula.
e ao acamamento. Crescimento micelial de cor branca a rosada
coloração branca que sobre os grãos.
ocupa os espaços entre
os grãos.
 ALGODÃO
CAUSADAS POR CAUSADAS POR
CAUSADAS POR FUNGOS BACTÉRIAS
CAUSADAS POR VÍRUS
NEMATÓIDES

Nematóide de galha-
Ramulose Murcha de fusarium Mancha angular Mosaico comum Mosaico das nervuras Vermelhão Meloidogyne incognita
Ramulária
Colletotrichum gossypii Fusarium oxysporum f. Xanthomonas axonopodis Abutilon mosaic virus - “Cotton leafroll dwarf Cotton anthocyanosis Nematóide reniforme-
(Ramularia areola)
var. cephalosporioides Sp. varsinfectum pv. malvacearum AbMV virus” – CLDV/CLRDV vírus -CAV Rotylenchulus reniformis
Nematóide das lesões-
Pratylenchus brachyurus
T° de 25-32°C; Alta
Doença transmitida pela -
Umidade; Solos com alto Ocorrência de pulgões Não é transmitido por
Umidade do ar acima de Alta precipitação; Boa T° 30-36°; UR, acima de Bemisia tabaci. O vírus
teor de areia; infectados determina a semente; Transmitido
80%; Temperatura entre fertilidade; T° 25-30°C; 85%; Alta pluviosidade; não se multiplica no Disseminação: Plantas
nematoides; Baixo pH; disseminação da doença; pelo pulgão (Aphis
12 e 32°C; UR acima de 85%. Cultivos adensados. vetor e não é transmitido hospedeiras; Homens;
Fertilidade Dias quentes e úmidos. gossypii);
para seus descendentes; Animais; Equipamentos;
desequilibrada.
Máquinas. Condições
favoráveis: Plantios
sucessivos com algodão;
Folhas avermelhadas Altas temperaturas.
ou arroxeadas limitadas
pelas nervuras; adultas
a partir dos 60 DAE.
Manifesta-se entre 9 a
28 após DAI;
Estômatos ou Clorose antes de
Maior incidência no Manchas necróticas na Plantas pouco Não é encontrado em
ferimentos; adquirir a coloração;
terço inferior; haste principal e lateral; desenvolvidas; alta incidência nas
Encurtamento de
lavouras;
entrenós; Redução do
Lesões angulares nos Reduz em até 50% a
Mancha pulverulentas, Lesões foliares Lesão nas nervuras e porte das plantas; Folhas carijós ( padrão
pecíolos, caule e folhas; produtividade;
branca ou amareladas, (mancha estrelado); folhas; Redução do tamanho da nanismo amarelo), lembrando
farináceas; planta; deficiência de Zn e K;
Manchas oleosas nas Podem apresentar o
Necrose apical; Amarelecimento das Curvatura das bordas
folhas e maçãs; sintoma de murcha,
Formato irregular ou bordas das folhas; Plantas podem tornar- das folhas para baixo; Reboleiras com
angular; se parcialmente ou quase sempre acentuada redução de
Manchas peciolares; observado em plantas
Pequena depressão no totalmente estéreis; porte;
Crestamento do limbo; Rugosidade; isoladas na área;
local; verde claro a
Normalmente Encurtamento dos marrom escuro.
ascendente; Folhas apresentando Engrossamento das
entrenós; nanismo Murcha das folhas; Folhas azuladas; Sintoma similar a
mosaico de cor raízes e galhas;
coreáceas; deficiência de magnésio
Escurecimento das amarela(cor de gema de
Desfolha precoce, no nervuras; ovo); potássio e fósforo;
Superbrotamento do Morte prematura das
baixeiro; meristema apical; plantas; Infecção em plântulas: As folhas carijós
esterilidade; permanecem visíveis
Queda das maçãs; Com o envelhecimento Outros fatores induzem nas plantas adultas
Abertura prematura das o mosaico vai ficando sintomas semelhantes: durante praticamente
Perdas de até 70% em Descoloração dos
maças; cult. Susceptíveis. feixes vasculares. de cor avermelhada. Infecção na frutificação: todo o ciclo da cultura
Desfolha precoce.
reduz até 50% a Os sintomas só pode
produção. ser detectado quando
as plantas
apresentarem pelo
menos 4 a 5 folhas
definitivas.