PARA O USUÁRIO.......................................................................................... 1
INSTRUÇÕES DE SEGURANÇA.......................................................................... 2
LEVANTAMENTO DO MOTOR.......................................................................... 4
LOCALIZAÇÃO DO NÚMERO DE SÉRIE............................................................. 4
DESIGNAÇÕES DOS TIPOS DE MOTORES.......................................................... 5
NUMERAÇÃO EM SEQÜÊNCIA......................................................................... 6
ESPECIFICAÇÕES DOS MOTORES DISPONÍVEIS................................................. 7
FERRAMENTAS ESPECIAIS................................................................................ 8
DADOS TÉCNICOS ........................................................................................ 10
BLOCO DO MOTOR.............................................................................................................10
REVESTIMENTO CAMISA DO CILINDRO................................................................................10
CABEÇA DO CILINDRO........................................................................................................10
VÁLVULAS, BALANCIM E TUCHOS........................................................................................11
VIRABREQUIM.....................................................................................................................13
VOLANTE............................................................................................................................14
ENGRENAGENS..................................................................................................................14
BIELAS................................................................................................................................15
PISTÃO, ANÉIS E PINOS DE PISTÃO......................................................................................15
SISTEMA DE LUBRIFICAÇÃO.................................................................................................16
BOMBA DE ÓLEO ( MOTORES 320 E 420)............................................................................16
BOMBA DE ÓLEO (MOTORES 620 E 634).............................................................................17
BOMBA D’ÁGUA (MOTORES 320 E 420)..............................................................................17
BOMBA D’ÁGUA (COM ESFERAS SEPARADORAS DO MANCAL, MOTORES 320 E 420)..........18
BOMBA D’ÁGUA (MOTORES 620 E 634)..............................................................................18
TERMOSTATO......................................................................................................................19
TURBOALIMENTADOR..........................................................................................................19
ÂNGULO DE INJEÇÃO / PONTO DE INJEÇÃO......................................................................20
REVISÃO DOS ÂNGULOS/PONTO DE INJEÇÃO DOS MOTORES MECÂNICOS.......................21
PROCEDIMENTO PARA REGULAGEM DE VÁLVULAS EM MOTORES MECÂNICOS.....................37
AJUSTE DOS TORQUES........................................................................................................43
IV
4. VEDADORES DAS HASTES DAS VÁLVULAS............................................. 70
A. Instalação ou Substituição dos Vedadores das Hastes das Válvulas..............................70
5. MECANISMO DA VÁLVULA................................................................... 73
A. Recondicionamento do mecanismo do balancim..........................................................73
B. Troca do eixo do comando de válvula e da engrenagem.............................................75
C. Ajuste das válvulas....................................................................................................76
6. EIXO DO VIRABREQUIM....................................................................... 78
A. Remoção do eixo virabrequim....................................................................................78
B. Verificação do eixo virabrequim.................................................................................78
C. Troca da engrenagem do anel do eixo virabrequim (só para motores 420)..................79
D. Montagem do eixo virabrequim.................................................................................80
E. Reparo do cubo do eixo de manivela.........................................................................81
F. Troca da polia do eixo de manivela / amortecedor de vibração..................................82
G. Controle do elemento do abafador de borracha (620/420).........................................84
H. Abafador de vibração com viscose.............................................................................85
7. TENSÃO DAS CORREIAS....................................................................... 86
A Correias em V...........................................................................................................86
B Tensionador...............................................................................................................86
C. Checar a tensão da correia........................................................................................87
D. Confira o nível do fluido da bateria............................................................................87
8. PISTÕES E BIELAS................................................................................. 88
A. Remoção do Pistão e da Biela....................................................................................88
B. Verificação e substituição dos casquilhos da biela.......................................................88
C. Verificação das bielas................................................................................................89
D. Inspeção e Substituição dos Anéis do Pistão................................................................92
E. Inspeção do Pistão.....................................................................................................93
F. Montagem do pino do pistão.....................................................................................94
G. Ajuste do pistão junto com a biela..............................................................................95
9. COMPENSADOR DE MASSAS, MOTORES 420........................................ 96
A. Remoção e desmontagem do compensador de massas................................................96
B. Recondicionamento do compensador de massas.........................................................96
C. Ajuste da unidade de contrapeso...............................................................................97
10. VOLANTE............................................................................................. 98
A. Substituição da cremalheira do volante......................................................................98
B. Instalação do volante.................................................................................................98
VI
I. Verificação da válvula de alívio................................................................................129
J. Troca das válvulas de alimentação de combustível....................................................130
K. Verificação do sincronismo de injeção......................................................................131
L. Regulagem da injeção de combustível......................................................................133
M. Remoção da bomba injetora de combustível.............................................................134
N. Ajuste da bomba injetora de combustível..................................................................135
O. Verificação / troca da válvula de distribuição...........................................................137
P. Ajuste da marcha lenta baixa..................................................................................138
Q. Remoção dos injetores.............................................................................................139
R. Inspeção dos injetores..............................................................................................139
S. Recondicionamento dos injetores..............................................................................140
T. Ajuste do Injetor no motor........................................................................................141
U. Bomba rotativa Bosch VE.........................................................................................143
V. Sistema de combustível, descrição............................................................................144
15A. SISTEMA DE COMBUSTÍVEL................................................................. 145
A. Sangria do sistema de combustível...........................................................................145
B. Medindo a pressão de alimentação do combustível...................................................145
C. Removendo a bomba injetora de combustível.............................................................. 146
D. Ajustando a bomba de injeção de combustível..........................................................146
E. Ajuste dos tubos de distribuição...............................................................................148
F. Bomba Injetora CAV.................................................................................................148
G. Remoção e instalação da bomba injetora rotativa.....................................................150
H. Engrenagem da bomba injetora rotativa...................................................................150
I. Sangria do sistema de combustível...........................................................................151
J. Bomba de transferência...........................................................................................152
K. Injector....................................................................................................................152
L. Bomba de injeção Stanadyne...................................................................................153
M. Sistema de combustível com bomba distribuidora.....................................................154
N. Bomba de distribuição Stanadyne............................................................................155
15B. SISTEMA DE COMBUSTÍVEL................................................................. 158
A. Remoção da bomba.................................................................................................158
B. Instalação da bomba injetora e ajuste do sincronismo de injeção..............................158
C. Sangria do sistema de combustível...........................................................................159
D. Bomba de alimentação de combustível.....................................................................160
E. Injetores..................................................................................................................161
VIII
PARA O USUÁRIO
Este “Manual de Serviço” foi elaborado com a finalidade de facilitar o entendimento dos trabalhos de
reparação:
Motores 320, 420, 620 e 634 são fabricados com o mesmo tipo de construção, assim as mesmas ins-
truções de conserto normalmente se aplicam para os diferentes tipos de motores. As possíveis diferenças
entre eles estão mencionadas nas tabelas, em “oados Técnicos” e “Instruções de Reparo”.
Todas as medidas mencionadas estão em milímetros e válidas para a temperatura de +20°C, valor dife-
rente deste, está destacado.
Antes de iniciar qualquer trabalho de reparo leia as instruções de segurança no inicio deste Manual.
Certifique-se de que você possui todo jogo de ferramentas necessárias, partes e acessórios à sua dispo-
sição.
As ferramentas especiais mencionadas nas instruções de trabalho não são todas essenciais, porém o uso
destas, acelera e facilita o trabalho, contribuindo para sua execução próspera.
Sempre que um motor necessitar de reparo, deve ser considerado como se fosse um novo.
Se o motor apresentar as condições não indicadas neste Manual, favor consultar seu Concessionário ou
agente local.
Visando facilitar sua consulta, antes de contatar-nos, investigue todos os dados de seu motor, tais como:
•• tipo de motor;
•• número do motor;
•• aplicação ou tipo de equipamento;
•• horas trabalhadas ou quilômetros dirigidos.
Este Manual de Serviço não especifica os procedimentos regulares de manutenção, para maiores escla-
recimentos favor consultar o “Manual do Operador.” Série 20/34.
Como a AGCO POWER está desenvolvendo os produtos continuamente, reserva-se no direito de mo-
dificar ou aperfeiçoar qualquer peça ou agregado do motor a qualquer momento e sem prévio aviso.
!
No serviço de reparo do motor - sempre há a possibilidade de cometer danos. Antes
de iniciar o trabalho leia e entenda todas as observações e instruções de segurança
seguintes:
! Sempre que for trabalhar “use equipamentos de proteção”. Ex. Óculos de proteção ao usar ar
comprimido para limpeza, bater com punção, cortar ou usar martelo.
! Quando necessitar erguer ou transportar peças pesadas (acima de 20 kg) tenha por perto bons
ganchos de levantamento e guincho em boas condições de uso. Olhais para o levantamento do
motor não devem receber forças laterais quando em uso para levantamento de cargas.
! Nunca trabalhe debaixo de um motor quando estiver sendo manipulado, fique na mão a esquer-
da do dispositivo de levantamento. Use sempre suportes resistentes antes de iniciar o trabalho.
! Ao substituir peças use somente peças genuínas AGCO POWER.
! Não ligue o motor caso as coberturas de proteção estiverem removidas. Nota! Uma hélice em
movimento no motor é difícil de se ver. Nunca use roupas largas ou folgadas próximo das partes
giratórias do motor.
! Se ligar o motor em lugar fechado, seguramente terá problema com a ventilação.
! Nunca use qualquer tipo de aerossol quando estiver próximo do termostato (risco de explosão).
! Quando estiver operando a máquina ou estiver trabalhando próximo dela, use equipamento de
proteção auricular evitando danos aos ouvidos.
! Evite tocar no coletor de escapamento, turbocharger e as outras partes quentes do motor.
! Abra a tampa do radiador com cuidado quando o motor estiver quente devido ao sistema de
refrigeração ser pressurizado. O líquido refrigerante e o óleo de lubrificação de um motor quente
pode causar sérios danos quando tocados na pele.
! Evite fumar ou promover faísca perto do sistema de combustível e baterias.(especialmente quan-
do estiver carregando baterias, explosivo.)
! Desconecte o cabo terra da bateria ( - ) , toda vez que realizar serviços de reparo no sistema
elétrico.
2
! Caso o motor esteja sendo queimado com temperaturas acima de 300°C , por exemplo entra em
função o viton que lacra o motor ( a maioria fica embaixo do anel de pressão de óleo que regula
válvula) , este produz muito ácido hidrofluorídico altamente corrosivo. Nunca toque com as mãos
sem uso de proteção, pois estes selos de viton recebem temperaturas elevadas, normalmente altas
e são tóxicos. Use sempre luvas de borracha neoprene ou luvas industriais, além do óculos de
segurança quando for trabalhar com a descontaminação. Lave os selos e toda área contamina-
da com uma solução de 10% de hidróxido de cálcio ou outra solução alcalina. Após remoção,
coloque todo material em sacolas plásticas fechadas hermeticamente e entregue este material nos
pontos de coleta autorizados. Nota! Nunca destrua o viton - selos queimados!
! Quando estiver regulando os injetores não deixem que o jato de combustível de alta pressão
tenha contato com sua pele. O combustível penetra na sua pele e causa danos severos. Procure
imediatamente um médico!
! Combustíveis lubrificante e óleo de refrigeração causam irritação a pele quando estiver em con-
tato por longo tempo.
Evite manter o motor parado por longo período.
Evite derramar óleos e outros líquidos na terra quando estiver reparando o motor.
Tenha cuidado quando estiver lavando o motor com lavadora de alta pressão . Não use alta
pressão para lavar partes elétricas, equipamentos de combustível ou radiador, pois, eles podem
ser facilmente danificados.
Figura 1.
Figura 2.
4
DESIGNAÇÕES DOS TIPOS DE MOTORES
3 2 0 D S R I E A
4 2 0
6 2 0 Aplicação
A = Veicular
G = Grupo gerador
L = Colheitadeira
M = Marítimo
P = Motor e bomba
Número de cilindros
3 cilindros
4 cilindros
6 cilindros
ANO ANO
A 1991 N 2003
B 1992 P 2004
C 1993 R 2005
D 1994 S 2006
E 1995 T 2007
F 1996 U 2008
G 1997 V 2009
H 1998 EX 2010
J 1999 EZ 2011
K 2000 EY 2012
L 2001 EW 2013
M 2002
Os motores montados na Finlândia são numerados de 00001 a 79,999 enquanto os motores montados
no Brasil são numerados de 80,000 em diante.
As duas maneiras de numeração são precedidas pela letra do ANO - Ex. A B C D...
6
Diesel Especificações dos Motores Disponivel
Pressão de
Diâmetro Curso do Cilindrada Relação de Sequenca de Tipo da Fluxo Peso em
Modelo do N° di Sentido de Potência Compressão Tipo de
do Cilindro Pistão em por cilindro Compres- Explosão Bomba Cruzado Kgs
Motor Cils rotação em CV’s em Bar Admissão
em MM MM e total em Lts são Veja nota 1 Injetora Cross Flow Veja nota 3
Veja nota 2
Sentido Vortex Rotativa/
320.DR 3 108 120 1,1 / 3,3 16,5 : 1 60 1. 2. 3. 24 Básico 275
horario Espiral em linha
Sentido Vortex Rotativa/
320.DSR 3 108 120 1,1 / 3,3 16,5 : 1 72 1. 2. 3. 24 Básico 280
horario Espiral em linha
Sentido Vortex Rotativa/
320.DSR 3 108 120 1,1 / 3,3 16,5 : 1 73 1. 2. 3. 24 Básico 280
horario Espiral em linha
Sentido Vortex Rotativa/
320.DSR 3 108 120 1,1 / 3,3 16,5 : 1 77 1. 2. 3. 24 Básico 280
horario Espiral em linha
7
FERRAMENTAS ESPECIAIS
1 905173100 Extrator para a camisa do cilindro
2 910165600 Escareador de correção para instalar as camisas
3 905246400 Bucha para centralizar a carcaça do volante
4 905246300 Ferramenta para instalar o retentor traseiro do virabrequim
5 903015200 Ferramenta para instalar o retentor dianteiro do virabrequim
6 905246620 Dispositivo para colocar a tampa de 40mm
7 905246650 Dispositivo para colocar a tampa de 16mm
8 902587400 Dispositivo para colocar a tampa da árvore de comando das válvulas
9 910166300 Grampo para segurar a camisa do cilindro
10 902579200 Relógio calibrador para medição da altura da camisa do cilindro
11 910166100 ** Braço de torque para fresas de retífica dos assentos das válvulas
12 910171100 ** Fresa de nível do assento da vávula de escape
13 910165502 ** Fresa do assento da vávula de escape
14 91016550 ** Fresa do lado interno do assento da vávula de escape
15 910175800 ** Fresa de nível do assento da vávula de admissão
16 910165505 ** Fresa do assento da vávula de admissão
17 910165506 ** Fresa do lado interno do assento da vávula de admissão
18 910166200 Alavanca para abaixar a mola da válvula
19 905247200 Porca travante para a alavanca de abaixar a mola da válvula
20 910166000 Escareador do assento do injetor
21 905246660 Dispositivo para colocar a tampa de 36mm
22 910165800 Punção para remoção da válvula
23 910165900 Punção para instalação da guia de válvula
24 902455800 Chave castelo para retirar porca do virabrequim/ motor 634/ 620MF: steyr
25 910165700 Chave castelo para porca do virabrequim
26 905248800 Extrator de engrenagens do virabrequim
27 902001100 Camisa cônica para montagem do pistão
28 905246900 Alicate para anéis de pistão
29 902598900 Dispositivo para colocação da tampa protetora de pó
30 902598800 Dispositivo para colocação do pino elástico na caixa das engrenagens
31 902598700 Dispositivo para colocação do pino elástico na caixa das engrenagens/
volante
32 910199320 Sacador propulsor da bomba d’água 620/634
33 902203500 Sacador propulsor da bomba d’água 320/420
34 905140200 Dispositivo para montagem do selo do eixo da bomba d’água (peça 8353
31202)
35 905179300 Dispositivo para montagem do selo do eixo da bomba d’água (peça 8353
39425)
36 905164900 Dispositivo para montagem do eixo da bomba d’água (320/420)
37 905247800 Manômetro de teste da válvula de pressão
38 905248900 Sacador da engrenagem da bomba injetora
39 902599100 Pino de verificação da sincronização de injeção - motores 320,420,620 e
634
40 905247600 Aparelho para verificação do ponto eletronicamente
41 902599000 Luva para travar a cremalheira da bomba injetora
42 905171300 Sacador de injetor
43 92017449 Colocado do vedador da haste das válvulas
8
Figura 3.
BLOCO DO MOTOR
Furos para pinos guias 13,250...13,320 mm
Diâmetro do mancal principal 91,000...91,025 mm
Diâmetro do mancal principal (com mancal 8361 40950) 92,000...92,025 mm
Posição da cabeça do cilindro:
- superior 124,514...124,554 mm
- inferior 123,000...123,040 mm
Diâmetro interno da bucha do eixo de comando (montado) 50,010...50,070 mm
Altura do bloco do cilindro 428,170...428,430 mm
CABEÇA DO CILINDRO
Altura de cabeça do cilindro 104,800...105,000 mm
Altura de cabeça do cilindro depois da retífica (mínimo) 104,000 mm
Diâmetro do anel da sede da válvula de escape 44,070...44,132 mm
Diâmetro do anel da sede da válvula de escape (intervalo) 44,000...44,025 mm
Diâmetro do anel da sede da válvula de escape (retificado 836652 269) 44,270...44,332 mm
Diâmetro do anel da sede da válvula de escape (intervalo retificado 44,200...44,225 mm
836652269)
Diâmetro do anel da sede da válvula de admissão (836647936) 44,570...44,632 mm
Diâmetro do anel da sede da válvula de admissão (intervalo) 44,500...44,525 mm
Diâmetro do anel da sede da válvula de admissão (retificado 44,770...44,832 mm
836855347)
Diâmetro do anel da sede da válvula de admissão (intervalo retificado 44,700...44,725 mm
836855347)
10
VÁLVULAS, BALANCIM E TUCHOS
Sincronização da válvula com uma folga de 1,0 mm:
- válvula de admissão aberta 0° ± 2° B.T.D.C/A.P.M.S.
- válvula de admissão fechada 16° ± 2° A.B.D.C/D.P.M.I.
- válvula de escape aberta 39° ± 2° B.B.D.C/A.P.M.I.
- válvula de escape fechada 1° ± 2° A.T.D.C/D.P.M.S.
Folga da válvula quente e fria:
- válvula de admissão 0,35 mm
- válvula de escape 0,35 mm
Ângulo do assento da válvula:
- válvula de admissão 35° + 20’
- válvula de escape 45° + 20’
Diâmetro externo da cabeça da válvula:
- válvula de admissão 48 mm
- válvula de escape 41 mm
Abertura máxima da válvula:
- válvula de admissão 10,9 mm
- válvula de escape 12,1 mm
Diâmetro da haste da válvula de admissão 8,960...8,975 mm
Diâmetro da haste da válvula de escape 8,925...8,940 mm
Folga da haste da válvula de admissão (com a guia já montada no 0,025...0,055 mm
cabeçote)
Limite de rejeição (folga da haste da válvula de admissão) 0,30 mm
Folga da haste da válvula de escape (com a guia já montada no 0,060...0,090 mm
cabeçote)
Limite de rejeição (folga da haste da válvula de escape) 0,35 mm
Diâmetro interno do guia da válvula antes de ajustar 9,000...9,015 mm
Diâmetro externo do guia da válvula 16,028...16,039 mm
Diâmetro interno do guia na cabeça do cilindro 21 mm
Saliência do guia da válvula acima da parte superior do cilindro:
- válvula de admissão 0,7 ± 0,05mm (max. 2,20 mm)
- válvula de escape 0,6 ± 0,05 mm (max. 2,20 mm)
Comprimento da mola da válvula 69,8 mm
Força da mola quando comprimida para um comprimento de:
- 48,6 mm 327 ± 17 N
- 37,4 mm 500 ± 23 N
Diâmetro do eixo do balancim 19,959...19,980 mm
12
VIRABREQUIM
Diâmetro do moente (biela):
- standard 67,981...68,000 mm
- 1° reparo 0,25 mm 67,731...67,750 mm
- 2° reparo 0,50 mm 67,481...67,500 mm
- 3° reparo 1,00 mm 66,981...67,000 mm
- 4° reparo 1,50 mm 66,481...66,500 mm
Comprimento do moente 40,000...40,160 mm
Diâmetro do munhão (fixo):
- standard 84,985...85,020 mm
- 1° reparo 0,25 mm 84,735...84,770 mm
- 2° reparo 0,50 mm 84,485...84,520 mm
- 3° reparo 1,00 mm 83,985...84,020 mm
- 4° reparo 1,50 mm 83,485...83,520 mm
Diâmetro da carcaça do mancal principal 91,000...91,025 mm
Espessura do mancal principal:
- standard 2,955...2,965 mm
- 1° reparo 0,25 mm 3,080...3,090 mm
- 2° reparo 0,50 mm 3,205...3,215 mm
- 3° reparo 1,00 mm 3,455...3,465 mm
- 4° reparo 1,50 mm 3,705...3,715 mm
- mancal 836140950 ( Veja página 79 instrução B) 3,705...3,715 mm
Folga no mancal principal 0,050...0,127 mm
Comprimento do mancal de encosto do munhão próximo ao volante:
- comprimento standard (2 placas de encosto std) 45,000...45,080 mm
- primeira retifica (usando1 placa de encosto std e uma placa de encos- 45,100...45,180 mm
to com mais de 0,1 mm de espessura
- segunda retifica (usando 1 placa de encosto std e uma placa de encos- 45,200...45,280 mm
to com mais 0,2 mm de espessura)
- terceira retifica (usando 1 placa de encosto com mais 0,1 mm de es- 45,300...45,380 mm
pessura e uma placa de encosto com mais 0,2 mm de espessura)
- quarta retifica (usando 2 placas de encosto com mais 0,2mm de es- 45,400...45,480 mm
pessura)
Os outros munhões do virabrequim não podem ser retificados:
Jogo axial do virabrequim 0,100...0,380 mm
Ovalização máxima permitida/outras deformidades dos muhões/mo- 0,03 mm
entes
Desbalanceamento máximo do virabrequim 1,0 Ncm Max.
Balanceamento da engrenagem de anel, diâmetro (motor 420) 150,220....150260 mm
Balanceamento da engrenagem de anel, diâmetro (motor 420) 150,000....150040 mm
ENGRENAGENS
Folga entre dentes:
Virabrequim - engrenagem intermediária 0,05...0,25 mm
Engrenagem intermediária - eixo de comando de válvulas 0,05...0,25 mm
Engrenagem intermediária - bomba injetora 0,05...0,25 mm
Oscilação lateral máxima permitida das engrenagens 0,05 mm
Eixo da engrenagem intermediária, diâmetro 54,951...54,970 mm
Diâmetro interno da engrenagem intermediária do mancal (fixo) 55,000...55,030 mm
Diâmetro do furo da engrenagem intermediária 60,000...60,030 mm
Diâmetro do furo da engrenagem do eixo de comando 32,000...32,025 mm
Diâmetro da ponta do eixo de comando de válvulas 32,043...32,059 mm
Marcas de sincronização:
As marcas de sincronização estão alinhadas quando o pistão do primeiro cilindro está no ponto morto
superior entre os cursos de compressão e explosão.
Na engrenagem do virabrequim 2 pontos no dente
Na engrenagem intermediária:
- oposto a marca no dente da engrenagem do virabrequim ”0” no dente
- oposto a marca na engrenagem do eixo de comando de válvulas 1 ponto no dente
- oposto a marca na engrenagem da bomba injetora 1 ponto no entalhe
Na engrenagem do eixo de comando de válvulas 1 ponto no entalhe
Na engrenagem da bomba injetora 1 ponto no entalhe
14
BIELAS
Diâmetro interno da bucha do anel do pistão (bucha prensada na biela) 40,025...40,040 mm
Diâmetro externo da bucha do pistão 44,080...44,120 mm
Diâmetro externo da bucha do pistão (desproporcionado 83532826) 44,580...44,620 mm
Interferência da bucha do mancal na biela 0,057...0,120 mm
Furo menor da biela (pistão) 44,000...44,025 mm
Furo menor da biela bucha desproporcional (pistão) 44,500...44,525 mm
Furo maior da biela (mancal) 71,730...71,749 mm
Espessura da bronzina:
- standard 1,835...1,842 mm
- 1º reparo 0,25 mm 1,960...1,967 mm
- 2º reparo 0,50 mm 2,085...2,092 mm
- 3º reparo 1,00 mm 2,335...2,342 mm
- 4º reparo 1,50 mm 2,585...2,592 mm
Folga no mancal maior 0,046...0,098 mm
Jogo axial da biela no virabrequim (na direção axial do virabrequim) 0,200...0,410 mm
Desalinhamento vertical dos furos da biela contra o comprimento axial 0,15:100
da biela
Paralelismo dos furos da biela 0,05:100
Peso estampado no lado maior do mancal da biela:
Diferença máxima de peso permitida entre as bielas de um mesmo mo- 20 g
tor
Posição da biela: a letra de classificação do peso deve ficar no mesmo lado do mecanismo das válvu-
las (câmara de combustão do pistão, no lado oposto).
SISTEMA DE LUBRIFICAÇÃO
Pressão do óleo na temperatura normal de trabalho:
- marcha lenta (mínima) 100 kPa (1,0 Kp/cm²)
- velocidade de trabalho 250...400 kPa (2,5-4,0 Kp/cm²)
Comprimento livre da mola da válvula de pressão do óleo 80 mm
Força de pressão quando a mola da válvula é comprimida para um 54 + 5 N (5,4+ 0,5 kp)
comprimento de 52 mm
Diâmetro do êmbolo da válvula de pressão do óleo 19,602...19,635 mm
Diâmetro do cilindro da válvula de pressão do óleo 19,700...19,752 mm
Diferença de pressão para abertura da válvula de alívio 2 +/- 0,5.Kp/cm²
16
Espessura da junta da tampa 0,06...0,08 mm
Diâmetro externo das engrenagens 43,486...43,525 mm
Diâmetro da carcaça 43,650...43,750 mm
Espessura das engrenagens 24,000...24,027mm
Folga das engrenagens 0,03..0,11mm
Profundidade de alojamento 24,000..24,043mm
Número de dentes da engrenagem motriz (motor 320) 51
Número de dentes da engrenagem motriz (motor 420) 46
18
TERMOSTATO
Peça n.º Tipo Abertura inicial Abertura total Abertura em mm
8361 15646 diâmetro 67/79°C 79 ± 2°C 94 °C 8
8361 15718 diâmetro 67/83°C 83 ± 2°C 97 °C 8
8366 59685 diâmetro 67/86°C 86 ± 2°C 99 °C 8
8360 15156 diâmetro 54/79°C 79 ± 2°C 94 °C 7,5
8363 31590 diâmetro 67/83°C 83 ± 2°C 95 °C 8
TURBOALIMENTADOR
Schwitzer S1A (motores 320)
Folga axial da extremidade do eixo max. 0,14 mm
Folga radial do eixo do eixo ¹) max. 0,61mm
Torque de aperto do parafuso de fixação da carcaça da turbina 22Nm
Torque de aperto das porcas na extremidade do eixo 6,8Nm
Schwitzer S1B (motores 420 DS) e BG- by - pass turbo (420DW)
Folga axial da extremidade do eixo max. 0,14 mm
Folga radial do eixo do eixo ¹) max. 0,51 mm
Torque de aperto do parafuso de fixação do suporte da turbina 22Nm
Torque de aperto da porca com fenda - extremidade do eixo 8,1 Nm
By - pass pressão de abertura de passagem (S1BG) 1,035 bar
Schwitzer S2B (motores 620/634DS) e BG- by - pass turbo (620/634DW)
Folga axial da extremidade do eixo max. 0,14 mm
Folga radial do eixo do eixo ¹) max. 0,95mm
Torque de aperto do parafuso de fixação do suporte da turbina 17Nm
Torque de aperto da porca com fenda - extremidade do eixo 15,6Nm
20
Distância Pressão
Ângulo
Potência Torque linear de
Tipo Fornecedor Tipo de injeção
(cv (kW) x rpm) (N.m x rpm) APMS abertura
APMS (mm) (bar)
195 (143,4) a 2500 670 a 1500 620DS Delphi DP100 29° 9,56 250 - 260
200 (147) a 2200 750 a 1400 620DS Delphi DP100 23° 8,331 250 - 260
200 (147) a 2200 750 a 1400 620DS Bosch A3500 23° 6,095 270 - 278
200 (147,1) a 2300 688,5 a 1400 620DS Delphi DP100 23° 6,095 250 - 260
210 (154,5) a 2300 720 a 1400 620DSA Delphi DP100 23° 6,095 270 - 278
210 (154,5) a 2300 720 a 1400 620DSA Bosch A3500 23° 6,095 270 - 278
215 (158,1) a 2100 990 a 1500 620DSA Bosch A4000 23° 6,98 270 - 278
215 (158,1) a 2200 920 a 1400 634DSA Bosch A3500 23° 6,98 270 - 278
Figura 5.
22
Segue tabela abaixo dos ângulos utilizados por aplicação.
24
Tratores, Colheitadeiras e Pulverizador.
Marcha lenta
Produto Motor tipo Código do produto Pto injeção APMS
(RPM)
83659500
88653200
BM12i WT475i 420DSA 780 23°
89640400
89640500
83651700
83651800
89640600
BH145 WT545 620DS 800 23°
89640700
89640800
89640900
83651900
83652000
89641000
BH165 WT565 620DS 800 23°
89641100
89641200
89641300
83652100
83652200
89641400
BH180 WT590 620DS 800 23°
89641500
89641600
89641700
83656700
83657000
BH185 WT595 620DSA 800 23°
89642000
89642100
88626400
88615800
BH205i WT599 620DSA 800 23°
88646200
89642400
BT150 WT650 620DS 88622700 800 23°
BT170 WT670 620DS 88622800 800 23°
BT190 WT690 620DSA 88622900 800 23°
BT210 WT699 634DSA 88623000 800 23°
26
Os motores possuem também etiqueta de identificação
na lateral do bloco, informando o ângulo/ponto de
injeção, conforme imagem abaixo:
Figura 6.
Figura 7.
I = Admissão
P = Exaustão
Figura 8.
Motores 6 cilindros: Girar o motor manualmente até que as válvulas de admissão e escape do 6º cilindro
entrem em balanço, o procedimento de desmontagem da válvula será realizado no 1º cilindro.
Motores 4 cilindros: Girar o motor manualmente até que as válvulas de admissão e escape do cilindro
4,entrem em balanço, o procedimento de desmontagem da válvula será realizado no 1º cilindro.
Balanço do motor: é o momento em que a válvula de escape(exaustão) se fecha, e a admissão começa
a abrir.
Motores 3 cilindros: Girar o motor manualmente até que a válvula de escape do 3º cilindro esteja total-
mente aberta, o procedimento de desmontagem da válvula será realizado no 1º cilindro.
Figura 9.
28
5. Colocar na extremidade da haste válvula relógio comparador centesimal, fixado com uma
base magnética, o relógio deve ser montado com pré-carga maior do que o valor que será
recuado para realização do deslocamento.
Figura 10.
Figura 12.
30
2. Procedimento para refazer o ponto em motores já montados.
Este procedimento será necessário caso o motor esteja fora do ponto correto para injeção.
1. Remova a bomba injetora do motor.
2. Faça o travamento da bomba injetora para que ela esteja injetando no primeiro cilindro (confira o
procedimento para travamento da bomba injetora na página 9).
3. Faça o recuo conforme explicado anteriormente em (Procedimento para conferência do ponto de
injeção em motores montados pela fábrica), seguindo a tabela de ângulo de injeção para cada mo-
delo de motor, marque a posição na polia / amortecedor de vibração com uma caneta marcação,
não fazer a marca com impacto, batidas podem danificar o amortecedor de vibração.
4. Monte a bomba injetora novamente no motor, a marcação na polia/amortecedor deve estar no
mesmo local do indicador.
5. Destrave a bomba injetora.
3. Procedimento para fazer o ponto em um motor novo de pós-vendas: motor básico, interme-
diário e parcial.
•• Realize o mesmo procedimento do “Procedimento para refazer o ponto em motores já montados”, a
partir do 3º passo.
Realização do travamento das bombas injetoras para que estejam injetando no primeiro cilindro:
Travamento bomba BOSCH em linha:
Note na lateral da bomba injetora o tampão indicado:
Figura 14.
Figura 15.
Observe o furo lateral, gire o eixo da bomba até que a fenda interna fique visível, conforme imagem
abaixo:
Figura 16.
32
Monte a peça novamente na bomba injetora com a fenda voltada para dentro, deixando a bomba
injetora travada.
Figura 17.
Após montar a bomba injetora no motor, não se esqueça de montar a peça de trava com a fenda voltada
para fora, destravando a bomba injetora, caso contrário quando o motor girar irá danificá-la.
Figura 18.
Figura 19.
34
Bomba DELPHI:
Figura 20.
Enviar a bomba injetora para um posto autorizado Delphi, para que façam o travamento da bomba,
para encontrar o posto de serviço autorizado Delphi mais próximo, acesse o site:
http://www.delphidiesel.com.br/comercial.asp
Figura 22.
36
Neste momento trave a bomba injetora conforme abaixo.
Solte o parafuso indicado na foto abaixo, após deixe a arruela com o diâmetro maior voltado para o
parafuso, de maneira com que o parafuso possa passar entra o vão maior, travando o eixo da bomba.
Figura 23.
Não se esqueça de destravar a bomba após fixá-la no motor, caso contrário poderá danificar os com-
ponentes internos da mesma.
Figura 24.
Seguem abaixo os prazos para a primeira regulagem de válvulas, as demais devem ser seguidas con-
forme manual de serviços.
Motores Mecánicos
Máquina: Regulagem Demais Regulagens
Tratores 250 horas a cada 1.000 horas
Colheitadeiras 250 horas a cada 1.000 horas
Geradores 250 horas a cada 1.000 horas
OEM 250 horas a cada 1.000 horas
A folga de válvula que pode ser ajustada no motor quente ou frio é de 0,35 mm, tanto para a válvula de
admissão quanto para a válvula de escape. A folga deve ser ajustada quando o respectivo pistão está
no PONTO MORTO SUPERIOR na cilindrada de compressão, conforme manual de serviços.
38
Procedimento:
1. Limpe o motor de forma a evitar a entrada de im-
purezas na parte interna durante a desmontagem.
2. Desloque mangueiras e chicotes que possam obs-
truir o trabalho.
3. Retire a chapa defletora de calor ou tubo entre tur-
bo e coletor de admissão.
4. Retire a(s) tampa(s) de válvula(s).
Figura 26.
NOTA Deverá(ao) ser substituída(s) a(s) junta(s) da tampa de válvula, indicadas na figura ao lado nú-
mero 20.
Caso necessário em função de desgaste ou danos ao anel de vedação, deverá ser substituído
o o’ring indicado na figura ao lado número 24.
O código das peças devem ser seguidos conforme o catálogo de peças de cada
Ferramentas necessárias:
Calibre de lâminas
0,35mm e 0,40mm Chave de boca 17mm Chave “Allen” 5mm
Figura 27.
40
Motor 6 cilindros: Regulagem de válvulas com 2 giros da árvore de manivelas.
As válvulas marcadas com o X devem ser reguladas, verifique tabela.
Extremidade dianteira do motor
Bomba
1° Giro
d’água
Bomba
2° Giro
d’água
I = Admissão
E = Escape
1° Giro: com a válvula de admissão do primeiro cilindro totalmente abaixada, regule as válvulas confor-
me a tabela:
2° Giro: com a válvula de admissão do sexto cilindro totalmente abaixada, regule as válvulas conforme
a tabela:
Bomba
1° Giro
d’água
Bomba
2° Giro
d’água
I = Admissão
E = Escape
1° Giro: com a válvula de admissão do primeiro cilindro totalmente abaixada, regule as válvulas confor-
me a tabela:
2° Giro: com a válvula de escape do primeiro cilindro totalmente abaixada, regule as válvulas conforme
a tabela:
42
Motor 3 cilindros: Regulagem de válvulas com 3 giros da árvore de manivelas.
As válvulas marcadas com o X devem ser reguladas, verifique tabela.
Bomba
1° Giro
d’água
Extremidade dianteira do motor
Bomba I = Admissão
2° Giro
d’água E = Escape
Bomba
3° Giro
d’água
1° Giro: com a válvula de escape do terceiro cilindro totalmente abaixada, regule as válvulas conforme
a tabela:
2° Giro: com a válvula de escape do segundo cilindro totalmente abaixada, regule as válvulas conforme
a tabela:
3° Giro: com a válvula de escape do primeiro cilindro totalmente abaixada, regule as válvulas conforme
a tabela:
44
Use sempre os valores de torques que segue especificados na tabela , valores de torques não disponíveis
consulte tabelas técnicas específicas disponíveis.
M8 M10
Ferro fundido 35±5 Nm 70±5 Nm
Alumínio 25±5 Nm 50±5 Nm
1 M8 12.9 30 Nm
2 M10 12.9 90 Nm
2¹ M12 12.9 150 Nm
3 M14 10.9 200 Nm
4 M20 10.9 700 Nm
5 M16 10.9 300 Nm
Figura 28. 6 M20 10.9 700 Nm
6 M22 10.9 700 Nm
¹) 320 e 420
BLOCO DO CILINDRO
O bloco do cilindro forma o corpo principal do motor,
onde todos os componentes são acoplados.
As camisas do cilindro úmidas e substituíveis também
são suportadas no meio do bloco do cilindro.
Esta construção minimiza as vibrações e direciona a
circulação da água do arrefecimento para passar no
topo dos cilindros ,onde é necessário.
Entre a parte inferior da camisa do cilindro e o bloco,
existem três anéis retentores colocados nas canaletas
da camisa. A parte superior da camisa é vedada com
a junta do cabeçote do cilindro. Figura 29.
O eixo de comando de válvulas está colocado direta-
mente no bloco do cilindro.
O motores mais recente 620/634 têm mangas de por-
te separadas em todo o eixo de de comando.
A parte traseira do eixo de comando de válvulas é
tampada por um plug tipo capa.
Ambos os lados do mancal principal traseiro tem lo-
cais de fixação dos casquilhos de encosto (mancais
axiais do virabrequim).
46
CARCAÇA DO VOLANTE
A carcaça do volante está fixada na parte traseira
do bloco do cilindro. O retentor traseiro do eixo do
virabrequim está montado em um alojamento usinado
na carcaça. A carcaça do volante possui também um
lugar para montagem do motor de partida.
Entre a face inferior da carcaça do volante e o cár-
ter é montada com uma junta, portanto essa face não
difere muito da face inferior do bloco do cilindro. A
posição correta de montagem da carcaça do volante
é assegurada durante a fabricação da mesma, usan-
do-se pinos guias. As carcaças do volante devem ser
selecionadas de acordo com as exigências e tipo de
motor e sua respectivas aplicações.
CABEÇOTE DO CILINDRO
Os motores 320 e 420 têm um cabeçote único para
todos os cilindros. Enquanto os motores 620/634 têm
dois cabeçotes que podem ser permutáveis com o ca-
beçote do motor 320.
Cada cilindro tem seus canais para admissão e para
o escape em cada lado do cilindro. Os canais estão
situados de tal maneira que, entre as válvula de esca-
Figura 30. pe, há uma válvula de admissão fria para reduzir as
cargas térmicas.
Os parafusos do cabeçote são chamados de parafu-
sos alongados, apertados em ângulos até o ponto má-
ximo. Devido à larga tensão, as forças de pressão são
mantidas constantes durante toda a vida útil e qual-
quer reaperto é desnecessário.
O alojamentos dos injetores são usinados diretamen-
te no cabeçote do cilindro. As guias das válvulas de
admissão e de escape são idênticas e podem ser subs-
tituídas. Os assentos das válvulas de escape também
podem ser substituidos.
48
Figura 31.
ENGRENAGENS DE DISTRIBUIÇÃO
O conjunto de engrenagens de distribuição é composto por engrenagens usinadas helicoidalmente e
temperadas com precisão. Estas engrenagens estão inseridas na carcaça de distribuição montada na
parte frontal do bloco do cilindro. O eixo de comando de válvulas, a bomba injetora de combustível e
a bomba de óleo lubrificante são acionadas por essas engrenagens.
Se o motor estiver equipado com uma bomba hidráulica, a mesma é acionada por uma engrenagem ou
por uma unidade acionadora separada.
A engrenagem intermediária é apoiada em uma bucha / rolamentos de esfera s e está montada em um
eixo fixado na parte frontal do bloco de cilindro.
São usados dois tamanhos diferentes de engrenagens e eixos.
SISTEMA DE LUBRIFICAÇÃO
O motor tem um sistema de lubrificação pressurizado com uma bomba de óleo (bomba de engrenagem)
instalada na parte inferior do bloco de cilindro. A bomba succiona o óleo do cárter através de uma
peneira de sucção. Depois da bomba, o óleo é conduzido para o canal de óleo e mais adiante para
válvula de regulagem de pressão e para o filtro de óleo. Depois do filtro, o óleo flui para dentro da ga-
leria principal de distribuição, que possui canais óleo que se ramificam e levam aos mancais principais
do virabrequim. Através dos canais no virabrequim o óleo é conduzido dos mancais principais para os
mancais da biela.
O óleo é então direcionado da galeria principal para todos diferentes equipamentos como a bomba in-
jetora, turboalimentador e o compensador de massas (420). Também o mancal da engrenagem interme-
diária, os mancais do eixo de comando de válvulas e o mecanismo dos balancins são todos lubrificados
via galeria principal de óleo.
Nos motores 620/634, com grande potência nominal, o fundo do pistão é resfriado sempre com oleo
spray quando a pressão estiver mais alta que 3 bar.
A válvula de regulagem de pressão do óleo está localizada abaixo do filtro de óleo no lado esquerdo
do motor. A válvula de regulagem mantém a pressão de óleo lubrificante para que ela permaneça cons-
tante, independente da velocidade do motor. Na velocidade de trabalho a pressão do óleo é aproxima-
damente 2,5 - 4 bar, dependendo da temperatura e da qualidade do óleo lubrificante. Na marcha lenta
do motor, a pressão mínima é de 1,0 bar.
O filtro de óleo é do tipo descartável de fluxo direto e é encaixado no lado esquerdo do motor. Ele tem
um cartucho substituível e uma válvula de alívio é localizada na base do filtro para assegurar a partida
a frio ou possíveis entupimentos do filtro. O filtro também está equipado com um defletor que evita o
esvaziamento do filtro quando o motor ficar parado. Os motores estão equipados com um resfriador de
óleo lubrificante localizado entre o bloco do cilindro e o filtro de óleo.
50
Figura 33.
SISTEMA DE ARREFECIMENTO
A bomba d’água acionada por correia, é do tipo cen-
trífuga e está fixada na face frontal do bloco do cilin-
dro, o alojamento do termostato está localizado no
topo da mesma. O sistema tem a circulação interna
do líquido refrigerante feita através do tubo de alivio
controlado por um termostato de duas vias. Desta ma-
neira o aquecimento por igual do motor é alcançado
em todas as circunstâncias.
A bomba d’água pode ser equipada com rolamentos
de esferas separados ou com os rolamentos e o eixo
montado como uma unidade (motores 320 e 420).
O termostato abre com 79°C. Durante o inverno um
outro termotato abre com 83°C.
Em alguns motores 620/634 há dois termostatos se-
parados, onde um deles controla o líquido refrigeran-
te por uma válvula by-pass. Os termostatos diferem
Figura 34. em sua abertura por tipos de temperaturas. Quando
a temperatura de refrigeração está com 79º C, abre
o termostato menor permitindo a passagem do líquido
por um furo existente na bomba de refrigeração, dei-
xando uma parte do refrigerante no radiador. Seguin-
do o aumento da temperatura, atingindo 83ºC, abre
o outro termostato.
Funciona como se fosse um tipo suplente que fecha o
furo de entrada e remete o líquido refrigerante para
o radiador. Estes modelos de motores não possuem
termostato tipo - inverno em separado.
52
(com circulação de água doce). Estes esvaziam os tubos que estão hermeticamente fechados na parte
da circulação líquida com anéis (o-rings) nos motores 420 e com nível de superfície plana nos motores
320/620/634.
Nos motores equipados com turbocompressor o gás de escape é empurrado para frente. O projeto com-
pacto do turbocompressor é bastante sensível e reage até mesmo durante baixas rotações. O sistema de
lubrificação e refrigeração do turbocompressor e composto por motores DW/DWI que são equipados
com válvula by pass, altamente pressurizado e ajustado pela passagem do ar.
O ar comprimido é resfriado pelo princípio fundamental do ar e água. O ar que vem do turbocompressor
tem uma temperatura aproximada de 150°C que é esfriado pela água refrigerante até aproximadamen-
te 95°C. Uma célula refrigerante é instalada na entrada do coletor e é conectada ao motor no sistema
de refrigeração. Envia ar comprimido estabilizando a combustão, independente da temperatura, calor
térmico e mecânico dos motores, e este, minimiza a produção dos óxidos de nítrico (ONx) poluidores.
Figura 37.
Figura 39.
54
D. Substituição da bucha do mancal do eixo
de comando das válvulas
1. Remova a bucha do mancal com um extrator inter-
no, como por exemplo, o Sykes 854. A bucha tam-
bém pode ser removida através de leves batidas
com um punção, após ter sido retirado o bujão de
capa na parte traseira do eixo de comando.
2. Limpe cuidadosamente o alojamento do mancal no
bloco do cilindro.
3. Instale nova bucha do mancal no seu devido lugar
Figura 40. pressionando - a e ao mesmo tempo assegure-se
da posição correta do furo do óleo. Não é neces-
sário alterar a dimensão nominal da bucha quan-
do for montada, e não deve ser usinada.
Figura 42.
Buchas de reparo do eixo de comando das válvulas Número de ordem Diâmetro do furo
para motores 620/634.
1. 8363 22610 55,62...55,65
NOTA A numeração tem início na extremidade fron- 2. 8368 52460 55,42...55,45
tal do motor. 3. 8368 52459 55,22...55,25
4. 8368 52460 55,42...55,45
5. 8368 52461 55,64...55,67
Figura 43.
Mancal do eixo de comando para motores 320. Número de ordem Diâmetro do furo
A numeração tem inicio na extremidade frontal do mo- 1. 8363 24661 56,02...56,05
tor.
2. 8368 52460 55,42...55,45
3. 8368 52460 55,42...55,45
4. 8368 52461 55,64...55,67
56
Figura 44.
Número de ordem Diâmetro do furo Buchas do mancal de reparo do eixo de comando das
válvulas para motores 420. A numeração tem início
1. 8363 24661 56,02...56,05 na extremidade frontal do motor.
2. 8368 52460 55,42...55,45
3. 8368 52460 55,42...55,45
4. 8368 52461 55,64...55,67
Figura 45.
Número de ordem Diâmetro do furo Buchas do mancal de reparo do eixo de comando das
válvulas para motores 620/634. A numeração está
1. 8363 24661 56,02...56,05 posicionada na extremidade frontal do motor.
2. 8368 52466 55,62...55,65
3. 8368 52460 55,42...55,45
4. 8368 52466 55,62...55,65
5. 8368 52467 55,84...55,87
Figura 46.
Figura 47.
58
G. Instalação do tubo guia da vareta de óleo
1. Limpe o furo do tubo no bloco do cilindro.
2. Aplique cola Loctite 601 na extremidade inferior
do tubo guia.
3. Montar o tubo guia em sua posição conforme posi-
ção indicada na figura acima.
Figura 48.
Figura 49.
Figura 50.
Número de Marcas de
H
ordem estrias peças
8366 47420 9,03+0,02 - (std.)
8366 47933 9,08+0,02 1
8366 47934 9,13+0,02 2
8366 47935 9,23+0,02 3
Figura 52.
60
Uma flange sob-medida, é marcada com o número
de entalhes usinado na circunferência externa, como
a seguir:
•• 1º de reparo, 0,05 mm = 1 ranhura de marcação
•• 2º de reparo, 0,10 mm = 2 ranhuras de marcação
•• 3º de reparo, 0,20 mm = 3 ranhuras de marcação
Figura 53.
Figura 54.
62
B. Substituição do retentor traseiro do virabre-
quim
1. Levante o motor. Remova a embreagem e embrea-
gem com dispositivo.
2. Remova o volante.
3. Saque o retentor velho. Tome cuidado para não
danificar a superfície de vedação do virabrequim.
4. Limpe a área do retentor na carcaça do volante
e use uma lixa para remover possíveis arestas na
ponta traseira do virabrequim.
Figura 57.
Figura 58.
Figura 59.
64
3. CABEÇOTE DO CILINDRO
A. Remoção do cabeçote do cilindro
1. Remova as chapas protetoras do motor. Limpe o motor externamente e drene o líquido refrigerante.
Desconecte as mangueiras refrigerantes do cabeçote do cilindro e do suporte do termostato.
2. Remova as mangueiras de sucção entre o turboalimentador e o filtro de ar, e entre o turboalimentador
e o cano do coletor de admissão.
3. Desconecte os tubos de pressão e retorno do óleo do turboalimentador.
4. Remova os tubos para o reservatório de combustível do termostato.
5. Remova os tubos de distribuição e injeção de combustível. Remova os injetores. Tampe todas as co-
nexões abertas.
6. Remova o coletor de admissão e de escape e a carcaça de termostato.
NOTA É possível remover o cabeçote do cilindro até mesmo se estas peças estiverem fixadas ao ca-
beçote.
B. Remoção de válvulas
Certifique-se de que as válvulas que serão reutilizadas
estejam marcadas, para que elas sejam ajustadas em
suas posições originais.
1. Aperte as porcas de fixação 9052 47200 nos pri-
sioneiros do mecanismo de válvulas. Nos motores
320 e 620/634, não há prisioneiro nas válvulas
para o cilindro central. Um parafuso de compri-
mento adequado deve ser usado no lugar.
2. Pressione as molas das válvulas usando a alavan-
ca 910166200. Remova os semi cones das válvu-
las, prato da mola e mola. Remova as válvulas.
Figura 60.
Figura 62.
Figura 63.
66
D. Troca das guias da válvula
1. Pressione ou bata nas guias antigas usando o pun-
ção 9101 65800. Limpe os alojamentos de guia
das válvulas.
Figura 64.
Figura 65.
Figura 66.
Figura 67.
68
G. Retificação das válvulas
Para assegurar-se de que um assento foi ajustado ade-
quadamente em volta da válvula , há uma diferença
no ângulo da superfície de vedação, mesmo com uma
superfície de vedação muito pequena e com vedado-
res efetivos, mesmo após uso prolongado.
A B C
Admissão
35° - 20’ 35° + 20’ 0,7 ± 0,05 mm
(max. 2,20 mm)
Escape
45° - 20’ 45° + 20’ 0,6 ± 0,05 mm
(max. 2,20 mm)
Figura 73.
70
4. VEDADORES DAS HASTES DAS VÁLVULAS
A. Instalação ou Substituição dos Vedadores das Hastes das Válvulas
1. REMOVA o cabeçote.
2. Remova as tampas das válvulas e a mangueira de respiro.
3. Remova o mecanismo do balancim e em seguida as hastes de comando.
4. Primeiro afrouxe todos os parafusos do cabeçote do cilindro com 1/4 de volta e em seguida remo-
va-os. Remova o cabeçote do cilindro.
ANOTE e mantenha as peças organizadas durante a remoção para facilitar a instalação. Cer-
! tifique-se de que as peças que serão reutilizadas estejam marcadas, para que sejam instaladas
em suas posições originais.
Figura 75.
Figura 76.
Figura 78.
72
12. Nota! USE uma nova junta para o cabeçote.
INSTALE o cabeçote. Aperte os parafusos
na seqüência indicada nas figuras ao lado.
APERTE os parafusos do cabeçote progressiva-
mente em três etapas:
•• 1ª etapa: aperto inicial de 80 Nm.
•• 2ª etapa: aperto adicional de 90°.
•• 3ª etapa: aperto adicional de 90°.
Figura 80.
Figura 82.
Figura 83.
74
5. Coloque o tampão à outra extremidade do eixo do
balancim. Lubrifique o eixo e ajuste as várias peças
na ordem correta. Note a posição correta do eixo
e dos suportes dos mancais. A parte da divisão dos
suportes e dos furos de óleo do eixo precisam ser vol-
tados para o lado da válvula (veja a figura acima).
Coloque tampão na outra extremidade.
Figura 84.
76
Modificação do eixo de comando
A partir do número série L83998 todos os motores
620 / 634 são equipados com o eixo de comando
montados na parte dianteira do mancal que não pos-
sui nenhum entalhe de óleo (de tal modo, que possa
suportar a sua posição na forma cíilíndrica).
Figura 89.
Motores 420
•• Gire o eixo de manivela no sentido horário até que as válvulas dos quartos cilindros se movam , de
tal modo que: (Admissão totalmente aberta e a de escape fechada). Verifique a folga da válvula do
primeiro cilindro.
•• Gire meia volta o eixo de manivela no sentido horário para que as válvulas do terceiro cilindro se
mova, de tal modo que: (Escape fechado e admissão abrindo). Verifique as válvulas do segundo
cilindro.
•• Continue de acordo com a ordem de injeção:
Motores 620/634
•• Gire o eixo de manivela no sentido horário até que as válvulas dos seis cilindros se movam , de tal
modo que: (Admissão totalmente aberta e a de escape fechada). Verifique a folga da válvula do
primeiro cilindro.
•• Gire (1/3) um terço de volta o eixo de manivela no sentido horário para que as válvulas dosegundo
cilindro se mova, de tal modo que: (Escape fechado e admissão abrindo). Verifique as válvulas do
quinto cilindro.
•• Continue de acordo com a ordem de injeção:
78
6. EIXO DO VIRABREQUIM
A. Remoção do eixo virabrequim
1. Remova o reservatório de óleo.
2. Desconecte o tubo de óleo da unidade de balanceamento do bloco cilíndrico e solte os parafusos
fixadores da unidade. Retire a unidade de balanço e o tubo do óleo de lubrificação (só nos motores
420).
3. Solte os parafusos de fixação do tubo de pressão da bomba de óleo. Remova a bomba de óleo,
tubos de sucção e tubos de pressão.
4. Remova a carcaça do volante e o volante.
5. Solte a polia / cubo da correia da extremidade frontal do eixo virabrequim (ver instruções da engre-
nagem de distribuição).
6. Remova a proteção do mancal da biela e empurre as barras de conexão para fora do trajeto do eixo
virabrequim.
7. Remova os principais revestimentos do mancal e retire o eixo virabrequim.
Figura 92.
Figura 93.
80
D. Montagem do eixo virabrequim
1. Limpe os canais de óleo, os alojamentos dos man-
cais e a localizaçãol. Verifique se o eixo virabre-
quim está bem limpo.
2. Monte o mancal com furos de oleo/ranhura (A) no
bloco do cilindro e o mancal sem furo (B) em dire-
ção a sua extremidade. Assegure que a capa do
casquilho monte como se fosse garras de encaixe
e na direção dos entalhes de tal maneira qua a
casca se ajuste no bloco do cilindro e que os furos
coincidam com a entrada do óleo.
3. Lubrifique o mancal superficialmente e ajuste o
eixo de manivela. Ajuste o eixo de manivela em-
purre o mancal com o revestimento de entalhe lu-
brificando.
Figura 94.
Figura 95.
Figura 97.
82
F. Troca da polia do eixo de manivela / amortecedor de vibração
1. Solte os parafusos de fixação do alternador e remova a correia.
2. Solte os parafusos da polia e remova as peças. A polia está posicionada no cubo do virabrequim
com um pino guia (motores com a marca de sincronização na polia).
3. Fixe a nova polia no virabrequim. Coloque o pino guia em seu lugar e aperte os parafusos de fixação
comum torque de 30 Nm.
NOTA Abafador de vibração (polias) Montados em partes, com peças sem objeção de indicação de
marcas. Faça novas marcações no novo abafador quando da instalação.
4. Gire o motor até que o pistão do primeiro cilindro alcance o seu ponto morto superior.
Deixe a válvula cair até a cabeça do pistão. Ajuste o relógio comparador no topo da haste da
válvula e zere no ponto morto superior do pistão.Gire o motor no sentido contrário à sua direção
de trabalho, até que o relógio do comparador mostre o valor correspondente ao sincronização de
injeção (veja tabela abaixo).
5. Faça a marca da sincronização de injeção na extremidade do indicador com uma caneta elétrica
(não bata).
Figura 98.
84
G. Controle do elemento do abafador de bor-
racha (620/420)
1. Checar o alinhamento marca (A) em ambos os la-
dos do elemento de borracha. Se a diferença for
maior que1,5 mm, substitua o abafador por um
novo.
Figura 99.
Figura 100.
86
7. TENSÃO DAS CORREIAS
A Correias em V
O motor pode ser equipado com correia tipo V. A
correia está corretamente tensionada quando atender
um flexionamento de 10...15 mm, pressão que deverá
ser feita com o dedo polegar, caso verificar que está
muito dura faça a regulagem.
Figura 102.
B Tensionador
Solte os parafusos do alternador e ajuste para a corre-
ta tensão da correia. Chegando no valor especificado
acima, aperte os parafuso um pouco, faça nova veri-
ficação. E estando no padrão aperte corretamente os
parafusos.
Quando o motor ficar muito tempo inativo, ou a cor-
reia está bastante usada ou oleosa , fazer a substi-
tuição. Mantenha sempre em seu poder uma correia
sobressalente.
Figura 103.
Figura 104.
! Nunca use uma chama ou ascenda fósforo perto da bateria quando for conferir o nível fluido.
88
8. PISTÕES E BIELAS
A. Remoção do Pistão e da Biela
1. Remova o cárter e os tubos de pressão/sucção óleo.
2. Remova o cabeçote do cilindro.
3. Raspar a fuligem da borda superior da camisa do cilindro.Se necessário use um escareador para re-
mover os cantos vivos causado pelo desgaste dos anéis do pistão na altura do ponto morto superior.
4. Remova as capas do mancal da biela e os casquilhos. Se os mesmos casquilhos forem instalados,
marque sua ordem correta.
5. Pressione a biela e o pistão para fora do cilindro usando um cabo de madeira de um martelo ou
equivalente.
6. Remova os anéis de segurança do pino do pistão, empurre para fora o pino do pistão manualmente,
usando um punção apropriado.
NOTA Se o pino não sair com a pressão manual, aqueça o pistão uniformemente a 100 °C antes de
removê-lo.
Figura 105.
Grande superfície
1. Ajuste antes a superfície em conjunto com o aperto
dos parafusos.
2. Meça o diâmetro interno usando um medidor de
cilindro (micrômetro) que deve ser zerado para o Figura 106.
diâmetro do respectivo munhão. Se a folga exce-
der 0,14 mm com os novos mancais, este requer
um polimento. Veja as especificações para a sobre
medida correta correspondente. Certifique-se de
que o raio da extremidade do mancal não tenha
sido alterado quando polido.
NOTA Se a biela está danificada de forma que tenha que ser substituída, por favor, anote o seguinte:
•• Se a biela for desgastada prematuramente esta deverá ser substituida por um novo tipo número
L11212. Verifique também alguma deflexão em forma de “S” na biela. Isto é feito usando-se um
paquímetro para medir a distância entre a borda externa da bucha do pino e a superfície plana do
dispositivo de inspeção. Vire então, a biela para o outro lado e meça a mesma distância novamente.
A diferença não pode exceder a 0,6 mm.
•• Bielas avulsas não são intercambiáveis. Ao substituir por novas, solicite o jogo completo, peça pelo
número de conjunto.
90
Desgaste prematuro da biela
Meça o comprimento dos parafusos da biela e com-
pare com os comprimentos máximos que deve ser
de 86,50 mm. Se o comprimento de algum parafuso
exceder o limite máximo, substitua-o por um novo. É
recomendável que os parafusos sejam substituídos,
cada vez que a biela for desmontada As bielas estão
divididas em classes de peso com intervalos de 20
gramas. Uma letra indicando a classe de peso está
marcada na face lateral da biela.
Todas as bielas em um mesmo motor precisam ser da
mesma classe de peso, portanto, a diferença máxima
de peso permitida é de 20 g.
92
D. Inspeção e Substituição dos Anéis do Pistão
1. Use alicate para anéis de pistão 9052 46900 para
remover os anéis. Não abra os anéis mais do que
o necessário para removê-los. Se pretende reinsta-
lar os mesmos anéis, se assegure de que eles serão
colocados em suas posições originais.
2. Limpe cuidadosamente as canaletas dos anéis.
Meça a folga lateral do anel em sua canaleta. A
folga deve ser menor que 0,15 mm. Determine se
a folga lateral é devida ao desgaste do anel ou
da canaleta e substitua os anéis ou o pistão, se
necessário.
Figura 109.
Figura 110.
Figura 111.
E. Inspeção do Pistão
Verifique visualmente as condições do pistão e do pino
do pistão. Preste atenção especial à possíveis trincas
na cabeça do pistão e no furo do pino. Meça o diâme-
tro do pistão no ponto indicado na figura.
Compare o resultado com os valores tabelados e subs-
titua o pistão por um novo, se necessário.
Figura 112.
94
F. Montagem do pino do pistão
1. Coloque a biela dentro do pistão e empurre o pino
de pistão para o lugar correto.
Figura 113.
Figura 114.
Figura 115.
96
9. COMPENSADOR DE MASSAS, MOTORES 420
A. Remoção e desmontagem do compensador de massas
1. Remova o cárter (Nota! O compensador de massas também pode ser removido quando o motor
estiver montado no trator. Neste caso, remova o cárter do óleo).
2. Desconecte os tubos do óleo de lubrificação do compensador de massas.
3. Remova o compensador de massas. Tenha cuidado com os calços que podem cair dentro do motor.
4. Desaperte os parafusos de trava e empurre para fora os eixos na direção dos parafusos de trava.
Remova -o contrapesos, arruelas e as placas de encosto.
5. Limpe todas as peças.
B. Recondicionamento do compensador de
massas
Verifique os eixos, as engrenagem, desgaste das bu-
chas se existem danos.
1. Se uma das engrenagens estiver danificada, troque
ambos contrapesos como uma unidade completa.
As engrenagens não são vendidas separadamente
como dispositivos.
2. Remova, se necessário, o antigo mancal da bucha
com uma punção adequada. Antes de removê-los,
marque a posição da ranhura de óleo da bucha
no contrapeso. Coloque a nova bucha na posição
correta. Depois de ajustadas, as buchas devem ser
alargadas para a dimensão correta, veja Especifi-
Figura 116.
cações.
3. Marca de sincronismo (trava).
4. Marca contra o virabrequim (marca de punção).
5. Coloque os contrapesos no corpo, observando a
marcação da trava. A engrenagem com a marca
de punção corre contra o virabrequim e deve, por-
tanto, ser colocada na posição mais alta. Insira os
eixos, não esquecendo do mancal axial. Aplique o
fluído de trava Loctite nos parafusos de trava para
fixar os elementos, e trave os eixos.
Figura 117.
98
10. VOLANTE
A. Substituição da cremalheira do volante
Se a cremalheira estiver desgastada, troque-a por uma
nova. A cremalheira não pode ser invertida, porque
seus dentes são chanfrados e temperados para o lado
do motor de partida.
1. Remova a cremalheira velha, com leves batidas
em vários pontos com um punção. Limpe a face de
contato do volante com uma escova de aço.
2. Aqueça a cremalheira uniformemente com uma
temperatura entre 150° - 200° C. Instale o volante
com o chanfro e os dentes da parte interna volta-
dos para o motor de partida.
3. Deixe a cremalheira esfriar naturalmente, sem usar
Figura 119. nenhum refrigerante.
B. Instalação do volante
Figura 120. NOTA Caso necessite trocar o volante, deve ser feito
uma nova marca de sincronismo de injeção
no novo volante, veja instruções abaixo.
NOTA Nos motores 620 - a polia da correia deve ser Figura 121.
removida antes, desparafusando a porca. Se
os motores 620 estiver equipados com abafa-
dor de vibração de viscose, a porca deverá
ser removida com a ferramenta 9024 55800.
NOTA Se o revestimento de engrenagem de distribuição não precisar ser trocado, a bomba injetora
pode ficar no lugar. Em todo caso, desconecte todos os condutores e tubos da bomba.
NOTA Se o cabeçote do cilindro e o mecanismo da válvula não foram removidos, os tuchos também
não devem ser. Cuidar para não deixar as varetas dos balancins cairem , veja instrução 5B.
100
B. Recondicionamento da marcha lenta
Ao substituir a bucha da marcha lenta , ajuste uma
nova bucha e em seguida faça a medição no eixo
traseiro que deverá estar entre 0,1...0,25 mm, entre
o eixo e a roda da engrenagem (veja figura abaixo).
Figura 122.
Figura 123.
Figura 125.
Figura 126.
102
7. Ajuste as plaquetas de proteção no local do ve-
dador e ajuste o vedador frontal do virabrequim
com a ferramenta especial 9030 15200.
Figura 127.
Figura 128.
Figura 129.
Figura 130. 1. Engrenagem do eixo de comando - 2. Engrenagem intermediária - 3. Engrenagem de bomba de injeção
- 4. Engrenagem de bomba hidráulica - 5. Engrenagens do eixo de manivela - 6. Engrenagem da bomba de
óleo - 7. Engrenagem intermediária do compressor - 8. Engrenagem do compressor
104
1. Ajuste os rolamentos de esferas, conforme de-
monstra a ilustração, apertando o anel externo.
Encaixe o anel e aperte os parafusos ligeiramente
engraxados, com 22 Nm. Aperte o parafuso cen-
tral até encostar no anel externo. Em seguida aper-
te com torque de 180 Nm.
Figura 131.
Figura 132.
Figura 133.
E. Tomada de Potência
Os motores das séries 20/34 são equipados com
transmissão tipo Tomada de Potência, acionada por
uma engrenagem de árvore de cames montada no
eixo de comando. A Tomada de Potência, por exem-
plo, pode vir equipada com uma bomba hidráulica.
106
12. SISTEMA DE LUBRIFICAÇÃO
A. Recondicionamento da válvula de escape
de óleo para pressão do óleo de lubrifica-
ção
Se a pressão de óleo de lubrificação do motor for in-
suficiente ou variar, a válvula de alívio deve ser veri-
ficada após a primeira verificação do nível do óleo.
1. Remova a tampa da válvula (13 mm) e mola.
Tome cuidado com a arruela que fica entre a tam-
pa e a mola. Desmonte o inserto da válvula junto
com o êmbolo e certifique-se de que o anel “o”
Figura 135. também tenha sido removido.
2. Limpe as peças e verifique se o êmbolo da válvula
desliza suavemente no inserto e se a superfície de
vedação não está danificada. Danos menores po-
dem ser arrumados, mas geralmente, peças dani-
ficadas devem ser trocadas. Raspe todo resquício
da junta.
3. Monte à válvula um novo anel “o” e insira-o no
bloco do cilindro. Coloque a arruela e a mola no
revestimento e monte com uma nova junta.
4. Observe que o revestimento da válvula de alívio
não é simétrico. A maior distância entre o suporte
Figura 136. da mola e do parafuso deve ser virada para baixo.
Figura 137.
108
C. Montagem e Instalação da Bomba de Óleo
1. Coloque as engrenagens no seu alojamento.
Substitua a junta entre a carcaça e a tampa. Aperte
levemente os parafusos de fixação da tampa. Gire
o eixo e bata na tampa lateralmente até encontrar
a posição na qual o eixo gire o mais livre possível.
Aperte os parafusos de fixação da tampa e verifi-
que se o eixo ainda gira suavemente.
2. Coloque a chaveta e a engrenagem de aciona-
mento no eixo. Aplique Loctite 242 na rosca da
porca e aperte - a com um torque de 60 Nm. Não
esqueça da arruela de pressão embaixo da porca.
3. Fixe a bomba de óleo em uma morsa com lingüetas
de proteção. Verifique a folga axial entre a engre-
nagem e a carcaça com um relógio comparador.
A folga deve estar entre (0,03...0,11 mm), se ne-
cessário ajuste-a, alterando a quantidade de juntas
entre a tampa e a carcaça.
Figura 140.
Figura 142.
E. Resfriador de Óleo
Algumas máquinas são equipadas com um refrigera-
dor de óleo, posicionado entre o filtro de óleo e o
bloco de cilindro.
1. O líquido refrigerante deve ser escoado antes de
remover o resfriador de óleo.
2. Ao montar os anéis de ajuste, lacre-os. Monte o refri-
gerador com o bujão escoador na parte de baixo.
Conecte os tubos com torque de 60 Nm.
3. Aplique o fluido e aperte o bujão (filete de rosca
que prende a cabeça de filtro) com torque de 60
Nm.
Figura 143.
Figura 144.
110
2. Fixe o tubo do injetor em um ângulo de 90º da
linha central do virabrequim, conforme desenho
acima. Aperte a válvula com 30 Nm. Verifique se
os tubos dos injetores não esbarram nos pistões ou
nas bielas quando o motor funcionar.
Figura 145.
Aspirado naturalmente e motores turbinados API CF-4, CG-4, CH-4 ACEA E2/E3-96, E4-98, E5-99
Motores (E) baixa emissão API CG-4, CH- 4 ACEA E3-96, E4-98, E5-99
Figura 146.
Figura 147.
Figura 148.
112
O anel de borracha entre a bomba de refrigeração e
o termostato foram substituídos por dois novos anéis.
Ao mesmo tempo também o tubo da válvula by pass.
Quando ocorrer nova manutenção, estas peças de-
vem ser substituídas, recomenda que se faça o mais
cedo possível.
Figura 149.
Figura 150.
Figura 151.
Figura 152.
114
9. Pressione o rotor e o cubo para a profundida-
de correta, apoiando o eixo pela outra ponta.
Certifique-se de que o eixo se move livremente.
Monte a placa traseira usando uma nova junta.
Figura 153.
Figura 155.
Figura 156.
116
Observe especialmente o filete de rôsca do parafuso
que fixa a correia da polia e a medida entre o ponto
da posição do rotor.
Figura 157.
Figura 158.
Figura 159.
118
14. SISTEMA DE ADMISSÃO E ESCAPE, TURBO ALIMENTADOR
Um motor que é equipado com um turboalimentador é em grande parte mais sensível a distúrbios e im-
purezas nos sistemas de admissão e escape do que um motor aspirado convencionalmente.
Portanto, deve se prestar atenção especial para todo o sistema de admissão e escape.
A. Controle do filtro de ar
O desempenho e vida útil do motor dependem muito do estado do filtro de ar. Um filtro de ar defeituoso
permite que impurezas entrem no motor, que por sua vez, danificam o turboalimentador e o motor. Um
filtro de ar bloqueado diminui o rendimento do motor e também causa vazamento de óleo através do
anel de vedação no eixo do turboalimentador.
NOTA O filtro de segurança dentro do filtro principal não deve ser removido desnecessariamente para
verificação ou limpeza. O filtro de segurança não pode ser limpo, mas deve ser trocado uma
vez por ano ou quando necessário(veja Manual do Operador).
120
D. Ajuste do turbocompressor
Localize a causa dos defeitos no turbocompressor.
Procure fazer o reparo antes de trocar para um novo.
Para realizar um trabalho no turbocompressor e deixá-lo de forma satisfatória, é importante que o óleo
do motor esteja em boas condições.
Igualmente o óleo deverá estar com a especificação correta e de qualidade. O filtro de ar e o filtro de
óleo deverá estar de acordo com a especificação do manual do operador.
A colocação da bomba de injeção mal ajustada afeta a função do turbocompressor de forma crítica.
A bomba de injeção deverá ser ajustada de acordo com as instruções de fabricantes.
1. Confira a tensão da entrada e esvazie o tubos, verifique se estão fixados adequadamente.
Assegure que não há vazamento de nenhum carbono solto ou partículas de ferrugem, ou outros ob-
jetos estranhos nos tubos.
2. Conecte o turbocompressor nos tubos de escape, use juntas novas e aperte adequadamente.
3. Conecte os tubos de admissões te o tubo de escape no turbo.
4. Limpe qualquer vazamento de óleo limpo sobre o motor e no suporte que aloja a válvula de entrada
da admissão. Isto é muito importante para assegurar que o turbocompressor está lubrificado na hora
de dar a partida.
5. Conecte os tubos de pressão e de retorno. Use uma junta nova. Confira se não há nenhuma tensão
nos tubos quando apertado.
6. Antes de ligar o motor, verifique o controle de parada e o motor de partida e verifique o comporta-
mento do motor quanto a forma de pressão do óleo e possíveis alterações de subidas e descidas. Dê
partida no motor e verifique se não há nenhum vazamento.
NOTA Nota! Este manual fornece instruções gerais para conserto e ajustes que se referem ao sistema
de combustível. Isto aplica particularmente para bomba injetora e só deve ser consertada por
pessoa especialmente treinada e que tenha ferramentas e materiais necessários para execução
do trabalho. Convém lembrar que todo trabalho relacionado ao sistema de alimentação exige
cuidado especial e limpeza!
Dados Técnicos
122
B. Sistema de combustível, descrição
Bomba de alimentação de combustível (3) dreno de combustível para o tanque (1) pré-filtro completo (2)
duplo filtros completos (4) injeção de combustível para bomba (5). Alto envio de injeção de combustível
da bomba para os bicos injetores (6).
Injeção de combustível na forma de uma névoa para a câmara de combustão. Freqüentemente o sistema
de combustível vem equipado com termostato que serve para ser acionado em condições frias. Válvula
incandescente (8) recebe combustível de um reservatório separado (7a) equipado com termostato ou da
válvula de descarga (9) bomba de injeção estabilizada através da válvula magnética (7b). Retorno em
excesso (9) para o tanque de combustível.
Figura 164. 1. Tanque de combustível - 2. Pré - filtro - 3. Bomba de alimentação de combustível - 4. Filtro de combustív-
el - 5. Bomba injetora - 6. Injetor - 7a. Termostato de envio de combustível para o reservatório - 7b. Válvula
magnética - 8. Válvula incandescente - 9. Válvula de escape
124
A bomba injetora é acionada pelo virabrequim atra-
vés da engrenagem intermediária, e está conectada
no sistema de lubrificação forçada do motor, através
de um tubo externo (4).
O óleo lubrificante retorna para o motor pelo furo (6)
na extremidade frontal da bomba injetora. A pressão
de alimentação de combustível que abastece os ele-
mentos da bomba de alta pressão com combustível
está composta pela bomba do pistão que é fixado na
lateral da bomba injetora de combustível.
A bomba do pistão é acionada por um excêntrico do
eixo do comando da bomba de injeção.
A bomba de alimentação de combustível provê mais
combustível do que a bomba injetora precisa.
O excesso flui pela válvula de alívio, o combustível
esfria a bomba injetora e traz algumas bolhas de ar
com ele de volta ao tanque.
Figura 167. Bomba de injeção com o controle de
aumento
1. Controle de impulso - 2. Solenóide
de partida a frio - 3. Parafuso de regu-
lagem do tempo de injeção
Válvula de distribuição
A válvula de distribuição está localizada na parte su-
perior do elemento e sua finalidade é de encaixar a
conexão entre o elemento e o tubo de distribuição.
Isto acontece quando a hélice de equalização do êm-
bolo passa pela borda inferior da passagem de saí-
da, desta maneira reduz a pressão no espaço acima
do êmbolo. Sua segunda finalidade é a de reduzir
a pressão no tubo de distribuição. Isto é importante
por permitir que a válvula do bico (agulha) feche mais
rapidamente.
O êmbolo da válvula de distribuição contém um pistão
Figura 170. 1. Suporte da válvula de distribuição
de redução de pressão que, quando a válvula fecha, é - 2. Mola da válvula - 3. Êmbolo da
primeiramente reduzido na guia e então se fecha a co- válvula - 4. Guia da válvula - 5. Ca-
nexão entre o tubo de distribuição e o elemento. A ca- beça da válvula - 6. Pistão de redução
beça da válvula é então pressionada contra sua base da pressão - 7. Canais verticais
e o combustível no tubo de distribuição é direcionado
para esse espaço com o deslocamento do volume de
pressão - redução do pistão.
126
E. Condutor
O condutor é do tipo centrífugo e está montado na
extremidade posterior da bomba injetora.
O regulador controla a velocidade de rotação do mo-
tor através de toda a gama de velocidades, e identifi-
ca a velocidade de rotação por meio dos contrapesos
que se transferem para alavanca de controle regula-
dor e para vareta de comando.
A mola de acionamento, que é ligada à extremidade
superior da alavanca de velocidade, puxa a vareta de
comando para posição inicial quando o motor pára.
Isto significa que a quantidade de combustível injeta-
do, quando o motor liga, torna-se, automaticamente,
maior.
Figura 172.
Figura 173.
Figura 174.
128
G. Sangria do sistema com termostato
Durante os serviços de reparo, sempre que o reser-
vatório estiver vazio e/ou o tubo de combustível do
pré aquecimento, retire todo ar do sistema. Isto evita
possíveis danos ao sistema de pré aquecimento pela
falta de combustível ao darmos a partida.
Figura 175.
Figura 176.
130
J. Troca das válvulas de alimentação de com-
bustível
1. Limpe a bomba de alimentação. Desconecte os
tubos de combustível da bomba de alimentação.
Remova a bomba.
2. Prenda a bomba numa morsa munida de morden-
tes macios. Solte o corpo do tucho da válvula da
bomba, remova o pistão, os anéis de vedação,
válvula de sucção e a mola.
3. Desprenda do corpo da bomba o conector da ros-
ca do lado externo no qual é colocada a válvula
de pressão.
4. Molhe as válvulas com combustível limpo e verifi-
que a função e o possível uso.
5. Troque se necessário a válvula e monte a bomba
usando anéis de vedação e juntas novos.
Figura 178.
Figura 179.
Figura 180.
Figura 181.
Figura 182.
132
5. Remova a capa de proteção da barra de contro-
le na bomba de injeção face dianteira. Ajuste a
ferramenta (Luva limitadora do curso da barra de
controle) 9025 99000. A ferramenta move a barra
de controle para a posição de “continuidade”.
6. Desconecte o tubo de injeção (na bomba) do ci-
lindro.
7. Limpe a válvula de distribuição de combustível.
Gire lentamente o virabrequim na direção correta
de rotação até que o nível de combustível na vál-
vula de distribuição comece a subir.
8. Confira se a marca na polia da correia está no
ponto do indicador, se estiver, o sincronismo de
injeção está correto. Repita e cheque os procedi-
mentos. Se a bomba injetora necessitar de novos
Figura 183. ajustes siga as instruções 13-9 G.
9. Ajuste o tubo de injeção e a tampa de borracha
do volante. Remova a luva limitadora que fora
usada para limitar o curso da barra de controle.
Ligue novamente o motor e faça a verificação.
Figura 186.
134
M. Remoção da bomba injetora de combustível
1. Limpe a bomba injetora e as peças periféricas do
motor, os tubos e conectores sobre a bomba inje-
tora.
2. Desconecte os tubos de distribuição e os parafusos
tipo banjo das conexões de alimentação e retorno
de combustível. Desconecte e linha de óleo lubrifi-
cante. Ligue todas as conexões.
3. Solte a tampa do tubo de abastecimento de óleo
da tampa frontal. Desparafuse a porca da engre-
nagem de acionamento da bomba.
4. Use o extrator 9052 48900 e solte a engrenagem
da extremidade frontal do eixo de comando de
válvulas da bomba injetora.
5. Remova as porcas de fixação da bomba injetora.
Figura 187.
Remova a bomba injetora.
Figura 188.
Quantidade de abastecimento
Motores 320 0,31
Motores 420 0,41
Motores 620/634 0,61 Figura 190.
136
Bomba injetora Bosch - P
1. Verifique a condição do anel de vedação entre a
bomba e a caixa da engrenagem de distribuição.
Se necessário, troque o anel de vedação.
2. Lubrifique o anel de vedação e monte o anel de
ajuste para a regulagem da engrenagem sincro-
nizada.
3. Lubrifique o anel de vedação e coloque a bomba in-
jetora para que a chaveta do eixo da bomba alinhe
com a ranhura da chaveta dentro da engrenagem.
Aperte as porcas da engrenagem a 200 Nm e fixe
a tampa.
4. Ajuste o sincronismo de injeção 15L.
5. Conecte as linhas de fornecimento e retorno de
combustível. Conecte a linha de óleo lubrificante.
Use novas arruelas de vedação. Fixe a tampa do
tubo de abastecimento de óleo.
6. Sangre o sistema de combustível 15F.
Figura 191.
NOTA Em alguns tipos de bombas injetoras o ponto de
partida está posicionado no 1º cilindro, e conta
com auxílio de um pino indicador na bomba de
regulagem. Para fazer a inspeção neste tipo de
bombas deverá proceder como segue:
Figura 194.
138
P. Ajuste da marcha lenta baixa
Se a marcha lenta do motor não corresponder ao va-
lor determinado nas especificações ou se as rotações
do motor variarem na marcha lenta, ajuste a marcha
lenta da seguinte forma:
1. Solte a tampa da porca de ajuste da marcha lenta
(1) e a tampa (2) no parafuso de ajuste da mola
adicional de marcha lenta.
2. Certifique-se que a alavanca de aceleração está
na posição de marcha lenta e que o motor está na
temperatura normal de operação.
3. Ligue o motor e ajuste o parafuso de ajuste da mola
adicional para que não interfira na marcha lenta.
140
Pressão de abertura
Pressione a alavanca do ”pop teste” até que a pressão aumente para aproximadamente 20 bar, abaixo
do valor ajustado. Mantenha esta pressão por aproximadamente 10 segundos e verifique se gotas de
combustível são formadas na ponta dos injetores. Se o injetor vazar, ele deverá ser enviado a um posto
autorizado do fornecedor para análise/reparo. O teste deve ser repetido algumas vezes para ter certeza
da falha.
Para injetores Delphi: A pressão de abertura é em média 250 bar, sendo assim deve-se manter a pressão
de 230 bar, durante os 10 segundos conforme informado anteriormente.
Para injetores Stanadyne: A pressão de abertura é em média 270 bar, sendo assim deve-se manter a
pressão de 250 bar, durante os 10 segundos conforme informado anteriormente.
Verifique também se o injetor está pulverizando nesta faixa de pressão. O diesel deve sair atomizado
sem gotejando ou líquido.
Bombeie algumas vezes para encher o injetor. Aumente a pressão no injetor até que o chiado se torne
audível. Leia a pressão de abertura do injetor. Se a pressão de abertura não corresponder ao valor
determinado, o injetor deve ser desmontado e conferido. O ajuste é executado por meio da troca dos
calços. A espessura dos calços varia de 1,00 ...1,90 mm e elas estão disponíveis nos incrementos de
0,05 mm. Um calço mais espesso eleva a pressão de abertura enquanto que um menos espesso diminui.
Uma diferença na espessura do calço de 0,05 mm altera a pressão de abertura em aproximadamente
5,0 bar. À medida que a pressão de abertura do injetor cai um pouco depois do ajuste, a pressão de
abertura deve ser estabelecida em aproximadamente 10 bar acima do valor dado nas especificações.
Este valor aplica-se a ambos injetores novos e usados.
Figura 199.
142
3. Ajuste o suporte de fixação e aperte as porcas com
exatamente 15 Nm.
4. Conecte a linha de vazamento junto com as novas
arruelas de vedação e conecte os tubos de distri-
buição .
Bomba de injeção
Tipo Bomba rotativa Bosch VE
Posição de ajuste º BTDC (estático) 5º
Distância do pistão e da bomba de injeção (na montagem) 0,30 mm
Direção de rotação na frente do motor Horária
Ordem de injeção:
- Motores - 33 1-2-3
- Motores - 44 1-2-4-3
- Motores - 66 1-5-3-6-2-4
Sistema de combustível
Combustível O combustível deve estar
de acordo com norma EN 590
Filtros de combustível:
- Pré-filtro Stanadyne 30 µ,
elemento nº 8368 66575
- Filtro de combustível Stanadyne 5 µ,
elemento nº 8368 66577
Bomba de alimentação de combustível Bomba diafrágma,
separada com alavanca de mão
Pressão de alimentação do combustível (estático) 0,48 bar
Pressão mínima de alimentação do combustível 0,20 bar / max. rpm
Torque de aperto
Porcas de fixação da bomba de injeção M8 30 Nm
Parafusos de fixação da engrenagem da bomba 35 Nm
Porcas de fixação da flange 92,5 Nm
Porca de fixação dos tubos da bomba 25 Nm
144
V. Sistema de combustível, descrição
Alguns motores da série Fortius estão equipados e mecanicamente controlados por bomba de injeção.
Figura 203. 1. Tanque de combustível - 2. Pré-filtro - 3. Separador de água ( opcional) - 4. Bomba alimentadora - 5. Filtro
de combustível - 6. Bomba injetora - 7. Injetor - 8. Válvula de alívio - 9. Sensor alimentador de pressão (0,05 -
0,2 bar)
2. Solte o parafuso de sangria no filtro. Bombeie com a bomba manual até que nenhuma bolha de ar
saia do furo do parafuso de sangria. Aperte o parafuso de sangria.
3. De partida no motor e tenha certeza de que não há nenhum vazamento.
NOTA Se a pressão medida está abaixo do determinado valor, a causa pode ser:
146
C. Removendo a bomba injetora de combustível
1. Limpe a bomba de injeção e em seus arredores.
2. Remova os tubos, o cabo do acelerador , parte da
alavanca de revolução e a ligação do solenóide
de parada da bomba. Desmonte as capas proteto-
ras dos tubos e uniões.
3. Remova a tampa da engrenagem da bomba inje-
tora. Gire o eixo de manivela até o pistão do 1º
cilindro fique na parte mais alta (topo) ponto morto
de compressão.
4. Solte os parafusos fixador da engrenagem (4 pe-
ças) e as porcas de fixação da bomba (3 peças).
Remova a bomba injetora.
Figura 205.
NOTA Se a cobertura dianteira da bomba e a polia esticadora não foi removida e desejar remover a
engrenagem, solte as conexões reciprocamente.
Figura 206.
Figura 207.
148
5. Encaixe os tubos da injeção e verifique se estão conectados nos ângulos corretos e suas uniões fixa-
das. Aperte a porca do tubo de distribuição com 25 Nm. Não aperte demais!
6. Encaixe o tubo de combustível, cabo de regulador de pressão e a parte elétrica.
7. O sistema de sangria do combustível se faz com a abertura do tubo de conexão e deve bom-
bear com bomba de mão até perceber que está havendo a saída de combustível. Aperte a co-
nexão. Abra as conexões de tubo de injeção (com aproximadamente meia volta, ão mais).
Acione o motor por 5 segundos, até que combustível saia do tubo de injeção. Aperte a injeção.
Verifique também ao ligar o motor se não existe vazamento. Caso tenha algum problema faça a
limpeza em todas as partes afetadas.
NOTA Caso necessite, uma bomba a vácuo poderá ser conectada no sistema de retorno do combustí-
vel. A bomba retira todo combustível do tanque através da bomba de injeção. Conecte o tubo
de retorno quanto ao escoamento do combustível.
Figura 209. 1. Marca de instalação da bomba injetora - 2. Tampão de descarga - 3. Alavanca de regulagem - 4. Alavan-
ca de trava - 5. Solenoide de parada - 6. Placa de identificação
Bomba de injeção
Tipo DPA
Ordem de injeção
- 420 1-2-4-3
- 620 1-5-3-6-2-4
Direção de rotação à direita
Avanço de injeção veja marcas de instalação da bomba
Injetores CAV
Construção 5 furos
Controle de pressão (injetor novo) 250+8 bar
Controle de pressão (injetor usado) 230+8 bar
Anel de vedação 8999 01495
Torque de aperto
Porca da engrenagem da bomba 90 Nm
Porta do bicol de retenção 60 Nm
Porcas de retenção dos inejtores (prisioneiros) 15 Nm
150
G. Remoção e instalação da bomba injetora rotativa
1. Limpe a bomba injetora e as peças do motor em sua volta. Remova os tubos de combustível, cabo
do acelerador e fiação elétrica da bomba. Coloque tampões nas conexões dos tubos de combustível.
2. Remova a tampa pequenas da engrenagens de distribuição na frente da engrenagem da bomba
injetora.
3. Solte a porca da engrenagem. Fixe o extrator 9052 48900 e remova a engrenagem.
NOTA Se a tampa da engrenagem de distribuição não for removida, a engrenagem da bomba per-
manece em seu ponto de sincronização com a engrenagem intermediária, não será necessário
a marcação do ponto.
4. Remova a bomba injetora da tampa das engrenagens de distribuição e limpe as superfícies de con-
tato.
5. Coloque um anel de vedação novo na flange da bomba. Monte a bomba em seu lugar, tal que a
chaveta no eixo encaixe com ranhura da engrenagem.
Figura 210.
Figura 211.
Figura 212.
Figura 213.
152
Sangria do sistema com termostato
1. Remova a tomada incandescente sempre que for
reparar o sistema , ex. retirar tubo de combustível
ou esvaziar o reservatório de combustível. Isto é,
para prevenir danos que poderá ser causado ao
sistema elétrico pela falta de combustível.
2. Abra o tubo adaptador da tomada incandescente.
3. Acione a bomba de mão até perceber que o com-
bustível começar a vazar para fora do tubo adap-
tador.
4. Aperte o adaptor do tubo. Limpe o motor na re-
gião que caiu combustível.
Figura 214.
J. Bomba de transferência
A bomba de transferência do tipo de diafragma, não é fornecida com as peças de reposição separa-
damente, substitua a bomba completa se a pressão de alimentação é muito baixa (min. 0,20 bar/max.
rpm) ou quando a bomba apresentar outros defeitos.
K. Injector
A verificação e recondicionando do injector deverá ser feito conforme instrução 15 Q ...T.
A diferença consiste em verificar a pressão de abertura e os calços de ajuste.
O injector novo tem uma pressão de abertura de 250+8 bar. Um injector usado tem uma pressão de
abertura de 230+8 bar.
Os calços de ajuste são fornecidos com uma 0,02 diferença de 0,42 a 0,70 de espessura. Também cal-
ços com 0,30, 1,00, 1,28 e 1,56 mm são fornecidos. Uma diferença de 0,02 mm de espessura, muda a
pressão de abertura em torno de 2 bar.
NOTA Assegure - se sempre sobre o tipo correto de bico é utilizado, porque um bico incorreto provo-
cará problemas de funcionamento e danos no motor.
NOTA Este manual fornece instruções gerais para conserto e medidas de serviços relacionados ao siste-
ma de combustível. Isto aplica particularmente à bomba de injeção que pode ser consertada por
uma pessoa especialmente treinada que tenha as ferramentas especiais necessárias e medidas.
Todo o serviço e conserto relacionado ao trabalho do sistema de combustível requer cuidado
especial e limpeza.
Dados técnicos
Injetores
Tipo 5 furos
Pressão de abertura veja página 134 - página 135
Anel de vedação 8999 01495
Torque de aperto
Porca da engrenagem da bomba 90 Nm
Porca do bico de retenção 60 Nm
Porcas de retenção dos injetores (prisioneiros) 15 Nm
154
M. Sistema de combustível com bomba distribuidora
Neste sistema de combustível, há uma bomba de alimentação de combustível separada (3) na lateral
direita do motor.
O sistema inclui um sifão de água separado (2) e um filtro de combustível (4). A extremidade inferior do
suporte do filtro de combustível tem espaço para possíveis impurezas. Há a derivação do dreno debaixo
do suporte do filtro.
A bomba de alimentação de combustível tem um filtro metálico de gaze lavável. Há também um filtro da
rede metálica de derivação, dentro da bomba de distribuição na linha de entrada antes que a bomba
de transferência bombeie.
O sistema de combustível é equipado freqüentemente com o dispositivo de termostato para ser usados
em locais frio.
Uma tomada incandescente (9) recebe o combustível de um reservatório separado (8) do dispositivo de
termostato ou da válvula de descarga da bomba de injeção regulada pela válvula magnética.
Figura 215. 1. Tanque de combustível - 2. Pré - filtro - 3. Bomba de alimentação - 4. Filtro de combustível - 5. Bomba de
distribuição - 6. Injetor - 7. a, b, c - retorno de combustível para o tanque - 8. Termostato - 9. Sensor - 10. a, b -
parafusos de sangria - 11. Válvula de reversão
Figura 216. 1. Placa de identificação com número da bomba - 2. Marcas de regulagem sobre a tampa - 3. Passgem
de com bustível - 4. Retorno do óleo/ válvula de descarga - 5. Alavanca de ciclo - 6.Conector para o cabo
elétrico do solenóide de parada
156
Construção
Os principais componentes rotacionais são o eixo de acionamento, as lâminas de bomba de transferên-
cia, rotor de distribuição e condutor. O eixo de acionamento engrena com o rotor de distribuição na
cabeça hidráulica. A redução final do rotor DB4 incorpora 4 êmbolos de bombeamento.
Os êmbolos mergulhadores são ativados um em direção ao outro simultaneamente por um anel de came
interno através de roletes e sapatas que são levados para dentro da abertura na redução final do rotor.
O número de balonetes estabilizadores de came normalmente é igual ao número de cilindros (exceto
nos motores de três cilindros).
A bomba de transferência na traseira do rotor é do tipo de deslocamento positivo do tipo VANE e é
anexada à tampa final. A tampa final também abriga o filtro de entrada de combustível e o regulador de
velocidades de pressão da bomba de transferência. A face da montagem do regulador de velocidades
é comprimida contra o rotor de distribuição e forma uma vedação final para a bomba de transferência.
A força axial da bomba age contra a face frontal da válvula reguladora de pressão.
O rotor de distribuição incorpora duas portas de carga e uma única porta axial (câmara de pressão), na
qual é colocada a válvula de distribuição. Depois da válvula de distribuição, há uma porta de descarga
para servir todas as saídas para os tubos de injeção de combustível. A cabeça hidráulica contém um
furo no qual o rotor gira, o furo da válvula de medição, as portas de carga e as conexões para os tubos
de injeção de combustível.
A bomba contém um condutor mecânico. A força centrífuga dos pesos é transferida para a válvula de
medição através de uma ligação. A válvula de medição pode ser fechada eletricamente com a ajuda do
solenóide no suporte da bomba. O avanço automático é um mecanismo hidráulico no qual gira o anel
de came e avança ou retarda o início da distribuição de combustível da bomba.
Figura 217. 1. Eixo motor - 2. Regulator de peso - 3. Mola de regulagem - 4. Solenoide de parada - 5. Válvula de escape -
6. Válvula de medição - 7. Mecanismo com rolos - 8. Cabeça do hidráulico - 9. Válvula reguladora de pressão
- 10. Bomba de transferência - 11. Rotor de distribuição - 12. Válvula de pressão - 13. Anel de came - 14.
Avanço automático - 15. Regulador centrífugo - 16. Bombeamento por êmbolo
Figura 218. 1. Tanque de combustível - 2. Filtro para retirada de água - 3. Bomba de alimentação - 4. Filtro de óleo -
5. Bomba de tranferência - 6. Válvula reguladora de pressão - 7. Avanço automático - 8. Ventilador de passa-
gem - 9. Solenóide de parada - 10. Mola de regulagem - 11. Peso força centrífuga - 12. Válvula de descarga -
13. Conector de passagem cabeça do hidráulico - 14. Válvula de medição - 15. Passagem do fuído hidráulico
- 16. Rotor de distribuição - 17. Válvula de pressão - 18. Injetor
158
15B. SISTEMA DE COMBUSTÍVEL
A. Remoção da bomba
1. Execute os procedimentos exibidos no parágrafo 1 abaixo. Limpe a bomba e as partes a sua volta
com cuidado. Remova os tubos de distribuição, o fio do cabo do pedal da alavanca de revolução e
o fio do solenóide de parada da bomba. Instale capas de proteção nas conexões do tubo de distri-
buição.
2. Remova a tampa (+ tubo do filtro do óleo) da tampa plástica frontal para que a engrenagem da
bomba fique acessível.
3. Desparafuse a porca de fixação da engrenagem.
Desmonte engrenagem usando um extrator 905248900.
NOTA Se a caixa da engrenagem de distribuição não foi removida, a engrenagem da bomba injetora
permanecer em contato com a engrenagem intermediária, não é necessário marcar as posições
das engrenagens.
NOTA O parafuso de fixação da bomba injetora dos motores-E , também chamado de parafuso inter-
rompido (isto é, corta combustível quando é apertado). Abra esse parafuso batendo na borda
externa do parafuso com um cinzel (bata na direção de abertura).
Figura 219.
Figura 221.
160
2. Solte o parafuso de sangria A no filtro. Bombeie
com a bomba manual até que nenhuma bolha de
ar saia do furo do parafuso de sangria. Aperte o
parafuso de sangria.
3. Bombeie com a bomba manual e solte a conexão
de entrada de admissão de combustível (10b) na
bomba, até que a admissão de combustível esteja
livre de bolhas de ar. Aperte a conexão.
4. Coloque o motor em marcha lenta e verifique se
não há fugas. Nota! Quando a sangria é feita des-
sa forma, o combustível flui imediatamente para
dentro da bomba de transferência interna quando
o motor de partida estiver funcionado e o aloja-
mento da bomba de distribuição estiver preenchi-
Figura 222. do rapidamente com combustível. No alojamento
da bomba há um solenóide de parada, que não
deve ser conectado por longos períodos quando
o alojamento da bomba estiver vazio de combus-
tível.
NOTA Dos motores número H6794 t foram fabricados com novo tipo de bomba de alimentação de
combustível. A bomba nova é fixada a bloco de cilindro com quatro parafusos em vez dos anti-
gos dois. A nova bomba também poderá ser montada nos motores mais antigos usando um kit
para montagem de número, veja Serviço de informação 50 98.
NOTA Se o valor da pressão de alimentação estiver abaixo do valor medido. O motivo possível pode
ser:
162
H. Diagrama de avanço elétrico (CCA)
A unidade de controle do avanço elétrico é dependen-
te da relação engrenagem/alternador.
Figura 224.
Figura 225.
NOTA Todas as vezes que for montar ou desmontar as conexões, inclusive a chave magnética, deve
ser executado com o motor parado.
NOTA Certifique-se de que antes de dar partida no motor se tem alguma parte elétrica fora de lugar e
não toquem no escapamento ou tubos de alimentação.
164
8. Se a leitura da RPM estiver correta, pressione ENTER depois que o texto “Calibrating...” poder ser
visto no visor, por um pequeno período de tempo.
NOTA Se por alguma razão o sinal desaparecer ou o motor estiver parado, o texto indicará “Eng. Not
running” ascenderá no visor a mensagem por três vezes , e retorne o modo tacômetro. Reiniciar
o procedimento, pressione o botão MAG PROBE (retorne para o ponto 5).
NOTA Se por alguma razão o sinal do sensor magnético estiver cortado ou estiver faltando o sensor,
no visor haverá o texto .R = 850 No probe. Quando o sinal retornar, o dispositivo exibe nova-
mente o avanço da injeção.
10. O tempo de injeção é verificado em altas revoluções de marcha lenta [TT(HI)]. Ajuste se necessário.
A função do regulador de velocidades de avanço de injeção da bomba é garantida pela verifica-
ção do sincronismo de injeção na marcha lenta [TT (LI)].
Os valores fixados pelo Departamento de Serviço estão disponíveis na AGCO POWER Inc.
Antes de efetuar o reparo leia o manual do fabricante.
Roteiro de dificuldade
Se a cronometragem está divergindo notavelmente do padrão definido, confira o seguinte:
1. Vibração do cano de distribuição, verifiqe com a mão se está de acordo.
2. Verificar se a distância está correta entre o volante e o magnético, não estando, faça a correção.
3. “Offset” ou “Trig Level” apresenta valores errados, refaça-os para os valores corretos.
4. Riscos e amassados no volante.
5. Alinhamento do volante ao eixo de manivela, retire e faça novamente a montagem de forma a dei-
xá-lo correto.
Figura 226.
Figura 227.
166
SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE COMBUSTÍVEL Equipamentos para teste ISO 4008 Tubulação ISO 4010 173 bar or
EQUIPAMENTOS E TABELA DE VISCOSIDADE Fluidos ISO 4113 Tubulação ISO 7440 207 bar
320 Pipes 6 x 2 x600 ISO 4093 0,60 furo da placa
Número da Avanço da
Alimentação Posição de
bomba injeção Controle Elemento da
Tipo da bomba ISO 4010 da velocidade ISO 7440 controle da
Motor Aplicação Ficha de saída máx. r/min. RW mm vareta min. válvula de pressão
reguladora mm³ mm³/curso mm³ vareta
ajustamento sem carga r/min. -1 mm rpm Mola reguladora
rpm 4 mm rpm
de combustível saída KW
102 - 1150 12,1...12,5
PES 3A 95D 19 101 - 103
104 1000 +0,1...0,2 835331161
8366 40199 320 RS 2810/C 2300
320 DS Valmet 6100 800 +0,3...0,4 1170-1190 1240-1260 835339126
1175 11,3...11,7
PES 3A 95D 19 94 - 96 94 - 96
950 11,3...11,7 835331161
8366 40156 320 RS 2810 2350
320 DS Valmet 555 800 12,0...12,4 1200 1255-1285 835339126
13.230 RSV 375 - 1175 750
500 11,9...12,5 835331163
A2C 2178 - 10 R 53 10 - 15 11 - 16
375 4,1...4,7
1175 10,9...11,3
PES 3A 95D 21
950 10,9...11,3 835331161
320 8366 40382 320 RS 2810/D 1500
Aggregate 78 - 80 800 82 - 84 8,6...9,0 754- 756 778 -782 835339126
DG 13.250/1 RSV 375 - 750 1570
500 6,1...6,5 836754532
A2C 2178 - 10 R 33
375 3,8...4,2
167
SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE COMBUSTÍVEL Equipamentos para teste ISO 4008 Tubulação ISO 4010 173 bar or
168
EQUIPAMENTOS E TABELA DE VISCOSIDADE Fluidos ISO 4113 Tubulação ISO 7440 207 bar
420 Tubos D= 6 x 2 x600 ISO 4093 0,60 furo da placa
Avanço da
Alimentação Posição de
Número da bomba injeção Controle Elemento da
Tipo da bomba ISO 4010 da velocidade ISO 7440 controle da
Motor Aplicação Ficha de ajustamento saída máx. r/min. RW mm vareta min. válvula de pressão
reguladora mm³ mm³/curso mm³ vareta
de combustível sem carga r/min. -1 mm rpm Mola reguladora
rpm 4 mm rpm
saída KW
1150 9,8...10,2
PES 4A 95D 21 73 - 74 77 - 78
1000 +0,4...0,5 8353 31161
Valmet 665 8367 40392 320 RS 2807/BE 2350
420 D 900 +0,8...0,9 1195-1205 1270-1285 8353 39126
4600 14.212 RSV 375 - 1175 750
600 +0,8...0,9 8353 31163
A2C 2178 - 7 R 59 11 - 15 11 - 15
375 3,9...4,5
1100 10,7...11,1
PES 4A 95D 19 82 - 84 87 - 89
1040 10,9...11,3 8353 31161
8367 40174 320 RS 2807/B 2225
420 DS Valmet 6300 800 11,2...11,6 1130 1200-1210 8353 39126
14.226/1 RSV 375 - 1125 750
500 11,2...11,6 8353 31163
A2C 2178 - 7 R 63 11 - 15 11 - 15
375 4,2...4,5
PES 4A 95D 1100 11,2...11,6
19 84 - 87 91 - 93
320 RS 2807 1000 +0,3...0,4 8353 31161
8367 40157 2325
420 DS Valmet 6400 RSV 375 - 1125 800 +0,5...0,6 1135-1145 1210-1230 8353 39126
14.227/1 750
A2C 2178 - 7 R 500 +0,5...0,6 8353 31163
70 11 - 15 11 - 15
PES 4A 95D 375 4,2...4,5
1100 12,3...12,7
19 98 - 100 1000 101 - 103 +/- 0,2
320 RS 2807/A 8353 31161
8367 40173 2225 900 +0,4
420 DS Valmet 6600 RSV 375 - 1125 1140-1150 1200-1220 8353 39126
14.228/1 750 800 +0,5
A2C 2178 - 7 R 8353 31163
77 11 - 15 500 11 - 15 +/- 0,5
375 4,2...4,5
PES 4A 95D 21 83 - 84 1000 87 - 88 11,1...11,3
8353 31161
Hymax 8367 40200 320 RS 2807/S 2000 800 +/- 0,1
420 D 1030-1050 1090-1110 8353 39126
8200 14.209 RSV 375 - 1000 750 600 +/- 0,1
8353 31163
A2C 2178 - 7 R 60 11 - 15 375 11 - 15 3,9...4,5
PES 4A 95D 19 1000 12,6...13,0
104-106 104-106 8353 31161
Hyma- 8367 40203 320 RS 2807/V 2000 800 +0,1
420 DS 1030-1050 1190-1210 8353 39126
x8200T 14.242 RSV 375 - 1000 750 600 +0,1
8353 31163
A2C 2178 - 7R 80 11-15 375 11-15 4,0...4,4
SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE COMBUSTÍVEL Equipamentos para teste ISO 4008 Tubulação ISO 4010 173 bar or
EQUIPAMENTOS E TABELA DE VISCOSIDADE Fluidos ISO 4113 Tubulação ISO 7440 207 bar
420 Tubos D= 6 x 2 x600 ISO 4093 0,60 furo da placa
Avanço da
Alimentação Posição de
Número da bomba injeção Controle Elemento da
Tipo da bomba ISO 4010 da velocidade ISO 7440 controle da
Motor Aplicação Ficha de ajustamento saída máx. r/min. RW mm vareta min. válvula de pressão
reguladora mm³ mm³/curso mm³ vareta
de combustível sem carga r/min. -1 mm rpm Mola reguladora
rpm 4 mm rpm
saída KW
1200 9,6...9,8
PES 4A 95D 21 76-78 1100 78-80 +0,1...0,2
Wille 645 8353 31161
8367 40181 320 RS 2807/J 2400 1000 +0,2...0,3
420 D Joonas 1230-1150 1290-1310 8353 39126
14.202/1 RSV 375 - 1200 750 900 +0,4...0,5
169
SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE COMBUSTÍVEL Equipamentos para teste ISO 4008 Tubulação ISO 4010 173 bar or
170
EQUIPAMENTOS E TABELA DE VISCOSIDADE Fluidos ISO 4113 Tubulação ISO 7440 207 bar
320 Pipes 6 x 2 x600 ISO 4093 0,60 furo da placa
Número da bomba Avanço da injeção Alimentação Posição de
Controle Elemento da
Ficha de Tipo da bomba saída máx. r/min. ISO 4010 da velocidade ISO 7440 controle da
Motor Aplicação RW mm vareta min. válvula de pressão
ajustamento reguladora sem carga r/min. mm³ mm³/curso mm³ vareta
-1 mm rpm Mola reguladora
de combustível saída KW rpm 4 mm rpm
Lännen
C20 PES 4A 95D 19 99 - 101 1200 101 - 103 12,3...12,5
8353 31161
420 C100 8367 40176 320 RS 2807/D 2400 800 +/- 0,1
1225 - 1240 1285 - 1310 8353 39126
DS C200 14.230/1 RSV 375 - 1200 750 500 +/- 0,1
8353 31163
James A2C 2178 - 7R 82 11 - 15 325 11 - 15 3,9...4,5
73/83
Lännen S30 1000 12,1...12,3
PES 4A 95D 19 94 - 96 97 - 99
M213 800 +/- 0,0 8353 31161
420 8367 40178 320 RS 2807/F 2000 1025 -
T214 600 +/- 0,0 1085 - 1110 8353 39126
DS 14.232/1 RSV 325 - 1000 650 10350
M314 500 +/- 0,0 8353 31163
A2C 2178 - R 70 14 - 17 14 - 17
T315 325 4,2...4,6
PES 4A 95D 19 110 - 112 1000 110 - 112 13,1...13,5
420 Lännen 8353 31161
8367 40179 320 RS 2807/G 2000 800 +/- 0,0
DSI M215 1025 - 1040 1085 - 11100 8353 39126
14.233/1 RSV 325 - 1000 650 600 +/- 0,0
DW M316 8353 31163
A2C 2178 - R 80 11 - 15 325 11 - 15 4,0...4,4
PES 4A 95D 19 106 - 108 1200 106 - 108 12,8...13,2
8353 31161
420 Ponsse 8367 40194 320 RS 2807/R 2400 800 +/- 0,1
1220 - 1235 1285 - 1300 8353 39126
DWI S 15e 14.2240 RSV 375 - 1200 750 600 +/- 0,1
8353 31163
A2C 2178 - 7R 90 11 - 15 375 11 - 15 4,0...4,4
1,0 (*)
1,0
1150 1,0 11,6...12,0 1215 -
1000 1,0 + 0,1 12250
PES 4A 95D 19
95 - 97 800 0,0 + 0,3 Boost control 8353 31161
420 Ponsse 8367 40162 320 RS 2654/PK 2400
95 - 98 700 0,0 + 0,4 operation star 1290 - 1310 8353 39126
DSI S 15e 14.236 RSV 325 - 1200 650
12 - 15 500 (*) boost + 0,4 at 0,45 bar 8367 31163
A2C 2218 - R 90
800 pressure 11,8...12,0 (declining
325 regulators 4,8...5,0 pressure)
pressure
bar
PES 4A 95D 19 86 - 88 1200 90 - 92 11,1...11,3
8353 31161
420 Lännen 8367 54501 320 RS 2807/BU 2400 800 +/- 0,1
1225 - 1240 1285 - 1310 8353 39126
DS C15 14.249 RSV 375 - 1200 750 500 +/- 0,1
8353 31163
A2C 2178 - 7R 74 11 - 15 375 11 - 15 3,9...4,5
SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE COMBUSTÍVEL Equipamentos para teste ISO 4008 Tubulação ISO 4010 173 bar or
EQUIPAMENTOS E TABELA DE VISCOSIDADE Fluidos ISO 4113 Tubulação ISO 7440 207 bar
620 Tubos D= 6 x 2 x600 ISO 4093 0,60 furo da placa
Avanço da
Alimentação Posição de
Número da bomba injeção Controle Elemento da
Tipo da bomba ISO 4010 da velocidade ISO 7440 controle da
Motor Aplicação Ficha de ajustamento saída máx. r/min. RW mm vareta min. válvula de pressão
reguladora mm³ mm³/curso mm³ vareta
de combustível sem carga r/min. -1 mm rpm Mola reguladora
rpm 4 mm rpm
saída KW
PES 6A 95D 23 61 - 63 1100 7,6...8,0
64 - 66 8353 31161
8368 40210 320 RS 2806/F 2220 950 8,3...8,7 1150 - 1190 -
620 D Valmet 8000 8353 39126
16.205 RSV 325 - 1125 750 700 8,8...9,2 1160 1210
171
SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE COMBUSTÍVEL Equipamentos para teste ISO 4008 Tubulação ISO 4010 173 bar or
172
EQUIPAMENTOS E TABELA DE VISCOSIDADE Fluidos ISO 4113 Tubulação ISO 7440 207 bar
320 Pipes 6 x 2 x600 ISO 4093 0,60 furo da placa
Avanço da
Número da bomba Alimentação Posição de
injeção Controle Elemento da
Ficha de Tipo da bomba ISO 4010 da velocidade ISO 7440 controle da
Motor Aplicação saída máx. r/min. RW mm vareta min. válvula de pressão
ajustamento reguladora mm³ mm³/curso mm³ vareta
sem carga r/min. -1 mm rpm Mola reguladora
de combustível rpm 4 mm rpm
saída KW
0,8 (*)
0,8
1250
0,8 12,4...12,8
1000
21 0,0 107 - +/- 0,0
PES 6A 95D 600
2500 0,50 109 +/- 0,0 8353 31161
620 Sisu-Masi 8368 40152 320 RS 2832/A 600 1270 - 1340 -
800 0,45 102 - 12,0...12,1 8353 39126
DSA SA 130 16.230 RSV 375 - 1250 LDA 1290 1360
132 0,0 104 12,4...12,5 8367 31780
A0C 2218 - 1R 500
x = 5,0 R (*) boost 11 - 15 12,2...12,3
500
pressure 3,7...4,3
375
regulators
pressure bar
850 98,8...10,2
PES 6A 95D 23 900 8,6...9,0
8353 31161
620 8368 40421 320 RS 2806/DN 1760 910 7,3...7,7
Aggregate 67 - 69 71 - 73 897 - 899 936 - 938 8353 39126
DG 16.250/11 RSV 740 - 900 1570 920 6,0...6,4
8367 54532
A0C 2178 - 9R 81 930 4,6...5,0
940 3,3...3,7
700 13,9...14,3
PES 6A 95D 21 740 14,0...14,2
8353 31161
620 8368 40421 320 RS 2806/DT 1500 750 133 - 13,1...13,5
Aggregate 130 - 132 748 - 750 776 - 778 8353 39126
DSG 16.250/11 RSV 500 - 1100 1570 760 135 9,8...10,2
8368 54727
A0C 2178 - 9R 110 770 6,4...6,8
780 3,0...3,4
1200 11,5...11,9
PES 6A 95D 21 96 - 98 1000 97 - 99 11,6...12,0
8353 31161
Valmet 860 8368 40398 320 RS 2806/DE 2400 12 - 15 800 12,0...12,4 1130 - 1170 -
620 DS 8353 39126
911 16.237 RSV 375 - 1200 780 x -12 NAPS, 700 12,2...12,6 1140 1190
8353 31163
A0C 2178 - 9R 130 4,5 500 12 - 15 12,2...12,6
390 3,7...4,3
SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE COMBUSTÍVEL Equipamentos para teste ISO 4008 Tubulação ISO 4010 173 bar or
EQUIPAMENTOS E TABELA DE VISCOSIDADE Fluidos ISO 4113 Tubulação ISO 7440 207 bar
634 Tubos D= 6 x 2 x600 ISO 4093 0,60 furo da placa
Avanço da
Alimentação Posição de
Número da bomba injeção Controle Elemento da
Tipo da bomba ISO 4010 da velocidade ISO 7440 controle da
Motor Aplicação Ficha de ajustamento saída máx. r/min. RW mm vareta min. válvula de pressão
reguladora mm³ mm³/curso mm³ vareta
de combustível sem carga r/min. -1 mm rpm Mola reguladora
rpm 4 mm rpm
saída KW
1100 9,8...10,2
1000 9,9...10,3
PES 6A 95D 22 86 - 88
900 10,1...10,5 8353 31161
173
Sistema de injeção de combustível
8366 39956 Stanadyne S 8366 39957 230 240 8366 40104...8366 40122 736
8363 40034 Stanadyne S 8363 39985 230 240 8366 40104...8366 40122 655
8368 40397 Stanadyne S 8368 40396 230 240 8366 40104...8366 40122 105
8368 54786 Stanadyne S 8366 39957 260 270 8366 40104...8366 40122 780
8368 54755 Stanadyne M 8368 54757 270 +B 278 8368 62000...8368 62020 423
8368 54791 Stanadyne M 8368 54792 270 +B 278 8368 62000...8368 62020 876
8368 54831 Stanadyne M 8368 54832 270 +B 278 8368 62000...8368 62020 46
8366 59808 Stanadyne M 8366 59902 270 +B 278 8368 62000...8368 62020 358
Figura 229.
174
17. SISTEMA ELÉTRICO
A. Alternadores
Magneti Marelli A 127 45 A/65 A (AGCO POWER n0 8366 40127 45 A)
(Lucas) (AGCO POWER no. 8366 40128 65 A)
Voltagem nominal 12 V
A 127 45 A 45 A
Máxima voltagem 6000 r/min
A 127 65 A 65 A
Contato com a terra ( - ) minus
Máxima velocidade admitida 15 000 r/min
Comprimento da escova quando nova 17 mm
Mínimo comprimento da escova 5 mm
Escova sobre tensão 1,3...2,7 N
Número de polos do estator 12
Número de fases do estator 3
A 127 45 A 0,25 ohm
Resistência do estator
A 127 65 A 0,18 ohm
Resistência do rotor 2,9 ohm
Regulagem da voltagem 13,6...14,4 V
Torques de apertos:
1. Porca do eixo 60 Nm
2. Parafuso de montagem 5,5 Nm
3. Conector fase(M5) 4,0 Nm
4. Parafusos reguladores 2,5 Nm
5. Outras conexões 4,0 Nm
Figura 230.
176
Bosch N1 28 V 10/80 A (AGCO POWER no. 8353 39751)
Voltagem nominal 24 V
Saída:
1500 r/min >16 A
2700 r/min >53,5 A
6000 r/min >79 A
Mínimo aceitável do anel do diâmetro 26,8 mm
Comprimento da escova quando nova 19 mm
Mínimo comprimento da escova 5 mm
Resistência do rotor 7,5...8,2 ohm
Resistência do estator 0,057...0,062 ohm
Regulagem da voltagem 28 V
Torques de aperto:
1. Porca do eixo 55 Nm
2. Parafusos de montagem 4,1...5,5 Nm
3. Parafusos reguladores 1,6...2,3 Nm
4. Junta B - (M6) 4,8...6,8 Nm
5. Junta W (M5) 2,7...3,8 Nm
6. Junta D+ (M4) 1,6...2,3 Nm
7. Junta B+ (M8) 7,5...8,0 Nm
Figura 231.
178
(AGCO POWER no. 8366 40927)
Iskra AAK 5118 14 V 95 A
(AGCO POWER no. 8366 66225)
Voltagem nominal 12 V
Saída (voltagem de teste 13 V):
2000 r/min > 50 A
4000 r/min > 84 A
6000 r/min > 94 A
Carga inicial 1100 r/min
Máxima velocidade admitida 15000 r/min
Mínimo aceitável do anel do diâmetro 15,3 mm
Mínimo comprimento da escova 5 mm
Resistência do rotor 2,7...2,97 ohm
Resistência do estator 0,33...036 ohm
Torques de aperto:
1. Porca do eixo 50...70 Nm
2. Junta B+ (M6) 4,2...6,0 Nm
3. Junta D+ (M5) 2,7...3,8 Nm
4. Junta W (M 5) 2,7...3,8 Nm
Figura 232.
180
B. Partidas
Magneti Marelli M 127/2,8 12 V
(AGCO POWER no. 8353 31592)
(Lucas)
Valores, descarga:
Velocidade de marcha 5500...8000 r/min (max.)
Amperagem 115 A
Voltagem 11 V
Valores, tensão de carga:
Velocidade de marcha 1000 r/min (max.)
Amperagem 670 A
Voltagem 8,0 V
Torque 20,8 Nm
Valores, fechados:
Velocidade de marcha 0 r/min
Amperagem 1160 A
Voltagem 5,0 V
Torque 45,4 Nm
Escova sobre tensão 11,6...15,5 N
Comprimento mínimo da escova 8 mm
Diâmetro mínimo do comutador 38 mm
Torques de aperto:
1. Juntas do solenóide da bateria 12 Nm
2. Parafusos retornáveis do solenóide 6 Nm
3. Porcas do garfo de ligação 20 Nm
4. Parafusos de montagem 11 Nm
5. Juntas terra 8 Nm
Figura 233.
182
Iskra AZJ3247 12 V 3,6 kW z11 (AGCO POWER no. 8366 40940)
Valores, descarga:
Velocidade de marcha <10 000 r/min
Amperagem <140 A
Voltagem 11 V
Valores com induzido fechado:
Velocidade de marcha 0 r/min
Amperagem <1756 A
Voltagem 5,3 V
Torque <47 Nm
Comprimento da escova, quando nova 23 mm
Comprimento mínimo da escova 13 mm
Escova sobre tensão 40...48 N
Diâmetro mínimo do comutador 43,5 mm
Torques de aperto:
1. Prisioneiros (M6) 5,8 Nm
2. Parafusos do solenóide (M5) 3,2 Nm
3. Parafusos do solenóide (M6) 6,0 Nm
4. Pinos das sapatas (M10) 37 Nm
Escovas velas 3,2 Nm
Pino da alavanca ou alavanca de enganchamento 12 Nm
Parafusos de contato ou parafusos do solenóide (M8) 8,5 Nm
Parafusos de contato ou parafusos do solenóide (M10) 13 Nm
184
C. Dispositivo elétrico de parada
Fixação da bomba injetora
Figura 234.
IMPORTANTE O solenóide não deverá ser montado com fios com potências e ou especificações fora
destes valores, montagem errada poderá trazer problemas no sistemas que alimentam
linhas.
•• A queda de voltagem não poderá exceder a 7% calculado quando a força de tração é ativada.
Figura 235.
Figura 236.
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Verificando a operação com solenóide (Eletrostático)
Para usar corretamente o solenóide de rolo duplo (puxe bobina móvel e prenda-a) o êmbolo mergulha-
dor deverá alcançar o fim de seu golpe magnético em cada pulsação. Deste modo, aperte o interruptor
interno que conecta a operação contínua segundo rolo de cabo que trabalha em cima de aquecer e com
um mínimo de poder de absorção.
Figura 237.
A. Conecte um voltímetro ou uma lãmpada de teste entre o solenóide, polo positivo e polo neutro.
Quando a corrente é acionada, o solenóide deverá mover até o fim de seu alcance, o voltímetrro de-
verá indicar a voltagem aproximadamente da bateria ou no caso da lâmpada de teste esta ascender.
Se isto não ocorrer, ajuste a parte mecânica ou mude a posição do solenóide.
B. Antes de prender a alavanca conforme ilustração ou a barra, aperte por completo o êmbolo mergu-
lhador que está abaixo. Meça o comprimento do solenóide, por exemplo da extremidade de prato
de fundo até a marca apropriada do êmbolo mergulhador. Fixe o êmbolo mergulhador e energize o
solenóide. Meça novamente e assegure se de que permanece inalterado.
NOTA Operando o solenóide por mais de seis vezes, num intervalo de um minuto, poderá ocasionar
um exagerado aquecimento das bobinas.
1. Ajuste o solenóide energizou e ajusta o leverage de tal um modo que a alavanca de parada alcan-
çará sua posição ou posição corrente (solenóide de parada energizou durante correr).
NOTA Energize o solenóide através de uma bateria com voltagem apropriada e mantenha energizado
durante a instalação.
Figura 238.
E. Sensor de temperatura
Medidas de monitoramento das resistências
60°C 134 ± 13,5 ohm
90°C 51,2± 4,3 ohm
100°C 38,5± 3,0 ohm
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18. EQUIPAMENTO OPCIONAL
A. Compressor (Bendix)
Figura 240. A Fixação da placa na cabeça do cilindro - B. Cabeça do Cilindro - C. Placa da válvula - D.Base da placa de
fixação dos parafusos - E. Cobertura - F. Tampa - G. Tampa de fundo - H. Cárter
Figura 241. 1. Cabeça da válvula de admissão - 2. Mola - 3. Guia de válvula - 4. Junta - 5. Cabeça da válvula de escape
- 6. Mola - 7. Junta - 8. Filtro de ar - 9. Junta - 10. Mola de descarga selada - 11. Pistão - 12. Anel de vedação
- 13. Junta
Desmontagem
1. Remova os parafusos de fixação (A, 11peças), Desenferruje a cabeça do cilindro e a válvula prato.
Remova a válvula de entrada , molas, fontes, guias de válvula e junta.
2. Afrouxe os parafusos de fixação (D, 2 peças) e destaque a cabeça do cilindro em frent e da válvula
prato. Remova a válvula de distribuição, fontes e juntas.
3. Remova os parafusos de fixação do filtro de ar (se montado), filtro e junta.
4. Remova mola de descarga selada como também os pistões e os anéis de vedação.
5. Se necessário, remova a cobertura traseira, seu anel de vedação e a tampa que cobre a junta.
NOTA No compressor são montados dois grandes pistões. Seus tamanhos são respectivamente: 0,254
mm e 0,508 mm. Os diâmetros internos tem às dimensões ø 75,254 mm ou ø 75,508 mm.
3. Assegura que a montagem dos novos pistões estão ajustados corretamente nas suas guias. Caso
apresente sinais de desgaste, renove-os.
4. Examine os pinos dos mancais, caso apresente desgaste, troque-os, se necessário. Se a corrediça
não deslizar livremente, necessitam ser substituídos.
Remontagem
1. Monte o novo anel de vedação em seu entalhe e empurre para ajustá-lo na posição correta e colo-
que a cobertura em sua posição empurrando para parte de trás. Aperte os parafusos de cobertura
uniformemente com 17...23 Nm.
2. Encaixe a tampa inferior colocando uma junta nova no lugar ( se foi removida). Aperte os parafusos
da tampa uniformemente com 8...10 Nm.
3. Monte os anéis novos nas guias dos pistões, lubrificando ligeiramente, por exemplo, com óleo de
silicone. Ajuste os pistões nos respectivos alojamentos e ao remontar examine seu deslizamento e se
o mecanismo move livremente.
4. Regule a válvula de escape e seu assentamento, prato da válvula. Insira uma jun-
ta nova e fixe a mola prato na cabeça do cilindro. Aperte os parafusos com torque en-
tre 5,4 ...8,1 Nm. Em seguida, assegure que a válvula montada move livremente.
Não lubrifique as cabeças das válvulas e suas molas!
5. Regule a válvula de admissão em suas guias, monte as guias de cabeça nos intervalos com os corte-fora
e em direção aos respectivos furos dos cilindros. Ajuste a cabeça de cilindro usando uma junta nova.
Aperte os parafusos uniformemente com torque entre 20,3 ...23,0 Nm. Assegure que a válvula monta
move livremente. Não lubrifique a válvula de admissão e suas molas!
6. Fixe o filtro de ar (se necessário) use uma junta nova.
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B. Compressor (Knorr)
Figura 242.
Figura 244.
Figura 245.
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Ajustando o suporte principal
Os rolamentos cônicos devem suportar o eixo motor e deve ser ajustado na árvore final do eixo e apre-
sentar uma folga que não exceda 0,25 mm.
Figura 246.
NOTA O porte será sobrecarregado and will corrido quente, se todo o fim jogo é eliminado. Depois
de ajuste assegure que o fim de seta jogo é suficiente (0,10 ...0,20 mm).