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Curso Rotulagem PDF
Curso Rotulagem PDF
CURSO DE
ROTULAGEM
GERAL E
NUTRICIONAL
DE ALIMENTOS
Elaboração: Marli Teresinha Netto
Florianópolis
Julho/2009
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SUMÁRIO
14 - Resolução RDC nº. 222/2002 – Promoção Comercial de Alimentos Infantis 119 a 131
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DECRETO-LEI nº. 986 - DE 21 DE OUTUBRO DE 1969
Publicado no D.O.U. de 21.10.1969, pág. 8935
Retificação no D.O.U. de 11.11.1969, pág. 9737
CAPÍTULO I
Disposições Preliminares
Art. 1º A defesa e a proteção da saúde individual ou coletiva, no tocante a alimentos, desde a sua
obtenção até o seu consumo, serão reguladas, em todo território nacional, pelas disposições deste
Decreto-Lei.
II - Matéria-prima alimentar: toda substância de origem vegetal ou animal, em estado bruto, que
para ser utilizada como alimento precisa sofrer tratamento e/ou transformação de natureza física,
química ou biológica;
III - Alimento in natura: todo alimento de origem vegetal ou animal, para cujo consumo imediato
se exija, apenas, a remoção da parte não comestível e os tratamentos indicados para a sua
perfeita higienização e conservação;
IV - Alimento enriquecido: todo alimento que tenha sido adicionado de substância nutriente com
a finalidade de reforçar o seu valor nutritivo;
V - Alimento dietético: todo alimento elaborado para regimes alimentares especiais destinado a
ser ingerido por pessoas sãs;
VII - Alimento irradiado: todo alimento que tenha sido intencionalmente submetido à ação de
radiações ionizantes, com a finalidade de preservá-lo ou para outros fins lícitos, obedecidas as
normas que vierem a ser elaboradas pelo órgão competente do Ministério da Saúde;
VIII - Aditivo intencional: toda substância ou mistura de substâncias, dotadas ou não , de valor
nutritivo, ajuntada ao alimento com a finalidade de impedir alterações, manter, conferir ou
intensificar seu aroma, cor e sabor, modificar ou manter seu estado físico geral ou exercer
qualquer ação exigida para uma boa tecnologia de fabricação do alimento;
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IX - Aditivo incidental: toda substância residual ou migrada, presente no alimento em
decorrência dos tratamentos prévios a que tenham sido submetidos a matéria-prima alimentar e o
alimento in natura e do contato do alimento com os artigos e utensílios empregados nas suas
diversas fases de fabrico, manipulação, embalagem, estocagem, transporte ou venda;
XII - Rótulo: qualquer identificação impressa ou litografada, bem como os dizeres pintados ou
gravados a fogo, por pressão ou decalcação, aplicados sobre o recipiente, vasilhame, envoltório,
cartucho ou qualquer outro tipo de embalagem do alimento ou sobre o que acompanha o
continente;
XIII - Embalagem: qualquer forma pela qual o alimento tenha sido acondicionado, guardado,
empacotado ou envasado;
XV - Órgão competente: o órgão técnico específico do Ministério da Saúde, bem como os órgãos
federais, estaduais, municipais, dos Territórios e do Distrito Federal, congêneres, devidamente
credenciados;
XVI - Laboratório oficial: o órgão técnico específico do Ministério da Saúde, bem como os
órgãos congêneres federais, estaduais, municipais, dos Territórios e do Distrito Federal,
devidamente credenciados;
XVIII - Análise de controle: aquela que é efetuada imediatamente após o registro do alimento,
quando da sua entrega ao consumo, e que servirá para comprovar a sua conformidade com o
respectivo padrão de identidade e qualidade;
XIX - Análise fiscal: a efetuada sobre o alimento apreendido pela autoridade fiscalizadora
competente e que servirá para verificar a sua conformidade com os dispositivos deste Decreto-
Lei e de seus Regulamentos;
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CAPÍTULO II
Do registro e do Controle
Art. 3º Todo alimento somente será exposto ao consumo ou entregue à venda depois de
registrado no órgão competente do Ministério da Saúde.
§ 1º O registro a que se refere este artigo será válido em todo território nacional e será concedido
no prazo máximo de 60 (sessenta) dias a contar da data da entrega do respectivo requerimento,
salvo os casos de inobservância dos dispositivos deste Decreto-Lei e de seus Regulamentos.
§ 2º O registro deverá ser renovado cada 10 (dez) anos, mantido o mesmo número de registro
anteriormente concedido.
§ 3º O registro de que trata este artigo não exclui aqueles exigidos por lei para outras finalidades
que não as de exposição à venda ou à entrega ao consumo.
I - os aditivos intencionais;
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§ 2º A análise de controle observará as normas estabelecidas para a análise fiscal.
Parágrafo único. O laudo de análise será encaminhado ao órgão competente que expedirá o
respectivo certificado de registro.
CAPÍTULO III
Da Rotulagem
Art. 10. Os alimentos e aditivos intencionais deverão ser rotulados de acordo com as disposições
deste Decreto-Lei e demais normas que regem o assunto.
Parágrafo único. As disposições deste artigo se aplicam aos aditivos intencionais e produtos
alimentícios dispensados de registro, bem como às matérias-primas alimentares e alimentos in
natura quando acondicionados em embalagem que os caracterizem.
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II - nome e/ou a marca do alimento;
VII - número de identificação da partida, lote ou data de fabricação, quando se tratar de alimento
perecível;
§ 4º Os nomes científicos que forem inscritos nos rótulos de alimentos deverão, sempre que
possível, ser acompanhados de denominação comum correspondente.
Art. 12. Os rótulos de alimentos de fantasia ou artificial não poderão mencionar indicações
especiais de qualidade, nem trazer menções, figuras ou desenhos que possibilitem falsa
interpretação ou que induzam o consumidor a erro ou engano quanto à sua origem, natureza ou
composição.
Art. 13. Os rótulos de alimentos que contiverem corantes artificiais deverão trazer na rotulagem
a declaração "Colorido Artificialmente".
Art. 14. Os rótulos de alimentos adicionados de essências naturais ou artificiais, com o objetivo
de reforçar ou reconstituir o sabor natural do alimento, deverão trazer a declaração "Contém
Aromatizante . . .", seguido do código correspondente e da declaração "Aromatizado
Artificialmente", no caso de ser empregado aroma artificial.
Art. 15. Os rótulos dos alimentos elaborados com essências naturais deverão trazer as indicações
"Sabor de . . ." e "Contém Aromatizantes", seguido do código correspondente.
Art. 16. Os rótulos dos alimentos elaborados com essências artificiais deverão trazer a indicação
"Sabor imitação ou Artificial de . . ." seguido da declaração "Aromatizado Artificialmente".
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Art. 17. As indicações exigidas pelos artigos 11, 12, 13 e 14 deste Decreto-Lei, bem como as que
servirem para mencionar o emprego de aditivos, deverão constar do painel principal do rótulo do
produto em forma facilmente legível.
Art. 18. O disposto nos artigos 11, 12, 13 e 14 se aplica, no que couber, à rotulagem dos aditivos
intencionais e coadjuvantes da tecnologia de fabricação de alimento.
Art. 19. Os rótulos dos alimentos enriquecidos e dos alimentos dietéticos e de alimentos
irradiados deverão trazer a respectiva indicação em caracteres facilmente legíveis.
Art. 21. Não poderão constar da rotulagem denominações, designações, nomes geográficos,
símbolos, figuras, desenhos ou indicações que possibilitem interpretação falsa, erro ou confusão
quanto à origem, procedência, natureza, composição ou qualidade do alimento, ou que lhe
atribuam qualidades ou características nutritivas superiores àquelas que realmente possuem.
Art. 22. Não serão permitidas na rotulagem quaisquer indicações relativas à qualidade do
alimento que não sejam as estabelecidas por este Decreto-Lei e seus Regulamentos.
Art. 23. As disposições deste Capítulo se aplicam aos textos e matérias de propaganda de
alimentos qualquer que seja o veículo utilizado para sua divulgação.
CAPÍTULO IV
Dos Aditivos
§ 2º Os aditivos aprovados ficarão sujeitos à revisão periódica, podendo o seu emprego ser
proibido desde que nova concepção científica ou tecnológica modifique convicção anterior
quanto a sua inocuidade ou limites de tolerância.
Art. 25. No interesse da saúde pública poderão ser estabelecidos limites residuais para os
aditivos incidentais presentes no alimento, desde que:
Art. 26. A Comissão Nacional de Normas e Padrões para Alimentos regulará o emprego de
substâncias, materiais, artigos, equipamentos ou utensílios, suscetíveis de cederem ou
transmitirem resíduos para os alimentos.
Art. 27. Por motivos de ordem tecnológica e outros julgados procedentes, mediante prévia
autorização do órgão competente, será permitido expor à venda alimento adicionado de aditivo
não previsto no padrão de identidade e qualidade do alimento, por prazo não excedente de 1 (um)
ano.
CAPÍTULO V
Art. 28. Será aprovado para cada tipo ou espécie de alimento um padrão de identidade e
qualidade dispondo sobre:
III - aditivos intencionais que podem ser empregados, abrangendo a finalidade do emprego e o
limite de adição;
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IV - requisitos aplicáveis a peso e medida;
§ 3º Poderão ser aprovados subpadrões de identidade e qualidade devendo os alimentos por ele
abrangidos serem embalados e rotulados de forma a distinguí-los do alimento padronizado
correspondente.
CAPÍTULO VI
Da Fiscalização
I - pela autoridade federal, no caso de alimento em trânsito de uma para outra unidade federativa
e no caso de alimento exportado ou importado;
II - pela autoridade estadual ou municipal, dos Territórios ou do Distrito Federal nos casos de
alimentos produzidos ou expostos à venda na área da respectiva jurisdição.
Art. 30. A autoridade fiscalizadora competente terá livre acesso a qualquer local em que haja
fabrico, manipulação, beneficiamento, acondicionamento, conservação, transporte, depósito,
distribuição ou venda de alimentos.
Art. 31. A fiscalização de que trata este Capítulo se estenderá à publicidade e à propaganda de
alimentos, qualquer que seja o veículo empregado para a sua divulgação.
CAPÍTULO VII
Do Procedimento Administrativo
Art. 32. As infrações dos preceitos deste Decreto-Lei serão apuradas mediante processo
administrativo realizado na forma do Decreto-Lei nº. 785 (*), de 25 de agosto de 1969.
Art. 33. A interdição de alimento para análise fiscal será iniciada com a lavratura de termo de
apreensão assinado pela autoridade fiscalizadora competente e pelo possuidor
ou detentor da mercadoria ou, na sua ausência, por duas testemunhas, onde se especifique a
natureza, tipo, marca, procedência, nome do fabricante e do detentor do alimento.
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§ 1º Do alimento interditado será colhida amostra representativa do estoque existente, a qual,
dividida em três partes, será tornada inviolável para que se assegurem as características de
conservação e autenticidade, sendo uma delas entregue ao detentor ou responsável pelo alimento,
para servir de contraprova, e as duas outras encaminhadas imediatamente ao laboratório oficial
de controle.
§ 2º Se a quantidade ou a natureza do alimento não permitir a colheita das amostras de que trata
o § 1º deste artigo, será o mesmo levado para o laboratório oficial onde, na presença do
possuidor ou responsável e do perito por ele indicado ou, na sua falta, de duas testemunhas, será
efetuada de imediato a análise fiscal.
§ 3º No caso de alimentos perecíveis a análise fiscal não poderá ultrapassar de 24 (vinte e quatro)
horas, e de 30 (trinta) dias nos demais casos a contar da data do recebimento da amostra.
(*) O Decreto-Lei nº. 785, de 25.8.69, foi revogado pela Lei nº. 6.437, de 20.8.77, publicada no
DOU de 24.88.77.
§ 6º Se a análise fiscal não comprovar infração a qualquer preceito deste Decreto-Lei ou de seus
Regulamentos, o alimento interditado será liberado.
Art. 34. Da análise fiscal será lavrado laudo, do qual serão remetidas cópias para a autoridade
fiscalizadora competente, para o detentor ou responsável e para o produtor do alimento.
§ 3º Decorrido o prazo mencionado no § 1º deste artigo, sem que o infrator apresente a sua
defesa, o laudo de análise fiscal será considerado como definitivo.
Art. 35. A perícia de contraprova será efetuada sobre a amostra em poder do detentor ou
responsável, no laboratório oficial de controle que tenha realizado a análise fiscal, presente o
perito do laboratório que expediu o laudo condenatório.
Parágrafo único. A perícia de contraprova não será efetuada no caso da amostra apresentar
indícios de alteração ou violação.
Art. 36. Aplicar-se-á à perícia de contraprova o mesmo método de análise empregado na análise
fiscal condenatória, salvo se houver concordância dos peritos quanto ao emprego de outro.
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Art. 37. Em caso de divergência entre os peritos quanto ao resultado da análise fiscal
condenatória ou discordância entre os resultados desta última com a da perícia de contraprova,
caberá recurso da parte interessada ou do perito responsável pela análise condenatória à
autoridade competente, devendo esta determinar a realização de novo exame pericial sobre a
amostra em poder do laboratório oficial de controle.
§ 1º O recurso de que trata este artigo deverá ser interposto no prazo de 10 (dez) dias, contados
da data da conclusão da perícia de contraprova.
§ 2º A autoridade que receber o recurso deverá decidir sobre o mesmo, no prazo de 10 (dez) dias,
contados da data do seu recebimento.
Art. 38. No caso de partida de grande valor econômico, confirmada a condenação do alimento
em perícia de contraprova, poderá o interessado solicitar nova apreensão do mesmo, aplicando-
se, nesse caso, adequada técnica de amostragem estatística.
§ 1º Entende-se por partida de grande valor econômico aquela cujo valor seja igual ou superior a
100 (cem) vezes o maior salário-mínimo vigente no País.
Art. 39. No caso de alimentos condenados oriundos de unidade federativa diversa daquela em
que está localizado o órgão apreensor, o resultado da análise condenatória será,
obrigatoriamente, comunicado ao órgão competente do Ministério da Saúde.
CAPÍTULO VIII
Art. 40. A inobservância ou desobediência aos preceitos deste Decreto-Lei e demais disposições
legais e regulamentares dará lugar à aplicação do disposto no Decreto-Lei nº. 785, de 25 de
agosto de 1969 (*).
§ 1º O alimento nas condições deste artigo poderá, após sua interdição, ser distribuído às
instituições públicas ou privadas, desde que beneficentes, de caridade ou filantrópicas.
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§ 2º Os tubérculos, bulbos, rizomas, sementes e grãos em estado de germinação, expostos à
venda em estabelecimentos de gêneros alimentícios, serão apreendidos, quando puderem ser
destinados ao plantio ou a fins industriais.
Art. 44. Sob pena de apreensão e inutilização sumária, os alimentos destinados ao consumo
imediato, tenham ou não sofrido processo de cocção, só poderão ser expostos à venda
devidamente protegidos.
CAPÍTULO IX
Dos Estabelecimentos
(*) O Decreto-Lei nº 785, de 25.8.69, foi revogado pela Lei nº 6.437, de 20.8.77, publicada no
DOU de 24.88.77.
Art. 46. Os estabelecimentos a que se refere o artigo anterior devem ser previamente licenciados
pela autoridade sanitária competente estadual, municipal, territorial ou do Distrito Federal,
mediante a expedição do respectivo alvará.
CAPÍTULO X
Disposições Gerais
Art. 48. Somente poderão ser exposto à venda alimentos, matérias-primas alimentares, alimentos
in natura, aditivos para alimentos, materiais, artigos e utensílios destinados a entrar em contato
com alimentos, matérias-primas alimentares e alimentos in natura, que:
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II - tenham sido elaborados, reembalados, transportados, importados ou vendidos por
estabelecimentos devidamente licenciados;
III - tenham sido rotulados segundo as disposições deste Decreto-Lei e de seus Regulamentos;
Art. 49. Os alimentos sucedâneos deverão ter aparência diversa daquela do alimento genuíno ou
permitir por outra forma a sua imediata identificação.
Parágrafo único. A Comissão Nacional de Normas e Padrões para Alimentos disporá, através de
Resolução, quanto às substâncias que poderão ser empregadas no fabrico dos produtos a que se
refere este artigo.
Art. 51. Será permitido, excepcionalmente, expor à venda, sem necessidade de registro prévio,
alimentos elaborados em caráter experimental e destinados à pesquisa de mercado.
§ 1º A permissão a que se refere este artigo deverá ser solicitada pelo interessado, que submeterá
à autoridade competente a fórmula do produto e indicará o local e o tempo da duração da
pesquisa.
§ 2º O rótulo do alimento nas condições deste artigo deverá satisfazer às exigências deste
Decreto-Lei e de seus Regulamentos.
Art. 52. A permissão excepcional de que trata o artigo anterior será dada mediante a satisfação
prévia dos requisitos que vierem a ser fixados por Resolução da Comissão Nacional de Normas e
Padrões para Alimentos.
Art. 53. O alimento importado, bem como os aditivos e matérias-primas empregados no seu
fabrico, deverão obedecer às disposições deste Decreto-Lei e de seus Regulamentos.
Art. 54. Os alimentos destinados à exportação poderão ser fabricados de acordo com as normas
vigentes no país para o qual se destinam.
Art. 55. Aplica-se o disposto neste Decreto-Lei às bebidas de qualquer tipo ou procedência, aos
complementos alimentares, aos produtos destinados a serem mascados e a outras substâncias,
dotadas ou não de valor nutritivo, utilizadas no fabrico, preparação e tratamento de alimentos,
matérias-primas alimentares e alimentos in natura.
Art. 56. Excluem-se do disposto neste Decreto-Lei os produtos com finalidade medicamentosa
ou terapêutica, qualquer que seja a forma como se apresentam ou o modo como são ministrados.
Art. 59. O Poder Executivo baixará os regulamentos necessários ao cumprimento deste Decreto-
Lei.
Art. 60. As peças, maquinarias, utensílios e equipamentos destinados a entrar em contato com
alimentos, nas diversas fases de fabrico, manipulação, estocagem, acondicionamento ou
transporte não deverão interferir nocivamente na elaboração do produto, nem alterar o seu valor
nutritivo ou as suas características organoléticas.
CAPÍTULO XI
Art. 62. Os alimentos que, na data em que este Decreto-Lei entrar em vigor, estiverem
registrados em qualquer repartição federal, há menos de 10 (dez) anos, ficarão dispensados de
novo registro até que se complete o prazo fixado no § 2º do artigo 3º deste Decreto-Lei.
Art. 63. Até que venham a ser aprovados os padrões de identidade e qualidade a que se refere o
Capítulo V deste Decreto-Lei, poderão ser adotados os preceitos bromatológicos constantes dos
regulamentos federais vigentes ou, na sua falta, os dos regulamentos estaduais pertinentes, ou as
normas e padrões, internacionalmente aceitos.
Parágrafo único. Os casos de divergências na interpretação dos dispositivos a que se refere este
artigo serão esclarecidos pela Comissão Nacional de Normas e Padrões para Alimentos.
Art. 64. Fica vedada a elaboração de quaisquer normas contendo definições, ou dispondo sobre
padrões de identidade, qualidade e envasamento de alimentos, sem a prévia audiência do órgão
competente do Ministério da Saúde.
Art. 65. Será concedido prazo de 1 (um) ano, prorrogável em casos devidamente justificados,
para a utilização de rótulos e embalagens com o número de registro anterior ou com dizeres em
desacordo com as disposições deste Decreto-Lei ou de seus Regulamentos.
Art. 66. Ressalvado o disposto neste Decreto-Lei, continuam em vigor os preceitos do Decreto
nº. 55.871, de 26 de março de 1965 e as tabelas a ele anexas com as alterações adotadas pela
extinta Comissão Permanente de Aditivos para Alimentos e pela Comissão Nacional de Normas
e Padrões para Alimentos.
Art. 67. Fica revogado o Decreto-Lei nº. 209, de 27 de fevereiro de 1967, e as disposições em
contrário.
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Art. 68. Este Decreto-Lei entrará em vigor na data de sua publicação.
Márcio de Souza
A Diretoria Colegiada da Agência Nacional de Vigilância Sanitária no uso da atribuição que lhe
confere o art. 11 inciso IV do Regulamento da ANVISA aprovado pelo Decreto nº. 3.209, de 16
de abril de 1999, c/c § 1º do art. 111 do regimento Interno aprovado pela Portaria nº. 593, de 25
de agosto de 2000, republicada no DOU de 22 de dezembro de 2000, em reunião realizada em 18
de setembro de 2002.
Art. 2º As empresas têm o prazo de 180 (cento e oitenta) dias, a contar da data da publicação
desta Resolução para se adequarem à mesma.
Art. 3º O descumprimento aos termos desta Resolução constitui infração sanitária sujeita aos
dispositivos da Lei nº. 6437, de 20 de agosto de 1977 e demais disposições aplicáveis.
Art. 4º Fica revogada a Portaria SVS/MS nº. 42, de 14 de janeiro de 1998, publicada no D.O.U.
de 16 de janeiro de 1998.
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ANEXO
1. ÂMBITO DE APLICAÇÃO
2. DEFINIÇÕES
2.1. Rotulagem: É toda inscrição, legenda, imagem ou toda matéria descritiva ou gráfica, escrita,
impressa, estampada, gravada, gravada em relevo ou litografada ou colada sobre a embalagem
do alimento.
2.3. Alimento embalado: É todo o alimento que está contido em uma embalagem pronta para ser
oferecida ao consumidor.
2.4. Consumidor: É toda pessoa física ou jurídica que adquire ou utiliza alimentos.
2.6. Matéria - prima: É toda substância que para ser utilizada como alimento necessita sofrer
tratamento e ou transformação de natureza física, química ou biológica.
2.7. Aditivo Alimentar: É qualquer ingrediente adicionado intencionalmente aos alimentos, sem
propósito de nutrir, com o objetivo de modificar as características físicas, químicas, biológicas
ou sensoriais, durante a fabricação, processamento, preparação, tratamento, embalagem,
acondicionamento, armazenagem, transporte ou manipulação de um alimento. Isto implicará
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direta ou indiretamente fazer com que o próprio aditivo ou seus produtos se tornem componentes
do alimento. Esta definição não inclui os contaminantes ou substâncias nutritivas que sejam
incorporadas ao alimento para manter ou melhorar suas propriedades nutricionais.
2.8. Alimento: É toda substância que se ingere no estado natural, semi-elaborada ou elaborada,
destinada ao consumo humano, incluídas as bebidas e qualquer outra substância utilizada em sua
elaboração, preparo ou tratamento, excluídos os cosméticos, o tabaco e as substâncias utilizadas
unicamente como medicamentos.
2.9. Denominação de venda do alimento: É o nome específico e não genérico que indica a
verdadeira natureza e as características do alimento. Será fixado no Regulamento Técnico
específico que estabelecer os padrões de identidade e qualidade inerentes ao produto.
2.11. Lote: É o conjunto de produtos de um mesmo tipo, processados pelo mesmo fabricante ou
fracionador, em um espaço de tempo determinado, sob condições essencialmente iguais.
2.12. País de origem: É aquele onde o alimento foi produzido ou, tendo sido elaborado em mais
de um país, onde recebeu o último processo substancial de transformação.
2.13. Painel principal: É a parte da rotulagem onde se apresenta, de forma mais relevante, a
denominação de venda e marca ou o logotipo, caso existam.
3. PRINCÍPIOS GERAIS
3.1. Os alimentos embalados não devem ser descritos ou apresentar rótulo que:
b) atribua efeitos ou propriedades que não possuam ou não possam ser demonstradas;
e) ressalte qualidades que possam induzir a engano com relação a reais ou supostas propriedades
terapêuticas que alguns componentes ou ingredientes tenham ou possam ter quando consumidos
em quantidades diferentes daquelas que se encontram no alimento ou quando consumidos sob
forma farmacêutica;
g) aconselhe seu consumo como estimulante, para melhorar a saúde, para prevenir doenças ou
com ação curativa.
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3.2. As denominações geográficas de um país, de uma região ou de uma população, reconhecidas
como lugares onde são fabricados alimentos com determinadas características, não podem ser
usadas na rotulagem ou na propaganda de alimentos fabricados em outros lugares, quando
possam induzir o consumidor a erro, equívoco ou engano.
3.4. A rotulagem dos alimentos deve ser feita exclusivamente nos estabelecimentos
processadores, habilitados pela autoridade competente do país de origem, para elaboração ou
fracionamento. Quando a rotulagem não estiver redigida no idioma do país de destino deve ser
colocada uma etiqueta complementar, contendo a informação obrigatória no idioma
correspondente com caracteres de tamanho, realce e visibilidade adequados. Esta etiqueta pode
ser colocada tanto na origem como no destino. No último caso, a aplicação deve ser efetuada
antes da comercialização.
4. IDIOMA
A informação obrigatória deve estar escrita no idioma oficial do país de consumo com caracteres
de tamanho, realce e visibilidade adequados, sem prejuízo da existência de textos em outros
idiomas.
5. INFORMAÇÃO OBRIGATÓRIA
Caso o presente Regulamento Técnico ou um regulamento técnico específico não determine algo
em contrário, a rotulagem de alimentos embalados deve apresentar, obrigatoriamente, as
seguintes informações:
Lista de ingredientes
Conteúdos líquidos
Identificação da origem
Identificação do lote
Prazo de validade
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A denominação ou a denominação e a marca do alimento deve(m) estar de acordo com os
seguintes requisitos :
b) pode ser empregada uma denominação consagrada, de fantasia, de fábrica ou uma marca
registrada, sempre que seja acompanhada de uma das denominações indicadas no item anterior;
c) podem constar palavras ou frases adicionais, necessárias para evitar que o consumidor seja
induzido a erro ou engano com respeito a natureza e condições físicas próprias do alimento, as
quais devem estar junto ou próximas da denominação do alimento. Por exemplo: tipo de
cobertura, forma de apresentação, condição ou tipo de tratamento a que tenha sido submetido.
6.2.1. Com exceção de alimentos com um único ingrediente (por exemplo: açúcar, farinha, erva-
mate, vinho, etc.) deve constar no rótulo uma lista de ingredientes.
b) quando um ingrediente for um alimento elaborado com dois ou mais ingredientes, este
ingrediente composto, definido em um regulamento técnico específico, pode ser declarado como
tal na lista de ingredientes, sempre que venha acompanhado imediatamente de uma lista, entre
parênteses, de seus ingredientes em ordem decrescente de proporção;
c) quando para um ingrediente composto for estabelecido um nome em uma norma do CODEX
ALIMENTARIUS FAO/OMS ou em um Regulamento Técnico específico, e represente menos
que 25% do alimento, não será necessário declarar seus ingredientes, com exceção dos aditivos
alimentares que desempenhem uma função tecnológica no produto acabado;
d) a água deve ser declarada na lista de ingredientes, exceto quando formar parte de salmoras,
xaropes, caldas, molhos ou outros similares, e estes ingredientes compostos forem declarados
como tais na lista de ingredientes não será necessário declarar a água e outros componentes
voláteis que se evaporem durante a fabricação;
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6.2.3. Pode ser empregado o nome genérico para os ingredientes que pertencem à classe
correspondente, de acordo com a Tabela 1.
Tabela 1
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a goma de mascar.
Todos os tipos de sacarose "Açúcar"
Dextrose anidra e dextrose monohidratada "Dextrose ou glicose"
Todos os tipos de caseinatos "Caseinato"
Manteiga de cacau obtida por pressão, "Manteiga de cacau"
extração ou refinada
Todas as frutas cristalizadas, sem exceder "Frutas cristalizadas"
30% do peso do alimento
Os aditivos alimentares devem ser declarados fazendo parte da lista de ingredientes. Esta
declaração deve constar de:
b) seu nome completo ou seu número INS (Sistema Internacional de Numeração, Codex
Alimentarius FAO/OMS), ou ambos.
Quando houver mais de um aditivo alimentar com a mesma função, pode ser mencionado um em
continuação ao outro, agrupando-os por função.
Alguns alimentos devem mencionar em sua lista de ingredientes o nome completo do aditivo
utilizado. Esta situação deve ser indicada em Regulamentos Técnicos específicos.
endereço completo;
6.4.2. Para identificar a origem deve ser utilizada uma das seguintes expressões: "fabricado em...
", "produto ..." ou "indústria ...".
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6.5. Identificação do Lote
6.5.1. Todo rótulo deve ter impresso, gravado ou marcado de qualquer outro modo, uma
indicação em código ou linguagem clara, que permita identificar o Lote a que pertence o
alimento, de forma que seja visível, legível e indelével.
6.5.2. 0 lote é determinado em cada caso pelo fabricante, produtor ou fracionador do alimento,
segundo seus critérios.
a) um código chave precedido da letra "L". Este código deve estar à disposição da autoridade
competente e constar da documentação comercial quando ocorrer o intercâmbio entre os países;
ou
6.6.1. Caso não esteja previsto de outra maneira em um Regulamento Técnico específico, vigora
a seguinte indicação do prazo de validade:
o dia e o mês para produtos que tenham prazo de validade não superior a três meses;
o mês e o ano para produtos que tenham prazo de validade superior a três meses. Se o mês de
vencimento for dezembro, basta indicar o ano, com a expressão "fim de...... " (ano);
c) o prazo de validade deve ser declarado por meio de uma das seguintes expressões:
"válido até..."
"validade..."
"val:..."
"vence..."
"vencimento..."
"vto:..."
"venc:...."
do prazo de validade; ou
e) o dia, o mês e o ano devem ser expressos em algarismos, em ordem numérica não codificada,
com a ressalva de que o mês pode ser indicado com letras nos países onde este uso não induza o
consumidor a erro. Neste último caso, é permitido abreviar o nome do mês por meio das três
primeiras letras do mesmo;
f) apesar do disposto no item 6.6.1 (a), não é exigida a indicação do prazo de validade para:
frutas e hortaliças frescas, incluídas as batatas não descascadas, cortadas ou tratadas de outra
forma análoga;
vinhos, vinhos licorosos, vinhos espumantes, vinhos aromatizados, vinhos de frutas e vinhos
espumantes de frutas;
produtos de panificação e confeitaria que, pela natureza de conteúdo, sejam em geral consumidos
dentro de 24 horas seguintes à sua fabricação;
vinagre;
açúcar sólido;
goma de mascar;
6.6.2. Nos rótulos das embalagens de alimentos que exijam condições especiais para sua
conservação, deve ser incluída uma legenda com caracteres bem legíveis, indicando as
precauções necessárias para manter suas características normais, devendo ser indicadas as
temperaturas máxima e mínima para a conservação do alimento e o tempo que o fabricante,
produtor ou fracionador garante sua durabilidade nessas condições. 0 mesmo dispositivo é
aplicado para alimentos que podem se alterar depois de abertas suas embalagens.
Em particular, para os alimentos congelados, cujo prazo de validade varia segundo a temperatura
de conservação, deve ser indicada esta característica. Nestes casos, pode ser indicado o prazo de
24
validade para cada temperatura, em função dos critérios já mencionados, ou então o prazo de
validade para cada temperatura, indicando o dia, o mês e o ano de fabricação.
6.7.1. Quando necessário, o rótulo deve conter as instruções sobre o modo apropriado de uso,
incluídos a reconstituição, o descongelamento ou o tratamento que deve ser dado pelo
consumidor para o uso correto do produto.
6.7.2. Estas instruções não devem ser ambíguas, nem dar margem a falsas interpretações, a fim
de garantir a utilização correta do alimento.
7. ROTULAGEM FACULTATIVA
7.1. Na rotulagem pode constar qualquer informação ou representação gráfica, assim como
matéria escrita, impressa ou gravada, sempre que não estejam em contradição com os requisitos
obrigatórios do presente regulamento, incluídos os referentes a declaração de propriedades e as
informações enganosas, estabelecidos no item 3 - Princípios Gerais.
7.2.1. Somente podem ser utilizadas denominações de qualidade quando tenham sido
estabelecidas as especificações corres- pondentes para um determinado alimento, por meio de
um Regulamento Técnico específico.
7.2.2. Essas denominações devem ser facilmente compreensíveis e não devem de forma alguma
levar o consumidor a equívocos ou enganos, devendo cumprir com a totalidade dos parâmetros
que identifica a qualidade do alimento.
Pode ser utilizada a informação nutricional sempre que não entre em contradição com o disposto
no item 3 - Princípios Gerais.
8.1. Deve constar no painel principal, a denominação de venda do alimento, sua qualidade,
pureza ou mistura, quando regulamentada, a quantidade nominal do conteúdo do produto, em sua
forma mais relevante em conjunto com o desenho, se houver, e em contraste de cores que
assegure sua correta visibilidade.
8.2. 0 tamanho das letras e números da rotulagem obrigatória, exceto a indicação dos conteúdos
líquidos, não pode ser inferior a 1mm.
25
9. CASOS PARTICULARES
9.1 A menos que se trate de especiarias e de ervas aromáticas, as unidades pequenas, cuja
superfície do painel principal para rotulagem, depois de embaladas, for inferior a 10 cm2, podem
ficar isentas dos requisitos estabelecidos no item 5 (Informação Obrigatória), com exceção da
declaração de, no mínimo, denominação de venda e marca do produto.
9.2 Nos casos estabelecidos no item 9.1, a embalagem que contiver as unidades pequenas deve
apresentar a totalidade da informação obrigatória exigida.
Não se poderá utilizar a expressão "tipo", para denominar vinhos e bebidas alcoólicas com estas
características. "
26
RESOLUÇÃO - RDC Nº. 359, DE 23 DE DEZEMBRO DE 2003
Art. 2º As empresas têm o prazo até 31 de julho de 2006 para se adequarem à mesma.
Art. 3º O descumprimento aos termos desta Resolução constitui infração sanitária sujeita aos
dispositivos da Lei nº 6437, de 20 de agosto de 1977 e demais disposições aplicáveis.
RICARDO OLIVA
ANEXO
1. ÂMBITO DE APLICAÇÃO
2. DEFINIÇÕES
2.1. Porção: é a quantidade média do alimento que deveria ser consumida por pessoas sadias,
maiores de 36 meses de idade em cada ocasião de consumo, com a finalidade de promover uma
alimentação saudável.
2.2. Medida Caseira: é um utensílio comumente utilizado pelo consumidor para medir alimentos.
2.3. Unidade: cada um dos produtos alimentícios iguais ou similares contidos em uma mesma
embalagem.
2.6. Prato preparado semi-pronto ou pronto: alimento preparado, cozido ou pré-cozido que não
requer adição de ingredientes para seu consumo.
3. MEDIDAS CASEIRAS
3.1. Para fins deste Regulamento Técnico e para efeito de declaração na rotulagem nutricional,
estabeleceu-se a medida caseira e sua relação com a porção correspondente em gramas ou
mililitros detalhando-se os utensílios geralmente utilizados, suas capacidades e dimensões
aproximadas conforme consta da tabela abaixo:
3.2. As outras formas de declaração de medidas caseiras estabelecidas na tabela do Anexo (fatia,
rodela, fração ou unidade) devem ser as mais apropriadas para o produto específico. A indicação
quantitativa da porção (g ou ml) será declarada segundo o estabelecido no Regulamento Técnico
específico.
3.3. A porção, expressa em medidas caseiras, deve ser indicada em valores inteiros ou suas
frações de acordo ao estabelecido nas seguintes tabelas:
28
PERCENTUAL DE MEDIDA CASEIRA FRAÇÃO A INDICAR
até 30% 1/4 de ....... (medida caseira)
de 31% a 70% 1/2 de ....... (medida caseira)
de 71% a 130% 1 ............... (medida caseira)
a) que se tomou como base uma alimentação diária de 2000 Kcal ou 8400 kJ. Os alimentos
foram classificados em níveis e grupos DE ALIMENTOS, determinando-se o VALOR
ENERGÉTICO MÉDIO que contém cada grupo, o NÚMERO DE PORÇÕES recomendadas e o
VALOR ENERGÉTICO MÉDIO que corresponder para cada porção.
c) Que outros produtos alimentícios não classificados nos 4 níveis estão incluídos no Grupo VIII
denominado de "Molhos, temperos prontos, caldos, sopas e pratos preparados?.
29
5) INSTRUÇÕES PARA O USO DA TABELA DE PORÇÕES E CRITÉRIOS PARA SUA
APLICAÇÃO NA ROTULAGEM NUTRICIONAL
A porção harmonizada e a medida caseira correspondente devem ser utilizadas para a declaração
de valor energético e nutrientes, em função do alimento ou grupo de alimentos, de acordo com a
tabela de porções anexa ao presente Regulamento.
Para fins da declaração do valor energético e de nutrientes devem ser consideradas as seguintes
situações, em função da forma de apresentação, uso e ou comercialização dos alimentos.
Considera-se embalagem individual aquela cujo conteúdo corresponde a uma porção usualmente
consumida em cada ocasião de consumo. É aceita uma variação máxima de ± 30% em relação ao
valor em gramas ou mililitros estabelecido para a porção do alimento, de acordo com a tabela
anexa ao presente Regulamento. Para aqueles alimentos cujo conteúdo exceda essa variação,
deve ser informado o número de porções contidas na embalagem individual, de acordo com o
estabelecido na seguinte tabela:
São aceitas variações máximas de ± 30% com relação aos valores em gramas ou mililitros
estabelecidos para a
porção de alimentos para os quais a medida foi estabelecida como “X unidades correspondentes”
ou “fração correspondente”.
30
5.2. Alimentos semi-prontos ou prontos para o consumo
O tamanho da porção deve ser estabelecido considerando o máximo de 500 kcal ou 2100 kJ,
exceto para aqueles alimentos incluídos na tabela anexa ao presente Regulamento.
A porção a ser declarada deve ser a quantidade suficiente do produto, tal como se oferece ao
consumidor, para preparar a quantidade estabelecida de produto final indicado na tabela anexa
em cada caso particular. Pode também ser declarada a porção do alimento preparado quando
forem indicadas as instruções específicas de preparo e as informações referentes aos alimentos
prontos para o consumo.
A porção deve corresponder à quantidade de produto usualmente utilizada nas preparações mais
comuns, não devendo ultrapassar o valor energético por porção correspondente ao grupo a que
pertence.
A porção deve corresponder à fase drenada ou escorrida, exceto para aqueles alimentos onde
tanto a parte sólida quanto a líquida são habitualmente consumidas. A informação nutricional
deve informar claramente sobre qual ou quais partes do alimento se refere à declaração.
A porção se aplica a parte comestível. A informação nutricional deve informar claramente que a
mesma se refere à parte comestível.
Para fins de aplicação das seguintes situações, se entende por unidades idênticas ou de natureza
similar, aquelas que por sua composição nutricional, ingredientes utilizados e características
mais destacáveis podem ser consideradas, em termos gerais, como alimentos similares e
comparáveis. Quando essas condições não ocorrerem, se considera que as unidades são de
diferente natureza ou diferentes tipos de alimentos.
A porção do alimento que se apresente em uma embalagem que contenha unidades de diferente
natureza, disponíveis para consumo individual, é a correspondente, segundo a tabela, a cada um
dos alimentos presentes na embalagem. Deve ser declarado o valor energético e o conteúdo de
nutrientes de cada uma das unidades.
31
5.8. Alimentos compostos
Considera-se alimento composto aquele cuja apresentação inclua dois ou mais alimentos
embalados separadamente com instruções de preparo ou cujo uso habitual sugira seu consumo
conjunto. A informação nutricional deve referir-se a porção do alimento combinado, ou seja, a
soma das porções de cada um dos produtos individuais. A informação relativa à medida caseira
deve ser correspondente ao produto principal estabelecida na tabela anexa ao presente
Regulamento.
33
Massa Fideos y 70 70 X prato/ xícara X plato/ taza
desidratada Pastas que que
com recheio deshidratada correspondam correspondan
s con relleno
34
saladas
Torradas Tostadas 30 30 X unidades que X unidades que
corresponda corresponda
tofu Tofu 40 40 1 fatia 1 rebanada
Trigo para Trigo para 50 50 1/3 xícara 1/3 taza
kibe e proteína kibe y
texturizada de proteína de
soja soja
texturizada
Leguminosas Leguminosas 60 60 X xícaras que X tazas que
secas, todas secas, todas correspondam correspondan
Pós para Polvos para quantidade cantidad x colheres que X cucharas que
preparar flans preparar suficiente suficiente correspondam correspondan
e sobremesas flanes y para para
postres preparar preparar
120 g 120 g
sagu Tapioca 30 30 2 colheres de 2 cucharas de
sopa sopa
massas para Masa para 30 30 X unidades que x unidades que
pasteis e empanadas, corresponda corresponda
panquecas pasteles y
panqueques
massa para Masa para 30 30 x fração que x fracción que
tortas salgadas tarta corresponda corresponda
35
para preparar para preparar suficiente suficiente correspondam que
chipa chipa para para correspondan
paraguaia e paraguaya y preparar preparar
mbeyu e mbeyu y otros 50 g 50 g
outros pães panes
Preparado Preparados quantidade cantidad X xícaras/ X tazas/
desidratados deshidratadossuficiente suficiente colheres de sopa cucharas de
para purês de para purés depara 150 g para que sopa que
tubérculos tubérculos preparar correspondam correspondan
150 g
pós para Polvos para quantidade cantidad x colheres que X cucharas que
preparar bolos tortas, suficiente suficiente correspondam correspondan
e tortas bizcochuelos para para
y budines preparar preparar
60 g 60g
36
Vegetais Vegetales 40 40 x colheres que x cucharas que
desidratados deshidratado correspondam correspondan
em conserva s en
(tomate seco) conserva
(tomate
seco)
Vegetais Vegetales 40 40 x colheres que x cucharas que
desidratados deshidratado correspondam correspondan
para sopa s para sopa
Vegetais Vegetales quantida cantidad x colheres que x cucharas que
desidratados deshidratado de suficient correspondam correspondan
para purê s para puré suficient e para
e para preparar
preparar 150 g
150 g
Vegetais em Vegetales en 50 50 X X
conserva conserva unidades/xícaras unidades/tazas
(alcachofra, (alcaucil, que corresponda que corresponda
aspargo, espárrago,
cogumelos, hongos,
pimentão, ajíes, pepino
pepino e y palmitos)
palmito) em en salmuera,
salmoura, vinagre y
vinagre e aceites
azeite
37
Português Español porção porción medida caseira medidas caseras
(g/ml) (g/ml)
38
Leites Leche 200 200 1 copo 1 vaso
fermentados, fermentada,
Iogurte, todos yoghurt, todos
os tipos los tipos
Leite fluido, Lecha fluida, 200 ml 200 ml 1 copo 1 vaso
todos os tipos todos los tipos
39
preparar helados de suficient correspondam corresponda
sorvetes suficient e para
e para preparar
preparar 50 g
50 g
40
Preparações Preparaciones 130 130 X unidades que X unidades que
de carnes com de carnes con corresponda corresponda
farinhas ou harinas o
empanadas rebozadas
Embutidos, Embutidos, 40 40 X unidade/fatia X unidades/feta
fiambre e fiambres que corresponda que corresponda
presunto
Peito de peru, Blanco de 60 60 X unidade/fatia X unidades/feta
blanquet pavita que corresponda que corresponda
41
Manteiga, Manteca, 10 10 1 colher de sopa 1 cuchara de
margarina e margarina y sopa
similares similares
Molhos para Salsas para 13 ml 13 ml 1 colher de sopa 1 cuchara de
saladas a base ensaladas a sopa
de óleo (todos base de
os tipos) aceite
Chantilly Crema 20 20 1 colher de sopa 1 cuchara de
Chantilly sopa
Creme de leite Crema de 15 15 1 colher e 1/2 de 1 cuchara y 1/2
leche sopa de sopa
Leite de coco Leche de 15 15 1 colher de sopa 1 cuchara de
coco sopa
Coco ralado Coco rallado 12 12 2 colheres de 2 cucharas de té
chá
Sementes Semillas 15 15 1 colher de sopa 1 cuchara de
oleaginosas oleaginosas sopa
(misturadas, (mezcladas,
cortadas, cortadas,
picadas, picadas,
inteiras) enteras)
42
Doces em Dulces de 40 40 1 fatia 1 rebanada
corte (goiaba, corte
marmelo, figo, (guayaba,
batata, etc) membrillo,
higo, batata,
etc.)
Doces em Dulces en 20 20 1 colher de sopa 1 cuchara de
pasta pasta sopa
(abóbora, (calabaza,
goiaba, leite, guayaba, de
banana, leche, banana,
mocotó), mocoto)
Geléias diversas Mermeladas y 20 20 1 colher de sopa 1 cuchara de
jaleas diversas sopa
43
Balas, pirulitos Caramelos, 20 20 x unidades que x unidades que
e pastilhas chupetines y correspondem correspondan
pastillas
Goma de gomas de 3 3 x unidades que x unidades que
mascar mascar correspondem correspondan
Chocolates, Chocolates, 25 25 x X
bombons e bombones y unidades/fração unidades/fracció
similares similares que n que
correspondem corresponden
confeitos de Confites de 25 25 X X
chocolate e chocolate y colheres/unidad cucharas/unidad
drageados em grageados en es que es que
geral general, correspondam correspondan
garrapiñadas
Sorvetes de Helados 60 g ou 60 g o 1 bola ou 1 bola o
massa 130 ml 130 ml unidades que unidades que
correspondam correspondan
Sorvetes Helados en 60 g ou 60 g o x unidades que x unidades que
individuais envase 130 ml 130 ml correspondem correspondan
individual
Barra de cereais Barra de 20 20 x X unidades/
com mais de cereales con unidades/fração fracción que
10% de mas de 10% que corresponden
gorduras, de grasas, correspondem
torrones, pé de turrones,
moleque e dulce de maní,
paçoca pasta de maní
45
soyo) bori, pirá
caldo, soyo)
Catchup e Ketchup y 12 12 1 colher de sopa 1 cucharas de
mostarda mostaza sopa
Molhos a base Salsas a base x x 1 colher de sopa 1 cucharas de
de soja e ou de soja y/o gramas gramos sopa
vinagre vinagre que que
correspo correspo
ndam ndan
Molhos a base Salsas a base x x 2 colheres de 2 cucharas de
de produtos de productos gramas gramos sopa sopa
lácteos ou lácteos o que que
caldos caldos correspo correspo
ndam ndan
Pós para Polvos para quantidad cantidad X colheres de X cucharas de
preparar molhos preparar e suficient sopa que sopa que
salsas suficiente e para correspondam correspondan
para preparar
preparar 2 2
colheres cucharad
de sopa as de
sopa
misso misso 20 20 1 colher de sopa 1 cucharas de
sopa
missoshiro missoshiro quantida cantidad X colheres de X cucharas de
de suficient sopa que sopa que
suficient e para correspondam correspondan
e para preparar
200 ml 200ml
extrato de soja extracto de 30 30 2 colheres de 2 cucharas de
soja sopa sopa
Pratos Platos x x x x
preparados preparados gramas gramos unidades/fração unidades/fracció
prontos e semi- listos y semi- (máximo (máximo que corresponda n que
prontos não listos no de 500 de 500 corresponda
incluídos em incluidos en Kcal) Kcal)
outros itens da otros ítems de
tabela la tabla
tempero condimentos 5g 5g 1 colher de chá 1 cuchara de té
completos preparados
* Onde não aparecem unidades de medida entende-se estarem os valores em gramas
* Donde no figuran unidades de medida se entiende que los valores se expresan en gramos.
46
RESOLUÇÃO-RDC Nº. 360, DE 23 DE DEZEMBRO DE 2003
Art. 2º Na rotulagem nutricional devem ser declarados os seguintes nutrientes: valor energético,
carboidratos, proteínas, gorduras totais, gorduras saturadas, gorduras trans e sódio, conforme
estabelecido no Anexo.
Art. 3º As empresas têm o prazo até 31 de julho de 2006 para se adequarem à mesma.
Art. 5º O descumprimento aos termos desta Resolução constitui infração sanitária sujeita aos
dispositivos da Lei nº 6437, de 20 de agosto de 1977 e demais disposições aplicáveis.
RICARDO OLIVA
ANEXO
1. Âmbito de aplicação.
47
O presente Regulamento Técnico se aplica sem prejuízo das disposições estabelecidas em
Regulamentos Técnicos vigentes sobre Rotulagem de Alimentos Embalados e ou em qualquer
outro Regulamento Técnico específico.
1. as bebidas alcoólicas;
3. as especiarias;
5. aos vinagres;
7. café, erva mate, chá e outras ervas sem adição de outros ingredientes;
9. aos produtos fracionados nos pontos de venda a varejo, comercializados como pré-medidos;
11. aos alimentos com embalagens cuja superfície visível para rotulagem seja menor ou igual a
100 cm2. Esta exceção não se aplica aos alimentos para fins especiais ou que apresentem
declarações de propriedades nutricionais.
2. Definições
a) proporciona energia; e ou
2.6. Fibra alimentar: é qualquer material comestível que não seja hidrolisado pelas enzimas
endógenas do trato digestivo humano.
2.7. Gorduras ou lipídeos: são substâncias de origem vegetal ou animal, insolúveis em água,
formadas de triglicerídeos e pequenas quantidades de não glicerídeos, principalmente
fosfolipídeos;
2.7.1. Gorduras saturadas: são os triglicerídeos que contém ácidos graxos sem duplas ligações,
expressos como ácidos graxos livres.
2.7.2. Gorduras monoinsaturadas: são os triglicerídeos que contém ácidos graxos com uma dupla
ligação cis, expressos como ácidos graxos livres.
2.7.3. Gorduras poliinsaturadas: são os triglicerídeos que contém ácidos graxos com duplas
ligações cis-cis separadas por grupo metileno, expressos como ácidos graxos livres.
2.7.4. Gorduras trans: são os triglicerídeos que contém ácidos graxos insaturados com uma ou
mais dupla ligação trans, expressos como ácidos graxos livres.
2.9. Porção: é a quantidade média do alimento que deveria ser consumida por pessoas sadias,
maiores de 36 meses, em cada ocasião de consumo, com a finalidade de promover uma
alimentação saudável.
2.10. Consumidores: são pessoas físicas que compram ou recebem alimentos com o objetivo de
satisfazer suas necessidades alimentares e nutricionais.
2.11. Alimentos para fins especiais: são os alimentos processados especialmente para satisfazer
necessidades particulares de alimentação determinadas por condições físicas ou fisiológicas
particulares e ou transtornos do metabolismo e que se apresentem como tais. Incluí-se os
alimentos destinados aos lactentes e crianças de primeira infância. A composição desses
alimentos deverá ser essencialmente diferente da composição dos alimentos convencionais de
natureza similar, caso existam.
49
3. Declaração de valor energético e nutrientes
• Carboidratos;
• Proteínas;
• Gorduras totais;
• Gorduras saturadas;
• Gorduras trans;
• Fibra alimentar;
• Sódio 3.1.2. A quantidade de qualquer outro nutriente que se considere importante para manter
um bom estado nutricional, segundo exijam os Regulamentos Técnicos específicos.
3.1.3. A quantidade de qualquer outro nutriente sobre o qual se faça uma declaração de
propriedades nutricionais ou outra declaração que faça referência à nutrientes.
3.1.5. Quando for realizada uma declaração de propriedades nutricionais (informação nutricional
complementar) sobre o tipo e ou a quantidade de gorduras e ou ácidos graxos e ou colesterol
deve ser indicada a quantidade de gorduras saturadas, trans, monoinsaturadas, poliinsaturadas e
colesterol, em conformidade com o estipulado no item 3.4.6.
A quantidade do valor energético a ser declarada deve ser calculada utilizando-se os seguintes
fatores de conversão:
50
• Proteínas 4 kcal/g - 17 kJ/g
Podem ser usados outros fatores para outros nutrientes não previstos neste item, os quais serão
indicados nos Regulamentos Técnicos específicos ou em sua ausência fatores estabelecidos no
Codex Alimentarius.
A quantidade de proteínas a ser indicada deve ser calculada mediante a seguinte fórmula:
Proteína = conteúdo total de nitrogênio (Kjeldahl) x fator Serão utilizados os seguintes fatores:
Pode ser usado um fator diferente quando estiver indicado em um Regulamento Técnico
específico ou na sua ausência o fator indicado em um método de análise específico validado e
reconhecido internacionalmente.
É calculado como a diferença entre 100 e a soma do conteúdo de proteínas, gorduras, fibra
alimentar, umidade e cinzas.
3.4.1.3. A declaração de valor energético e dos nutrientes deve ser feita em forma numérica. Não
obstante, não se exclui o uso de outras formas de apresentação complementar.
51
3.4.1.4. A informação correspondente à rotulagem nutricional deve estar redigida no idioma
oficial do país de consumo (espanhol ou português), sem prejuízo de textos em outros idiomas e
deve ser colocada em lugar visível, em caracteres legíveis e deve ter cor contrastante com o
fundo onde estiver impressa.
• Porção: gramas(g), mililitros (ml) e medidas caseiras de acordo com o Regulamento Técnico
específico.
3.4.3.1. O Valor energético e o percentual de Valor Diário (% VD) devem ser declarados em
números inteiros. Os nutrientes serão declarados de acordo com o estabelecido na seguinte tabela
e as cifras deverão ser expressas nas unidades indicadas no Anexo A:
Valores maiores ou igual a 100: Serão declarados em números inteiros com três
cifras
Valores menores que 100 e maiores ou iguais a Serão declarados em números inteiros com duas
10: cifras
Valores menores que 10 e maiores ou iguais a Serão declarados com uma cifra decimal
1:
Valores menores que 1: Para vitaminas e minerais - declarar com duas
cifras decimais Demais nutrientes - declarar com
uma cifra decimal.
3.4.3.2. A informação nutricional será expressa como “zero” ou “0” ou “não contém” para valor
energético e ou nutrientes quando o alimento contiver quantidades menores ou iguais as
estabelecidas como “não significativas” de acordo com a Tabela seguinte:
52
Valor energético / nutrientes Quantidades não significativas por porção (expressa em g ou
ml)
Valor energético Menor ou igual a 4 kcal Menor que 17 kJ
Carboidratos Menor ou igual a 0,5 g
Proteínas Menor ou igual a 0,5 g
Gorduras totais (*) Menor ou igual a 0,5 g
Gorduras saturadas Menor ou igual a 0,2 g
Gorduras trans Menor ou igual a 0,2 g
Fibra alimentar Menor ou igual a 0,5 g
Sódio Menor ou igual a 5 mg
(*) Será declarado como “zero”, “0” ou “não contém” quando a quantidade de gorduras totais,
gorduras saturadas e gorduras trans atendam a condição de quantidades não significativas e
nenhum outro tipo de gordura seja declarado com quantidades superiores a zero.
3.4.3.3. Alternativamente, pode ser utilizada uma declaração nutricional simplificada. Para tanto,
a declaração de valor energético ou conteúdo de nutrientes será substituída pela seguinte frase:
3.4.4.1. A informação nutricional deve ser expressa por porção, incluindo a medida caseira
correspondente, segundo o estabelecido no Regulamento Técnico específico e em percentual de
Valor Diário (%VD). Fica excluída a declaração de gordura trans em percentual de Valor Diário
(%VD).
Adicionalmente, a informação nutricional pode ser expressa por 100 g ou 100 ml.
3.4.4.2. Para calcular a porcentagem do Valor Diário (%VD), do valor energético e de cada
nutriente que contém a porção do alimento, serão utilizados os Valores Diários de Referência de
Nutrientes (VDR) e de Ingestão Diária Recomendada (IDR) que constam no Anexo A desta
Resolução.
Deve ser incluída como parte da informação nutricional a seguinte frase: “Seus valores diários
podem ser maiores ou menores dependendo de suas necessidades energéticas”.
açúcares............g
53
polióis ...............g
amido.................g
A quantidade de açúcares, polióis, amido e outros carboidratos pode ser indicada também como
porcentagem do total de carboidratos.
gorduras saturadas................g
gorduras trans........................g
gorduras monoinsaturadas:....g
gorduras poliisaturadas:........g
colesterol:...........................mg
3.5. Tolerância
3.5.1. Será admitida uma tolerância de + 20% com relação aos valores de nutrientes declarados
no rótulo.
4.1 A declaração de propriedades nutricionais nos rótulos dos alimentos é facultativa e não deve
substituir, mas ser adicional à declaração de nutrientes.
5. Disposições Gerais
5.1. A rotulagem nutricional pode ser incluída no país de origem ou de destino, e neste último
caso, prévia à comercialização do alimento.
5.3. Quando facultativamente for declarada a informação nutricional no rótulo dos alimentos
excetuados neste presente Regulamento, ou para os alimentos não contemplados no
Regulamento Técnico de Porções de Alimentos Embalados, a rotulagem nutricional deve
cumprir com os requisitos do presente Regulamento. Além disso, para a determinação da porção
54
desses alimentos deve-se aplicar o estabelecido no Regulamento Técnico de Porções de
Alimentos Embalados, tomando como referência aquele(s) alimento(s) que por sua(s)
característica(s) nutricional(is) seja(m) comparável(is) e ou similar( es). Em caso contrário deve
ser utilizada a metodologia empregada para harmonização das porções descritas no Regulamento
antes mencionado.
ANEXO A
55
Selênio (2) 34 µg
Molibdênio (3) 45 µg
Cromo (3) 35 µg
Manganês (3) 2,3 mg
Colina (3) 550 mg
NOTAS:
(1) FAO/OMS -Diet, Nutrition and Prevention of Chronic Diseases. WHO Technical Report
Series 916 Geneva, 2003.
(2) Human Vitamin and Mineral Requirements, Report 7ª Joint FAO/OMS Expert Consultation
Bangkok, Thailand, 2001.
(3) Dietary Reference Intake, Food and Nutrition Board, Institute of Medicine. 1999-2001.
ANEXO B
A ) Modelo Vertical A
* % Valores Diários com base em uma dieta de 2.000 kcal ou 8400 kJ. Seus valores diários
podem ser maiores ou menores dependendo de suas necessidades energéticas.
B ) Modelo Vertical B
56
kcal = kJ g
Carboidratos g Gorduras trans g (Não declarar)
Proteínas g Fibra alimentar... g
* % Valores Diários de referência com base em uma dieta de 2.000 kcal, ou 8400 kJ. Seus
valores diários podem ser maiores ou menores dependendo de suas necessidades energéticas.
C) Modelo Linear
Informação Nutricional: Porção ___ g ou ml; (medida caseira) Valor energético.... kcal =…….kJ
(...%VD); Carboidratos ...g (...%VD); Proteínas ...g(...%VD); Gorduras totais ........g (...%VD);
Gorduras saturadas.....g (%VD); Gorduras trans...g; Fibra alimentar ...g (%VD); Sódio ..mg
(%VD). “Não contém quantidade significativa de ......(valor energético e ou o(s) nome(s) do(s)
nutriente(s))” (Esta frase pode ser empregada quando se utiliza a declaração nutricional
simplificada).
*% Valores Diários com base em uma dieta de 2.000 kcal ou 8400 kJ. Seus valores diários
podem ser maiores ou menores dependendo de suas necessidades energéticas.
Art. 3° Esta Resolução de Diretoria Colegiada entrará em vigor na data de sua publicação.
ANEXO
1. ALCANCE
1.1. Objetivo
2. PROCEDIMENTOS
2.2. O pedido de registro deve ser feito pelo importador, empresa subsidiária ou representante do
fabricante.
2.2.1. Caso exista mais de um importador para um mesmo produto importado, os pedidos devem
ser solicitados por cada importador.
2.3. Os alimentos, aditivos, coadjuvantes de tecnologia e embalagens devem estar de acordo com
o Decreto Lei N° 986, de 21 de outubro de 1969 e respectivos regulamentos.
58
ANEXO II
Os documentos deverão ser preenchidos à máquina ou com letra de forma legível, não podendo
conter rasuras;
Os formulários devem ser preenchidos em 03 (três) vias, sendo que uma delas será devolvida ao
usuário como recibo, após protocolização;
Para o uso de formulários informatizados, os campos de informação deverão ser semelhantes aos
apresentados nesta Resolução;
ANEXO II
59
B DADOS DA Preencher com os dados de identificação e endereço completo
EMPRESA da empresa importadora/representante do fabricante ou
IMPORTADORA subsidiária.
/
REPRESENTAN
TE DO
FABRICANTE
OU
SUBSIDIARIA
C DADOS DA Preencher com os dados de identificação e endereço completo
UNIDADE da unidade armazenadora, onde o(s) produto(s) relacionado(s)
ARMAZENADO no verso e/ou no(s) anexo(s) estão sendo armazenados.
RA
D TERMO DE Preencher neste quadro:
RESPONSABILI
DADE • a data do início de importação do(s) produto(s);
• o prazo, em dias, previsto para o início da
comercialização do(s) produto(s); e
• o local, data, nome e assinatura do responsável pela
empresa.
60
comercialização do produto;
A Diretoria Colegiada da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, no uso da atribuição que lhe
confere o art. 11, inciso IV, do Regulamento da ANVS aprovado pelo Decreto 3.029, de 16 de
abril de 1999, c/c o § 1° do Art. 95 do Regimento Interno aprovado pela Resolução n.° 1, de 26
de abril de 1999, em reunião realizada em 1º de março de 2000, adota a seguinte Resolução de
Diretoria Colegiada e eu, Diretor-Presidente, determino a sua publicação:
Art. 1º Aprovar o Regulamento Técnico sobre o Manual de Procedimentos Básicos para Registro
e Dispensa da Obrigatoriedade de Registro de Produtos Pertinentes à Área de Alimentos
constante do Anexo desta Resolução;
61
ANEXO
1. ALCANCE
1.1. Objetivo
O presente Manual se aplica a todos os setores envolvidos com o trâmite de processos de registro
ou dispensa da obrigatoriedade de registro de alimentos, aditivos, coadjuvantes de tecnologia e
embalagens, nacionais e importados.
2. DEFINIÇÕES
2.1. Registro: é o ato legal que, cumpridos os procedimentos descritos nesta Resolução,
reconhece a adequação de um produto à legislação vigente, formalizado por meio de publicação
no Diário Oficial da União;
2.5. Embalagem final: produto resultante do último estágio do processo de fabricação que
2.7. Matéria-prima alimentar: toda substância em estado bruto, que para ser utilizada como
alimento precise sofrer tratamento e ou transformação de natureza física, química ou biológica;
2.8. Alimento "in natura": todo alimento de origem vegetal ou animal, para cujo consumo
imediato se exija apenas a remoção da parte não comestível e os tratamentos indicados para a sua
perfeita higienização e conservação;
2.9. Produto Alimentício: todo alimento derivado de matéria-prima alimentar ou de alimento "in
natura", adicionado, ou não, de outras substâncias permitidas, obtido por processo tecnológico
adequado;
62
2.10. Ingrediente: é qualquer substância, incluídos os aditivos alimentares, empregada na
fabricação ou preparação de um alimento e que permanece no produto final, ainda que de forma
modificada;
2.11. Aditivo Alimentar: é qualquer ingrediente adicionado intencionalmente aos alimentos, sem
propósito de nutrir, com objetivo de modificar as características físicas, químicas, biológicas ou
sensoriais, durante a fabricação, processamento, preparação, tratamento, embalagem,
acondicionamento, armazenagem, transporte ou manipulação de um alimento. Ao agregar-se
poderá resultar em que o próprio aditivo ou seus derivados se convertam em um componente de
tal alimento. Esta definição não inclui os contaminantes ou substâncias nutritivas que sejam
incorporadas ao alimento para manter ou melhorar suas propriedades nutricionais;
2.13. Monitoramento de qualidade do produto: coleta, avaliação e análise laboratorial quando for
o caso, de produtos com objetivo de verificar sua conformidade com o padrão sanitário requerido
e ou com o Padrão de Identidade e Qualidade (PIQ) ou Regulamento Técnico do produto (RT);
2.15. Exigência: é um recurso a ser utilizado pelo Sistema de Vigilância Sanitária, dirigido às
empresas, para solicitar complementação de dados para uma melhor avaliação do processo em
estudo e adequação à legislação vigente.
3. REFERÊNCIAS
3.1. Decreto 55.871, de 26 de março de 1965 - Modifica o Decreto n.º 50.040, de 24 de janeiro
de 1961, referente a norma reguladoras do emprego de aditivos para alimentos, alterado pelo
Decreto n.º 681, de 13 de março de 1962.
3.2. Decreto - Lei 986, de 12 de outubro de 1969 - Institui normas básicas sobre alimentos.
3.3. Decreto n.º 63.526, de 04 de novembro de 1968 - Aprova as normas técnicas especiais sobre
o emprego de aditivos em alimentos e dá outras providências.
3.4. Resolução CNNPA n.º 08, de 24 de junho de 1975 - Dispõe quanto a substâncias e materiais
que poderão ser empregados no fabrico de recipientes ou utensílios destinados a
3.5. Portaria n.º 33 - SVS/MS, de 13/03/80, publicada no D.O.U. 18/03/80 -Dispõe sobre a
renovação de registro.
3.6. Lei n.º 8.080, de 19 de setembro de 1990 - Dispõe sobre Sistema Único de Saúde (SUS).
63
3.7. Portaria n.º 9 - DINAL/MS de 23 de fevereiro de 1990 - Dispõe sobre produtos dispensados
de registro.
3.8. Portaria n.º 1.428, de 26 de novembro de 1993 - Aprova o Regulamento Técnico para
Inspeção Sanitária de Alimentos, as Diretrizes para Boas Práticas de Produção, o Regulamento
Técnico para estabelecimento de Padrões de Identidade e Qualidade.
3.9. Portaria n.º 326 - SVS/MS, 30 de julho de 1997 - Condições Higiênico - Sanitárias e de Boas
Práticas de Fabricação para Estabelecimentos Produtores/ Industrializadores de Alimentos.
3.10. Portaria n.º 540 - SVS/MS, de 27 de outubro de 1997 - Aprova o Regulamento Técnico:
Aditivos Alimentares - definições, classificação e emprego.
3.12. Portaria n.º 579 - SVS/MS, de 17 de novembro de 1997- Dispensa a emissão posterior de
documentos que impliquem na repetição do ato de registro de alimentos.
3.13. Lei n.º 9.782, de 26 de janeiro de 1999 - Dispõe sobre o Sistema Nacional de Vigilância
Sanitária, cria a Agência Nacional de Vigilância Sanitária e dá outras providências.
3.14. Resolução n.º 01, de 26 de abril de 1999, Anexo I - Regimento Interno da Agência
Nacional de Vigilância Sanitária.
3.15. Resolução n.º 237, de 02 de julho de 1999 - Institui formulário padrão para recolhimento da
taxa de fiscalização sanitária e Declaração de enquadramento do tipo da empresa.
3.16. Resolução n.º 16, de 30 de abril de 1999, publicada no D.O.U. em 03/12/99 - Aprova o
Regulamento Técnico de Procedimentos para Registro de Alimentos e ou Novos Ingredientes.
3.17. Resolução n.º 17, de 30 de abril de 1999, publicada no D.O.U. em 03/12/99 - Aprova o
Regulamento Técnico que Estabelece as Diretrizes Básicas para Avaliação de Risco e Segurança
dos Alimentos.
3.18. Resolução n.º 18, de 30 de abril de 1999, publicada no D.O.U. em 03/11/99 - Aprova o
Regulamento Técnico que Estabelece as Diretrizes Básicas para Análise e Comprovação de
Propriedades Funcionais e ou de Saúde Alegadas em Rotulagem de Alimentos.
3.19. Resolução n.º 19, de 30 de abril de 1999, publicada no D.O.U. em 10/12/99 - Aprova o
Regulamento Técnico de Procedimentos para Registro de Alimento com Alegação de
Propriedades Funcionais e ou de Saúde em sua Rotulagem.
3.20. Resolução ANVS n.º 104, de 14 de maio de 1999, publicada no D.O.U. em 17/05/99 -
Aprova o Regulamento Técnico sobre Aditivos Aromatizantes/Aromas.
64
4. PRINCÍPIOS GERAIS
4.1. Todos os estabelecimentos que exercerem atividades pertinentes à área de alimentos devem
ser inspecionados e licenciados pela autoridade sanitária.
4.2. Os produtos do Anexo I estão dispensados de registro, enquanto que os produtos do Anexo
II devem ser registrados no órgão competente do Ministério da Saúde.
4.3. Os produtos de um anexo podem passar a integrar o outro anexo. Essa mudança pode
ocorrer em função do histórico de qualidade do produto, efetuado por meio do monitoramento de
qualidade ou em conseqüência de ocorrência de agravos à saúde atribuídos ao consumo de
alimentos.
4.4. Todo alimento deve ser produzido de acordo com o Padrão de Identidade e Qualidade (PIQ)
ou Regulamento Técnico (RT) e demais diretrizes estabelecidas, aprovados pela autoridade
competente.
4.5. A não conformidade com os critérios estabelecidos no item 4.4, constatada por meio do
monitoramento de qualidade do produto, implicará na aplicação, às empresas, das penalidades
previstas na legislação vigente.
PROCEDIMENTOS
5.1.2. As empresas devem informar o início da fabricação do(s) produto(s) à autoridade sanitária
do Estado, do Distrito Federal ou do Município, conforme modelo Anexo X, podendo já dar
início a comercialização.
5.1.5. No caso da empresa não ser aprovada na inspeção referida no item 5.1.3., a mesma será
notificada para adotar os seguintes procedimentos, sem prejuízo da aplicação de outras
penalidades previstas na legislação:
suspender a produção;
recolher o(s) produto(s) no mercado, quando a autoridade sanitária julgar necessário com base na
legislação pertinente, arcando com os custos da divulgação para notificação à população.
65
5.1.6.1. as matérias-primas alimentares e os alimentos "in natura";
5.2.1. Todos os produtos constantes do Anexo II devem ser registrados no órgão competente do
Ministério da Saúde.
5.2.2. A solicitação de registro deve ser efetuada pela empresa interessada, junto ao órgão de
Vigilância Sanitária do Estado, do Distrito Federal ou do Município onde uma das unidades
fabris da empresa esteja localizada. A documentação exigida está relacionada no Anexo III;
5.2.3. A solicitação de registro requer a entrega, pela empresa, dos documentos específicos
mencionados no Anexo III, dos Formulários de Petição FP1 e FP2, constantes dos Anexos V e
VI, cujas instruções de preenchimento encontram-se nos Anexos VII, VIII e IX.
5.2.6. O valor para registro de produto ou procedimentos administrativos são regidos por
Resolução específica de Taxa de Fiscalização de Vigilância Sanitária.
Pode ser solicitado quando um mesmo produto é fabricado por unidades fabris distintas de uma
mesma empresa, localizadas em um ou mais Estado/País.
O registro único deve ser solicitado por apenas uma das unidades fabris da empresa, que passa a
ser responsável por todas as eventuais modificações pertinentes ao produto.
A empresa deve apresentar junto ao órgão de vigilância sanitária o Alvará Sanitário ou a Licença
de Funcionamento, de cada uma das unidades fabris e anexar aos demais documentos exigidos
no Anexo III.
66
A empresa pode anexar ao processo os relatórios de inspeção de cada uma das unidades fabris.
5.2.7.1.1. O registro único pode ser requerido ainda nas seguintes situações:
5.2.7.1.1.1. Produtos com a mesma base de formulação diferenciando-se entre eles: fruta e/ou
sabor e/ou aroma e/ou cobertura e/ou formato e/ou concentração de ingredientes, desde que não
altere a natureza do produto. Produtos com a mesma base de formulação, diferenciando-se
apenas o CORANTE se o mesmo possuir IDA (Ingestão Diária Aceitável) não especificada ou
não limitada. Havendo variação de corantes que possuam IDA numérica, o registro é distinto
para cada produto;
Pode ser solicitada a extensão para registro único nos casos previstos no item 5.2.7.1.1.1.
A empresa distribuidora pode utilizar sua marca registrada nos produtos fabricados por outra(s)
empresa(s) por meio de contrato, devendo apresentar, obrigatoriamente, cópia do Alvará
Sanitário ou Licença de Funcionamento.
O pedido de registro de um produto que utiliza a marca ou o nome de uma empresa distribuidora,
deve ser feito pela empresa fabricante, indicando no campo correspondente do formulário de
petição a marca da empresa distribuidora.
Utilizado quando a empresa alimentícia possui unidade fabril autorizada para produção de
alimentos e quer terceirizar produtos que ela produza ou não. A solicitação de registro deve ser
feita por uma das empresas que apresente as condições para produção de alimentos. Os requisitos
necessários para terceirização, além dos documentos constantes no Anexo III, são:
5.2.7.4.1. Produto sem Padrão de Identidade e Qualidade (PIQ) ou sem Regulamento Técnico
(RT):
67
A empresa interessada deve apresentar uma proposta de PIQ ou RT, anexando referência
internacional, na seguinte ordem de prioridade: Codex Alimentarius, Comunidade Européia (CE)
e Code of Federal Regulations (CFR) - FDA-USA; bem como, legislação sobre o assunto em
outros países ou atender às exigências das diretrizes de avaliação de risco e segurança
estabelecidas em regulamento técnico específico;
Para efeito de registro, os produtos importados na embalagem original e prontos para oferta ao
consumidor passam a ser registrados de acordo com a legislação específica.
6. RESPONSABILIDADES
6.1. Da empresa:
6.1.1. estar licenciada pela autoridade sanitária do Estado, do Distrito Federal ou do Município,
que expedirá Alvará Sanitário ou Licença de Funcionamento;
6.1.2. estabelecer e implementar as Boas Práticas de Fabricação de acordo com o que determina
a legislação e apresentar o Manual de Boas Práticas de Fabricação às autoridades sanitárias, no
momento da inspeção e ou quando solicitado;
6.1.4. adotar na cadeia produtiva, metodologia que assegure o controle de pontos críticos que
possam acarretar riscos à saúde do consumidor;
68
6.1.5. comunicar oficialmente à autoridade sanitária, no prazo de 30 (trinta) dias, a partir do
início da comercialização, os locais onde estão sendo comercializados seus produtos, registrados
e dispensados de registro, e solicitar ao órgão de Vigilância Sanitária do Estado, do Distrito
Federal ou do Município que proceda a coleta de amostra dos mesmos, visando a Análise de
Controle;
6.1.7. informar à autoridade sanitária, num prazo máximo de até 10 (dez) dias, a data de início de
fabricação dos produtos dispensados de registro. A partir, de então, pode-se iniciar a
comercialização dos produtos.
6.2.1. inspecionar as unidades fabris para verificar o cumprimento das Boas Práticas de
Fabricação.
6.2.3. emitir parecer conclusivo no campo específico do Formulário de Petição (FP2) e quando:
aprovado, citar o(s) regulamento(s) no(s) qual(ais) se baseou a análise, datar e assinar,
identificando o técnico responsável;
indeferido, mencionar o(s) motivo(s) no(s) qual(ais) se baseou (inclusive citando as legislações),
datar e assinar, com identificação do técnico que procedeu a análise.
6.2.4. informar à ANVS, por meio de relatórios gerenciais mensais a relação das empresas que
solicitaram inspeção, indicando as categorias, produtos, marcas e tipos de embalagens, bem
como, as que foram inspecionadas, indicando o parecer conclusivo.
6.3.2. cancelar o registro do produto a pedido, por irregularidade ou por erro de publicação. No
último caso, cabe republicação, sem ônus, mediante a apresentação dos documentos constantes
no Anexo III.
7. DISPOSIÇÕES GERAIS
69
O registro dos produtos é válido por 05 (cinco) anos, em todo território nacional. A revalidação
do registro deve ser solicitada no prazo de até 60 (sessenta) dias, antes da data do seu
vencimento.
7.2.2. a formulação de exigência deve ser efetuada de forma clara e precisa, indicando toda a
legislação pertinente;
7.2.4. não cabe exigência para complementação dos documentos obrigatórios discriminados no
Anexo III, sendo o processo, nesse caso, indeferido e publicado no D.O.U..
7.3. A publicação do registro dos produtos do Anexo II, no D.O.U., é suficiente para comprovar
a concessão do registro pelo órgão competente do Ministério da Saúde, dispensando a emissão
posterior de quaisquer documentos que impliquem na repetição do ato, tais como certidões,
declarações e outros.
7.5. As informações sobre andamento de processo devem ser obtidas no órgão onde foi
protocolizado o processo, no protocolo da ANVS ou na Gerência-Geral de Alimentos, por meio
de documentação oficial (carta, ofício, fax ou outros), ou consulta na Internet no endereço
eletrônico da Agência.
7.6. A empresa deve comunicar ao órgão de Vigilância Sanitária do Estado, do Distrito Federal
ou do Município, as situações de mudança de endereço da unidade fabril, mudança de razão
social, incorporação de empresas e encerramento da atividade da empresa. O órgão de Vigilância
Sanitária do Estado, do Distrito Federal ou do Município deve encaminhar a documentação à
Agência para proceder as alterações.
7.7. Nas situações em que o Estado já tenha implantado a descentralização de suas ações, as
unidades regionais e municipais poderão protocolizar os documentos referentes ao registro de
alimentos e emitir o Alvará Sanitário.
8. DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS
8.1. As empresas, que detêm o número de registro de produtos que de acordo com esta
Resolução passam a ser dispensados, podem, optativamente, usá-lo na rotulagem de seu
70
respectivo produto, até o término do estoque de embalagem ou até a data de vencimento do
registro.
8.2. Os pedidos de registro e demais procedimentos administrativos para os produtos que passam
a ser dispensados de registro, que estejam em andamento na data de entrada em vigência deste
Regulamento, serão automaticamente cancelados pela autoridade sanitária competente.
9.1. ANEXOS
( FRENTE/VERSO/ANEXO)
9.2. TABELAS
01 - PROCEDIMENTOS ADMINISTRATIVOS
02 - UNIDADES DE MEDIDA
03 - ABREVIATURAS PADRONIZADAS
71
ANEXO I
72
4300068 PRODUTOS DE FRUTAS, CEREAIS E LEG. P/ USO
EM IOGURTE E SIMILARES
4100182 PRODUTOS DE SOJA
4100069 PRODUTOS DE TOMATE
4300101 SALGADINHOS
4300163 SEMENTES OLEAGINOSAS
4300160 SOBREMESAS E PÓS PARA SOBREMESA
4300168 SOPAS DESIDRATADAS
4300165 VEGETAIS (DESSECADOS E OU LIOFILIZADOS)
1) Conforme Compromisso Social para Redução da Anemia por Carência de Ferro no Brasil -
Ministério da Saúde/99.
ANEXO II
73
4300031 EMBALAGENS RECICLADAS
4200123 GELO
4300030 NOVOS ALIMENTOS E OU NOVOS
INGREDIENTES
4100204 SAL
4200101 SAL HIPOSSÓDICO / SUCEDÂNEOS DE SAL
4300041 SUPLEMENTO VITAMÍNICO E OU MINERAL
4000009 VEGETAIS EM CONSERVA ( PALMITO)
- No caso de competência do Ministério da Saúde.
74
76
77
78
2) Identificação da Empresa
2.3. Número do Processo - Informar o número do processo sob o qual se está solicitando o registro ou alteração.
2.4. Número de cadastro da Empresa - Informar o número do cadastro recebido quando concedido o primeiro registro de produto.
3) Classe de Produto/Atividade Autorizada- De acordo com a classe de produto da empresa, marcar no quadro o tipo de atividade autorizada.
Atenção: na coluna do item (10) Outras, favor marcar a classe a que se refere e escrever a atividade requerida nas linhas indicadas.
4) Endereço da sede - Informar o endereço completo da empresa, o número do telefone, número do fax e endereço eletrônico.
5) Representante Legal - Informar o nome do representante legal, o CPF, a assinatura do representante e a data.
79
ANEXO V – FORMULÁRIO DE PETIÇÃO 1 – FP1 (FRENTE)
FORMULÁRIO DE PETIÇÃO – 1
PRODUTO
01 l___l___l___l___l___l___l___l___l___l___l___l___l___l_____l 02 l__l__l__l__l__l__l
C DADOS DO INTERESSADO
RAZÃO SOCIAL NÚMERO DE CADASTRO
03 __l____________________________________________________________________l 04 l___l___l___l___l___l___l____l____l
D DADOS DO PRODUTO
CATEGORIA DESIGNAÇÃO DA CATEGORIA VENCIMENTO REGISTRO
(MÊS / ANO)
05 l___l___l___l___l___l___l___l ________________________________________________ 06 l___l___l___l___l
NOME DO L___l___l___l___l___l___l___l___l___l___l___l___l___l___l___l___l___l___l___l___l___l___l___l___l___l___l___l___l___l___l
PRODUTO
07 L___l___l___l___l___l___l___l___l___l___l___l___l___l___l___l___l___l___l___l___l___l___l___l___l___l___l___l___l___l___l
81
82
83
ANEXO VII
Os documentos deverão ser preenchidos à máquina ou com letra de forma legível, não podendo
conter rasuras;
Os formulários devem ser preenchidos em 03 (três) vias, sendo que uma delas é devolvida ao
usuário como recibo, após protocolização;
Para o uso de formulários informatizados, os campos de informação deverão ser semelhantes aos
apresentados nesta Resolução;
No preenchimento dos campos quadriculados devem ser consideradas as seguintes informações:
cada quadrícula deve conter apenas um caracter alfanumérico;
em se tratando de campo numérico, iniciar com o preenchimento sempre da direita para a
esquerda;
em se tratando de campo alfabético, iniciar o preenchimento pela primeira quadrícula à esquerda,
deixando sempre uma quadrícula em branco entre as palavras ou expressões;
campo quadriculado com mais de uma linha deve ser considerado como única linha de
preenchimento, não sendo consideradas as regras de divisão silábica na mudança de linha e
utilização de hífen;
quando o campo for insuficiente para a informação, devem ser mantidas as palavras-chave e
abreviadas as demais, sem prejuízo do entendimento da informação. Não será aceita folha em
anexo para complementação do nome, marca etc;
ANEXO VIII
ANEXO IX
85
não será preenchido.
Obs.: É muito importante o preenchimento deste campo nos casos de
qualquer alteração do produto e renovação de registro.
19 Assinalar o destino do produto.
20 Indicar o número de dias, meses e anos referentes à validade do produto e a
marcação da validade do tempo correspondente.
21 Indicar o nome principal do produto. Se o nome do produto for extenso e
não couber no campo, abreviá-lo consultando a Tabela 3. Não será aceita
folha anexa para complementação do nome do produto.
22 Indicar a marca e contra marca do produto.
23 Preencher nos casos de apresentações (tipos de embalagem) diferentes com
tempo de validade distintos. OBS.: no caso de um mesmo produto ser
acondicionado em duas ou mais embalagens com tempo de validade
diferentes, esta diferença deverá vir registrada na forma de FP2 diferentes.
24 Indicar o(s) material(ais) de embalagem em contato direto com o alimento.
25 Não Preencher.
26 Indicar o código e a descrição dos cuidados de conservação do produto.
Deve ser considerado apenas o código 17 - cuidados especiais de
conservação indicados nos textos de rotulagem.
I Reservado ao uso exclusivo do órgão de Vigilância Sanitária.
J Assinar e identificar no Termo de Responsabilidade o representante legal e
ou responsável técnico.
Nos casos que o Regulamento Técnico exigir, a assinatura do responsável
técnico é obrigatória.
K Reservado ao uso exclusivo do órgão de Vigilância Sanitária
86
87
88
ANEXO XI
INSTRUÇÕES GERAIS
Os documentos deverão ser preenchidos à máquina ou com letra de forma legível, não podendo
conter rasuras;
Os formulários devem ser preenchidos em 03 (três) vias, sendo que uma delas é devolvida ao
usuário como recibo, após protocolização;
Para o uso de formulários informatizados, os campos de informação deverão ser semelhantes aos
apresentados nesta Resolução;
campo quadriculado com mais de uma linha deve ser considerado como única linha de
preenchimento, não sendo consideradas as regras de divisão silábica na mudança de linha e
utilização de hífen;
quando o campo for insuficiente para a informação, devem ser mantidas as palavras-chave e
abreviadas as demais, sem prejuízo do entendimento da informação. Não será aceita folha em
anexo para complementação do nome, marca e etc...
89
ANEXO XI
90
categoria do produto, conforme tabela apresentada
no Anexo I, desta resolução;
91
TABELA 01
PROCEDIMENTOS ADMINISTRATIVOS
CÓDIGO DESCRIÇÃO
411 ALTERAÇÃO DE EMBALAGEM PRIMÁRIA QUANTO AO TIPO
437 RENOVAÇÃO OU REVALIDAÇÃO DE REGISTRO
438 CANCELAMENTO DE REGISTRO DO PRODUTO A PEDIDO
444 REGISTRO DE ADITIVO E COADJUVANTE DE TECNOLOGIA
451 ALTERAÇÃO DE DESIGNAÇÃO DO PRODUTO
452 REGISTRO DE ALIMENTO
453 REGISTRO DE EMBALAGEM RECICLADA
454 MODIFICAÇÃO DE FÓRMULA DO PRODUTO
455 MODIFICAÇÃO DE MARCA DO PRODUTO
456 ALTERAÇÃO DE ROTULAGEM
483 INCLUSÃO DE RÓTULO
457 INCLUSÃO DE MARCA
458 ALTERAÇÃO DE TITULARIDADE /INCORPORAÇÃO/ FUSÃO DE
EMPRESAS
459 REGISTRO DE PRODUTO IMPORTADO
460 ALTERAÇÃO DE RAZÃO SOCIAL
461 ALTERAÇÃO DE ENDEREÇO
490 RETIFICAÇÃO DE PUBLICAÇÃO DE REGISTRO
494 REGISTRO ÚNICO DE PRODUTOS
496 INCLUSÃO DE NOVA EMBALAGEM
498 EXTENSÃO DE REGISTRO ÚNICO
TABELA 02
Unidade de Medida
CÓDIGO DESCRIÇÃO
g Grama
kg Quilograma
L ou l Litro
mcg Micrograma
meq Miliequivalente
mg Miligrama
ml ou mL Mililitro
ng Nanograma
UI Unidade Internacional
92
TABELA 03
ABREVIATURAS PADRONIZADAS
93
RESOLUÇÃO DE DIRETORIA COLEGIADA - RDC Nº. 278,
DE 22 DE SETEMBRO DE 2005.
considerando os itens 4.2 e 4.3 da Resolução ANVS/MS nº. 23/00 - Regulamento Técnico sobre
o Manual de Procedimentos Básicos para Registro e Dispensa da Obrigatoriedade de Registro de
Produtos Pertinentes à Área de Alimentos que estabelecem: "Os produtos do Anexo I estão
dispensados da obrigatoriedade de registro, enquanto que os produtos do Anexo II devem ser
registrados..."; e "Os produtos de um anexo podem passar a integrar o outro anexo...";
Art. 2º O descumprimento aos termos desta Resolução constitui infração sanitária sujeitando os
infratores às penalidades previstas na Lei nº. 6.437, de 20 de agosto de 1977 e demais
disposições aplicáveis.
Art. 4º Esta Resolução de Diretoria Colegiada entra em vigor na data de sua publicação.
94
ANEXO I
CÓDIGO CATEGORIA
4100115 AÇÚCARES E PRODUTOS PARA ADOÇAR (1)
4100191 ADITIVOS AROMATIZANTES/AROMAS
4200039 ALIMENTOS ADICIONADOS DE NUTRIENTES ESSENCIAIS
4200038 ALIMENTOS E BEBIDAS COM INFORMAÇÃO NUTRICIONAL
COMPLEMENTAR
4300167 BALAS, BOMBONS E GOMAS DE MASCAR
4100018 CAFÉ, CEVADA, CHÁ, ERVA-MATE E PRODUTOS SOLÚVEIS
4100166 CHOCOLATE E PRODUTOS DE CACAU
4200071 EMBALAGEM
4300194 ENZIMAS E PREPARAÇÕES ENZIMÁTICAS (2)
4100042 ESPECIARIAS, TEMPEROS E MOLHOS
4200012 GELADOS COMESTÍVEIS E PREPARADOS PARA GELADOS
COMESTÍVEIS
4200123 GELO
4200098 MISTURAS PARA O PREPARO DE ALIMENTOS E ALIMENTOS PRONTOS
PARA O CONSUMO
4100158 ÓLEOS VEGETAIS, GORDURAS VEGETAIS E CREME VEGETAL
4300151 PRODUTOS DE CEREAIS, AMIDOS, FARINHAS E FARELOS
4300196 PRODUTOS PROTEICOS DE ORIGEM VEGETAL
4100077 PRODUTOS DE VEGETAIS (EXCETO PALMITO), PRODUTOS DE FRUTAS
E COGUMELOS COMESTÍVEIS (3)
Observações:
95
ANEXO II
CÓDIGO CATEGORIA
4200047 ADITIVOS
4100114 ADOÇANTE DIETÉTICO
4300164 ÁGUAS ADICIONADAS DE SAIS
4200020 ÁGUA MINERAL NATURAL E AGUA NATURAL
4300032 ALIMENTOS COM ALEGAÇÕES DE PROPRIEDADES FUNCIONAL E OU
DE SAÚDE
4300033 ALIMENTOS INFANTIS
4300083 ALIMENTOS PARA CONTROLE DE PESO
4300078 ALIMENTOS PARA DIETAS COM RESTRIÇÃO DE NUTRIENTES
4300086 ALIMENTOS PARA DIETAS COM INGESTÃO CONTROLADA DE
AÇÚCARES
4200081 ALIMENTOS PARA NUTRIÇÃO ENTERAL
4300088 ALIMENTOS PARA GESTANTES E NUTRIZES
4300087 ALIMENTOS PARA IDOSOS
4300085 ALIMENTOS PARA PRATICANTES DE ATIVIDADE FÍSICA
4200055 COADJUVANTES DE TECNOLOGIA
4300031 EMBALAGENS NOVAS TECNOLOGIAS (RECICLADAS)
4300030 NOVOS ALIMENTOS E OU NOVOS INGREDIENTES
4100204 SAL
4200101 SAL HIPOSSÓDICO / SUCEDÂNEOS DO SAL
4300090 SUBSTÂNCIAS BIOATIVAS E PROBIÓTICOS ISOLADOS COM ALEGAÇÃO
DE PROPRIEDADES FUNCIONAL E OU DE SAÚDE
4300041 SUPLEMENTO VITAMÍNICO E OU MINERAL
4000009 VEGETAIS EM CONSERVA (PALMITO)
96
LEI Nº 10.674, DE 16 DE MAIO DE 2003
§ 1º A advertência deve ser impressa nos rótulos e embalagens dos produtos respectivos assim
como em cartazes e materiais de divulgação em caracteres com destaque, nítidos e de fácil
leitura.
Art. 2o (VETADO)
Art. 3o (VETADO)
97
PORTARIA Nº. 27, DE 13 DE JANEIRO DE 1998
Art. 2º As empresas têm o prazo de 180 (cento e oitenta) dias, a contar da data da publicação
deste Regulamento, para se adequarem ao mesmo.
Art. 3º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação, ficando revogadas as disposições
em contrário.
ANEXO
1. ÂMBITO DE APLICAÇÃO
O presente Regulamento Técnico não se aplica às águas minerais naturais nem às demais águas
destinadas ao consumo humano.
Para cumprir algum atributo previsto no presente Regulamento Técnico é permitida, nos
produtos alimentícios, a substituição de ingredientes e ou alteração de parâmetros estabelecidos
nos Padrões de Identidade e Qualidade existentes.
2. DEFINIÇÕES
É qualquer representação que afirme, sugira ou implique que um alimento possui uma ou mais
propriedades nutricionais particulares, relativas ao seu valor energético e o seu conteúdo de
proteínas, gorduras, carboidratos, fibras alimentares, vitaminas e ou minerais.
98
Não se considera Informação nutricional Complementar:
2.2.2. Comparativa
3.2.1. A Informação Nutricional Complementar deve ser expressa por 100g ou por 100 ml do
alimento pronto para consumo.
3.3. Não é permitido o uso da Informação Nutricional Complementar que possa levar a
interpretação errônea ou engano do consumidor.
3.4.1.1. O mesmo tratamento deve ser dado quando houver obrigatoriedade legal decorrente de
situações nutricionais específicas.
3.5.1. Os alimentos a serem comparados devem ser versões diferentes do mesmo alimento ou
alimento similar.
99
3.5.2. Deve ser feita uma declaração sobre a diferença na quantidade do valor energético e ou
conteúdo de nutriente respeitado:
b) A identidade dos alimentos ao qual o alimento está sendo comparado deve ser definida. Os
alimentos precisam ser descritos de maneira que possam ser claramente identificados pelo
consumidor. O conteúdo de nutriente e ou valor energético do alimento com o qual se compara
deve ser calculado a partir de um produto similar do mesmo fabricante; ou do valor médio do
conteúdo de três produtos similares conhecidos que sejam comercializados na região; ou de uma
base de dados de valor reconhecido.
b.1) a identidade dos alimentos ao qual o alimento está sendo comparado deve ser apresentada
por ocasião da solicitação de registro do produto e estar disponível para as autoridades
competentes e para atender a consultas do consumidor.
a) uma diferença relativa mínima de 25%, para mais ou para menos, no valor energético ou
conteúdo de nutrientes dos alimentos comparados, e
b) uma diferença absoluta mínima no valor energético, ou no conteúdo de nutrientes, igual aos
valores constantes nas tabelas anexas para os atributos "fonte" ou "baixo".
4.1.1. O termo "LIGHT" ou "LITE" ou LEVE pode ser utilizado quando for cumprido o atributo
BAIXO (de acordo com a Tabela de Termos e item 5.1).
4.1.2. O termo "LOW" ou BAIXO ou POBRE pode ser utilizado quando for cumprido o atributo
BAIXO (de acordo com a Tabela de Termos e item 5.1).
4.1.3. O termo "VERY LOW" ou MUITO BAIXO pode ser utilizado quando for cumprido o
atributo MUITO BAIXO (de acordo com a Tabela de Termos e item 5.1).
4.1.4. O termo "HIGH", RICO, ALTO TEOR ou ALTO CONTEÚDO pode ser utilizado quando
for cumprido o atributo ALTO TEOR (de acordo com a Tabela de Termos e item 5.1).
4.1.5. O termo "SOURCE" ou FONTE pode ser utilizado quando for cumprido o atributo
FONTE (de acordo com a Tabela de Termos e item 5.1).
4.1.6. O termo "FREE", LIVRE, SEM, ZERO, NÃO CONTÉM ou ISENTO, pode ser utilizado
quando for cumprido o atributo NÃO CONTÉM (de acordo com a Tabela de Termos e item
5.1).
4.1.7. O termo SEM ADIÇÃO pode ser utilizado quando for cumprido o atributo SEM ADIÇÃO
(de acordo com a Tabela de Termos e item 5.1).
100
4.2. Declarações relacionadas ao conteúdo comparativo de nutrientes e ou valor energético
4.2.1. O termo "LIGHT", "LITE", LEVE ou REDUZIDO pode ser utilizado quando for
cumprido o atributo REDUZIDO (de acordo com a Tabela de Termos e item 5.2).
4.2.2. O termo "INCREASED" ou " AUMENTADO" pode ser utilizado quando for cumprido o
atributo AUMENTADO (de acordo com a Tabela e item 5.2).
TABELA DE TERMOS
Valor Energético
Atributo Condições no produto pronto para consumo
Máximo de 40 kcal (170 KJ) / 100 g (sólidos)
Baixo Máximo de 20 kcal (80 KJ) / 100 ml (líquidos)
Máximo de 4 kcal/ 100 g (sólidos)
Não Contém Máximo de 4 kcal/ 100 ml (líquidos)
Açucares
Atributo Condições no produto pronto para consumo
Máximo de 5 g de açúcares / 100 g (sólidos)
Máximo de 5 g de açúcares/ 100 ml (líquidos)
Baixo e mesmas condições exigidas para os atributos
REDUZIDO ou BAIXO VALOR ENERGÉTICO, ou frase
"este não é um alimento com valor energético reduzido" ou
frase equivalente.
Máximo de 0,5 g de açúcares /100 g (sólidos)
Máximo de 0,5 g de açúcares / 100ml (líquidos)
Não Contém e mesmas condições exigidas para os atributos
101
REDUZIDO ou BAIXO VALOR ENERGÉTICO, ou frase
"este não é um alimento com valor energético reduzido" ou
frase equivalente.
Sem Adição de Açúcares Açúcares não foram adicionados durante a produção ou
embalagem do produto, e não contém ingredientes nos
quais açúcares tenham sido adicionados e, mesmas
condições exigidas para os atributos REDUZIDO ou
BAIXO VALOR ENERGÉTICO, ou frase "este não é um
alimento com valor energético reduzido" ou frase
equivalente
Gorduras Totais
Atributo Condições no produto pronto para consumo
Máximo de 3 g de gorduras / 100 g (sólidos)
Baixo Máximo de 1,5 g de gorduras/100 ml (líquidos)
Máximo de 0,5 de gorduras / 100 g (sólidos)
Não Contém Máximo de 0,5 de gorduras / 100 ml (líquidos)
Gorduras Saturadas
Atributo Condições no produto pronto para consumo
Máximo de 1,5 g de gordura saturada / 100 g (sólidos)
Baixo Máximo de 0,75 de gordura saturada / 100 ml (líquidos) e
Gorduras Saturadas
Atributo Condições no produto pronto para consumo
Energia fornecida por gorduras saturadas deve ser no
máximo 10% do Valor Energético Total
Não Contém Máximo de 0,1 g de gordura saturada / 100 g (sólidos)
Máximo de 0,1 g de gordura saturada / 100 ml (líquidos)
Colesterol
Atributo Condições no produto pronto para consumo
Máximo de 20 mg colesterol / 100 g (sólidos)
Máximo de 10 mg colesterol / 100 ml (líquidos) e
Baixo Máximo de 1,5 de gordura saturada / 100 g (sólidos)
Máximo de 0,75 g de gordura saturada / 100 ml (líquidos) e
Energia fornecida por gorduras saturadas deve ser no
máximo 10% do Valor Energético Total
Máximo de 5 mg de colesterol / 100 g (sólidos)
Máximo de 5 mg de colesterol / 100 ml (líquidos) e
Não Contém Máximo de 1,5 gordura saturada / 100 g (sólidos)
Máximo de 0,75 g gordura saturada / 100 ml (líquidos) e
Energia fornecida por gorduras saturadas deve ser no
máximo 10% do Valor Energético Total
Valor Energético
Atributo Condições no produto pronto para consumo
Redução mínima de 25% Valor Energético Total e diferença
maior que
Reduzido 40 Kcal / 100 g (sólidos)
20 Kcal / 100 ml (líquidos)
Açúcares
Atributo Condições no produto para consumo
Redução mínima de 25% de Açúcares e diferença maior que
5 g de açúcares / 100 g (sólidos)
Reduzido 5 g de açúcares / 100 ml (líquidos) e mesmas condições
exigidas para os atributos REDUZIDOS ou BAIXO VALOR
103
ENERGÉTICO, ou frase "este não é um alimento com valor
energético reduzido" ou frase equivalente, quando a redução
de mais de 25% de açúcar implicar em aumento ou
manutenção do valor energético do produto.
Gorduras Totais
Atributo Condições no produto pronto para consumo
Redução mínima de 25% em Gorduras Totais e diferença
maior que
Reduzido 3 g gorduras / 100 g (sólidos)
1,5 g gorduras/ 100 ml (líquidos)
Gorduras Saturadas
Atributo Condições no produto pronto para consumo
Redução mínima de 25% em gorduras saturadas e diferença
maior que
Reduzido 1,5 g de gordura saturada / 100 g (sólidos)
0,75 g de gordura saturada / 100 ml (líquidos) e
Energia fornecida por gorduras saturadas deve ser no
máximo 10% do Valor Energético Total
Colesterol
Atributo Condições no produto pronto para consumo
Redução mínima de 25% em colesterol e diferença maior
que
20 mg colesterol / 100 g (sólidos)
10 mg colesterol / 100 ml (líquidos)
Reduzido e Máximo de 1,5 g de gordura saturada/100 g (sólidos) e
Energia fornecida por gorduras saturadas deve ser no
máximo 10% do Valor Energético Total
Para as informações nutricionais complementares relativas à
gordura saturada e colesterol, os ácidos graxos trans devem
ser computados no cálculo de gorduras saturadas (quando
aplicável)
Sólido
Atributo Condições no produto para consumo
Redução mínima de 25% em Sódio e diferença maior que
Reduzido 120 mg / 100 g (sólidos)
120 mg / 100 ml (líquidos)
Proteínas
Atributo Condições no produto pronto para consumo
Aumento mínimo de 25% do teor de proteínas e diferença
maior que
Proteína
Atributo Condições no produto pronto para consumo
Aumentado 10% IDR / 100 g para sólidos
5% IDR / 100 ml para líquidos
Fibras
Atributo Condições no produto pronto para consumo
104
Aumento mínimo de 25% do teor de fibras alimentares e
diferença maior que
Aumentado 3g / 100 g para sólidos
1,5g / 100 ml para líquidos
Vitaminas
Atributo Condições no produto pronto para consumo
Aumento mínimo de 25% do teor de vitaminas e diferença
maior que
Aumentado 15% IDR / 100g para sólidos
7,5% IDR / 100 ml para líquidos
OBSERVAÇÃO: para efeito de rotulagem, VCT (Valor Calórico Total) e VET (Valor
Energético Total) podem ser utilizados como sinônimos.
6 - REFERÊNCIAS
6.1 Codex Alimentarius Commission. Alinorm 97/22, Appendix II, Guidelines for Use of
Nutrition Claims.
6.2 Codex Alimentarius Commission. Alinorm 97/22, Appendix II , Table of Condition for
Nutrient Content (Part. A).
6.3 Codex Alimentarius Commission. Alinorm 97/22, Appendix II, Table of Condition for
Nutrient Content (Part. B).
6.4 Proposta Brasileira para Regulamento Técnico para Informação Nutricional Complementar,
Declarações Relacionadas ao Conteúdo de Nutrientes,
Art. 1º Aprovar o Regulamento Técnico referente a Alimentos para Fins Especiais, constante do
anexo desta Portaria.
Art. 2º As empresas têm o prazo de 180 (cento e oitenta) dias, a contar da data da publicação
deste Regulamento, para se adequarem ao mesmo.
Art. 3º O descumprimento aos termos desta Portaria constitui infração sanitária sujeita aos
dispositivos da Lei nº 6.437, de 20 de agosto de 1977 e demais disposições aplicáveis.
105
Art. 4º Esta Portaria entrará em vigor na data de sua publicação e revogam-se as disposições em
contrário, em especial a Portaria nº 234, de 21 de maio de 1996; Portaria nº 422, de 23 de agosto
de 1996, do Ministério da Saúde - Secretaria de Vigilância Sanitária e Resolução CNNPA nº
23/76.
ANEXO
1.ALCANCE
1.1. Objetivo
O presente regulamento se aplica aos Alimentos para Fins Especiais tais como classificados no
item 2.2.
2. DESCRIÇÃO
2.1 Definição
2.2 Classificação
d) fórmulas infantis
2.3 Designação
3. REFERÊNCIAS
3.1 Codex Alimentaius (Codex STAN 146 - 1985 - Foods for Especial Dietary Uses)
4.1.1.1 Alimentos para dietas com restrição de sacarose, frutose e ou glicose (dextrose):
Adoçantes formulados para dietas com restrição de sacarose, frutose e ou glicose, para atende às
necessidades de pessoas sujeitas à restrição desses carboidratos. As matérias-primas sacarose,
frutose e glicose não podem ser utilizadas na formulação desses produtos alimentícios.
Alimentos especialmente formulados para pessoas que necessitam de dietas com restrição de
gorduras. Podem conter no máximo 0,5g de gordura total por 100g ou 100mL do produto final a
ser consumido.
Alimentos especialmente elaborados para pessoas que necessitem de dietas com restrição de
sódio, cujo valor dietético especial é o resultado da redução ou restrição de sódio.
5.1 Os coadjuvantes de tecnologia e os aditivos terão, quando for o caso, limites e condições de
emprego mencionados nos seus padrões específicos.
5.3 É permitida a utilização de aditivos e coadjuvantes de tecnologia não previstos nos alimentos
convencionais similares, desde que apresentada a comprovação técnico-científica dos níveis de
segurança toxicológica dos aditivos e coadjuvantes de tecnologia e justificativa tecnológica de
uso, acrescidas da proposta para inclusão ou extensão de uso, para que sejam avaliadas pelo
órgão competente.
6. CONTAMINANTES
7. HIGIENE
109
Os Alimentos para Fins Especiais devem ser preparados, manipulados, acondicionados e
conservados conforme as Boas Práticas de Fabricação (BPF), atender aos padrões
microbiológicos, microscópicos e físico-químicos estabelecidos pela legislação específica.
8. ROTULAGEM
Os Alimentos para Fins Especiais devem atender às normas de rotulagem geral, nutricional e
específicas do alimento convencional dispostas no respectivo Regulamento Técnico, quando for
o caso.
Quando qualquer informação nutricional complementar for utilizada, deve estar de acordo com o
regulamento de Informação Nutricional Complementar.
8.1.1 designação do alimento, de acordo com a legislação específica, seguida da finalidade a que
se destina em letras da mesma cor e tamanho
8.1.2 O termo "diet" pode, opcionalmente, ser utilizado para os alimentos classificados no item
2.2.1, e para os alimentos exclusivamente empregados para controle de peso, classificados no
item 2.2.2a, e alimentos para dieta de ingestão controlada de açúcares, classificados no item
2.2.2.d
8.2.2 A instrução clara do modo de preparo, quando não for apresentada à venda pronto para o
consumo.
2.2.1 e 2.2.2 (exceto os itens 2.2.1.d, 2.2.2.c) contiverem mono- e ou dissacarídios (glicose,
frutose, e ou sacarose, conforme o caso).
8.2.5 A "informação: Contém fenilalanina", para os alimentos nos quais houver adição de
aspartame.
8.2.6 A informação: "Este produto pode Ter efeito laxativo", para os alimentos cuja previsão
razoável de consumo resulte na ingestão
diária superior a 20g de manitol, 50g de sorbitl, 90g de pelidextrose ou de outros polióis que
possam Ter efeito laxativo.
110
8.2.7 A orientação: "Consumir preferencialmente sob orientação nutricional ou médico". A
orientação constante dos regulamentos
específicos das classificações dos Alimentos para Fins Especiais deve s prevalecer quanto diferir
desta orientação.
9. PESOS E MEDIDAS
10. REGISTRO
10.1 Os Alimentos para Fins Especiais estão sujeitos aos mesmos procedimentos administrativos
exigidos para o registro de alimentos em geral.
10.2 Os alimentos classificados nos itens 2.2.1.e, 2.2.2.e, 2.2.3.f, devem apresentar comprovação
técnico-científica da eficácia da adequação para a finalidade a que se propõem, acrescidos da
proposta de Padrão de Identidade e Qualidade (PIQ), para que sejam avaliados pelo órgão
competente, além da indicação da metodologia analítica utilizada pela empresa para dosagem
do(s) componente(s) ligado(s) ao(s) atributo(s).
11.1 Os Alimentos para Fins Especiais poder ser comercializados fracionados ou à granel, desde
que no ponto de venda ao consumidor final sejam afixadas, em lugar visível, as exigências de
rotulagem constantes deste regulamento.
11.2 As embalagens ou rótulos dos alimentos classificados no item 2.2.1 e 2.2.2. devem
diferenciar-se das embalagens ou rótulos dos alimentos convencionais ou similares
correspondentes da mesma empresa
11.3 O Ministério da Saúde estabelecerá padrões específicos para os diversos tipos de Alimentos
para Fins Especiais, quando for o caso.
111
RESOLUÇÃO - RDC Nº. 344, DE 13 DE DEZEMBRO DE 2002
considerando que as farinhas de trigo e as farinhas de milho são largamente consumidas pela
população brasileira;
Art. 1º Aprovar o Regulamento Técnico para a Fortificação das Farinhas de Trigo e das Farinhas
de Milho com Ferro e Ácido Fólico , constante do anexo desta Resolução.
Art. 2º As empresas têm o prazo de 18 (dezoito) meses a contar da data de publicação deste
Regulamento para adequação de seus produtos.
Art. 3º O descumprimento aos termos desta Resolução constitui infração sanitária sujeitando os
infratores às penalidades previstas na Lei n.º 6.437, de 20 de agosto de 1977 e demais
disposições aplicáveis.
112
ANEXO
Regulamento Técnico para Fortificação das Farinhas de Trigo e das Farinhas de Milho
com Ferro e Ácido Fólico
1. ALCANCE
1.1. Objetivo
Tornar obrigatória a fortificação das farinhas de trigo e das farinhas de milho com ferro e ácido
fólico.
2. DEFINIÇÕES
2.1. Para efeito deste Regulamento Técnico entende-se por farinhas de milho: os fubás e os
flocos de milho.
3. REFERÊNCIAS
3.1. BRASIL. Decreto-Lei nº. 986, de 12 de outubro de 1969. Institui Normas Básicas sobre
alimentos. Diário Oficial da União, Brasília, 21 de outubro de 1996.
3.2. BRASIL. Portaria SVS/MS nº. 540, de 27 de outubro de 1997. Aprova o Regulamento
Técnico: Aditivos Alimentares - Definições, Classificação e Emprego. Diário Oficial da União,
Brasília, 28 de outubro de 1997.
3.3. BRASIL. Portaria SVS/MS nº. 27, de 14 de janeiro de 1998. Regulamento Técnico referente
à Informação Nutricional Complementar. Diário Oficial da União, Brasília 16 de janeiro de
1998.
3.4. BRASIL. Portaria SVS/MS nº. 31, de 13 de janeiro de 1998. Regulamento Técnico para
Fixação de Identidade e Qualidade de Alimentos Adicionados de Nutrientes Essenciais. Diário
Oficial da União, Brasília, 30 de março de 1998.
3.5. BRASIL. Portaria SVS/MS nº. 33, de 13 de janeiro de 1998. Tabelas de Ingestão Diária
Recomendada IDR. Diário Oficial da União, Brasília, 16 de janeiro de 1998.
3.6. BRASIL. Portaria SVS/MS nº. 42, de 14 de janeiro de 1998. Regulamento Técnico para
Rotulagem de Alimentos Embalados. Diário oficial da União, Brasília, 16 de janeiro de 1998.
3.7. BRASIL. Resolução nº. 23, de 15 de março de 2000. Regulamento Técnico sobre o Manual
de Procedimentos Básicos para o Registro e Dispensa da Obrigatoriedade de Registro de
Produtos Pertinentes à Área de Alimentos. Diário Oficial da União, Brasília, 16 de março de
2000.
113
3.8. BRASIL. Resolução- RDC nº. 39, de 21 de março de 2001. Tabela de Valores de Referência
para Porções de Alimentos e Bebidas Embalados para fins de Rotulagem Nutricional. Diário
oficial da União, Brasília, 22 de março de 2001.
3.9. BRASIL. Resolução- RDC nº. 40, de 21 de março de 2001. Regulamento Técnico para
Rotulagem Nutricional Obrigatória de Alimentos e Bebidas Embalados. Diário Oficial da União,
Brasília, 22 de março de 2001.
3.10. BRASIL. Resolução nº. 385, de 05 de agosto de 1999. Regulamento Técnico que Aprova o
uso de Aditivos Alimentares, estabelecendo suas funções e seus Limites Máximos para a
Categoria de Alimentos 6- Cereais e Produtos de ou a Base de Cereais. Diário Oficial da União,
Brasília, 09 de agosto de 1999.
3.12. BRASIL. Portaria - MS/GM nº. 14, de 03 de janeiro de 2002. Institui a Comissão
insterinstitucional de Condução e Implementação das Ações de Fortificação de Farinhas de Trigo
e de Milho e seus Subprodutos. Diário Oficial da União, Brasília, 08 de janeiro de 2002.
3.13. BRASIL. Portaria - MS nº. 291, de 08 de fevereiro de 2002. Inclui no art. 2º da Portaria nº.
14 MS/GM. Diário Oficial da União, Brasília, 13 de fevereiro de 2002.
3.14. Manual de fortificação de farinha de trigo com ferro. Rio de Janeiro: Embrapa
Agroindústria de Alimentos, 2001, 56p. Documentos, ISSN 0103-6068; 46.
3.15. Manual de fortificação de fubá e flocos de milho com ferro. Rio de Janeiro: Embrapa
Agroindústria de Alimentos, 2001, 56p. Documentos, ISSN 0103-6068; 47.
3.18. The Prevention of Neural Tube Defects with Folic Acid. Pan American Health
Organization / Word Health Organization, Division of Health Promotion and Protection, Food
and Nutrition Program. Centers for Disease Control and Prevention, Birth Defects and Pediatric
Genetics- CDC. p. 5-15.
4. PRINCÍPIOS GERAIS
4.1. É obrigatória a adição de ferro e de ácido fólico nas farinhas de trigo e nas farinhas de milho
pré-embaladas na ausência do cliente e prontas para oferta ao consumidor, as destinadas ao uso
industrial, incluindo as de panificação e as farinhas adicionadas nas pré-misturas, devendo cada
100g de farinha de trigo e de farinha de milho fornecerem no mínimo 4,2 mg (quatro vírgula dois
miligramas) de ferro e 150 mcg (cento e cinqüenta microgramas) de ácido fólico.
114
4.2. As farinhas de trigo e as farinhas de milho fortificadas utilizadas como ingredientes em
produtos alimentícios industrializados, onde comprovadamente o ferro e ou ácido fólico causem
interferências, poderão ser isentas da adição de ferro e ou ácido fólico. A empresa deve manter a
disposição do Órgão de Vigilância Sanitária, os estudos que comprovem essa interferência.
4.3. A escolha dos compostos de ferro para fortificação é de responsabilidade das indústrias, que
devem garantir a estabilidade destes nas farinhas de trigo e nas farinhas de milho dentro dos
prazos de validade das mesmas.
3.8. BRASIL. Resolução- RDC nº. 39, de 21 de março de 2001. Tabela de Valores de Referência
para Porções de Alimentos e Bebidas Embalados para fins de Rotulagem Nutricional. Diário
oficial da União, Brasília, 22 de março de 2001.
3.9. BRASIL. Resolução- RDC nº. 40, de 21 de março de 2001. Regulamento Técnico para
Rotulagem Nutricional Obrigatória de Alimentos e Bebidas Embalados. Diário Oficial da União,
Brasília, 22 de março de 2001.
3.10. BRASIL. Resolução nº. 385, de 05 de agosto de 1999. Regulamento Técnico que Aprova o
uso de Aditivos Alimentares, estabelecendo suas funções e seus Limites Máximos para a
Categoria de Alimentos 6- Cereais e Produtos de ou a Base de Cereais. Diário Oficial da União,
Brasília, 09 de agosto de 1999.
3.12. BRASIL. Portaria - MS/GM nº. 14, de 03 de janeiro de 2002. Institui a Comissão
insterinstitucional de Condução e Implementação das Ações de Fortificação de Farinhas de Trigo
e de Milho e seus Subprodutos. Diário Oficial da União, Brasília, 08 de janeiro de 2002.
3.13. BRASIL. Portaria - MS nº. 291, de 08 de fevereiro de 2002. Inclui no art. 2º da Portaria nº.
14 MS/GM. Diário Oficial da União, Brasília, 13 de fevereiro de 2002.
3.14. Manual de fortificação de farinha de trigo com ferro. Rio de Janeiro: Embrapa
Agroindústria de Alimentos, 2001, 56p. Documentos, ISSN 0103-6068; 46.
3.15. Manual de fortificação de fubá e flocos de milho com ferro. Rio de Janeiro: Embrapa
Agroindústria de Alimentos, 2001, 56p. Documentos, ISSN 0103-6068; 47.
3.16. BRASIL. Portaria - MS nº. 710, de 10 de junho de 1999. Aprova a Política Nacional de
Alimentação e Nutrição. Diário Oficial da União, Brasília, 11 de junho de 1999.
3.18. The Prevention of Neural Tube Defects with Folic Acid. Pan American Health
Organization / Word Health Organization, Division of Health Promotion and Protection, Food
and Nutrition Program. Centers for Disease Control and Prevention, Birth Defects and Pediatric
Genetics- CDC. p. 5-15.
115
3.19. Iron Fortification: Where Are We in Terms of Iron Compounds a PAHO/FNP/USAID
Techinical Consultation. Nutrition Reviews, v. 60, n. 7 (part II), jul. 2002. 61p.
4. PRINCÍPIOS GERAIS
4.1. É obrigatória a adição de ferro e de ácido fólico nas farinhas de trigo e nas farinhas de milho
pré-embaladas na ausência do cliente e prontas para oferta ao consumidor, as destinadas ao uso
industrial, incluindo as de panificação e as farinhas adicionadas nas pré-misturas, devendo cada
100g de farinha de trigo e de farinha de milho fornecerem no mínimo 4,2 mg (quatro vírgula dois
miligramas) de ferro e 150 mcg (cento e cinqüenta microgramas) de ácido fólico.
4.3. A escolha dos compostos de ferro para fortificação é de responsabilidade das indústrias, que
devem garantir a estabilidade destes nas farinhas de trigo e nas farinhas de milho dentro dos
prazos de validade das mesmas.
4.4. As empresas devem assegurar que os compostos de ferro de grau alimentício sejam
biodisponíveis.
4.5. As empresas poderão utilizar os seguintes compostos de ferro de grau alimentício: sulfato
ferroso desidratado (seco); fumarato ferroso; ferro reduzido - 325 mesh Tyler; ferro eletrolítico -
325 mesh Tyler; EDTA de ferro e sódio (NaFeEDTA); e ferro bisglicina quelato.
Podem ser usados outros compostos desde que a biodisponibilidade não seja inferior a dos
compostos listados.
4.6. As empresas deverão utilizar o ácido fólico de grau alimentício, garantindo a estabilidade
deste nas farinhas de trigo e nas farinhas de milho dentro do prazo de validade das mesmas.
5. ROTULAGEM
5.1. As farinhas de trigo e as farinhas de milho devem ser designadas usando-se o nome
convencional do produto de acordo com a legislação específica, seguido de uma das seguintes
expressões: fortificada(o) com ferro e ácido fólico ou enriquecida(o) com ferro e ácido fólico ou
rica(o) com ferro e ácido fólico.
5.2. As farinhas de trigo e as farinhas de milho fortificadas usadas como ingredientes deverão ser
declaradas na lista de ingredientes da rotulagem com as seguintes expressões: farinha de trigo
fortificada ou enriquecida ou rica com ferro e ácido fólico; e farinha de milho fortificada ou
enriquecida ou rica com ferro e ácido fólico.
5.3. Os produtos processados que contém como ingrediente as farinhas de trigo e ou as farinhas
de milho fortificadas com ferro e ácido fólico e queiram usar as denominações citadas no item
anterior, devem atender as disposições estabelecidas no Regulamento Técnico para Fixação de
Identidade e Qualidade de Alimentos Adicionados de Nutrientes Essenciais.
116
6. ADITIVOS
4.4. As empresas devem assegurar que os compostos de ferro de grau alimentício sejam
biodisponíveis.
4.5. As empresas poderão utilizar os seguintes compostos de ferro de grau alimentício: sulfato
ferroso desidratado (seco); fumarato ferroso; ferro reduzido - 325 mesh Tyler; ferro eletrolítico -
325 mesh Tyler; EDTA de ferro e sódio (NaFeEDTA); e ferro bisglicina quelato.
Podem ser usados outros compostos desde que a biodisponibilidade não seja inferior a dos
compostos listados.
4.6. As empresas deverão utilizar o ácido fólico de grau alimentício, garantindo a estabilidade
deste nas farinhas de trigo e nas farinhas de milho dentro do prazo de validade das mesmas.
5. ROTULAGEM
5.1. As farinhas de trigo e as farinhas de milho devem ser designadas usando-se o nome
convencional do produto de acordo com a legislação específica, seguido de uma das seguintes
expressões: fortificada(o) com ferro e ácido fólico ou enriquecida(o) com ferro e ácido fólico ou
rica(o) com ferro e ácido fólico.
5.2. As farinhas de trigo e as farinhas de milho fortificadas usadas como ingredientes deverão ser
declaradas na lista de ingredientes da rotulagem com as seguintes expressões: farinha de trigo
fortificada ou enriquecida ou rica com ferro e ácido fólico; e farinha de milho fortificada ou
enriquecida ou rica com ferro e ácido fólico.
5.3. Os produtos processados que contém como ingrediente as farinhas de trigo e ou as farinhas
de milho fortificadas com ferro e ácido fólico e queiram usar as denominações citadas no item
anterior, devem atender as disposições estabelecidas no Regulamento Técnico para Fixação de
Identidade e Qualidade de Alimentos Adicionados de Nutrientes Essenciais.
6. ADITIVOS
4.4. As empresas devem assegurar que os compostos de ferro de grau alimentício sejam
biodisponíveis.
4.5. As empresas poderão utilizar os seguintes compostos de ferro de grau alimentício: sulfato
ferroso desidratado (seco); fumarato ferroso; ferro reduzido - 325 mesh Tyler; ferro eletrolítico -
325 mesh Tyler; EDTA de ferro e sódio (NaFeEDTA); e ferro bisglicina quelato.
Podem ser usados outros compostos desde que a biodisponibilidade não seja inferior a dos
compostos listados.
4.6. As empresas deverão utilizar o ácido fólico de grau alimentício, garantindo a estabilidade
deste nas farinhas de trigo e nas farinhas de milho dentro do prazo de validade das mesmas.
117
5. ROTULAGEM
5.1. As farinhas de trigo e as farinhas de milho devem ser designadas usando-se o nome
convencional do produto de acordo com a legislação específica, seguido de uma das seguintes
expressões: fortificada(o) com ferro e ácido fólico ou enriquecida(o) com ferro e ácido fólico ou
rica(o) com ferro e ácido fólico.
5.2. As farinhas de trigo e as farinhas de milho fortificadas usadas como ingredientes deverão ser
declaradas na lista de ingredientes da rotulagem com as seguintes expressões: farinha de trigo
fortificada ou enriquecida ou rica com ferro e ácido fólico; e farinha de milho fortificada ou
enriquecida ou rica com ferro e ácido fólico.
5.3. Os produtos processados que contém como ingrediente as farinhas de trigo e ou as farinhas
de milho fortificadas com ferro e ácido fólico e queiram usar as denominações citadas no item
anterior, devem atender as disposições estabelecidas no Regulamento Técnico para Fixação de
Identidade e Qualidade de Alimentos Adicionados de Nutrientes Essenciais.
6. ADITIVOS
considerando o disposto no Art. 7º, Capítulo II, da Lei n.º 9.782, de 26 de janeiro de 1999, que
trata da competência da ANVISA em estabelecer normas, propor, acompanhar e executar as
políticas, as diretrizes e as ações de vigilância sanitária e, estabelecer normas e padrões sobre
limites de contaminantes, resíduos tóxicos, desinfetantes, metais pesados e outros que envolvam
risco à saúde;
considerando que o corante tartrazina tem seu uso autorizado para alimentos como balas,
caramelos e similares, de grande consumo pela faixa infantil;
considerando que a substância em questão está permitida na legislação brasileira como aditivo
alimentar na função de corante;
considerando que o consumo do corante tartrazina pode provocar reações adversas em pessoas
sensíveis;
Art. 2º Conceder o prazo de 180 (cento e oitenta) dias, contado da data de publicação desta
Resolução, para que as empresas adequem a rotulagem de seus produtos.
A Diretoria Colegiada da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, no uso da atribuição que lhe
confere o art. 11 inciso IV do Regulamento da ANVISA aprovado pelo Decreto n.º 3.029, de 16
de abril de 1999, c/c o § 1º do art. 111 do Regimento Interno aprovado pela Portaria n.º 593, de
25 de agosto de 2000, republicada no DOU de 22 de dezembro de 2000, em reunião realizada em
31 de julho de 2002,
119
adotou a seguinte Resolução de Diretoria Colegiada e eu, Diretor-Presidente, determino a sua
publicação:
Art. 1º Aprovar o Regulamento Técnico para Promoção Comercial de Alimentos para Lactentes
e Crianças de Primeira Infância, constante do anexo desta Resolução.
Art. 2º As empresas têm o prazo de 180 (cento e oitenta) dias a contar da data de publicação
deste Regulamento para se adequarem ao mesmo.
Art. 3º O descumprimento aos termos desta Resolução constitui infração sanitária sujeita aos
dispositivos da Lei n.º 6.437, de 20 de agosto de 1977 e demais disposições aplicáveis.
ANEXO
1.ALCANCE
1.1 Objetivo
1.2.1. Fórmulas infantis para lactentes e fórmulas infantis de seguimento para lactentes;
1.2.3. Leites fluídos, leites em pó, leites em pó modificados, leites de diversas espécies animais e
produtos de origem vegetal de mesma finalidade;
1.2.4. Alimentos de transição e alimentos à base de cereais indicados para lactentes e ou crianças
de primeira infância, bem como outros alimentos ou bebidas à base de leite ou não quando
comercializados ou de outra forma apresentados como apropriados para a alimentação de
lactentes e crianças de primeira infância;
1.2.5. Fórmula de nutrientes apresentada e ou indicada para recém nascido de alto risco;
120
2. DEFINIÇÕES
2.2. Alimento de transição para lactentes e crianças de primeira infância - qualquer alimento
industrializado para uso direto ou empregado em preparado caseiro, utilizado como
complemento do leite materno ou fórmulas infantis introduzidos na alimentação de lactentes e
crianças de primeira infância com o objetivo de promover uma adaptação progressiva aos
alimentos comuns, e de tornar esta alimentação balanceada e adequada às suas necessidades,
respeitando-se sua maturidade fisiológica e seu desenvolvimento neuropsicomotor.
2.3. Alimento à base de cereais para lactentes e crianças de primeira infância -qualquer alimento
à base de cereais próprio para a alimentação de lactentes após os seis meses de idade e de
crianças de primeira infância, respeitando-se sua maturidade fisiológica e seu desenvolvimento
neuropsicomotor.
2.4. Amostra grátis - uma unidade de um produto fornecido gratuitamente, em uma única vez.
2.9. Criança de primeira infância ou criança pequena - criança de 12 meses a 3 anos de idade.
2.10. Destaque - aquilo que ressalta uma advertência, frase ou texto. Quando feito por escrito,
deverá, no mínimo, ter fonte igual ao texto informativo de maior letra, excluindo a marca, em
caixa alta e em negrito. Quando auditivo, deverá ser feito de forma clara e audível.
2.11. Distribuidor - pessoa física, pessoa jurídica ou qualquer outra entidade no setor público ou
privado, envolvido (direta ou indiretamente) na comercialização e ou importação em nível de
atacado ou de varejo, de um produto dentro do escopo deste Regulamento.
121
2.15. Fabricante - empresa ou entidade privada ou estatal envolvida na fabricação de um produto
dentro da abrangência deste Regulamento.
2.16. Fórmula infantil para lactente - é o produto em forma líquida ou em pó, destinado à
alimentação de lactentes, até o sexto mês, sob prescrição, em substituição total ou parcial do leite
materno ou humano, para satisfação das necessidades nutricionais deste grupo etário.
2.17. Fórmula infantil para necessidades dietoterápicas específicas - é aquela cuja composição
foi alterada com o objetivo de atender às necessidades específicas decorrentes de alterações
fisiológicas e ou patológicas temporárias ou permanentes.
2.19. Fórmula infantil de seguimento para crianças de primeira infância - é o produto em forma
líquida ou em pó utilizado como substituto do leite materno ou humano para crianças de primeira
infância.
2.20. Fórmula de nutrientes para recém - nascidos de alto risco - Composto de nutrientes
apresentado e ou indicado para a alimentação de recém-nascidos prematuros e ou de alto risco.
2.22. Kit - é o conjunto de produtos de marcas, formas ou tamanho diferentes em uma mesma
embalagem.
2.23. Lactente - Criança até 1 ano de idade (de zero a 11 meses e 29 dias).
2.24. Leite em pó modificado - é o produto elaborado a partir de leite "in natura" ou de leite em
pó integral, semidesnatado ou desnatado, ou pela combinação destes, conforme estabelecido em
Regulamento Técnico específico.
2.25. Material educativo - todo o material escrito ou audiovisual destinado ao público em geral,
tais como: folhetos, livros, artigos em periódico leigo, fitas cassete, fitas de vídeo, Internet e
outras formas, que vise orientar sobre a adequada utilização de produtos destinados a lactentes e
de crianças de primeira infância.
2.26. Material técnico científico - todo material elaborado com informações técnico-científicas
comprovadas e referenciadas sobre produtos ou relacionadas ao domínio de conhecimento da
nutrição e da pediatria, destinado a profissionais e pessoal de saúde.
122
Exclui-se da presente definição contato direto e indireto com o profissional de saúde e estudantes
das profissões de saúde para o fornecimento de material técnico - científico.
2.29. Recém-nascido de alto risco - é aquele que nasce prematuro de muito baixo peso (com
menos de 34 semanas de idade gestacional) ou de muito baixo peso ao nascer (peso inferior a
1.500 gramas). Também é considerado recém-nascido de alto risco aquele que nasce e ou logo
após o nascimento apresenta patologia que necessita de tratamento intensivo.
2.30. Rótulo - é toda inscrição, legenda, imagem ou toda matéria descritiva ou gráfica que esteja
escrita, impressa, estampada, gravada, gravada em relevo ou litografada, colada ou fundida sobre
o recipiente e ou sobre a embalagem do produto.
2.31. Sistema de saúde - complexo de órgãos e entidades do setor público e do setor privado,
prestadores de serviços destinados à promoção, proteção e recuperação da saúde da população,
inclusive reabilitação.
3. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
3.1. BRASIL. Decreto-Lei nº 986, de 21/10/1969. Institui normas básicas de alimentos. Diário
Oficial da União, Brasília, 21 out. 1968. Seção 1, pt.1.
3.3. BRASIL. Lei n.o 8.543, de 23 de dezembro de 1992. Determina a impressão de advertência
em rótulos e embalagens de alimentos industrializados que contenham glúten.
3.4. BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria n.º 29, de 14/01/1998. Regulamento Técnico
referente à Alimentos para Fins Especiais. Diário Oficial da União, Brasília de 16/01/1998.
3.5. BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria n.º 34, de 13/01/1998. Regulamento Técnico de
Alimentos de Transição para Lactentes e Crianças de Primeira Infância. Diário Oficial da União,
Brasília republicada em 15/04/1999. Seção 1, pt 1.
3.6. BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria n.º 35, de 13/01/1998. Regulamento Técnico de
Aditivos Intencionais de Alimentos de Transição para Lactentes e Crianças de Primeira Infância.
Diário Oficial da União, Brasília de 16/01/1998.
3.7. BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria n.º 36, de 13/01/1998. Regulamento Técnico de
Alimentos à base de Cereais para Alimentação Infantil. Diário Oficial da União, Brasília,
republicada em
15/04/1999.
3.8. BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria n.º 37, de 13 de janeiro de 1998. Regulamento
Técnico de Aditivos Intencionais de Alimentos à base de Cereais para Alimentação Infantil.
Infância. Diário Oficial da União, Brasília de 15/01/1998.
3.9. BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria n.º 977, de 05/12/1998. Regulamento Técnico para
Fórmulas Infantis para Lactentes e de Segmento. Diário Oficial da União, Brasília, republicada
em 15/04/1999. Seção 1, pt 1.
123
3.10. BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria nº 42, de 14/01/1998. Regulamento Técnico
referente à Rotulagem de Alimentos Embalados. Diário Oficial da União, Brasília, nº 11-E, p.12-
15, 16 jan. 1998. Seção 1, pt. 1.
RDC n.º 40, de 21/03/2001. Regulamento Técnico referente à Rotulagem Nutricional Obrigatória
dos Alimentos e Bebidas Embalados. Diário Oficial da União, Brasília de 23 de março de 2001.
3.12. BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria n.º 2051/GM, de 08/11/2001. Novos Critérios da
Norma Brasileira de Comercialização de Alimentos para Lactentes e Crianças de Primeira
Infância, Bicos, Chupetas e Mamadeiras. Diário Oficial da União, Brasília, n.º 215, p.44, 09 nov.
2001, Seção 1.
3.15. WORLD HEALTH ASSEMBLY. Resolução 33,1980 /REC/3, Páginas 67-95 e 200-
204.Genebra, 1980.
4. PRINCÍPIOS GERAIS
4.1. É vedada a promoção comercial dos produtos a que se refere os itens 1.2.1 e 1.2.5 em
quaisquer meios de comunicação, incluindo merchandising, divulgação por meios eletrônicos,
escritos, auditivos e visuais; estratégias promocionais para induzir vendas ao consumidor no
varejo, tais como exposições especiais, cupons de descontos ou preço abaixo do custo, prêmios,
brindes, vendas vinculadas a produtos não cobertos por este Regulamento e apresentações
especiais.
4.2. A promoção comercial de alimentos infantis a que se refere os itens 1.2.2., 1.2.3. e 1.2.4.
deve incluir, em caráter obrigatório e com destaque, a seguinte advertência visual e ou auditiva,
de acordo com o meio de divulgação:
124
"O Ministério da Saúde adverte:
O aleitamento materno evita infecções e alergias e é recomendado até os dois anos de idade ou
mais."
Após os seis meses de idade continue amamentando seu filho e ofereça novos alimentos."
4.3. É vedado, nas embalagens e ou rótulos de fórmula infantil para lactentes e fórmula infantil
de seguimento para lactente:
4.3.1. Utilizar fotos, desenhos ou outras representações gráficas, que não sejam aquelas
necessárias para ilustrar métodos de preparação ou uso do produto, entretanto é permitido o uso
de marca do produto/ logomarca desde que não utilize imagem de lactente , criança pequena, ou
outras figuras humanizadas;
4.3.2. Utilizar denominações ou frases como "leite humanizado", "leite maternizado", "substituto
do leite materno" ou similares, com o intuito de sugerir forte semelhança do produto com o leite
materno;
4.3.3. Utilizar frases ou expressões que possam por em dúvida a capacidade das mães de
amamentarem seus filho;
4.3.4. Utilizar expressões ou denominações que tentam identificar o produto como apropriado
para alimentação infantil, tais como a expressão "baby" ou similares;
4.3.5. Utilizar informações que possam induzir o uso dos produtos baseado em falso conceito de
vantagem ou segurança;
4.3.6. Utilizar frases ou expressões que indique condições de saúde para os quais o produto possa
ser utilizado;
4.4. Os rótulos dos produtos relacionados no item 4.3. devem exibir no painel principal ou
demais painéis, em moldura, de forma legível, de fácil visualização, em cores contrastantes, em
caracteres idênticos e em mesmo tamanho de letra da designação de venda do produto, além de
atender os dispositivos previstos no Capítulo III do Decreto-Lei 986, de 21 de outubro de 1969 e
na Resolução 10, de 31 de julho de 1984 da Comissão Interministerial de Indústria, Saúde e
Agricultura - CISA, e no Regulamento Técnico Referente à Rotulagem de Alimentos
Embalados,
a seguinte advertência:
- Este produto só deve ser usado na alimentação de crianças menores de um ano com indicação
expressa de médico ou nutricionista.
125
- O aleitamento materno evita infecções e alergias e fortalece o vínculo mãe e filho."
4.5. Nos rótulos dos produtos relacionados no item 4.3 deve constar ainda uma advertência sobre
os riscos do preparo inadequado e instruções para a correta preparação do produto, incluindo
medidas de higiene a serem observadas e a dosagem para diluição, quando for o caso.
4.6. É vedado nas embalagens e ou rótulos de fórmula infantil de seguimento para crianças de
primeira infância:
4.6.2. Utilizar denominações ou frases como "leite humanizado", "leite maternizado", "substituto
do leite materno" ou similares, com o intuito de sugerir forte semelhança do produto com o leite
materno;
4.6.3. Utilizar frases ou expressões que possam por em dúvida a capacidade das mães de
amamentarem seus filhos;
4.6.4. Utilizar expressões ou denominações que tentam identificar o produto como apropriado
para alimentação de lactentes, tais como a expressão "baby" ou similares;
4.6.5. Utilizar informações que possam induzir o uso dos produtos baseado em falso conceito de
vantagem ou segurança;
4.6.6. Utilizar marcas seqüenciais usadas nas fórmulas infantis de seguimento para lactentes;
4.7. Os rótulos dos produtos relacionados no item 4.6. devem exibir no painel principal ou
demais painéis, em moldura, de forma legível, de fácil visualização, em cores contrastantes, em
caracteres idênticos e em mesmo tamanho de letra da designação de venda do produto, além de
atender os dispositivos previstos no Capítulo III do Decreto-Lei 986, de 21 de outubro de 1969 e
na Resolução 10, de 31 de julho de 1984 da Comissão Interministerial de Indústria, Saúde e
Agricultura CISA, e no Regulamento Técnico Referente à Rotulagem de Alimentos Embalados,
a seguinte advertência:
- Este produto não deve ser usado para alimentar crianças menores de um ano."
- O aleitamento materno evita infecções e alergias e é recomendado até os dois anos de idade ou
mais."
4.8. Nos rótulos dos produtos relacionados no item 4.6. deve constar ainda uma advertência
sobre os riscos do preparo inadequado e instruções para a correta preparação do produto,
incluindo medidas de higiene a serem observadas e a dosagem para a diluição, sem utilização de
figura de mamadeira.
126
4.9. As embalagens e ou rótulos de fórmulas infantis para atender às necessidades dietoterápicas
específicas devem conter informações sobre as características específicas do alimento, mas sem
indicar condições de saúde para as quais o produto possa ser utilizado.
4.10. É vedado nas embalagens e ou rótulos de leites fluídos, leite em pó, leites em pó
modificados, leites de diversas espécies animais e produtos de origem vegetal de mesma
finalidade:
4.10.3. Utilizar frases ou expressões que possam por em dúvida a capacidade das mães de
amamentarem seus filhos;
4.10.4. Utilizar expressões ou denominações que tentam identificar o produto como apropriado
para alimentação infantil, tais como as expressões "baby" , "primeiro crescimento" ou similares;
4.10.5. Utilizar informações que possam induzir o uso dos produtos baseado em falso conceito
de vantagem ou segurança;
4.11. Os rótulos dos produtos relacionados no item 4.10. devem exibir no painel principal ou
demais painéis, em moldura, de forma legível, de fácil visualização, em cores contrastantes, em
caracteres idênticos e em mesmo tamanho de letra da designação de venda do produto, além de
atender os dispositivos previstos no Capítulo III do Decreto-Lei N.º 986, de 21 de outubro de
1969, na Resolução n.º 10, de 31 de julho de 1984 da Comissão Interministerial de Indústria,
Saúde e Agricultura CISA e no Regulamento Técnico Referente à Rotulagem de Alimentos
Embalados, as seguintes advertências:
4.11.1. Para leite desnatado e semi-desnatado com ou sem adição de nutrientes essenciais:
- Este produto não deve ser usado para alimentar crianças, salvo sob indicação expressa de
médico ou nutricionista.
- O aleitamento materno evita infecções e alergias e é recomendado até os dois anos de idade ou
mais."
4.11.2. Para leite integral, leites de diversas espécies animais e produtos de origem vegetal de
mesma finalidade com ou sem adição de nutrientes e leites em pó modificados:
127
"O Ministério da Saúde adverte:
- Este produto não deve ser usado para alimentar crianças menores de um ano, salvo sob
indicação expressa de médico ou nutricionista.
- O aleitamento materno evita infecções e alergias e é recomendado até os dois anos de idade ou
mais."
4.12.2. Utilizar frases ou expressões que possam por em dúvida a capacidade das mães de
amamentarem seus filhos;
4.12.3. Utilizar expressões ou denominações que tentam identificar o produto como apropriado
para alimentação do lactente menor de seis meses, tais como a expressão "baby" ou similares;
4.12.4. Utilizar informações que possam induzir o uso dos produtos baseado em falso conceito
de vantagem ou segurança;
4.12.5. Promover todas as fórmulas infantis, leites, produtos com base em leite e os cereais que
possam ser administrados por mamadeira.
4.13. Deve constar do painel principal dos rótulos dos produtos relacionados no item 4.12. a
idade a partir da qual poderá ser utilizado.
4.14.Os rótulos dos produtos relacionados no item 4.12.devem exibir no painel principal ou
demais painéis, em moldura, de forma legível, de fácil visualização, em cores contrastantes, em
caracteres idênticos e em mesmo tamanho de letra da designação de venda do produto, além, de
atender a legislação específica, a seguinte advertência:
- Este produto não deve ser usado para crianças menores de 6 meses, salvo sob indicação
expressa de médico ou nutricionista.
- O aleitamento materno evita infecções e alergias e é recomendado até os dois anos de idade ou
mais. "
4.15. É vedado nas embalagens e ou rótulos de fórmula de nutrientes para recém-nascido de alto
risco:
4.15.1. Utilizar fotos, desenhos ou outras representações gráficas, que não sejam aquelas
necessárias para ilustrar métodos de preparação ou uso do produto, entretanto é permitido o uso
de marca do produto/ logomarca desde que não utilize imagem de criança, ou outras figuras
humanizadas;
128
4.15.2. Utilizar denominações ou frases como "fortificante do leite humano", "suplemento do
leite humano", ou similares, com o intuito de sugerir que o leite humano é fraco ou que necessita
ser suplementado, complementado ou enriquecido;
4.15.3. Utilizar frases ou expressões que possam por em dúvida a capacidade das mães de
amamentarem seus filhos;
4.15.4. Utilizar expressões ou denominações que tentam identificar o produto como apropriado
para alimentação infantil, tais como a expressão "baby" ou similares;
4.15.5. Utilizar informações que possam induzir o uso do produto baseado em falso conceito de
vantagem ou segurança;
4.16. Deve constar, em destaque, no painel principal dos rótulos do produto relacionado no item
4.15. a seguinte frase : "Esse produto só deve ser usado na alimentação do recém-nascido de alto
risco mediante prescrição médica para uso exclusivo em unidades hospitalares."
4.17. Os rótulos do produto relacionado no item 4.15. devem exibir no painel principal ou
demais painéis, em moldura, de forma legível, de fácil visualização, em cores contrastantes, em
caracteres idênticos e em mesmo tamanho de letra da designação de venda do produto, além de
atender os dispositivos previstos no Capítulo III do Decreto-Lei 986, de 21 de outubro de 1969 e
na Resolução 10, de 31 de julho de 1984 da Comissão Interministerial de Indústria, Saúde e
Agricultura CISA, a seguinte advertência:
4.19. Nos rótulos do produto relacionado no item 4.15. deve constar ainda uma advertência sobre
os riscos do preparo inadequado e instruções para a correta preparação do produto, incluindo
medidas de higiene a serem observadas e a dosagem para a diluição, quando for o caso.
4.20. O produto relacionado no item 4.15. é restrito a uso hospitalar. Portanto é vedada a venda
em farmácias e ou supermercados.
4.21. Todo o material educativo e técnico-científico, qualquer que seja a sua forma, que trate de
alimentação de lactentes e crianças de primeira infância deve atender aos dispositivos deste
Regulamento.
5. AMOSTRAS E DOAÇÕES
5.1. Os rótulos de amostras dos produtos abrangidos por este Regulamento devem conter no
painel principal e em destaque, as seguintes frases: "Amostra grátis para avaliação profissional.
Proibida a distribuição a mães, gestantes e familiares".
129
5.3. Para efeito desse Regulamento, o lançamento nacional deverá ser feito no prazo máximo de
18 meses em todo território nacional.
5.6. A amostra da fórmula infantil para lactentes e da fórmula infantil de seguimento para
lactentes somente poderá ser fornecida uma única vez, quando do lançamento do produto,
mediante solicitação prévia do profissional de saúde.
5.7. Os fabricantes, importadores e distribuidores dos produtos de que trata este Regulamento só
poderão conceder patrocínios financeiros e ou materiais às entidades científicas, ou associativas
de pediatras e de nutricionistas, que sejam reconhecidas nacionalmente, ficando, portanto,
vedadas todas e quaisquer formas de concessão de estímulos a pessoas físicas.
5.8. As entidades contempladas com estímulo têm a responsabilidade de zelar para que as
empresas não façam promoção comercial de seus produtos nos eventos por elas patrocinados,
autorizando somente a distribuição de material técnico-científico, conforme as disposições deste
Regulamento.
5.9. Todos os eventos patrocinados deverão incluir nos materiais de divulgação a seguinte frase:
"Este evento recebeu patrocínio de empresas privadas de acordo com a Norma Brasileira de
Comercialização de Alimentos para Lactentes e Crianças de Primeira Infância, Bicos, Chupetas e
Mamadeiras".
5.10. Ficam proibidas as doações ou vendas a preços reduzidos dos produtos abrangidos por este
Regulamento com fins promocionais às maternidades e outras instituições que prestam
assistência a crianças, quer para uso da própria instituição, quer para distribuição à clientela
externa.
5.11. A proibição de que trata este artigo não se aplica às doações ou vendas a preços reduzidos
em situações de excepcional necessidade individual ou coletiva, a critério da autoridade de
saúde. Nestas situações, deverá ser garantido que as provisões tenham continuidade enquanto os
lactentes em questão dela necessitarem. É permitida a impressão do nome e do logotipo do
doador, mas vedada qualquer propaganda dos produtos.
5.12. A doação para fins de pesquisa só pode ser feita mediante a aprovação de Protocolo do
Comitê de Ética em Pesquisa da instituição a que o profissional estiver vinculado, atendendo aos
dispositivos da Resolução 01/88 do Conselho Nacional de Saúde que aprova as Normas de
Pesquisa em Saúde, e da Resolução 196/96 do Conselho Nacional de Saúde que aprova as
diretrizes e normas regulamentadoras de pesquisa envolvendo seres humanos.
5.13. O produto objeto de doação para pesquisa deverá conter, como identificação, no painel
principal e com destaque, a frase: "Doação para pesquisa de acordo com legislação em vigor".
130
6. DISPOSIÇÕES GERAIS
6.1. Compete aos órgãos do Sistema Único de Saúde, sob orientação nacional do Ministério da
Saúde, a divulgação, aplicação e vigilância do cumprimento deste Regulamento.
6.4. Os fabricantes devem informar todo o seu pessoal de comercialização, incluindo as agências
de publicidade que contratam, sobre este Regulamento e as responsabilidades no seu
cumprimento.
6.5. As penalidades pelo não cumprimento deste Regulamento serão aplicadas de forma
progressiva, de acordo com a gravidade e freqüência da infração. Aplicam-se aos infratores as
sanções previstas na Lei 6437, de 20 de agosto de 1977.
I - Disposições Preliminares
Art. 1º O objetivo desta Lei é contribuir para a adequada nutrição dos lactentes e das crianças de
primeira infância por meio dos seguintes meios:
II - proteção e incentivo ao aleitamento materno exclusivo nos primeiros 6 (seis) meses de idade;
e
III - proteção e incentivo à continuidade do aleitamento materno até os 2 (dois) anos de idade
após a introdução de novos alimentos na dieta dos lactentes e das crianças de primeira infância.
131
II - fórmulas infantis de seguimento para crianças de primeira infância;
III - leites fluidos, leites em pó, leites modificados e similares de origem vegetal;
III - alimento à base de cereais para lactentes e crianças de primeira infância: qualquer alimento
à base de cereais próprio para a alimentação de lactentes após o 6o (sexto) mês e de crianças de
primeira infância, respeitando-se sua maturidade fisiológica e seu desenvolvimento
neuropsicomotor;
IV - amostra: 1 (uma) unidade de um produto fornecida gratuitamente, por 1 (uma) única vez;
VI - bico: objeto apresentado ou indicado para o processo de sucção nutritiva da criança com a
finalidade de administrar ou veicular alimentos ou líquidos;
VIII - criança de primeira infância ou criança pequena: criança de 12 (doze) meses a 3 (três) anos
de idade;
X - destaque: mensagem gráfica ou sonora que visa a ressaltar determinada advertência, frase ou
texto;
132
XI - doação: fornecimento gratuito de um produto em quantidade superior à caracterizada como
amostra;
XII - distribuidor: pessoa física, pessoa jurídica ou qualquer outra entidade no setor público ou
privado envolvida, direta ou indiretamente, na comercialização ou importação, por atacado ou no
varejo, de um produto contemplado nesta Lei;
XIII - kit: é o conjunto de produtos de marcas, formas ou tamanhos diferentes em uma mesma
embalagem;
XIV - exposição especial: qualquer forma de expor um produto de modo a destacá-lo dos
demais, no âmbito de um estabelecimento comercial, tais como vitrine, ponta de gôndola,
empilhamento de produtos em forma de pirâmide ou ilha, engradados, ornamentação de
prateleiras e outras definidas em regulamento;
XVI - importador: empresa ou entidade privada que pratique a importação de qualquer produto
abrangido por esta Lei;
XIX - fórmula infantil para necessidades dietoterápicas específicas: aquela cuja composição foi
alterada com o objetivo de atender às necessidades específicas decorrentes de alterações
fisiológicas ou patológicas temporárias ou permanentes e que não esteja amparada pelo
regulamento técnico específico de fórmulas infantis;
XXI - fórmula infantil de seguimento para crianças de primeira infância: produto em forma
líquida ou em pó utilizado como substituto do leite materno ou humano para crianças de primeira
infância;
XXII - lactente: criança com idade até 11 (onze) meses e 29 (vinte e nove) dias;
XXIII - leite modificado: aquele que como tal for classificado pelo órgão competente do poder
público;
XXIV - material educativo: todo material escrito ou audiovisual destinado ao público em geral
que vise a orientar sobre a adequada utilização de produtos destinados a lactentes e crianças de
primeira infância, tais como folhetos, livros, artigos em periódico leigo, fitas cassetes, fitas de
vídeo, sistema eletrônico de informações e outros;
133
XXV - material técnico-científico: todo material elaborado com informações comprovadas sobre
produtos ou relacionadas ao domínio de conhecimento da nutrição e da pediatria destinado a
profissionais e pessoal de saúde;
XXVIII - (VETADO)
CAPÍTULO II
Do Comércio e da Publicidade
Art. 5º A promoção comercial de alimentos infantis referidos nos incisos II, III e IV do caput do
art. 2o desta Lei deverá incluir, em caráter obrigatório, o seguinte destaque, visual ou auditivo,
consoante o meio de divulgação:
I - para produtos referidos nos incisos II e III do caput do art. 2º desta Lei os dizeres "O
Ministério da Saúde informa: o aleitamento materno evita infecções e alergias e é recomendado
até os 2 (dois) anos de idade ou mais";
II - para produtos referidos no inciso IV do caput do art. 2º desta Lei os dizeres "O Ministério da
Saúde informa: após os 6 (seis) meses de idade continue amamentando seu filho e ofereça novos
alimentos".
Art. 6º Não é permitida a atuação de representantes comerciais nas unidades de saúde, salvo para
a comunicação de aspectos técnico-científicos dos produtos aos médicos-pediatras e
nutricionistas.
134
Art. 7º Os fabricantes, distribuidores e importadores somente poderão fornecer amostras dos
produtos referidos nos incisos I a IV do caput do art. 2º desta Lei a médicos-pediatras e
nutricionistas por ocasião do lançamento do produto, de forma a atender ao art. 15 desta Lei.
§ 1º Para os efeitos desta Lei, o lançamento nacional deverá ser feito no prazo máximo de 18
(dezoito) meses, em todo o território brasileiro.
Art. 8º Os fabricantes, importadores e distribuidores dos produtos de que trata esta Lei somente
poderão conceder patrocínios financeiros ou materiais às entidades científicas de ensino e
pesquisa ou às entidades associativas de pediatras e de nutricionistas reconhecidas
nacionalmente, vedada toda e qualquer forma de patrocínio a pessoas físicas.
§ 1º As entidades beneficiadas zelarão para que as empresas não realizem promoção comercial
de seus produtos nos eventos por elas patrocinados e limitem-se à distribuição de material
técnico-científico.
§ 2º Todos os eventos patrocinados deverão incluir nos materiais de divulgação o destaque "Este
evento recebeu patrocínio de empresas privadas, em conformidade com a Lei no 11.265, de 3 de
janeiro de 2006".
Art. 9º São proibidas as doações ou vendas a preços reduzidos dos produtos abrangidos por esta
Lei às maternidades e instituições que prestem assistência a crianças.
§ 1º A proibição de que trata este artigo não se aplica às doações ou vendas a preços reduzidos
em situações de excepcional necessidade individual ou coletiva, a critério da autoridade
fiscalizadora competente.
§ 2º Nos casos previstos no § 1o deste artigo garantir-se-á que as provisões sejam contínuas no
período em que o lactente delas necessitar.
§ 5º O produto objeto de doação para pesquisa deverá conter, como identificação, no painel
frontal e com destaque, a expressão "Doação para pesquisa, de acordo com a legislação em
vigor".
135
CAPÍTULO III
Da Rotulagem
Art. 10. É vedado, nas embalagens ou rótulos de fórmula infantil para lactentes e fórmula infantil
de seguimento para lactentes:
I - utilizar fotos, desenhos ou outras representações gráficas que não sejam aquelas necessárias
para ilustrar métodos de preparação ou uso do produto, exceto o uso de marca ou logomarca
desde que essa não utilize imagem de lactente, criança pequena ou outras figuras humanizadas;
II - utilizar denominações ou frases com o intuito de sugerir forte semelhança do produto com o
leite materno, conforme disposto em regulamento;
III - utilizar frases ou expressões que induzam dúvida quanto à capacidade das mães de
amamentarem seus filhos;
V - utilizar informações que possam induzir o uso dos produtos em virtude de falso conceito de
vantagem ou segurança;
VI - utilizar frases ou expressões que indiquem as condições de saúde para as quais o produto
seja adequado;
Art. 11. É vedado, nas embalagens ou rótulos de fórmula infantil de seguimento para crianças de
primeira infância:
I - utilizar fotos, desenhos ou outras representações gráficas que não sejam aquelas necessárias
para ilustrar métodos de preparação ou uso do produto, exceto o uso de marca ou logomarca
desde que essa não utilize imagem de lactente, criança pequena ou outras figuras humanizadas,
conforme disposto em regulamento;
II - utilizar denominações ou frases com o intuito de sugerir forte semelhança do produto com o
leite materno, conforme disposto em regulamento;
III - utilizar frases ou expressões que induzam dúvida quanto à capacidade das mães de
amamentarem seus filhos;
136
IV - utilizar expressões ou denominações que identifiquem o produto como mais adequado à
alimentação infantil, conforme disposto em regulamento;
V - utilizar informações que possam induzir o uso dos produtos em virtude de falso conceito de
vantagem ou segurança;
VI - utilizar marcas seqüenciais presentes nas fórmulas infantis de seguimento para lactentes;
§ 2º Os rótulos desses produtos exibirão um destaque para advertir sobre os riscos do preparo
inadequado e instruções para a correta preparação do produto, inclusive medidas de higiene a
serem observadas e dosagem para a diluição, vedada a utilização de figuras de mamadeira.
Art. 13. É vedado, nas embalagens ou rótulos de leites fluidos, leites em pó, leites modificados e
similares de origem vegetal:
I - utilizar fotos, desenhos ou outras representações gráficas que não sejam aquelas necessárias
para ilustrar métodos de preparação ou uso do produto, exceto o uso de marca ou logomarca
desde que essa não utilize imagem de lactente, criança pequena ou outras figuras humanizadas
ou induzam ao uso do produto para essas faixas etárias;
II - utilizar denominações ou frases com o intuito de sugerir forte semelhança do produto com o
leite materno, conforme disposto em regulamento;
III - utilizar frases ou expressões que induzam dúvida quanto à capacidade das mães de
amamentarem seus filhos;
V - utilizar informações que possam induzir o uso dos produtos em virtude de falso conceito de
vantagem ou segurança;
137
I - leite desnatado e semidesnatado, com ou sem adição de nutrientes essenciais: "O Ministério
da Saúde adverte: Este produto não deve ser usado para alimentar crianças, a não ser por
indicação expressa de médico ou nutricionista. O aleitamento materno evita infecções e alergias
e é recomendado até os 2 (dois) anos de idade ou mais";
II - leite integral e similares de origem vegetal ou misto, enriquecido ou não: "O Ministério da
Saúde adverte: Este produto não deve ser usado para alimentar crianças menores de 1 (um) ano
de idade, a não ser por indicação expressa de médico ou nutricionista. O aleitamento materno
evita infecções e alergias e deve ser mantido até a criança completar 2 (dois) anos de idade ou
mais";
III - leite modificado de origem animal ou vegetal: "O Ministério da Saúde adverte: Este produto
não deve ser usado para alimentar crianças menores de 1 (um) ano de idade. O aleitamento
materno evita infecções e alergias e é recomendado até os 2 (dois) anos de idade ou mais".
II - utilizar frases ou expressões que induzam dúvida quanto à capacidade das mães de
amamentarem seus filhos;
IV - utilizar informações que possam induzir o uso dos produtos baseado em falso conceito de
vantagem ou segurança;
V - promover as fórmulas infantis, leites, produtos com base em leite e os cereais que possam ser
administrados por mamadeira.
§ 1º Constará do painel frontal dos rótulos desses produtos a idade a partir da qual eles poderão
ser utilizados.
I - utilizar fotos, desenhos ou outras representações gráficas que não sejam aquelas necessárias
para ilustrar métodos de preparação ou uso do produto, exceto o uso de marca ou logomarca
desde que essa não utilize imagem de lactente, criança pequena ou outras figuras humanizadas;
138
II - utilizar denominações ou frases sugestivas de que o leite materno necessite de
complementos, suplementos ou de enriquecimento;
III - utilizar frases ou expressões que induzam dúvida quanto à capacidade das mães de
amamentarem seus filhos;
V - utilizar informações que possam induzir o uso dos produtos em virtude de falso conceito de
vantagem ou segurança;
§ 1º O painel frontal dos rótulos desses produtos exibirá o seguinte destaque: "Este produto
somente deve ser usado para suplementar a alimentação do recém-nascido de alto risco mediante
prescrição médica e para uso exclusivo em unidades hospitalares".
§ 3º Os rótulos desses produtos exibirão um destaque para advertir sobre os riscos do preparo
inadequado e instruções para a sua correta preparação, inclusive medidas de higiene a serem
observadas e a dosagem para a diluição, quando for o caso.
§ 4º O produto referido no caput deste artigo é de uso hospitalar exclusivo, vedada sua
comercialização fora do âmbito dos serviços de saúde.
Art. 16. Com referência às embalagens ou rótulos de mamadeiras, bicos e chupetas, é vedado:
II - utilizar frases ou expressões que induzam dúvida quanto à capacidade das mães de
amamentarem seus filhos;
III - utilizar frases, expressões ou ilustrações que possam sugerir semelhança desses produtos
com a mama ou o mamilo;
V - utilizar informações que possam induzir o uso dos produtos baseado em falso conceito de
vantagem ou segurança;
Art. 17. Os rótulos de amostras dos produtos abrangidos por esta Lei exibirão, no painel frontal:
"Amostra grátis para avaliação profissional. Proibida a distribuição a mães, gestantes e
familiares".
CAPÍTULO IV
Art. 18. Os órgãos públicos da área de saúde, educação e pesquisa e as entidades associativas de
médicos-pediatras e nutricionistas participarão do processo de divulgação das informações sobre
a alimentação dos lactentes e de crianças de primeira infância, estendendo-se essa
responsabilidade ao âmbito de formação e capacitação de recursos humanos.
Art. 19. Todo material educativo e técnico-científico, qualquer que seja a sua forma, que trate de
alimentação de lactentes e de crianças de primeira infância atenderá aos dispositivos desta Lei e
incluirá informações explícitas sobre os seguintes itens:
III - os efeitos negativos do uso de mamadeira, bico ou chupeta sobre o aleitamento natural,
particularmente no que se refere às dificuldades para o retorno à amamentação e aos
inconvenientes inerentes ao preparo dos alimentos e à higienização desses produtos;
§ 2º Os materiais educativos que tratam da alimentação de lactentes não poderão ser produzidos
ou patrocinados por distribuidores, fornecedores, importadores ou fabricantes de produtos
abrangidos por esta Lei.
Art. 21. Constitui competência prioritária dos profissionais de saúde estimular e divulgar a
prática do aleitamento materno exclusivo até os 6 (seis) meses e continuado até os 2 (dois) anos
de idade ou mais.
140
Art. 22. As instituições responsáveis pelo ensino fundamental e médio promoverão a divulgação
desta Lei.
CAPÍTULO V
Disposições Gerais
Art. 23. Compete aos órgãos públicos, sob a orientação do gestor nacional de saúde, a
divulgação, aplicação, vigilância e fiscalização do cumprimento desta Lei.
Parágrafo único. Os órgãos competentes do poder público, em todas as suas esferas, trabalharão
em conjunto com as entidades da sociedade civil, com vistas na divulgação e no cumprimento
dos dispositivos desta Lei.
Art. 24. Os alimentos para lactentes atenderão aos padrões de qualidade dispostos em
regulamento.
Art. 25. As mamadeiras, bicos e chupetas não conterão mais de 10 (dez) partes por bilhão de
quaisquer N-nitrosaminas e, de todas essas substâncias em conjunto, mais de 20 (vinte) partes
por bilhão.
Art. 27. O órgão competente do poder público, no âmbito nacional, estabelecerá, quando
oportuno e necessário, novas categorias de produtos e regulamentará sua produção,
comercialização e publicidade, com a finalidade de fazer cumprir o objetivo estabelecido no
caput do art. 1o desta Lei.
Art. 28. As infrações aos dispositivos desta Lei sujeitam-se às penalidades previstas na Lei no
6.437, de 20 de agosto de 1977.
Parágrafo único. Com vistas no cumprimento dos objetivos desta Lei, aplicam-se, no que couber,
as disposições da Lei no 8.078, de 11 de setembro de 1990, e suas alterações, do Decreto-Lei no
986, de 21 de outubro de 1969, da Lei no 8.069, de 13 de julho de 1990, e dos demais
regulamentos editados pelos órgãos competentes do poder público.
Saraiva Felipe
Lei:
Art. 1o Os arts. 1o, 2o, 3o, 4o, 5o e 8o da Lei no 10.188, de 12 de fevereiro de 2001, passam a
vigorar com a seguinte redação:
.........................................................................................................................................
§ 3º Fica facultada a alienação dos imovéis adquiridos no âmbito do Programa sem prévio
arrendamento." (NR)
"Art. 2o ............................................................................................................................
............................................................................................................................................
§ 7º A alienação dos imóveis pertencentes ao patrimônio do fundo a que se refere o caput deste
artigo será efetivada diretamente pela CEF, constituindo o instrumento de alienação documento
hábil para cancelamento, perante o Cartório de Registro de Imóveis, das averbações pertinentes
às restrições e ao destaque de que tratam os §§ 3o e 4o deste artigo, observando-se:
142
II - a critério do gestor do Fundo, o processo de desimobilização do fundo financeiro de que
trata o caput deste artigo.
"Art. 3o ............................................................................................................................
.........................................................................................................................................
"Art. 4o ............................................................................................................................
.........................................................................................................................................
.........................................................................................................................................
............................................................................................................................... "(NR)
"Art. 5o ............................................................................................................................
.........................................................................................................................................
II - fixar regras e condições para implementação do Programa, tais como áreas de atuação,
público-alvo, valor máximo de aquisição da unidade habitacional, entre outras que julgar
necessárias;
.........................................................................................................................................
"Art. 8o ............................................................................................................................
§ 3o Nos imóveis alienados na forma do inciso II do § 7o do art. 2o desta Lei, será admitida a
utilização dos recursos depositados em conta vinculada do FGTS, em condições a serem
definidas pelo Conselho Curador do FGTS." (NR)
Art. 2o A Lei no 10.188, de 12 de fevereiro de 2001, passa a vigorar acrescida do seguinte art.
10-A:
"Art. 10-A. Os valores apurados com a alienação dos imóveis serão utilizados para amortizar os
saldos devedores dos empréstimos tomados perante o FGTS, na forma do inciso II do caput do
art. 3o desta Lei, nas condições a serem estabelecidas pelo Conselho Curador do FGTS."
..............................................................................................................................." (NR)
§ 1o .................................................................................................................................
144
III - leite modificado de origem animal ou vegetal: AVISO IMPORTANTE: Este produto não
deve ser usado para alimentar crianças menores de 1 (um) ano de idade. O aleitamento materno
evita infecções e alergias e é recomendado até os 2 (dois) anos de idade ou mais.
Guido Mantega
Carlos Lupi
145