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Dignidade Humana
Principio de relevante importância, apresenta assunto pertinente e se encaixa com
total perfeição a discussão aqui proposta, pois, tange as normas concernentes à
autonomia e dignidade do individuo.
A Dignidade Humana não constitui tão somente um Direito atribuído a todos os
cidadãos sem nenhum sentido especifico. Antes de apresentar-se como Direito,
mostra-se como fundamento do Estado Federativo Brasileiro, com texto previsto em
nossa Norma Primeira.
Dessa forma, não obstante pôr a Dignidade Humana como “valor supremo que atrai o
conteúdo de todos os Direitos Fundamentais do Homem desde o Direito à Vida”. (José
Afonso da Silva, 2008, pág. 105)
Nos dizeres de Gomes Canotilho e Vital Moreira:
“O conceito de Dignidade da Pessoa Humana obriga a uma densificação valorativa que
tenha em conta o seu amplo sentido normativo constitucional e não uma qualquer
ideia apriorística do Homem (...), ignorando-a quando se trate de garantir as bases da
existência Humana.” (Gomes Canotilho. Vital Moreira apud José Afonso da Silva, 2008,
pág. 105)
Entretanto verifica-se no conceito de Dignidade Humana vertida por Kant e
recepcionada pelo ilustre jurisconsulto Tavares que o homem, de uma maneira geral,
todo o ser racional, existe como meio para uso arbitrário desta ou daquela vontade.
(Kant apud Tavares, 2008, pág. 538, 539)
Imperiosas palavras de Sarlet que expõe o Homem como sendo ser livre e responsável
por seus atos e seu destino. (Sarlet apud Tavares, 2008, pág. 539).
Assim sendo, com fulcro doutrinário, Dignidade Humana não só é Principio
Fundamental garantido e previsto por nossa Magna Carta, é também, valor intrínseco
ao homem, não podendo constituir objeto para a realização pessoal de outrem.