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Ex: O policial saiu correndo atrás do bandido e um menino decidiu acompanhar o policial.
Ex: O policial saiu correndo atrás do bandido e um menino decidiu acompanhar o oficial.
2) Hiperonímia
Nós já falamos aqui sobre os hipônimos e hiperônimos. A hiperonímia consiste em usar palavras que possuem um significado mais amplo do que o da
substituída.
Ex: Maria tomou um remédio que não lhe fez muito bem. Parece que a medicação estava vencida.
Note que “remédio” é um tipo de medicação. Este termo abrange mais itens do que aquele.
3) Hiponímia
A hiponímia é o contrário da hiperonímia. Ela consiste em trocar um termo mais abrangente por outro mais específico.
Ex: Rui estava muito nervoso e precisou de um remédio. Depois de tomar o calmante, porém, ele ficou mais tranquilo.
Perceba que o elemento “calmante” é apenas um dos que compõem a classe dos remédios.
4) Metonímia
Na metonímia, substitui-se um vocábulo por outro que lhe seja semanticamente próximo.
Ex: Há livros que são muito melhores que outros. Quem já leu um Machado de Assis pode confirmar essa premissa.
5) Elipse e zeugma
Essas duas figuras de sintaxe consistem não na substituição, mas sim na supressão ou ausência de um nome.
Perceba que temos aqui a omissão do pronome reto nós, que fica representado pela conjugação do verbo chegar na primeira pessoa do plural do pretérito
perfeito do indicativo.
Já o zeugma é um tipo de elipse que funciona com a retirada de um termo anteriormente mencionado.
6) Nominalização
Essa estratégia configura a substituição de um verbo por um substantivo que deriva dele.
Ex: Os trabalhadores decidiram paralisar os trabalhos. Segundo o líder, a paralisação continuará até que a diretoria apresente novas propostas.
Veja que a palavra “paralisação” nasce do verbo “paralisar”. Trata-se aqui de uma derivação sufixal (paralisa -ção).
Ex: Donald Trump sempre causa polêmicas. O presidente americano é conhecido pela língua afiada.
Repare que a expressão “presidente americano” é uma característica de Donald Trump. É isso que faz desse recurso algo especial: ele depende do contexto e
do conhecimento de mundo do leitor. Se o receptor não conhecesse Trump, seria incapaz de ligá-lo ao fato de ele ser o mandatário dos Estados Unidos.
Vale ressaltar que, quando a substituição qualifica uma pessoa ou coisa específica, recebe o nome de epíteto.