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Resistência ao Cisalhamento

IC570 Mecânica dos Solos

Primeiro semestre de 2013

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Ensaios de laboratório
• Cisalhamento direto
• Resultados
• Estado de tensão na
ruptura
• Vantagens e limitações
• Compressão Triaxial
• Resultados
• Estado de tensão na
ruptura
• Vantagens e limitações
• Outras formas de triaxial
• Tipos de ensaio quanto à
drenagem
• Tipos de ensaio quanto à
Ensaios de laboratório
drenagem (2)
• Ensaio de compressão
simples

Solos não coesivos

Solos Coesivos

Trajetória de tensões

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Cisalhamento direto

• A amostra é colocada numa caixa metá-


lica bipartida
• Carga vertical P mantida constante
• Carga horizontal F crescente até a rup-
tura
• O ensaio é repetido para três ou mais
corpos de prova idênticos, utilizando va-
lores diferentes de P

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Resultados

τ = F/A

ensaio C

ensaio B τ,s

C
ensaio A

B
A

Desloc. relativo σ

A envoltória de resistência é dada pela reta que mais se aproxima dos pontos de
ruptura dos ensaios 4 / 29
Estado de tensão na ruptura

Ensaios de laboratório s, τ
• Cisalhamento direto
• Resultados
• Estado de tensão na
ruptura
• Vantagens e limitações
• Compressão Triaxial
• Resultados
• Estado de tensão na
ruptura
φ
• Vantagens e limitações
• Outras formas de triaxial
• Tipos de ensaio quanto à
drenagem P
• Tipos de ensaio quanto à s pl. ruptura
drenagem (2)
• Ensaio de compressão
θ cr
simples

Solos não coesivos


ppm
Solos Coesivos PPM
Trajetória de tensões

σ3 σv σ1 σ

θcr = 45◦ + ϕ/2

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Vantagens e limitações

Ensaios de laboratório
Vantagens:
• Cisalhamento direto
• Resultados
• Estado de tensão na • Ensaio simples, rápido
ruptura
• Vantagens e limitações • Plano de ruptura fixo
• Compressão Triaxial
• Resultados Limitações:
• Estado de tensão na
ruptura
• Vantagens e limitações • Plano de ruptura fixo
• Outras formas de triaxial
• Tipos de ensaio quanto à • Ocorre ruptura progressiva
drenagem
• Tipos de ensaio quanto à • Planos principais sofrem rotação durante o ensaio
drenagem (2)
• Ensaio de compressão
• Estado de tensão só é conhecido na ruptura
simples
• Controle de drenagem difícil
Solos não coesivos

Solos Coesivos

Trajetória de tensões

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Compressão Triaxial

• Corpo de prova cilíndrico numa câmara


fechada
• Câmara preenchida com água sob pres-
são σc constante
• Membrana de borracha impede que a
água penetre no solo
• Pistão transfere a carga F para o topo
do CP
• Carga F aumenta até a ruptura do solo
• O ensaio é repetido para 3 ou mais CPs
idênticos, usando valores diferentes de
σc
• σ3 = σc σ1 = σc + F/A

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Resultados

σ 1 − σ 3 = F/A

ensaio C

ensaio B τ,s

ensaio A
φ

A
c

Deform axial ε σ

A envoltória de resistência é dada pela reta que mais se aproxima da tangente aos
círculos de Mohr de ruptura 8 / 29
Estado de tensão na ruptura

Ensaios de laboratório s, τ
• Cisalhamento direto
• Resultados
• Estado de tensão na
ruptura
• Vantagens e limitações
• Compressão Triaxial
• Resultados
• Estado de tensão na pl. ruptura
ruptura
φ
• Vantagens e limitações ppm
• Outras formas de triaxial
• Tipos de ensaio quanto à
drenagem
• Tipos de ensaio quanto à
drenagem (2)
• Ensaio de compressão
simples

Solos não coesivos c


Solos Coesivos

Trajetória de tensões
θcr
PPM
P ≡ σ3 σ1 σ

θcr = 45◦ + ϕ/2

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Vantagens e limitações

Ensaios de laboratório
Vantagens:
• Cisalhamento direto
• Resultados
• Estado de tensão na • Plano de ruptura não é imposto
ruptura
• Vantagens e limitações • Não ocorre ruptura progressiva
• Compressão Triaxial
• Resultados
• Planos principais fixos
• Estado de tensão na
ruptura
• Estado de tensão conhecido durante todo o ensaio
• Vantagens e limitações • Controle de drenagem
• Outras formas de triaxial
• Tipos de ensaio quanto à
drenagem Limitações:
• Tipos de ensaio quanto à
drenagem (2)
• Ensaio de compressão
• Ensaio mais complexo e demorado
simples
• Presença da membrana de borracha

Solos não coesivos
Atrito entre o pistão e a câmara
Solos Coesivos

Trajetória de tensões
• Atrito nas extremidades do corpo de prova

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Outras formas de triaxial

Ensaios de laboratório
• Cisalhamento direto
• Ensaio de tração
• Resultados • Ensaio a volume constante
• Estado de tensão na
ruptura • Ensaio de K0
• Vantagens e limitações
• Compressão Triaxial • Ensaio com trajetória de tensões controlada
• Resultados
• Estado de tensão na
ruptura
• Vantagens e limitações
• Outras formas de triaxial
• Tipos de ensaio quanto à
drenagem
• Tipos de ensaio quanto à
drenagem (2)
• Ensaio de compressão
simples

Solos não coesivos

Solos Coesivos

Trajetória de tensões

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Tipos de ensaio quanto à drenagem

Ensaios de laboratório
• Cisalhamento direto
Os ensaios de resistência ao cisalhamento pssuem duas fases:
• Resultados
• Estado de tensão na 1. Fase de confinamento: ocorre quando a tensão confinante é aplicada
ruptura
• Vantagens e limitações à amostra
• Compressão Triaxial
• Resultados
2. Fase de cisalhamento: ocorre quando a tensão de cisalhamento é
• Estado de tensão na aplicada de forma crescente ao corpo de prova até atingir a ruptura
ruptura
• Vantagens e limitações
• Outras formas de triaxial Conforme a drenagem da água presente nos vazios do solo é permitida ou
• Tipos de ensaio quanto à
drenagem impedida nessas duas fases, os ensaiio são divididos em:
• Tipos de ensaio quanto à
drenagem (2)
• Ensaio de compressão
• Ensaio rápido ou ensaio não-adensado-não drenado (Q ou UU):
simples

Solos não coesivos ◦ Não é permitida a drenagem em nenhuma das duas fases.
Solos Coesivos ◦ A envoltória obtida com esse ensaio é denominada envoltória rápida
Trajetória de tensões
ou envoltória não drenada su .
◦ Simula a situação de curto prazo no campo, logo após a aplicação
da carga, antes que a pressão neutra formada possa dissipar-se.

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• Ensaio lento ou ensaio adensado-drenado (S ou CD):

◦ Na primeira fase é permitida a drenagem da amostra e aguarda-se que toda a pressão neutra
causada pela pressão confinante dissipe-se antes de iniciar o cisalhamento.
◦ Na aplicação do cisalhamento é também permitida a drenagem, a velocidade empregada no
carregamento é baixa o suficiente para que qualquer pressão neutra formada tenha tempo para
dissipar-se.
◦ Simula a situação de longo prazo no campo.
◦ A envoltória obtida é chamada de envoltória efetiva s′ .

• Ensaio adensado-rápido ou ensaio adensado-não-drenado (R ou CU):

◦ A primeira fase é executada como no ensaio CD (com drenagem).


◦ Ao iniciar a segunda fase a drenagem é interrompida e o carregamento cisalhante é executado
como no ensaio UU.
◦ A envoltória obtida é chamada de envoltória aparente sap .
◦ A envoltória efetiva pode também ser obtida se a pressão neutra for medida durante a segunda
fase.
◦ Esse ensaio é usado para obter a envoltória efetiva mais rapidamente e também para simular
uma ruptura não drenada de um solo submetido no campo a um confinamento inicial.
Ensaio de compressão simples

Ensaios de laboratório
• Cisalhamento direto
• Corresponde ao ensaio de compressão triaxial com σc = 0.
• Resultados • O equipamento é muito mais simples que o do triaxial
• Estado de tensão na
ruptura • Só é obtido um estado de tensão de ruptura
• Vantagens e limitações
• Compressão Triaxial • O ensaio de compressão simples é considerado um ensaio do tipo UU
• Resultados
• Estado de tensão na • É utilizado para estimar a coesão não drenada de solos argilosos. Para
ruptura
• Vantagens e limitações
isso assume-se ϕ = 0.
• Outras formas de triaxial
• Tipos de ensaio quanto à F/A
drenagem
• Tipos de ensaio quanto à
drenagem (2) Rc
• Ensaio de compressão
simples

Solos não coesivos τ,s

Solos Coesivos
c
Trajetória de tensões

Deform axial ε Rc σ

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Ensaios de laboratório

Solos não coesivos


• Características
• Comportamento
tensão-deformação e
variação volumétrica
• Índice de vazios crítico e
liquefação
• Determinação do índice
de vazios crítico

Solos Coesivos

Trajetória de tensões
Solos não coesivos

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Características

Ensaios de laboratório
• Comportamento no cisalhamento ditado pelo imbricamento e atrito
Solos não coesivos
• Características
entre as partículas
• Comportamento
tensão-deformação e
• Drenagem rápida das pressões neutras causadas pelo carregamento.
variação volumétrica
• Índice de vazios crítico e
Comportamento quase sempre drenado.
liquefação
• Determinação do índice
• Envoltória de resistência na forma s = σ tan ϕ, c = 0.
de vazios crítico • Fatores que influenciam o valor do ângulo de atrito interno:
Solos Coesivos

Trajetória de tensões ◦ Compacidade. Fator preponderante.


◦ Granulometria. Uniformidade e tamanho das partículas.
◦ Forma das partículas
◦ Mineral
◦ Teor de umidade. Efeito pequeno. Aparece a coesão aparente.

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Comportamento tensão-deformação e variação volumétrica

Tensão

Areia compacta

• Areias compactas tendem a expandir no ci-


salhamento. Para haver o cisalhamento é
Areia fofa
necessário que as partículas subam sobre
as outras
• Areias fofas diminuem o volume no cisalha-
mento. O rearranjo causado pelo cisalha-
mento diminui o volume de vazios
Deform. • Após grandes deformações o volume deixa
Var. volume
de variar
Areia compacta • Há um estado de compacidade intermediá-
rio, dado pelo índice de vazios crítico ecr ,
em que a variação volumétrica é quase nula

Deform.

Areia fofa

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Índice de vazios crítico e liquefação

Ensaios de laboratório
• Se um maciço formado por areia fina, saturada e fofa sofre um
Solos não coesivos
• Características
careegamento repentino (p. ex. abalo sísmico) haverá uma tendência
• Comportamento
tensão-deformação e
instantânea à diminuição de volume
variação volumétrica
• Índice de vazios crítico e
• Para diminuir de volume é necessário que haja saída de água dos
liquefação
• Determinação do índice
vazios
de vazios crítico • A saída de água é dificultada pela permeabilidade relativamente baixa
Solos Coesivos
da areia fina
• Aparece um excesso de poropressão que age enquanto a drenagem
Trajetória de tensões

não se completa
• A poropressão reduz a tensão efetiva entre as partícula da areia
• A tensão efetiva pode chegar a zero, anulando a resistência ao
cisalhamento.
• Nesse ponto a areia torna-se líquida.
• Esse fenômeno não ocorre se o índice de vazios da areia for menor
que ecr

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Determinação do índice de vazios crítico

• Executar uma série de nsaios de resis-


e
tência ao cisalamento com corpos de
prova de diferentes compacidades
e cr • Utilizar o mesmo valor de confinamento
em todos os ensaios
• Tomar o valor da variação de volume no
instante da ruptura de cada ensaio
• Traçar a curva e × ∆V e determinar ecr
contr. exp. ∆V
onde ∆V = 0
• O valor de ecr depende da pressão
e cr de confinamento. Quando a pressão
de confinamento aumenta é mais difícil
ocorrer a expansão.
• Se a pressão de confinamento for muito
elevada, pode não haver um valor de e
e min
que faça a areia expandir. Nesse caso
será necessário haver quebra de partí-
σc culas para ocorrer o cisalhamento.

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Ensaios de laboratório

Solos não coesivos

Solos Coesivos
• Características
• Envoltória efetiva - argila
normalmente adensada
• Efeito do
pré-adensamento
• Envoltória não drenada

Trajetória de tensões

Solos Coesivos

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Características

Ensaios de laboratório
• Coesão provocada por forças de atração de natureza eletro-químicas
Solos não coesivos
de superfície entre as partículas
Solos Coesivos
• Características • As forças de atração são função da distância entre as partículas
• Envoltória efetiva - argila
normalmente adensada • Há um grande efeito do pré-adensamento
• Efeito do
pré-adensamento • Influência do amolgamanto
• Envoltória não drenada
• Devido à baixa permeabilidade as pressões neutras causadas pelo
Trajetória de tensões
carregamento demoram a dissipar-se
• Há grande influência do teor de umidade
• Envoltória de resistência depende das condições de drenagem.
Comportamento de curto prazo é diferente do comportamento de longo
prazo
• Normalmente a envoltória de resistência é determinada com o solo
saturado. Essa é a condição mais desfavorável. Mas obter a saturação
é difícil.

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Envoltória efetiva - argila normalmente adensada

Ensaios de laboratório
τ , s’ s’ • Argilas normalmente adensadas,
Solos não coesivos

Solos Coesivos
saturadas, apresentam envoltória
• Características efetiva obtida nos ensaios CD na
• Envoltória efetiva - argila
normalmente adensada
• Efeito do CD
forma s′ = σ ′ tan ϕ′ , c′ = 0,
pré-adensamento
para tensões normais acima da
• Envoltória não drenada

Trajetória de tensões
pressão de pré-adensamento σa′
σ ’a σ’ • Nos ensaios CU, a envoltória apa-
rente obtida tem a forma sap =
τ , s’, s
s’ σ tan ϕap , cap = 0
• Se a pressão neutra nos ensaios
sap CU for monitorada, pode-se obter
o estado de tensão efetiva: σ1′ =
CU σ1 − µ, σ3′ = σ3 − µ.
• Pode-se então obter também a
σ ’a σ 1’ σ 1 σ ’, σ envoltória efetiva com os resulta-
dos dos ensaios CD
µ

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Efeito do pré-adensamento

• Abaixo da pressão de pré-adensamento, a resis-


tência ao cisalhamento é maior que do solo nor-
malmente adensado
τ , s’ s’
• Isso ocorre devido à diminuição da distância en-
tre as particulas causada pelo adensamento
• O aumento na resistência aparece tanto na en-
CD
voltória efetiva quanto na aparente
• Para argilas muito pré-adensadas, pode ocor-
σ ’a
rer de a envoltória efetiva ficar abaixo da apa-
σ’
rente para valores baixos da pressão confinante
τ , s’, s
σ a’ s’ (±0, 1σa′ )
• Isso ocorre porque argilas muito pré-adensadas
sap podem comportar-se como areias compactas
com pouco confinamento, expandindo no cisa-
CU
lhamento. A expansão causa pressão neutra ne-
gativa no ensaio CU
σ ’1 σ1 σ ’, σ • As envoltórias são aproximadas por retas no in-
µ tervalo de tensões que ocorre no campo. Daí
surge a parcela de coesão na equação da envol-
tória 23 / 29
Envoltória não drenada

• Nos ensaios UU em argilas saturadas, a envol-


tória de resistência não drenada tem a forma
τ, s su = c, ϕ=0
• Isso se deve ao fato de que qualquer aumento da
Solo saturado pressão de confinamento é equilibrado por um
aumento igual na pressão neutra. Assim, a ten-
su
são efetiva não se altera e não há aumento de
UU
resistência
Rc σ • Nessas condições, os ensaios UU aplicam no
solo tensões efetivas semelhantes às aplicadas
τ, s
pelo ensaio de compressão simples
• Se o solo estiver parcialmente saturado, haverá
saturado
um aumento na resistência com o aumento do
confinamento, pois o ar é compressível.
• Porém se a pressão confinante aumentar muito,
não saturado
o ar presente nos vazios será dissolvido na água
σ e, a partir daí o solo irá comportar-se como satu-
rado

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Ensaios de laboratório

Solos não coesivos

Solos Coesivos

Trajetória de tensões
• Trajetória de tensões
• Trajetória de tensões do
triaxial CU
• Envoltória de resistência a
partir da trajetória de
tensões
• Determinação de c e ϕ

Trajetória de tensões

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Trajetória de tensões

• Representação gráfica do caminho percorrido


pelo estado de tensões num elemento de solo
τ
durante o carregamento
Ensaio triaxial
• Pode ser usado para representar tanto o desen-
D volvimento de tensões no campo, como num en-
C saio de laboratório
B • Os ensaios de laboratório buscam reproduzir a
A
trajetória de tensões que ocorre no campo
σc σ • A representação gráfica do estado de tensão
pelo círculo de Mohr não é apropriada para re-
q
presentar a trajetória de tensões. É preciso an-
Trajetória de tensões tes transformar o círculo de Mohr em um ponto
D
C • Utiliza-se a transformação p = (σ1 +
B σ3 )/2, q = (σ1 − σ3 )/2 para representar o
A
círculo de Mohr por um ponto
σc p • Note-se que p′ = (σ ′ + σ ′ )/2 = p − µ e q não
1 3
é afetado pela pressão neutra

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Trajetória de tensões do triaxial CU

σ 1− σ 3 q

µ rup

tensõoes efetivas

µ
µ rup tensões totais

Deform axial ε σc p , p’

• A trajetória de tensões totais é uma reta com inclinação de 45◦ a partir de p = σc .


• A trajetória de tensões efetivas é obtida, para cada valor da deformação ϵ, por
p′ = p − µ, onde µ é o valor da pressão neutra naquela deformação.

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Envoltória de resistência a partir da trajetória de tensões

Ensaios de laboratório q
Solos não coesivos

Solos Coesivos

Trajetória de tensões
• Trajetória de tensões
• Trajetória de tensões do
triaxial CU
• Envoltória de resistência a α’
partir da trajetória de
tensões
• Determinação de c e ϕ

a’

p , p’

• Podem ser traçadas “envoltórias” às trajetórias de tensões de uma


série de ensios
• No caso de ensaios CU podem ser traçadas “envoltórias” às tensões
efetivas e às tensões totais
• Obtêm-se retas com equações do tipo q = a + p tan α
• Os valores de c e ϕ podem ser determinados a partir de a e α.
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Determinação de c e ϕ

Ensaios de laboratório τ,q


Solos não coesivos

Solos Coesivos

Trajetória de tensões
• Trajetória de tensões
• Trajetória de tensões do α
triaxial CU
• Envoltória de resistência a φ
partir da trajetória de
tensões
• Determinação de c e ϕ

r
r
c
a

σ ,p

• A partir dos triângulos formados pelos centro e raios, obtem-se


sen ϕ = tan α.
• A partir dos triângulos formados por a e c, obtem-se:
c/ tan ϕ = a/ tan α.
• Portanto, ϕ = arcsen tan α e c = a tan ϕ/ tan α
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