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CMY
Volume I
3a edição
PROFESSOR(A): _____________________________________________________________
TURMA:_____________________________________________________________________
Governador
José Serra
Vice-Governador
Alberto Goldman
Secretário da Educação
Paulo Renato Souza
Secretário-Adjunto
Guilherme Bueno de Camargo
Chefe de Gabinete
Fernando Padula
CDU: 372.4(815.6)
Para tanto, nas primeiras semanas de aula, será necessário fazer um tra-
balho voltado não só para as aprendizagens dos conteúdos do Material, mas
principalmente para a construção de um vínculo de confiança entre você e os
alunos e entre os próprios alunos – assim, a interação torna-se importante para
o processo de aprendizagem.
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VIP – Very Important Person – expressão emprestada do inglês que se refere a pessoas especiais, im-
portantes.
PIC – 3a série-2008
Você, professor(a), que está nesta sala e tem como compromisso ampliar
o conhecimento linguístico dos alunos sobre uma variedade de gêneros textu-
ais e ensiná-los a ler com diferentes propósitos e, assim, construir procedimen-
tos de leitura variados, bem como adquirir um repertório de textos e autores,
sugerimos que considere as dicas a seguir.
6. Mas atenção...
• Sempre que possível, leve o suporte no qual o texto selecionado por você foi
impresso. Se for uma notícia, procure levar todo o jornal para que os alunos
tenham contato com esse portador. Se for um verbete de enciclopédia, leve
o volume do qual ele foi extraído. Um conto? O livro. A regra de um jogo? O
folheto de instruções ou até mesmo a tampa da caixa do jogo.
15/9/2007
“Menina das Estrelas”
Clarice Cardoso
Sua rotina de aula deve começar sempre por uma leitura feita por você,
para que os alunos se apropriem da linguagem escrita e tenham acesso a dife-
rentes tipos de texto (ver as expectativas de aprendizagem no site da SEE).
Neste livro, alguns textos são direcionados aos alunos, mas neste mo-
mento, em que nem todos sabem ler autonomamente, solicitamos que sejam
lidos por você em voz alta.
Sempre que você e seus alunos encontrarem o ícone , pedimos que
leia o texto para eles.
A leitura de textos literários de qualidade é muito importante para que os
alunos conheçam novas histórias e familiarizem-se com alguns elementos
próprios das narrativas (personagens, ambientes, as aventuras e os modos
inusitados encontrados para lidar com os conflitos). Além disso, fazendo isso,
você os aproxima da linguagem literária que, sabemos bem, é diferente da-
quela que usamos nas conversas do dia a dia. Por meio da sua leitura, você
poderá iniciar os alunos numa nova paixão: os livros e suas histórias maravi-
lhosas. E gostar de ler é fundamental para formar bons leitores.
Como estamos nos primeiros dias de aula, sugerimos que você leia para
eles o conto “Elefantes”, de Marcelo Coelho, do livro A professora de desenho
e outras histórias (São Paulo: Companhia das Letras, 1995).
Antes da leitura, é importante mostrar a capa do livro, indicar o título es-
crito ao mesmo tempo em que o lê e referir-se ao autor. Procure explorar as
ilustrações (se elas aparecem em todas as páginas ou não, se o texto se mis-
tura com elas ou não, se são coloridas ou não), a extensão do texto (quantas
páginas tem a história) e, ainda, se no mesmo livro há apenas uma ou várias
histórias. Esses dados ajudarão seus alunos a ter expectativas mais ajusta-
das àquilo que será lido.
Ainda antes de ler, você pode dar algumas dicas sobre a história... Não
se trata de facilitar o trabalho do aluno contando antes de ler, mas de oferecer
algumas informações sobre os personagens e o que lhes acontecerá, apenas
para aumentar a curiosidade da turma.
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Apresente aos alunos a atividade de resolução de problemas, explicando
que é importante capricharem ao registrar as soluções que encontrarem para
cada uma das situações apresentadas.
Os elfos
Ana Maria Machado
Era uma vez um sapateiro que tinha ficado tão pobre, mesmo sem culpa
nenhuma, que a única coisa que lhe restara era um pedaço de couro que dava
para fazer um único par de sapatos. De noite, ele cortou o molde dos sapatos,
planejando começar a trabalhar neles no dia seguinte. Depois, de consciência
tranquila, foi calmamente para a cama, entregou-se a Deus, e adormeceu.
De manhã, rezou suas orações e ia se sentar para começar a trabalhar
quando viu que os sapatos estavam prontinhos em cima da banca.
Ficou tão espantado, que nem sabia o que pensar. Pegou os sapatos e
olhou de perto. Não havia um único ponto irregular e estava perfeito como
se tivesse sido feito por um mestre-artesão.
Melhor ainda: logo chegou um cliente que gostou tanto dos sapatos
que pagou por eles mais do que seria o preço normal. Com o dinheiro, o
sapateiro podia comprar um pedaço de couro que dava para fazer dois pa-
res de sapatos.
Novamente, ele deixou os moldes cortados de noite, antes de ir deitar,
pretendendo trabalhar neles com mais ânimo no dia seguinte. Mas nem
precisou, porque quando se levantou os sapatos já estavam prontos. E
também logo chegaram compradores, que lhe pagaram o suficiente para
que ele comprasse couro para quatro pares novos.
Na manhã seguinte, ele encontrou os quatro pares prontos. E assim
continuou: os sapatos que ele deixava cortados de noite estavam termina-
dos de manhã.
Em pouco tempo ele estava conseguindo se manter decentemente e,
daí a mais um pouco, estava rico.
Numa noite, pouco antes do Natal, depois que o sapateiro tinha cortado o
couro e eles estavam se preparando para ir dormir, ele disse para a mulher:
Como esta atividade é para ser feita em duplas, ajustando o falado ao es-
crito, é importante que um dos alunos da dupla esteja produzindo escrita den-
tro da hipótese silábica com valor sonoro convencional.
7 Nesta atividade, os alunos trabalham a sequência numérica contando a
partir de diferentes números. Antes de propor a atividade, faça as diversas
contagens oralmente. Enquanto realizam a atividade, você pode sugerir a con-
sulta a variados materiais, para que os alunos tenham referências (as pági-
nas de um livro, um calendário afixado na classe, uma régua e outros mate-
riais em que os números estejam organizados em sequência).
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Os gnomos e o sapateiro
Heloísa Prieto
Era uma vez um sapateiro tão pobre, tão pobre, que só lhe restava
couro para um único par de sapatos. Certa noite, quando ia começar a fa-
zê-lo, sentiu-se cansado. Apenas recortou uma tira de couro e deixou para
terminar o serviço no dia seguinte.
De manhã, quando voltou para a mesa de sua oficina, encontrou o par
de sapatos prontinho. Apanhou cada um dos sapatos e examinou-os, ten-
tando descobrir quem os havia confeccionado, mas não conseguiu: era um
verdadeiro mistério. Intrigava-o ainda mais o fato de que aquele par de sa-
patos era o mais perfeito que ele já tinha visto.
O sapateiro ainda estava parado, pensando, com o par de sapatos na
mão, quando um freguês entrou em sua oficina. O homem apaixonou-se
pelos sapatos e fez questão de comprá-los imediatamente. Peter, o sapa-
teiro, não desejava vendê-los; queria primeiro descobrir como haviam apa-
recido em sua mesa. Mas o freguês lhe ofereceu tanto dinheiro pelos sa-
patos que ele terminou concordando em vendê-los.
Peter usou o dinheiro para comprar mais couro. À noite, cortou o ma-
terial e foi se deitar.
No dia seguinte, aconteceu a mesma coisa: os sapatos apareceram pron-
tos e em seguida veio um freguês que os comprou por um preço altíssimo. E,
assim, os dias se passavam e o sapateiro se tornava cada vez mais rico.
Até que Heidi, sua mulher, sugeriu:
Uma vez que os títulos sempre guardam alguma relação com as histórias
a que se referem, escolher outro título é uma forma de propor que os alunos
busquem alternativas que sintetizem o conteúdo do conto. Essa busca de um
novo título permite que coloquem em jogo sua compreensão da história.
Proponha que os alunos, individualmente ou organizados em duplas, pen-
sem em outro título que também seria adequado. Deixe um tempo para que
escolham e, em seguida, anote na lousa todas as sugestões.
Por meio de uma votação, os alunos devem escolher o novo título, entre os
sugeridos. Depois de escolhido, o novo título será copiado no material do aluno.
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16 Procuramos incluir contos bem conhecidos. Todos eles são boas suges-
tões para o momento de você ler paras os alunos, mesmo que eles já os conhe-
çam (quando se trata da leitura de boas histórias, ouvir novamente também é
uma atividade prazerosa). Antes de ditar o título da primeira história, indique
que cor os alunos deverão usar para pintar o quadrinho (por exemplo: “pintem
de amarelo a história ‘Cinderela’”). Dite os títulos numa ordem diferente da
apresentada no material. Para não comprometer a legibilidade, peça que utili-
zem cores claras.
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20 Leia o poema e deixe um tempo para que os alunos digam o que entende-
ram e descrevam suas impressões sobre ele. Em seguida, leia novamente,
desta vez explicitando, em cada momento, o verso e a estrofe em que você se
encontra, para que os alunos possam se localizar ao acompanharem em seus
textos. Se julgar necessário, leia mais uma vez.
A roda de conversa proposta a seguir é uma maneira de permitir que os
alunos tenham espaço para expor suas impressões sobre o texto. Pela idade
e por serem leitores pouco experientes, é possível que os comentários se res-
trinjam a dizer se gostaram ou não.
público infantil, queremos que os alunos observem que cada um dos cader-
nos de um jornal visa um público e isso implica a escolha de temas de interes-
se e a apresentação das informações de maneira clara e compreensível para
esse público.
No caso da reportagem incluída no material, há elementos comuns à lin-
guagem jornalística (depoimentos de pessoas que têm afinidade com o tema,
apresentação dos entrevistados – nome e idade –, inclusão dos depoimentos
por meio do discurso direto, uso de siglas etc.) e a escolha de um tema que
Após propor que resolvam as primeiras contas, discuta o que elas têm
em comum. É importante que os alunos percebam que, em todas, as parcelas
são iguais. Explique o que são dobros e proponha, por fim, o preenchimento
da tabela. Você pode lançar, como desafio, que façam essa atividade no menor
tempo possível.
25 A contagem é uma habilidade muito importante, base para operar com di-
ferentes quantidades. A contagem em diferentes intervalos (de dois em dois,
três em três, cinco em cinco) contribui para ampliar as possibilidades de cálcu-
lo mental. Nesta atividade, os alunos são desafiados a realizar contagens cujo
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29 Nesta atividade, os alunos são desafiados a escrever uma lista (os per-
sonagens da história). O esperado é que essa escrita não seja convencional,
uma vez que os alunos ainda não dominam o funcionamento da escrita.
Por outro lado, não se espera que escolham aleatoriamente as letras.
Quando colocam em jogo seus conhecimentos sobre a escrita, os alunos re-
fletem sobre ela e fazem escolhas coerentes com tais conhecimentos.
Você pode ajudá-los nessa reflexão, propondo questões sobre as letras
iniciais ou finais de cada palavra ou sugerindo que consultem o nome de cole-
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Além disso, observe os alunos que utilizam algum tipo de controle para não
contar duas vezes o mesmo dado. Essas estratégias devem ser socializadas
com os demais e isso pode ser feito no momento posterior, quando você cha-
mar algumas crianças para mostrar como realizaram a atividade.
33 O jornal está organizado de modo a facilitar a leitura: há destaques para os
principais acontecimentos, chamando assim a atenção do leitor. Na primeira
página estão os fatos mais relevantes, especialmente uma das notícias, que
ganha o maior espaço, no alto da página. Seu título é a manchete. Aprender a
ler o jornal implica aprender a fazer uso dessas características.
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46 Por meio de sua leitura, os alunos podem aprender sobre a função e a lin-
guagem dos textos jornalísticos, conhecimentos importantes para formar lei-
tores interessados em se manter bem informados.
Escolha uma notícia para ler para seus alunos. É importante que você
leve todo o jornal onde ela foi publicada.
Antes da leitura, mostre aos alunos o caderno de onde foi retirada ou, se
for uma notícia publicada na primeira página, apresente-a aos alunos.
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cular o total de conchas que foi obtido e calcular a diferença entre duas cole-
ções. As mesmas atividades podem ser propostas se você organizar uma co-
leção em sua classe.
Se isso ocorrer, não esqueça de elaborar uma tabela para controlar as
quantidades conseguidas a cada dia.
52 Na atividade proposta, os alunos conhecerão os outros tipos de mico-
leão, todos eles típicos da Mata Atlântica.
53 Como se trata de uma história conhecida dos alunos, eles poderão dedi-
car-se a buscar a forma mais interessante de expressá-la. A escolha das pala-
vras e expressões, o cuidado na apresentação dos personagens, a mudança
de turno entre narrador e personagens, a apresentação dos diálogos são
questões com que os alunos vão se deparar enquanto pensam na melhor for-
ma de contar.
Essa é uma excelente oportunidade para eles se colocarem como produ-
tores de textos, mesmo que ainda não dominem o funcionamento da escrita.
Além disso, ao reescreverem o conto, ditando para você, estão se aproximan-
do de diversos elementos da estrutura narrativa, o que torna possível que se
dediquem à leitura e a novas situações de produção de outros contos.
É interessante que você os incentive a buscar expressões que valorizem
o enredo, o que é próprio dos textos literários. Os alunos precisam perceber
que neste momento estão realizando uma produção de linguagem que difere
daquela que usam no dia a dia, nas conversas cotidianas. Nesse sentido, é
interessante voltar às versões lidas, para observar como as autoras descreve-
ram os personagens, como introduziram os diálogos e outros recursos utiliza-
dos para envolver o leitor.
Não se espera, porém, que os alunos reproduzam o texto de maneira lite-
ral. Eles produzirão uma nova versão da história, o que é muito diferente de
uma transcrição exata.
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pria leitura, que será feita logo em seguida, se encarregará de definir se tais
antecipações são corretas.
Depois dessa conversa inicial, leia o texto. É interessante fazer uma leitu-
ra geral e, em seguida, reler interrompendo a cada parágrafo para que as
crianças conversem sobre o que entenderam.
No final, compare o que foi lido e aquilo que imaginaram inicialmente a
partir das imagens, para distinguir aquilo que estava de acordo com o texto
daquilo que não foi confirmado pela leitura. Além disso, você também pode
voltar às imagens para discutir como se relacionam àquilo que está escrito.
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65 Nesta atividade, ao questionar sobre o que ainda falta saber sobre os fa-
tos abordados, propõe-se que os alunos reflitam sobre aquilo que deverá es-
tar escrito, sobre as informações que complementam o que já sabem.
Como o texto foi escrito corretamente, a revisão recairá sobre os aspec-
tos discursivos, ou seja, sobre as questões relacionadas à linguagem com
que o conto foi escrito.
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ditaram para rever essa questão, utilizando os recursos que foram observa-
dos na escrita da autora consagrada.
Nesse encaminhamento, fica clara a possibilidade que os bons textos
oferecem para ensinar a escrever melhor.
66 É interessante que os alunos recuperem diretamente da memória todos
os cálculos propostos: as somas de números que resultam 10 e as subtra-
ções correspondentes, os dobros e outras contas envolvendo parcelas meno-
res que 10.
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72 Nesta roda, cada aluno propõe uma adivinha para os demais. É importan-
te orientá-los a se lembrar da adivinha antes de apresentá-la, a não dizer a
resposta e a se colocar com clareza, num tom de voz adequado e num ritmo
natural (nem rápido, nem lento).
O aluno que apresentou a adivinha avalia se as respostas sugeridas pelos
colegas são ou não corretas. É preciso que saiba essa resposta de antemão.
Se quiserem, alguns alunos têm a opção de usar as adivinhas do livro,
mas é interessante estimulá-los a diversificar esse repertório.
77 Leia o título e a legenda que acompanha a foto e deixe que os alunos ante-
cipem o conteúdo da reportagem. Fazer isso permite que eles se preparem me-
lhor para ouvir e compreender a notícia. É interessante que você deixe que di-
gam o que sabem sobre o trabalho dos Doutores da Alegria. Você também pode
trazer algumas informações que saiba. Em seguida, leia a reportagem sem in-
terrupções e proponha uma conversa sobre aquilo que compreenderam.
No final, proponha as perguntas para que os alunos respondam oralmen-
te. Quando concluírem as respostas, deverão ditar para que você registre no
quadro. No final, cada aluno copia em seu livro.
Era uma vez um senhor viúvo que tinha uma filha muito bonita, com os
cabelos longos e louros como ouro. Sua mãe, em vida, penteava e cuidava
dos cabelos como se realmente fossem fios de ouro.
Na vizinhança morava uma moça que queria se casar com o pai da me-
nina. Por isso, fazia-lhe tantos agrados que ela chegou ao pai e lhe disse:
— Meu pai, porque você não se casa com a vizinha? Ela é tão boa
para mim! Todos os dias quando vou a sua casa ela me dá pão com mel.
82 Leia a parlenda aos alunos mais de uma vez, até que tenham aprendido o
texto. Oriente-os a acompanhar em seus livros a leitura que você realiza em
voz alta.
Para preencherem a cruzadinha, os alunos poderão consultar a parlenda,
buscando as palavras. Além de conhecerem o conteúdo (por isso, sabem que
as palavras se encontram na parlenda), os alunos também poderão utilizar di-
ferentes “pistas” fornecidas pelas letras (letra inicial, final, partes dos nomes
dos colegas ou de outras palavras que já sabem escrever) para localizar, no
meio das palavras da parlenda, aquelas que preenchem a cruzadinha.
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101 Escolha cinco crianças, mas não diga seus nomes. Desenhe alguns ba-
lões na lousa e escreva os nomes com as letras totalmente embaralhadas.
Os alunos deverão descobrir a quem se referem e escrever corretamente os
nomes dos colegas. Veja um exemplo criado a partir do nome MARIANA.
A N
A I
M
R A
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102 A atividade tem como objetivo comparar medidas. Talvez os alunos não
saibam quanto mede uma girafa, mas sabem que é o animal mais alto e, por-
tanto, associado ao maior valor.
Para realizar a atividade, é preciso ordenar os animais e as medidas e li-
gar o maior animal à medida que representa o maior valor. Prossegue-se a
essa ordenação até chegar ao menor, que mede menos de 1 metro.
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104 Para que possam realizar esta atividade, é importante que você organize
um momento prévio para apresentar oralmente as três adivinhas e suas res-
postas. Além de permitir que os alunos se divirtam com as respostas, você
favorecerá a atividade de leitura, em que terão de selecionar a resposta corre-
ta entre três possibilidades. Para isso, os alunos utilizarão índices de leitura,
pois, conhecendo a resposta, podem pensar na letra inicial ou final dessa pa-
lavra para localizá-la.
106 Neste dominó, os alunos realizam adições que envolvem números meno-
res que 10. É interessante que esses cálculos sejam gradativamente memori-
zados, para que os alunos possam recuperá-los rapidamente nas situações
em que seja necessário se dedicar a operações mais complexas. Por isso, é
interessante criar várias situações em que eles tenham de utilizá-los, como no
caso deste jogo.
Os alunos que ainda não sabem de memória os resultados podem se apoiar
na contagem nos dedos ou no uso de materiais para essa contagem.
4 5 5 7 5
6 7 8 6 7
8 9 10 7 8
9 10 11 8 9
10 11 12 9
10 11 12 13
107 Nesta atividade, os alunos terão contato com duas receitas. Vão localizar
os ingredientes comuns e, no final, vão escolher qual delas será preparada.
Além de se aproximarem da linguagem própria desse tipo de texto, por meio
da leitura, também terão desafios que colocarão em jogo seus conhecimentos
sobre o sistema de escrita alfabético.
Leia o título dos dois biscoitos e peça aos alunos para localizar cada uma
das palavras. Faça uma leitura das duas receitas (os ingredientes e o modo
de fazer) e, em seguida, repita oralmente a lista de ingredientes de cada uma,
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110 Nesta atividade, os alunos escolherão para ler uma notícia de interesse
utilizando um procedimento comum entre os leitores de jornal: selecioná-la a
partir dos títulos da primeira página, que tem a função de oferecer um resumo
dos principais fatos.
As perguntas propostas após a leitura têm como objetivo favorecer que
os alunos reconstituam a notícia oralmente, a partir de seus elementos.
Após a leitura, promova uma conversa para discutir o que compreende-
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112 Nesta lista, os alunos escreverão segundo suas hipóteses, ou seja, não
se espera que o resultado seja uma escrita convencional. Antes de propô-la,
relembre a história e a casa de doces. Se achar interessante, você pode ler a
descrição da casa de alguma versão do conto.
Em seguida, levante oralmente com os alunos os doces que eles imagi-
nam que formavam a casa (telhado de chocolate, paredes de pirulitos, tijolos
de brigadeiro etc.).
Deixe que falem livremente, de quantos doces quiserem. Então proponha
a escrita em duplas.
114 Nesta atividade, os alunos vão escrever nomes de colegas que possuam
as características indicadas. Antes de iniciar, leia cada um dos critérios e ana-
lise quem são as crianças que correspondem a ele.
Se necessário, os alunos podem consultar a lista de nomes dos colegas.
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120 Escolhemos uma nova receita de biscoitos. Como ela tem muitas seme-
lhanças com as duas receitas já lidas, algumas palavras serão conhecidas, ou
pelo menos os alunos poderão descobrir o que está escrito quando compara-
rem com os textos já lidos.
Inicie pelo título. Releia os nomes das receitas lidas (para facilitar, incluí-
mos esses títulos na atividade) e peça para que comparem com o título da nova
receita. Há semelhanças? Poderão ler parte desse título se perceberem a repe-
tição de algumas palavras.
122 O texto produzido nesta atividade será incluído no produto final previsto,
e é importante que os alunos saibam disso. Como é uma situação de produ-
ção oral com destino escrito, os alunos vão ditar as informações sobre o tuca-
no e você será o(a) escriba – portanto, escreverá com ortografia e pontuação
adequadas, discutindo com a classe a linguagem do texto, ou seja, a melhor
forma de elaborar cada uma das informações.
Para a escrita, os alunos necessitam relembrar o que aprenderam sobre
o tucano a partir da leitura dos textos. Para organizar melhor a produção, con-
124
125 A leitura de jornal proposta para hoje é especial: além de ser um veículo
de comunicação para divulgação dos principais fatos que ocorrem no mundo,
na atualidade, o jornal também pode ser considerado fonte de pesquisa, para
conhecer melhor eventos ocorridos no passado.
Incluímos no material uma cópia da primeira página do jornal do dia em
que o Brasil venceu sua terceira Copa do Mundo e comemorou o recebimento
da Taça Jules Rimet.
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128 Para preparar este jogo, escreva os nomes de alguns animais da Mata
Atlântica em papeizinhos antes da aula. No momento do jogo, organize a clas-
se em grupos de quatro ou cinco crianças. Cada grupo ficará com uma cartela
(ver modelo).
Para jogar, sorteie o nome de um animal e diga-o em voz alta. Os alunos
terão de localizá-lo. Só depois de todos terem tentado achar, escreva o nome
na lousa, para que confiram se marcaram a palavra certa.
É interessante que usem marcadores (fichas, botões, feijões), para que
você possa propor o jogo outras vezes.
Chapeuzinho
Chapeuzinhos indiana, mineira, indígena, astronauta e até uma que é
um dinossauro estão no livro “Nove Chapeuzinhos” (Companhia das Letri-
nhas, R$ 34). Nele, o escritor Flavio de Souza leva a menina do gorrinho
vermelho para vários lugares e épocas diferentes e, de quebra, ainda con-
ta um pouco sobre os variados costumes dessas culturas.
Bicharada
A bicharada é quem manda no mundo das fábulas em “O Gato Esperto:
os Mais Belos Contos de Fadas com Bichos de Todo o Mundo”, de Heinz Ja-
nisch (editora Salamandra, R$ 37,50). Nos contos de vários cantos do mun-
do, há histórias de animais espertos, enfeitiçados e bonzinhos.
131 Proceda como na leitura dos demais textos. Leia em voz alta e deixe que
os alunos falem sobre aquilo que compreenderam.
Em seguida, leia o primeiro assunto e releia o texto para localizar a informa-
ção. Quando os alunos identificarem a resposta, peça para ditarem para você
anotar na lousa. É interessante que ditem de uma forma mais resumida.
Passe ao segundo assunto e volte ao texto até que os alunos localizem
as informações.
Faça assim para todos os assuntos.
Quando terminar, os alunos copiam as informações em seus livros.
VALSINHA
É TÃO FÁCIL
DANÇAR
UMA VALSA,
RAPAZ...
PEZINHO
PRA FRENTE.
PEZINHO
PRA TRÁS.
PRA DANÇAR
UMA VALSA
É PRECISO
SÓ DOIS.
O SOL
COM A LUA.
FEIJÃO
COM ARROZ
134 Os alunos escreverão essa lista de acordo com suas hipóteses de escrita
(escrita espontânea). É interessante que trabalhem em duplas.
Antes de propor a escrita, faça um levantamento oral do que imaginam.
Deixe que falem livremente. É comum que surjam ideias bem engraçadas.
Em seguida, proponha a escrita, lembrando a todos que é preciso discutir
o modo de escrever com o colega da dupla, especialmente as letras que serão
usadas.
135 Reúna as duplas de alunos em três grupos, para cada um deles escrever
uma das legendas. Enquanto trabalham, auxilie aqueles que necessitam de
sua ajuda para lembrar do texto combinado.
Acompanhe o trabalho de uma das duplas, para saber exatamente como
escrever cada uma das palavras. Anote como escreveram para poder fazer a
revisão na próxima aula do projeto. Faça o mesmo com outras duplas encarre-
gadas dos outros dois assuntos (mesmo que você não acompanhe o momen-
to da escrita dessas duplas, você pode pedir que releiam o que quiseram es-
crever assim que terminarem sua produção – se não for nesse momento, os
alunos esquecerão e não conseguirão recuperar sua escrita).
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138 Para finalizar a sequência de reescrita de contos, vamos fazer uma pro-
posta diferente. Você lerá três contos, um a cada semana: “Os sete sapatos da
princesa”, “Os três companheiros” e “A festa no céu”. Os três são contos popu-
lares, da tradição oral brasileira, recolhidos por Luís da Câmara Cascudo.
Leia o primeiro conto e recupere oralmente com os alunos a sequência
de fatos da história. Em seguida, reúna os alunos em quartetos e proponha
que organizem a história em desenhos: você recortará vários quadros de pa-
pel do mesmo tamanho (1/4 de folha A4). Cada grupo de alunos precisa deci-
140 Esta atividade será feita em duas etapas. Primeiro, escreverão os nomes
de metade da classe e, depois, o restante. Explique isso aos alunos. Propo-
nha que escrevam os nomes em ordem alfabética, um em cada linha. Quando
tiverem escrito metade da classe, organize também uma lista na lousa e, ao
lado dos nomes dos alunos, inclua seus números de telefone. Converse sobre
a importância de manter os números atualizados e de copiar com muita aten-
ção para não cometer erros.
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147 Para esta atividade, ajude os alunos a pensar nos argumentos que po-
dem usar para convencer o personagem da história a salvar a formiga, e em
como vão sugerir que ele faça isso. É interessante seguir o enredo da história
(pedir ao cão, que pedirá ao gato, que pedirá ao... até chegar ao Sol que derre-
terá a neve) nessa elaboração. Depois de pensarem no conteúdo do texto, os
alunos vão ditar para você, pensando no uso da melhor linguagem.
148 Neste jogo, os alunos precisam formar pares de números que, somados,
dão 10. Memorizar esses pares é importante para agilizar o cálculo mental e
para apoiar a realização de cálculos mais complexos. Antes do jogo, ajude-os
a lembrar os pares que formam 10. Em seguida, proponha o jogo.
150 Explique aos alunos o que são trava-línguas e leia algumas vezes cada
um deles, até que os alunos se arrisquem a dizê-los junto com você. Proponha
algumas leituras compartilhadas, em que todos acompanham em suas có-
pias, apontando com o dedo as palavras ao mesmo tempo em que são lidas.
Em seguida, você pode organizar um concurso de trava-línguas. Escolha
um dos trava-línguas e chame alguns alunos para recitar. Eles precisam fazer
isso sem se atrapalhar e têm duas chances. Faça o mesmo com os outros
trava-línguas e chame novos alunos até que todos tenham recitado. Essa é
uma atividade divertida, que pode ocorrer em outros momentos de sua rotina.
151 É importante que, o quanto antes, os fatos básicos (cálculos das quatro
operações que envolvam números menores que 10) estejam memorizados,
pois isso permite maior agilidade nos cálculos, já que o aluno pode se dedicar
a raciocínios mais complexos e recuperar esses resultados de sua memória
de longo prazo. Propor diferentes atividades em que os alunos tenham de
acionar as contas que já foram memorizadas, seja de adição ou subtração,
ajudará nesse sentido.
Nesta atividade, primeiro de uma maneira mais organizada para em se-
guida fazer o mesmo com os cálculos distribuídos aleatoriamente, propõe-se
153 Neste jogo, os alunos precisam ler as palavras e buscar as imagens. Não
é um jogo fácil para crianças que ainda não dominam o funcionamento do sis-
tema de escrita. Por isso, é interessante que, nas primeiras rodadas, os alu-
nos tenham poucas palavras para procurar (podem jogar com quatro palavras)
e tenham oportunidade de conhecê-las antes do jogo. Propositadamente, in-
cluímos palavras que se iniciam pela mesma letra, para forçar os alunos a
buscar novos índices de leitura.
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Resposta: 5 livros.
Observe que, nesse caso, o aluno desenhou as prateleiras (as quatro li-
nhas horizontais) e, ao seu lado, 20 tracinhos representando os livros. Foi de-
senhando um traço em cada prateleira e, a cada traço desenhado, marcou um
dos traços do grupo ao lado (com isso, controlava a quantidade que distribuía
em cada prateleira). Quando os 20 tracinhos foram encaixados nas pratelei-
ras, contou quantos tracinhos havia em cada uma, para descobrir o resultado.
Na segunda situação, em que a ideia não é de distribuir, como no primei-
ro problema, mas de agrupar, alguns alunos realizam a seguinte estratégia:
Uma senhora estava montando saquinhos de balas para distribuir no ani-
versário de seu filho. Se comprou 12 balas, quantos saquinhos de três balas
ela poderá formar?
Resposta: 4 saquinhos.
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164
163 Ensine outro trava-línguas para seus alunos. Leia-o várias vezes até que
eles o tenham memorizado. Chame alguns alunos para recitá-lo. Será que
conseguem ler sem gaguejar?
Quando o conhecerem bem, peça que escrevam em seus livros. É uma
atividade interessante para ser proposta em duplas.
Sugerimos que você apresente um destes trava-línguas:
164 Escolha o nome de alguns alunos para ditar. Durante o ditado, aproveite
para propor algumas perguntas que problematizem essa escrita. Veja alguns
exemplos:
• “Vou ditar o nome de um aluno cujo nome começa com...”;
• “O nome do colega começa com a mesma letra que inicia a palavra MACACO”;
• “Vou ditar o nome de uma menina cujo nome não termina com A”;
• “O nome desse colega rima com PASTEL”.
Perguntas como essas permitem que os alunos não se restrinjam à escri-
ta do nome do colega, mas reflitam sobre a relação que essa escrita tem com
outras palavras.
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169 Neste jogo, os alunos têm vários desafios: realizar as somas e subtra-
ções com os números sorteados, escolher o melhor lugar para colocar sua fi-
cha, considerando o objetivo de formar uma fila de quatro e, também, de difi-
cultar que o adversário forme a fila antes dele.
Será preciso dedicar um tempo para que os alunos preparem os cartõezi-
nhos com os números de 0 a 7, mas é um jogo interessante que poderá ser
utilizado em vários momentos de sua rotina.
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Antes de jogar, é necessário ler, passo a passo, as regras, para que todos
compreendam. É interessante jogar uma rodada coletivamente (divida a clas-
se em duas equipes e reproduza o tabuleiro na lousa) para que todos apren-
dam o jogo.
170 Esta revisão não implicará a correção de todas as palavras, apenas da-
quelas que os alunos podem consultar em seu material (os textos utilizados
durante o estudo).
172 Nesta atividade, os alunos têm contato com o conceito de dobros e metades.
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173 Esta atividade é mais uma etapa na preparação dos alunos para reescre-
ver o conto, numa produção oral com destino escrito.
Na situação proposta, os alunos devem contar a história.
Sugerimos que você releia a história escolhida pela classe e proponha
uma primeira conversa para relembrar alguns elementos importantes: quem
são os personagens, o que ocorre e como se resolve o conflito que dá origem
à trama. Em seguida, forme quartetos e deixe um tempo para que relembrem
Feito isso, releia os dois problemas elaborados e diga aos alunos que es-
colham um para copiar.
Proceda da mesma forma com a segunda operação.
176 Esta atividade tem por objetivo familiarizar os alunos com as principais
relações de vizinhança (em frente de, atrás de, à direita de, à esquerda de
etc.). Se o aluno não possuir o domínio da relação direita/esquerda, será pre-
ciso contar com sua orientação.
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181 Para que realizem a atividade, leia os três títulos que organizam a tabela e
proponha que pensem nos personagens de uma das histórias (por exemplo, Bran-
ca de Neve...). Para cada personagem que os alunos lembrarem, confirme ou não
se ele está escrito na lista. Caso esteja, proponha que os alunos o localizem.
Faça o mesmo com os personagens das outras duas histórias.
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183 Leia a quadrinha, até que seja bem conhecida dos alunos.
186 Nesta atividade de leitura pelo aluno, as duplas deverão localizar, na lis-
ta, os animais que você ditar. A organização em duplas favorece a troca de in-
formações, especialmente sobre os índices que poderão ser utilizados para
encontrar os nomes dos animais.
Para encaminhar a atividade, explique o que será feito, mostre a lista e in-
forme que nela há vários nomes de bichos, todos eles naturais das matas bra-
sileiras. É interessante dizer o nome de todos, numa ordem diferente da que
está escrita, para que os alunos se familiarizem com eles.
188 Para escrever a lista, explique como a classe estará organizada e ajude
cada aluno a localizar o quadro que corresponde a seu personagem.
Leia o exemplo junto com eles e, oralmente, levante algumas das caracte-
rísticas que podem ser atribuídas a cada um dos personagens propostos.
Em seguida, forme os grupos e proponha o desafio. É importante que os
participantes do grupo discutam entre si sobre a melhor forma de escrever e
sobre quais e quantas letras serão necessárias.
190 Antes que os alunos se apresentem aos colegas de outra classe, é impor-
tante que realizem alguns ensaios, tanto para buscarem a melhor forma de orga-
nizar a informação, de forma que fique clara, quanto para se colocarem oralmente
da melhor maneira: com o tom de voz adequado (alto o suficiente para que todos
ouçam, sem que seja necessário gritar), em ritmo natural, evitando falar muito
rápido, pois isso compromete a compreensão.
Nesta aula, eles trabalharão em grupos menores, em que todos se apre-
sentarão para a mesma classe. Espera-se que, neste momento, os alunos
combinem uma ordem para apresentar as informações sobre cada animal, e
que um colabore com o outro, buscando a melhor forma de expor cada infor-
mação.
Em seguida, proponha que os grupos se apresentem para toda a turma.
O objetivo é que todos os colegas possam fazer sugestões para aprimorar a
apresentação de cada um. É importante que tais sugestões sejam entendi-
das como contribuições para melhorar a fala de cada um. Isso significa que o
respeito pela produção do colega deve ser uma preocupação de destaque
para todos.
Após a apresentação de cada grupo, peça que os demais avaliem os pon-
tos positivos (aquilo que já está bom na fala dos colegas) e aquilo que poderia
ser aprimorado. No material do aluno, incluímos alguns critérios para avaliar a
qualidade das apresentações, pois interferem diretamente na possibilidade
de prender a atenção da audiência. Referem-se à clareza da informação apre-
sentada e às boas condições da emissão oral.
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191 Nesta produção oral com destino escrito, os alunos terão de elaborar o
texto da receita preparada pelo(a) convidado(a) que veio à classe. Na ocasião,
eles presenciaram o uso dos ingredientes, a ordem das ações necessárias
para a elaboração etc. Todos esses passos terão de ser escritos, procurando
a melhor forma de organizar as orientações.
Relembre oralmente os passos da receita. Em seguida, peça aos alunos
para ditarem o texto para você. Todas as vezes que você detectar alguma ina-
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193 Os alunos serão novamente agrupados, desta vez para jogar diferentes
jogos. Explique a todos o que cada grupo vai jogar e relembre as regras de cada
jogo. Em seguida, escolha um lugar (na própria sala de aula) em que o jogo
acontecerá (eles podem ficar nas mesas ou agrupados no chão).
Proponha o jogo e, depois de algum tempo (por volta de 20 minutos), ha-
verá um rodízio, em que os grupos trocarão de jogo.
É importante combinar algumas regras para este momento: os jogos en-
volvem maior agitação das crianças, porém é preciso concentração também.
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201
203 O desafio deste jogo é a comparação de números. Mesmo que ainda não
saibam interpretar o número 754 (mesmo que não saibam dizer que esse é o
setecentos e cinquenta e quatro), desde muito cedo as crianças elaboram hi-
póteses sobre o sistema de numeração e uma delas é que, ao comparar dois
números que tenham a mesma quantidade de algarismos, será maior aquele
em que o primeiro algarismo for maior (dizem “o primeiro é que manda”). No
caso de números que se iniciam com o mesmo algarismo, as crianças já sa-
bem que devem comparar o algarismo seguinte. Alguns alunos de sua classe
Coordenação gráfica
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Revisão
Sandra Miguel
Editoração
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