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Como descobrir se você está viciado em

alguma coisa?
Qualquer atividade, substância, objeto ou comportamento que se tornou o foco
principal da vida de uma pessoa, causando a exclusão de outras atividades, ou que
tenha começado a prejudicar o indivíduo ou outros fisicamente, mentalmente ou
socialmente é considerado um comportamento viciante.
Uma pessoa pode se tornar viciada, dependente, ou compulsivamente obcecada com
qualquer coisa. Alguns pesquisadores sugerem que há semelhanças entre dependência
física a vários produtos químicos, como o álcool e heroína, e a dependência psicológica
para atividades como jogo compulsivo, sexo, trabalho, corrida, fazer compras ou
distúrbios alimentares. Pensa-se que estas atividades de comportamento podem produzir
beta-endorfinas no cérebro, o que faz com que a pessoa se sinta “elevada”. Alguns
especialistas sugerem que se uma pessoa continua a exercer a atividade para alcançar esse
sentimento de bem-estar e euforia, e ele/ela pode entrar em um ciclo viciante. Ao fazê-lo,
a pessoa se torna fisicamente viciado nas próprias substâncias químicas do cérebro,
levando assim a continuação do comportamento, embora possa ter consequências
negativas para a saúde ou sociais.
É preciso olhar para as dependências físicas e psicológicas de uma variedade de
substâncias, atividades e comportamentos como um processo de dependência e como
comportamentos de dependência. Eles sugerem que todos estes comportamentos têm uma
série de características comuns, que tornam mais semelhantes do que diferentes uns dos
outros e que não devem ser divididos em categorias separadas, doenças ou problemas.

No mundo moderno, estamos rodeados de novos vícios, difíceis de serem diagnosticados. Um deles é o vício na internet,
que já afeta muitas pessoas ao redor do mundo. (Foto: diariocatarinense.clicrbs.com.br)
Entendê-los ajuda a pessoa a conseguir controlar os vícios e assim, não prejudicar sua
produtividade, seu dia a dia. Afinal, viciados em Redes Sociais, aparelhos eletrônicos,
Vídeo Games e outros vícios modernos se tornam cada vez mais comuns e já fazem várias
pessoas desempregadas no mundo atual.
Características comuns entre comportamentos de dependência
Há muitas características comuns entre os vários comportamentos de dependência:

 A pessoa torna-se obcecada (constantemente pensa) no objeto, atividade ou


substância;
 Eles vão procurá-la, ou se engajar no comportamento mesmo que esteja causando
dano (problemas físicos, o trabalho ou o desempenho pobre no estudo, problemas
com amigos, familiares, colegas de trabalho);
 A pessoa vai compulsivamente exercer a atividade, isto é, fazer a atividade mais e
mais, mesmo se não quer e achar que é difícil de parar;
 Após a cessação da atividade, os sintomas de abstinência ocorrem frequentemente.
Estes podem incluir irritabilidade, desejo, inquietação ou depressão;
 A pessoa parece não ter controle sobre quando, por quanto tempo, ou o quanto ele
ou ela vai continuar com o comportamento (perda de controle). Bebem seis cervejas
quando só queriam uma, compram oito pares de sapatos quando só precisavam de
um cinto, ficam por horas em redes sociais quando só iam postar uma foto etc;
 Ele/ela muitas vezes nega problemas resultantes de sua/seu engajamento no
comportamento, embora outros possam ver os efeitos negativos;
 A pessoa esconde o comportamento dos amigos da família ou amigos próximos
mencionaram suas preocupações;
 Muitos indivíduos com comportamentos aditivos relata, um apagão durante o tempo
que eles estavam envolvidos no comportamento;
 Depressão é comum em indivíduos com comportamentos de dependência. É por
isso que é importante fazer uma consulta com um médico para descobrir o que está
acontecendo;
 Indivíduos com comportamentos de dependência, muitas vezes têm baixa auto-
estima, sentem-se ansiosos, se o não tem controle sobre o seu ambiente, e vêm de
famílias psicologicamente ou fisicamente abusivos.

O que causa comportamentos de dependência?


Não há consenso quanto à etiologia (causa), prevenção e tratamento de doenças que
causam dependência. Como exemplo dessa confusão, muitas pessoas consideram
comportamentos aditivos, tais como jogos de azar e alcoolismo, como “doenças”, mas
outros as consideram comportamentos aprendidos em resposta à complexa interação entre
hereditariedade e fatores ambientais. Outros ainda defendem uma causa genética. Alguns
pesquisadores salientam que, ao contrário da maioria das doenças comuns, como a
tuberculose, a qual tem uma causa definida (um micróbio) e um modelo de tratamento
definitivo para a qual todos concordam, não existe uma causa determinante ou método de
tratamento definitivo para a qual todos concordam na maior parte dos comportamentos
de dependência.
Compras em excesso além de serem um vício que causa problemas de saúde, pode também acabar com seu bolso.
(Foto: www.sobreavida.com.br)
Esta falta de acordo entre os especialistas causa problemas na prevenção e tratamento e
abordagens para muitos comportamentos de dependência. Profissionais debatem se
abstinência total ou uso controlado e moderado de uma substância ou atividade é eficaz.
Outros debatem se ou não um medicamento para um método de tratamento é desejável.
Na área da dependência de alimentos ou de exercícios, evidentemente, alguns advogam
pela abstinência total como uma solução.
Ainda, se levarmos para os novos vícios de produtividade, aqueles que
levam constantemente à procrastinação, principalmente no âmbito tecnológico, as
pesquisas são muito recentes e cabe o bom senso do indivíduo e de seu psiquiatra e/ou
psicólogo identificarem tais vícios com urgência.
Embora as teorias para as causas dos comportamentos de dependência e seu tratamento
sejam inúmeras, vários tipos de terapia podem ajudar uma pessoa que tem um
comportamento viciante.
Se você acha que você ou um membro da família podem ser viciados em uma substância,
atividade, objeto ou comportamento, por favor, fale com o seu médico de família,
conselheiro, psicólogo ou procure um grupo de apoio para o problema. Quanto mais você
adiar o tratamento, mais difícil será encontrar uma cura.
0 sinais curiosos que indicam que você está
viciado em masturbação
Por Luciana Calogeras Em 9 jun, 2018 2

Embora todos nós saibamos que a masturbação em geral seja algo


benéfico para a saúde de uma pessoa, há também algumas ressalvas sobre
o assunto: isso porque existem algumas evidências que mostram que o
exagero pode realmente ser muito prejudicial – e não estamos falando
apenas fisicamente – na verdade, o vício em masturbação pode levar à
perda de emprego, endividamento, ansiedade, depressão e outros tipos de
vícios. E, como outros vícios, este pode ser bastante complicado de se
conversar. Mas quanto é realmente demais quando se trata de
masturbação?

Veja só 10 sinais curiosos que indicam que você está viciado em


masturbação:

1 – Você está se masturbando mesmo quando é arriscado

Você pode estar tão desesperado para se masturbar que você acaba
fazendo isso em lugares que não deveria. Ser pego pelo parceiro, no
trabalho ou em um lugar público pode ter consequências realmente sérias
e até levar a um registro criminal. Se você perceber que seu desejo está
superando seu radar de risco, talvez seja hora de procurar ajuda.
2 – Você está fazendo isso mesmo quando não está “no clima”

Sentir que você precisa se masturbar mesmo quando não está gostando
ou no clima pode ser um sinal preocupante. Pode até indicar que você tem
o vício. Você pode entrar em um padrão em que procura ser mais sexual
como uma forma de se sentir amado. Você pode começar a pensar que
isso fará você se sentir melhor, mesmo que não dure muito tempo.

3 – Você está se masturbando mais do que o normal


Se estiver ocupando muito seu tempo e energia ou se estiver sentindo que
precisa fazer muito mais do que costuma fazer, isso pode ser um sinal de
vício. Algumas pessoas relatam que se masturbam de quatro a sete vezes
por dia. As pessoas viciadas muitas vezes gastam horas e horas na internet
procurando combustível para alimentar seu fogo insatisfeito.

4 – Você se sente culpado depois

Masturbação e prazer devem vir de mãos dadas. O sentimento de vergonha


e culpa pós-sessão pode ser um sinal de que há algo errado. Se as emoções
negativas estão associadas à masturbação, você pode acabar se sentindo
estranho e diferente, fazendo com que você se isole dos outros.

5 – Tornou-se uma maneira de gerenciar seu estresse

Alguns viciados usam a masturbação como forma de bloquear o estresse


ou controlar seus sentimentos. Se você experimentou algum tipo de
trauma em sua vida, a masturbação pode agir como um mecanismo de
distração: se você é viciado em auto-prazer, por um período de tempo é
como se estivesse em uma bolha – há um desenvolvimento e liberação para
que você se sinta calmo e relaxado depois.

6 – Você não quer mais fazer isso


…E ainda assim você continua se masturbando. Vício não é o quanto você
se masturba, mas sim sua capacidade de parar se você quiser. Se você
tomou uma decisão consciente de não fazer mais isso, mas não consegue
evitar de tocar em si mesmo, isso pode indicar que a masturbação se
tornou uma necessidade e não uma escolha.

7 – Sexo não é mais a mesma coisa


Você pode ter evitado fazer sexo com seu parceiro(a) porque já se
masturbou e não sente mais desejo ou percebe que o sexo com alguém
não o satisfaz da mesma maneira. Basicamente, se você está trocando
alguém por uma telinha ou sua imaginação, este é um grande sinal de
alerta.

8 – Você sente-se preocupado e inquieto


Seu humor parece diferente? E você costuma se sentir preocupado e na
defensiva porque está escondendo seu vício? Você provavelmente está
cansado e inquieto porque está gastando muito de seu tempo pensando
em se masturbar, o que distrai sua mente de outras coisas mais
importantes.

9 – Você prefere se masturbar ao invés de socializar


Escolher seu laptop e sua mão em vez de sair e conhecer pessoas é
preocupante e pode ter ligações com ansiedade social. Às vezes, pode
parecer mais fácil ficar em casa e fugir de tudo, em vez de sair e se
socializar. Muitas vezes isso pode se tornar um círculo vicioso.

10 – Se masturbar diminui sua autoestima

Se a masturbação constante diminui sua confiança porque você sente-se o


mal pelo ato, mas não sabe como parar, é provável que você esteja viciado.
Dependência em masturbação pode amplificar problemas de saúde
mental, como ansiedade e depressão, especialmente se isso leva a algo
como uma perda de emprego ou namoro. Você pode se sentir diferente e
mais prejudicado do que todo mundo ao seu redor, o que reforça o
problema.

O que você pode fazer:


Dependência em masturbação pode ser tratada com grupos anônimos
pessoas viciadas em sexo ou mesmo com terapia, que geralmente é a
maneira mais eficaz de superar um vício. Entretanto é fundamental procurar
um médico psiquiatra para avaliar a situação, uma vez que todo o vício
ocasiona desequilíbrios químicos no organismo.

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