Você está na página 1de 3

Norman Rockwell

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.


Saltar para a navegaçãoSaltar para a pesquisa

Norman Rockwell

Nascimento 3 de fevereiro de 1894


Nova Iorque

Morte 8 de novembro de 1978 (84 anos)


Stockbridge

Cidadania Estados Unidos

Cônjuge Molly Punderson

Alma mater Parsons The New School for


Design, Art Students League of New
York

Ocupação pintor, ilustrador, artista

Prêmios Bolsa Guggenheim, Medalha


Presidencial da Liberdade

Magnum Freedom of Speech, Freedom of


opus Worship

Causa da enfisema pulmonar


morte

[edite no Wikidata]

Norman Rockwell (Nova Iorque, 3 de fevereiro de 1894 — Stockbridge, Massachusetts, 8


de novembro de 1978) foi um pintor e ilustrador estadunidense.
Rockwell era muito popular nos Estados Unidos , especialmente em razão das 323 capas
da revista The Saturday Evening Post que realizou durante mais de quatro décadas, e das
ilustrações de cenas da vida estadunidense nas pequenas cidades.
Pintou os retratos dos presidentes Eisenhower, John Kennedy, Lyndon Johnson e Richard
Nixon, assim como o de outras importantes figuras mundiais, tais como Gamal Abdel
Nasser e Jawaharlal Nehru. Um de seus últimos trabalhos foi o retrato da cantora Judy
Garland, em 1969.

Índice

 1Vida

 2Crítica

 3Morte

 4Galeria

 5Outros trabalhos importantes

 6Ligações externas

 7Referências

Vida[editar | editar código-fonte]


Seus desenhos e pinturas são famosos pela meticulosidade e exatidão de traços e cores,
capacidade desenvolvida devido a uma timidez na fase de adolescência devido aos pés
tortos que tinha, passou a ser observador dos colegas de escola, gostando assim de
desenhá-los, pois segundo ele "cada um tem seu talento e o meu é desenhar".
A meticulosidade na produção dos trabalhos de Rockwell também é muito famosa, sempre
fazia todos os desenhos separados em partes, esboço da ideia, vestuário e logo depois
tudo junto. Em 1937 passou a fotografar e fazer seus desenhos a partir das fotografias
obtidas, fazendo desenhos em preto e branco para depois estudar as possibilidades de
cores e texturas. Ele gostava de dar atenção especial às expressões faciais, capturando
as expressões de uma maneira exata e caricaturada, principalmente o que concerne às
expressões infantis pelos primeiros trinta anos de sua carreira.
Com o passar do tempo é possível notar o desenvolvimento de sua obra, no início eram
crianças no sentido mais inocente, já quando ele se torna adulto sempre faz uma
contraposição, como um adulto olhando para seu passado ou o contraste da infância,
juventude com a fase adulta. Todos os setores da vida norte-americana foram retratados
por Rockwell, desde os valores sociais como seus preconceitos. Na área histórica
americana ele retratou a Primeira Guerra de forma mais amena, mas com a maior
participação dos EUA na Segunda Guerra Mundial já foi mais forte, mostrando soldados
com expressão séria. Sua obra "Four Freedoms" ficou conhecida mundialmente.
Suas obras evoluíram, desde a explosão do cinema até a corrida espacial. Mesmo o
incêndio em seu estúdio, no qual ele perdeu inúmeros trabalhos, serviu de tema para
alguns esboços que continham um lado cômico.

Crítica[editar | editar código-fonte]


Ao longo de toda a sua vida, o trabalho de Rockwell foi desdenhado por críticos de arte
mais sérios.[1] Muitos de seus trabalhos parecem excessivamente edulcorados, na opinião
de críticos contemporâneos,[2] especialmente as capas da Saturday Evening Post, que
tendem a retratar a vida dos americanos de maneira idealista ou sentimental. Isso levou à
introdução do adjetivo "rockwellesque", geralmente com uma conotação depreciativa.
Rockwell também não é considerado um "pintor sério" por muitos artistas contemporâneos,
que consideram seu trabalho como burguês e kitsch.
O escritor Vladimir Nabokov ironizou o fato de que a brilhante técnica de Rockwell tivesse
sido posta a serviço de usos "banais", ao escrever em seu livro Pnin que "Dalí é, na
verdade, o irmão gêmeo de Norman Rockwell sequestrado por ciganos quando bebê".
[3]
Rockwell tem sido chamado de "ilustrador", em vez de "artista", por alguns críticos, o que
não o incomodava, pois era assim mesmo que ele se referia a si próprio. [4]
Todavia, nos seus últimos anos, Rockwell recebeu mais atenção como pintor quando
passou a tratar de temas sérios, como na série sobre racismo da revista Look.[5] Um
exemplo desses trabalhos mais sérios é The Problem We All Live With ('O problema com o
qual nós todos vivemos'), que trata da questão da integração racial nas escolas. A pintura
mostra Ruby Bridges, uma menina negra de seis anos a caminho de uma escola pública
de Nova Orleans em 14 de novembro de 1960. Em razão das ameaças de violência contra
os negros, ela é escoltada por quatro policiais. A pintura é enquadrada de modo que as
cabeças dos delegados são cortadas na altura dos ombros. Na parede atrás dela está
escrito o insulto racial "nigger".[6] The Problem We All Live With foi exibido na Casa
Brancaquando Bridges encontrou-se com o Presidente Obama, em 2011.[7]

Morte[editar | editar código-fonte]


Quando Rockwell morreu, em 8 de novembro de 1978, aos 84 anos, em consequência de
um enfisema pulmonar, milhares de pessoas compareceram ao seu sepultamento. Muitas
delas haviam tido seus rostos imortalizados pela maestria de Norman Rockwell. [8]

Você também pode gostar