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UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO

INSTITUTO DE CIÊNCIAS EXATAS E DA TERRA


DEPARTAMENTO DE FÍSICA
LABORATÓRIO DE FÍSICA

ONDAS ESTACIONÁRIAS

Autores:
Beatriz Braz Viana
Caio Henrique A. Roland
Bruno Renner
Gean Borges da Silva Junior
TURMA: 1ª série de Engenharia Civil
Relatório nº 06

Cuiabá, 19 de Março de 2017


I. Resumo
Este relatório tem por intuito aplicar os conhecimentos das aulas de Física Geral
e Experimental I.O experimento tem por escopo demonstrar os efeitos das
condições de pressão e temperatura do ambiente na velocidade de propagação
do som no ar. A partir de testes feitos com diferentes faixas de frequência em
um tubo fechado, que foi disponibilizado pelo laboratório no qual foi feito a aula
prática.
II. Introdução
Diversos estudos mostram que a utilização de experimentos em sala de aula são
de grande importância na aprendizagem dos conteúdos apresentados nas áreas
das Ciências da Natureza, sendo assim, este relatório tem o objetivo de
descrever o experimento realizado em laboratório, aplicando-se conceitos
básicos da física experimental, como teoria de erros e medidas, assim como
alguns conceitos de ondulatória, centrando-se no estudo de um sistema
constituído por um tubo fechado com embolo embutido acoplado a um auto-
falante e uma escala métrica.
Uma onda pode ser entendida como uma perturbação que se propaga
em um meio. Existe uma grande variedade de ondas na natureza, e o estudo de
suas propriedades e seu comportamento constitui importante campo da
física. Se a fonte produzir ondas com frequência constante, elas sofrerão
reflexão na extremidade fixa e então ocorrerá uma interferência da onda
incidente com a refletida. A onda formada terá a forma ora da linha contínua, ora
da linha tracejada, formando assim a onda estacionária. Definimos então ondas
estacionárias como sendo aquela obtida pela interferência de duas ondas iguais
que se propagam no mesmo meio e em sentidos contrários. Assim examinando
esta onda em particular, podemos compreender muitas outras. Realizar
experimentos com este intuito, em lugares adequados para esta prática,
incentiva a busca por mais conhecimento e também a realizar mais experimentos
para comprovar a veracidade das teorias e das leis da física que são ensinadas
na teoria.

Esta experiência se resume, basicamente, na aplicação de conceitos


de ondulatória e na comprovação através de medidas experimentais.
Inicialmente será escolhida uma frequência constante, que irá gerar uma onda
estacionária ao longo de um tubo fechado, após isso, deve-se ouvir atentamente
a mudança de harmônico para determinar o comprimento de onda.
III. Desenvolvimento Teórico
A física define um harmônico de uma onda como uma frequência específica
de vibração que gera o efeito de ressonância. Esse fenômeno é visível em
cordas vibrantes ou em tubos sonoros. Nas cordas vibrantes os harmônicos são
gerados a partir de uma perturbação em algum ponto da corda e essa
perturbação se propaga por toda corda em forma de onda. Quando esta onda
alcança um dos extremos da corda ela reflete e assim se configura uma onda
estacionária.
Nesse experimento, usamos um tubo sonoro, que se assemelha as cordas
vibrantes. Todavia, nos estudos dos tubos sonoros consideramos uma coluna de
ar ou gás dentro do tubo que vibra em uma de suas frequências fundamentais.
Assim sendo, dividiremos os tubos sonoros em tubos abertos e tubos
fechados

 Tubos Abertos
Se considerarmos um tubo sonoro de comprimento (L), em que as ondas se
propagam com velocidade (V). Desse modo, as possíveis configurações são:

Posto isso, podemos definir os modos de vibração da seguinte maneira:


E dessa maneira a frequência será denotada em:

É válido dizer que como n não tem restrições, no tubo aberto, obtêm-se
frequências naturais de todos os harmônicos.

 Tubos fechados
Se considerarmos um tubo sonoro de comprimento L, em que as ondas se
propagam com velocidade V. Desse modo, as possíveis configurações são:

No caso dos tubos fechados as maneiras de vibração se denotam em:


E as frequências de vibração são denotadas por:

Quando se trata de um tubo fechado obtêm-se frequências apenas nos


harmônicos ímpares.
Durante as práticas do experimento buscamos apenas as frequências no
primeiro harmônico, assim sendo, i=1 e teremos que (λ=4L).
Usaremos para relacionar velocidade, frequência e comprimento de onda a
seguinte fórmula:
IV. Procedimento Experimental

 Materiais utilizados

 Tubo fechado com êmbolo embutido acoplado à um autofalante e uma


escala métrica;
 Gerador de Frequências em 3 faixas definidas por F1, F2, F3 ligado à
um autofalante.

(Equipamentos usados no experimento)


 Método Experimental

1.Gerar no tubo uma frequência determinada;


2.Reduzir lentamente o volume do tubo usando o êmbolo;
3.Ouvir atentamente ao som característico (Harmônico);
4.Determinar o comprimento até o êmbolo e multiplicá-lo por 4 para achar o
comprimento de onda;
5.Multiplicar o comprimento de onda pela frequência gerada e encontrar a
velocidade do som no ar;
6.Comparar com a velocidade teórica do som no ar (343m/s).
V. Resultados Obtidos

Frequência (hz) Comprimento Velocidade


Comprimento(L) de onda(λ) do som
obtida
F1->231hz L1->0,402m 1,608m 371.4m/s

F2->520hz L2->0,169m 0,676m 351.5m/s

F3->1362hz L3->0,066m 0,264m 359.5m/s

Erro percentual
Dados:
Vt= (371.4+359.5+351.5)/3
Ve = 343m/s
Desvio padrão=10.01349
𝑣𝐸 −𝑣𝑇
Erro percentual | | ⋅ 100 (%)
𝑣𝐸
VI. Conclusão

No ar, em condições normais de pressão e no nível do mar a uma temperatura de


20° C, as ondas sonoras se propagam a aproximadamente 343 m/s. No entanto,
como os cientistas chegaram a este valor
VII. Referências Bibliográficas
Halliday, D., Resnick, R. e Walker, J. Fundamentos de Física, tradução
de José Paulo de Azevedo, 8a.ed.V.1.Rio de Janeiro: LTC EDITORA, 2008.

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