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NOTIFICAÇÃO EXTRAJUDICIAL
É o ato através do qual se pode dar conhecimento oficial e legal do texto de um documento registrado a
determinada pessoa.
A notificação é personalíssima, isto é, ela só poderá ser entregue a quem estiver destinada ou a seus
representantes legais, em caso de pessoa jurídica. Por essa razão, o notificado não pode alegar
desconhecimento do documento, muito menos do seu conteúdo. Assim, como não pode furtar-se ao
cumprimento de obrigações sob a alegação de ignorância.
O escrevente notificador - aquele que entrega a sua notificação a quem você destinar - possui fé pública,
o que significa que quando o notificado se negar a receber ou assinar o documento, ele registrará a
ocorrência, fazendo uma descrição física de quem se recusou a aceitá-la, tendo essa declaração valor
legal.
A notificação extrajudicial pode ser usada em inúmeros os casos. A título de exemplo listamos algumas
das situações em que ela, rápida e eficazmente, pode servir como gatilho inicial de responsabilizar,
provar, provocar provas, desmascarar engodos, prevenir responsabilidades, chamar à autoria, precaver-
se contra danos, alegar para depois provar, constituir mora, solicitar cumprimento de obrigações, Através
dela, colhendo a prova da entrega oficialmente, as partes podem: exigir, contestar, defender interesses,
prevenir responsabilidades, fixar prazos, propor acordos, pois as diligências são feitas pelo próprio oficial
ou por seus prepostos, os quais, como já dito antes, são detentores de fé pública.
Enfim, são incontáveis as conseqüências ou efeitos das notificações como fatores de prova.
a) Comunicação de prazo para que o inquilino exerça direito de preferência, no caso de alienação de
imóveis;
b) Constituição em mora do devedor insolvente nos contratos de financiamento com cláusula de alienação
fiduciária;
Enfim, são infinitas as utilidades das Notificações Extrajudiciais, já que constituem-se em ferramenta de
trabalho do advogado, seja como documentação de suas provas iniciais e tentativas de conciliação ou
como canal para a solução por vias amigáveis.
Importante frisar as Notificações que são registradas e remetidas para cumprimento em qualquer cidade
do País. Esse serviço proporciona significativa economia de tempo e dinheiro para aqueles que
dependem desse instrumento para atender às suas necessidades. Ou seja, sem sair de sua cidade, é
possível notificar pessoas físicas ou jurídicas por todo o Brasil.
Prezado Senhor,
Tal atitude é vedada não só pela convenção deste prédio na Cláusula VIII,
Artigo 6°, alínea C. In verbis:
Atenciosamente,
___________________________________
MARIA CARLA DE GÓES MOUTINHO
OAB/PE 21.576
Recife (PE), 07 de outubro de 2008.
Gerência do Peugot
Eu, Vania Suzy Marques Guedes Leite, brasileira, casada, administradora, residente na Rua da
Amizade, 116 / 601, Graças, Recife – PE, Fones 81 – 32234254, 99225896, RG 1495873 SSP –
PE, CPF/MF 255.801.834-54, cliente desta loja, venho por meio desta informar, notificar e
requerer o que se segue:
1. No dia 26.06.2008, adquiri o carro Peugot 206, modelo Feline, ano 2008, zero KM, no
valor de R$ 50.250,00 (cinqüenta mil duzentos e cinqüenta reais). No entanto,
somente recebi o carro no dia 04.07.2008 em razão da greve do Detran.
2. No dia 09.09.2008, o veiculo teve sua primeira pane elétrica e desde então vem
freqüentemente causando transtornos e panes de funcionamento. Nunca se sabe ao
certo quando e como o carro vai parar de funcionar.
3. No dia 30.09.2008 foi necessário que um guincho viesse transladar o carro ate a Rivoli,
concessionária onde a compra foi realizada. No entanto, assim que o reboque chegou
o carro, estranhamente, resolveu funcionar.
4. Nos dias 01,02 e 03 o carro continuou sem funcionar quando, então, resolvi entregá-lo
na Rivoli para avaliação técnica. Em resposta, apenas me foi dito que nenhum vicio
encontrado.
5. Por fim, não sinto mais segurança no funcionamento regular de um veiculo novo que
não atende aos fins a que se presta. Fico sujeita aos rompantes que seu sistema
elétrico pode apresentar a qualquer hora e local.
O Código de Defesa do Consumidor estabelece:
2. Art. 20. O fornecedor de serviços responde pelos vícios de qualidade que os tornem
impróprios ao consumo (...) podendo o consumidor exigir, alternativamente e à sua
escolha: I – a reexecução dos serviços, sem custo adicional e quando cabível; II – a
restituição imediata da quantia paga, monetariamente atualizada, sem prejuízo de
eventuais perdas e danos; III – o abatimento proporcional do preço. § 2° São
impróprios os serviços que se mostrem inadequados para os fins que razoavelmente
deles se esperam, bem como aqueles que não atendam as normas regulamentares de
prestabilidade.
Cabe ressaltar que utilizo o carro diariamente para trabalhar e estou sofrendo transtornos em
virtude do seu mau funcionamento.
Atenciosamente,
Recife/PE, 16 de outubro de
2001.
NOTIFICANTES
NOTIFICADA
Prezados Senhores
Atenciosamente