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PODER JUDICIÁRIO

SUBSEÇÃO JUDICIÁRIA DE JUIZ DE FORA


JUIZADO ESPECIAL FEDERAL
saVARA FEDERAL

CONCLUSÃO
Nesta data, faço os presentes autos conclusos
ao MM. Juiz F...e...dHal
Substituto.
Juiz de Fora, cJ,; I JQ I -i!:t- .
FernandaFortes~oares Sabariz
MG 208403

JUIZADO ESPECIAL - 5" VARA FEDERAL DE JUIZ DE FORA


Processo: 10574-09.2013.4.01.3801
Autor: Gilberto Andrade de Araújo
Réu: INSS

DECISÃO

Converto o julgamento em diligência.

Trata-se de ação proposta por Gilberto Andrade de Araújo contra o


INSS, por meio da qual pretende obter a concessão do benefício de
aposentadoria por tempo de contribuição proporcional, com o reconhecimento
dos períodos trabalhados como segurado especial (rural) e o pagamento dos
valores atrasados desde a data de entrada do requerimento administrativo.
Pede tutela antecipada.

o INSS contestou a ação (folhas 159/161). Alega que não há prova


material suficiente para caracterização do trabalho rural.

Foi realizada audiência de conciliação, instrução e julgamento (folhas


164). Nela o INSS afirma que não reconhece o vínculo de 1975 a 1983 (época
da expedição da Carteira de Trabalho e Previdência Social do vínculo com
Newton Palmieri Lopes), pois extemporâneo. Na ocasião, também foi juntada
aos autos cópia do certificado de dispensa do Serviço Militar (folhas 167), onde
consta a profissão de lavrador do autor.

DECIDO

I - Da aposentadoria por tempo de contribuição - segurado especial


(rural)

13.10574-09,FF,ap te prop com period rural e CTPS


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Busca o autor a concessão de aposentadoria por tempo de contribuição


proporcional com a averbação de período de trabalho rural.

Para a concessão do benefício por tempo de contribuição é necessária a


comprovação de 35 (trinta e cinco) anos de contribuição, se homem e de 30
(trinta) anos, se mulher. Por sua vez, para comprovar a qualidade de segurado
especial (rural) terá o segurado uma redução de idade de 05 anos e o
comprovado exercício de atividades em regime de economia familiar, nestes
incluídos o produtor rural e o pescador artesanal.

Em primeiro plano, a Constituição estabeleceu um regime diferenciado


de recolhimento de contribuições previdenciárias para os produtores, parceiros,
meeiros, arrendatários rurais e os pescadores artesanais, bem como os
respectivos cônjuges, que exerçam suas atividades em regime de economia
familiar:

Art. 195 (...)


!l 8° O produtor, o parceiro, o meeiro e o arrendatário rurais e o pescador
artesanal, bem como os respectivos cônjuges, que exerçam suas atividades
em regime de economia familiar, sem empregados permanentes, contribuirão
para a seguridade social mediante a aplicação de uma alíquota sobre o
resultado da comercialização da produção e farão jus aos benefícios nos
termos da lei. (Redação dada pela Emenda Constitucional nO20, de 1998)

De acordo com a Lei 8.213/91 o trabalhador rural é considerado


segurado obrigatório da Previdência Social, sendo que a Lei 8.213/91, em seu
art. 11, previu seu enquadramento em três categorias diversas:

a) segurado empregado - nos termos do art. 2° da Lei n. 5.889/73, o


empregado rural é toda pessoa física que, em propriedade rural ou prédio
rústico, presta serviços de natureza não eventual a empregador rural, sob a
dependência deste e mediante salário; b) contribuinte individual - é o bóia-
fria, ambulante ou diarista. Normalmente são contratados no período de safra,
colheita, limpeza de pasto etc e c) segurado especial - caracteriza-se pelo
trabalho dos membros da família ser indispensável à própria subsistência e ser
exercido em condições de mútua dependência e colaboração, podendo,
inclusive, utilizar-se de empregados por prazo determinado, conforme previsto
no ~ 7° do art. 11 da Lei n. 8.213/91. É de ressaltar, ainda, em se tratando de
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i.
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segurados especiais, que a própria Lei n. 8.213/91, de forma exemplificativa,


admitiu que no regime de economia familiar poderia haver auxílio eventual de
terceiros, não distinguindo se esse auxílio seria remunerado ou não. O
legislador certamente levou em conta o fato de que, ordinariamente, ninguém
presta auxílio sem auferir algum tipo de vantagem, não necessariamente
pecuniária, em sentido estrito. O que não pode haver é a contratação de
empregado, na acepção dada ao termo pela legislação previdenciária, ou seja,
aquele que presta serviço de natureza urbana ou rural à empresa, em caráter
não eventual, sob sua subordinação e mediante remuneração (art. 11, I, da Lei
nO 8.213/91).

Ocorre que, em razão das agruras do trabalho no campo, o rurícola


goza de alguns benefícios previstos na legislação. Além disso, antes da
CRlSS, o sistema previdenciário do trabalhador rural era diferente do
trabalhador urbano.

O art. 55 da lei 8.213/91, 9 2° prevê que o "tempo de serviço do


segurado trabalhador rural, anterior à data de inicio de vigência desta lei, será
computado independentemente do recolhimento de contribuições a ele
correspondentes, exceto para efeito de carência, conforme dispuser
Regulamento".

De acordo com o Decreto n. 3048/99, Regulamento da Previdência


Social, art. 60, inciso X c/c art. 123, o tempo de serviço do segurado
trabalhador rural, anterior à competência novembro de 1991, será computado
independentemente do recolhimento de contribuições; ou seja, a partir daí,
para fins de aposentadoria por tempo de contribuição, o tempo de atividade
rural somente será levado em conta se houver contribuições previdenciárias
para o período. Por outro lado, apesar de servir como tempo de contribuição, o
período de atividade sem recolhimento não será considerado para efeito de
carência.

Portanto, possível o reconhecimento e aproveitamento do tempo de


serviço rural, para fins de concessão de aposentadoria por tempo de
contribuição pelo regime geral de previdência social, desde que: 1) seja

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comprovado o efetivo exercicio de atividade rural, para a qual se exige


inicio razoável de prova material e 2) seja cumprida a carência exigida
para a concessão do beneficio, não sendo considerado o tempo de
atividade rural para este fim.

No que tange à comprovação de tempo de atividade rural, temos que o


art. 55 da Lei 8.213/91, ~ 30 determina que o reconhecimento do tempo de
serviço só poderá ocorrer se baseado em início de prova material, dispositivo
chancelado pela súmula n.o 149 do STJ que prevê que, "a prova
exclusivamente testemunhal não basta à comprovação da atividade
ruricola, para efeito da obtenção de beneficio previdenciário", e pela
súmula n. 27 do TRF 1" Região: "Não é admissivel prova exclusivamente
testemunhal para reconhecimento de tempo de exercicio de atividade
urbana e rural'.

Noutro giro, tendo em vista o princípio da persuasão racional do juiz, não


é razoável se exigir que a prova material corresponda a todo o período de
atividade rural alegado pela parte autora. Neste sentido, o enunciado 14 da
Turma Nacional de Uniformização: "Para a concessão de aposentadoria
rural por idade, não se exige que o inicio de prova material corresponda a
todo o periodo equivalente à carência do beneficio". Entretanto, de acordo
com o verbete 34 das súmulas da Turma Nacional de Uniformização, o
inicio de prova material deve ser contemporãneo à época dos fatos a ser
provada.

Destaco que, na esteira da jurisprudência majoritária, entendo que não


há nenhum óbice ao reconhecimento de atividade rural desenvolvida entre os
12 e os 17 anos. Tal reconhecimento tem se dado pelo INSS no âmbito
administrativo, conforme IN/45, de 2010, art. 301. No mesmo sentido, a Súmula
n. 05 da TNU:

A prestação de serviço rural por menor de 12 a 14 anos, até o advento da Lei


8.213, de 24 de julho de 1991, devidamente comprovada, pode ser
reconhecida para fins previdenciários.

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11- Do caso concreto

No caso em tela, pretende a parte autora a concessão de aposentadoria


por tempo de contribuição, com o reconhecimento de atividade rural exercida
nos períodos de 01/12/1992 a 30/05/1993 e 22/10/1995 a 31/12/1997 (folhas
142). Pede também o reconhecimento do vínculo empregatício constante da
Carteira de Trabalho e Previdência Social de folhas 18 (01/06/1975 a
20/04/1985).

Quanto aos períodos requeridos, temos que o autor apresentou o


seguinte conjunto de prova material: declaração de exercício de atividade rural
(folhas 28/29); dados do imóvel rural de Gastão Nogueira Filho (empregador)
(folhas 30/36); escritura do imóvel de Gastão Nogueira Filho (folhas 39/42);
entrevista rural do autor (folhas 63) e certificado de dispensa do Serviço Militar
(constando a profissão de lavrador do autor) (folhas 167).

Apesar da reduzida prova, conforme explicitado acima, a jurisprudência


tem reconhecido o tempo rural com o início de prova material mais remoto,
desde que complementado por testemunhas idôneas. O que foi o caso, senão
vejamos: a) o SrVirgílio Alves Ferreira afirmou que conhece o autor desde
criança. Diz que ele trabalhou para Helson Andrade, Júlio, Beth, Newton Lopes
(onde trabalhou por mais de 10 anos) e Gastão Nogueira. Diz que o autor
trabalhava sempre como retireiro; b) o Sr. Antonio das Graças Xavier de
Oliveira afirmou que conhece o autor desde que ele trabalhava como seu
vizinho, ainda criança, para o Sr. Newton Lopes. Diz que neste trabalho ele
ficou por muitos anos e fazia a tarefa de retireiro e c) o Sr. José Aparecido da
Silva diz que conhece o autor desde os 12 anos de idade, quando ele
trabalhava na Fazenda do Newton Lopes. Diz que ele era retireiro e ficou
trabalhando lá por mais de 10 anos. Diz que tinha CTPS assinada. Diz que ele
saiu do Sr. Newton e foi trabalhar para Júlio Costa, por volta de 2 anos e
depois foi para a fazenda do Sr. Gastão Nogueira.

Portanto, está comprovado que o autor trabalhou para Newton Palmieri


Lopes, no período registrado em Carteira de Trabalho e Previdência Social
(CTPS) de folhas 18 (01/06/1975 a 20/04/1985) e que, ainda que sem a

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assinatura da respectiva CTPS, trabalhava para o Sr. Gastão Nogueira Filho,


no Sítio São Manoel, nos períodos de 01/12/1992 a 30/05/1993 e 22/10/1995 a
31/12/1997, como segurado especial, em regime de economia familiar.

Resta, agora, contabilizar os períodos trabalhados como empregado e


contribuinte individual, conforme consta da Carteira de Trabalho e Previdência
Social (CTPS) apresentada (folhas18/25) e dos dados do Cadastro Nacional de
Informações Sociais (CNIS - folhas 45/46). De acordo com tais documentos o
autor tinha, na data da citação ijá que há documento apresentado após a
formação do contraditório folhas 167), o seguinte tempo de
serviço/contribuição:

Oemonstrativo do T-emoo de ContrtbUlcãóHC)

Observ<lÇão

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TempommaMSt!l1rte em 113t12f98:
Petiâglo (40%): ,
7
, 2
6
Tempo minimo com pedJ,gio: 33 1 6 Possui direito .ao oolrericio (prttporcionaf)

11I- Da aposentadoria por tempo de contribuição proporcional

A Emenda Constitucional n. 20/98 assegura, em seu artigo 30, a


concessão de aposentadoria proporcional aos que tenham cumprido os
requisitos até a data de sua publicação, em 16/12/98. A referida emenda
apenas aboliu a aposentadoria proporcional, mantendo-a para os que já se
encontravam vinculados ao sistema quando da sua edição, com algumas
exigências a mais, expressas em seu art. 90.

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No caso do direito adquirido em relação à aposentadoria proporcional,


faz-se necessário apenas o requisito temporal, ou seja, 30 (trinta) anos de
trabalho no caso do homem e 25 (vinte e cinco) no caso da mulher, requisitos
que devem ser preenchidos até a data da publicação da referida emenda.
Preenchidos os requisitos de tempo de serviço até 16/12/98 é devida ao
segurado a aposentadoria proporcional independentemente de qualquer outra
exigência.

Para os segurados que se encontram filiados ao sistema previdenciário à


época da publicação da EC 20/98, mas não contam com tempo suficiente para
requerer a aposentadoria - proporcional ou integral - ficam sujeitos às normas
de transição para o cômputo de tempo de serviço. Assim, as regras de
transição - idade mínima e período adicional de contribuição equivalente a
40% (quarenta por cento), este intitulado "pedágio" pelos doutrinadores, para
aposentadoria proporcional, só encontram aplicação se o segurado não
preencher os requisitos necessários antes da publicação da emenda.

Na data da citação (25/11/2013, folhas 82), o autor contava com 33


anos, 8 meses e 28 dias de tempo de contribuição e 53 anos de idade
(folhas 08).

o requisito etário foi cumprido. Falta apurar o tempo de contribuição que,


segundo o inciso I, do !l1° do art. 9°, da EC nO20 deve ser de:

a) trinta anos. se homem, e vinte e cinco anos, se mulher; e


b) um periodo adicional de contribuição equivalente a quarenta por cento do
tempo que, na data da publicação desta Emenda, faí/aria para atingir o íimite
de tempo constante da alínea anterior;

Em 16/12/1998, ele possuía 22 anos, 2 meses e 28 dias. Para atingir o


tempo de 30 anos, estavam faltando 7 anos, 9 meses e 2 dias. O período
adicional de contribuição (40% sobre o tempo que faltava) é de 3 anos, 1 mês e
6 dias. Portanto, somando o tempo que ele possuía em 16/12/1998 com aquele
a cumprir, o autor teria que ter, na data da citação, 33 anos, 1 mês e 6 dias.

O autor tem, portanto, direito à aposentadoria por tempo de contribuição


na sua modalidade proporcional.

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IV - Da tutela antecipada

o Autor requer a antecipação dos efeitos da tutela face o caráter


alimentar do benefício previdenciário.

No exame do pedido de antecipação da tutela, a constatação da


verossimilhança e demais condições que a autorizam "dependerá, sempre, de
um juízo de deliberação", que "consiste em valorar os fatos e o direito,
certificando-se da probabilidade de êxito na causa, no que pode influir a
natureza do fato, a espécie de prova e a própria orientação jurisprudencial" (cf.
Carreira Alvim, in Código de Processo Civil Reformado, 1995).

Para evitar a demora injustificada na prestação jurisdicional que


fatalmente ocorrerá, até que se aguarde a decisão final neste feito, é
recomendável seja prestada a proteção da tutela antecipada àqueles prováveis
titulares de um direito lesado em breve tempo, configurador da necessidade de
tutela urgente.

Assim, nestes autos, vejo por bem conceder os efeitos da tutela


antecipada pelos mesmos fundamentos expostos no corpo desta decisão e por
entender estarem presentes os pressupostos do art. 273 do CPC.

Com tais considerações, antecipo os efeitos da tutela, determinando


que o INSS, no prazo de 30 (trinta) dias: 1) averbe o período de 01/06/1975 a
20/04/1985 (trabalhado para Newton Palmieri Lopes), registrado em Carteira de
Trabalho e Previdência Social e os períodos de 01/12/1992 a 30/05/1993 e
22/10/1995 a 31/12/1997 (trabalhados para Gastão Nogueira Filho), nos quais
o autor exerceu atividades rurais; 2) implante aposentadoria por tempo de
contribuição com PROVENTOS PROPORCIONAIS, com OIS em 25/11/2013
(data da citação. foltlas 82) e DIP em 01/08/2015. Para fins de cálculo da
renda mensal, os autos deverão ser enviados ao INSS para apresentação de
RMI, levando-se em consideração o tempo total de contribuição de 33 anos, 8
meses e 28 dias.

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Intime-se o INSS para comprovar, no prazo de 30 (trinta) dias, o efetivo


cumprimento desta decisão. Havendo descumprimento, voltem-me para fixação
da multa processual cabível.

Em seguida, remetam-se os autos à Contadoria para elaboração de


cálculos das parcelas pretéritas desde a DIB até a véspera da DIP. Deverá
atentar-se para o limite das causas de competência dos Juizados Especiais
Federais.

Após e ultrapassado o prazo para recursos, retornem os autos conclusos


para sentença.

Catalogue-se. Publique-se. Intimem-se.

Juiz de Fora, 18 de agosto de 2015.

TOGO PAULO 1"


NNA RICCI
Juiz Feder~r:ubstituto

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