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A Brinquedoteca: Um Espaço de Desenvolvimento e Aprendizagem
Revisão Textual:
Prof. Ms. Luciano Vieira Francisco
Unidade A Brinquedoteca: Um Espaço de Desenvolvimento
e Aprendizagem
Thinkstock/Getty Images
• Introdução
• Um Pouco de História
• O Desenvolvimento e a Aprendizagem na
Brinquedoteca
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Unidade: A Brinquedoteca: Um Espaço de Desenvolvimento e Aprendizagem
Contextualização
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Introdução
Figura 1 – Gravura O parque infantil, de 1823, autoria do alemão Johann Michael Voltz
(1784-1858).
Fonte: escolaoficinaludica.com.br
O brincar e o jogar são formas de expressão e comunicação que os seres humanos possuem
desde o nascimento. É uma atividade humana social com contexto cultural, em que o homem
utiliza a imaginação e a fantasia para interagir com a realidade que o cerca e para a produção
de novas possibilidades.
Em sua obra Homo ludens: o jogo como elemento da cultura, o escritor Johan Huizinga
toma o jogo como um fenômeno cultural. Esse livro se estrutura sob uma extensa perspectiva
histórica, recorrendo a estudos etimológicos e etnográficos de sociedades distantes temporal e
culturalmente, inclusive. O autor reconhece o jogo como algo inato ao homem e mesmo aos
animais, considerando-o uma categoria absolutamente primária da vida, ou seja, anterior à
cultura, tendo essa sido evoluída no jogo.
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Unidade: A Brinquedoteca: Um Espaço de Desenvolvimento e Aprendizagem
Quando pensamos em uma criança na sua fase de desenvolvimento e nos seus processos de
aprendizagem a primeira coisa que associamos é a brincadeira, o ato de brincar. Para a criança, a
brincadeira não é apenas um “passatempo”, e sim uma linguagem de expressão e de comunicação.
Em suas diversas formas as brincadeiras vão além: auxiliam a criança no processo de ensino-
aprendizagem, tanto no desenvolvimento da fala quanto psicomotor e cognitivo. Ao brincar e
jogar, a criança desenvolve a imaginação; a interpretação; a tomada de decisão; a criatividade;
o levantamento de hipóteses; a obtenção e organização de dados; além da aplicação dos fatos e
dos princípios a novas situações. É possível ainda afirmar que o jogo favorece o desenvolvimento
da lógica, estimula a aceitação de hierarquias e o trabalho em equipe, isso entre outros aspectos
que pretendemos discutir no decorrer das unidades desta Disciplina.
Diante da importância do brincar e do jogar, a brinquedoteca passa a ser um espaço de suma
importância ao desenvolvimento infantil, onde, de uma forma organizada ou livre, o ato de
brincar torna-se significativo.
Assim, a proposta desta Unidade é apresentar a brinquedoteca como um espaço de
contribuição no desenvolvimento e aprendizagem à criança. Sob um olhar pedagógico a
brinquedoteca oferece possibilidades de aprendizagem infantil, para que essa possa aprender
de forma lúdica e interdisciplinar.
Que alguns jogos e brincadeiras, nas diferentes regiões do País, têm influência de
outras culturas. Por exemplo, os colonizadores portugueses trouxeram seus contos,
lendas, estórias, jogos, festas e valores. A pipa foi introduzida pelos portugueses
no século XVI, advinda do Oriente, especificamente do Japão e da China. Essa
possui diversos nomes pelo Brasil: estrela; raia; arraia; papagaio; bacalhau;
gaivotão; curica; cafila; pandorga; quadrado. Outras brincadeiras introduzidas
pelos portugueses são: mula sem cabeça; cuca ou papão; cantigas; amarelinha;
jogo do saquinho; pião; jogo de botão; bolinha de gude.
As brincadeiras são ferramentas indispensáveis quando nos referimos ao lúdico, pois trazem à
criança a possibilidade de construção de sua visão do mundo. A brincadeira permite a construção
de papéis e de ações que são possibilidades que contribuem para o desenvolvimento infantil.
Essa contribuição também pode ser vista em objetos manipulados na brincadeira, especialmente
quando são usados de modo simbólico. A brincadeira para a criança é coisa séria, dado que
essa aprende brincando.
Assim, a brincadeira, o brinquedo e o jogo, tornam-se importantes instrumentos para o
ensino, auxiliando no desenvolvimento tanto pessoal quanto social do ser humano.
De tão importante que o brincar, o brinquedo e o jogo são na vida escolar das crianças,
que pensar em um lugar próprio para sua manutenção, que é a brinquedoteca, torna-se uma
discussão fundamental no âmbito pedagógico.
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Brincadeira é coisa séria! É garantido por Lei. O Estatuto da Criança e do
Adolescente (ECA) diz que é dever da sociedade garantir que todas as crianças
tenham lazer, esporte e educação.
Um Pouco de História
Antes de pensar na brinquedoteca como espaço de desenvolvimento e aprendizagem,
precisamos saber como essa surgiu.
Sua criação se deu por volta de 1934, na cidade de Los Angeles. A ideia era criar um projeto
em que brinquedos fossem emprestados como um recurso comunitário, cujo serviço foi chamado
de Los Angeles Toy Loan. Em 1963, em Estocolmo, na Suécia, essa ideia começou a ser estrutura
e ampliada a partir de duas professoras e mães de crianças excepcionais, ao abrirem a primeira
lekotek (ludoteca) com o intuito de emprestar brinquedos. A filosofia básica das lekoteks era que
a aprendizagem ocorresse com o manuseio de brinquedos, daí a necessidade de oferecê-los à
criança de acordo com a sua idade.
No Brasil, em 1971, por ocasião da inauguração do Centro de Habilitação da Associação
de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE) de São Paulo, houve uma exposição de brinquedos
pedagógicos, objetivando divulgar aos profissionais e pais as novidades e os trabalhos
voltados às funções desses objetos. Na sequência, criou-se o Setor de Recursos Pedagógicos
dentro da APAE, que implantou o sistema de rodízio de brinquedos e materiais pedagógicos,
denominado Ludoteca.
Em 1979, a pedido do Ministério da Educação (MEC) e da Fundação Nacional de Material
Escolar (FENAME) foi elaborado o livro Material pedagógico: manual de utilização, que em
suas edições posteriores apresentaram os brinquedos como instrumentos no processo de
aprendizagem.
A precursora da brinquedoteca no Brasil foi a escola de Indianópolis, na Cidade de São
Paulo, com os objetivos voltados às necessidades reais das crianças brasileiras.
Desse momento em diante diversas pesquisas começaram a explorar a importância do
brinquedo e da brincadeira e como esses contribuem no desenvolvimento cognitivo infantil.
Assim, surgiu a ideia da brinquedoteca, que se tornou realidade em inúmeras escolas e outros
espaços, como hospitais e associações para atendimentos às crianças excepcionais.
Com a criação das brinquedotecas também fez-se necessário lapidar os profissionais para
atuarem nesse tipo de espaço, dando origem aos brinquedistas, profissionais que devem
ser educadores com uma formação alicerçada em conhecimentos humanos, a fim de se
especializarem em brinquedos, brincadeiras e jogos.
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Unidade: A Brinquedoteca: Um Espaço de Desenvolvimento e Aprendizagem
Nesse contexto, a brinquedoteca passou a ser vista como um local reservado e equipado
com diversos tipos de brinquedos, comprados prontos ou construídos a partir das mais diversas
inspirações, proporcionando à criança um desenvolvimento integral.
Observe pelas seguintes figuras as diferentes possibilidades de espaço para uma
brinquedoteca, assim como as maneiras pelas quais esse tipo de ambiente pode atender
espaços escolares e de saúde.
Fonte: inclusaoeducar.blogspot.com.br
Fonte: oficinadeartesapatoflorido.blogspot.com.br
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Figura 4 – Brinquedoteca do Hospital Universitário (HU) da Universidade de São Paulo (USP).
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Unidade: A Brinquedoteca: Um Espaço de Desenvolvimento e Aprendizagem
Outro fator positivo é que, por meio do jogo, a criança obtém prazer e realiza um esforço
espontâneo e voluntário para atingir os objetivos propostos nesse processo, seja ao mobilizar
esquemas mentais, estimular o pensamento, ordenar tempo e espaço, entre outras capacidades.
O brincar e jogar integra diversas dimensões ao desenvolvimento humano (motor, afetivo,
social, cognitivo etc.) e favorece a aquisição de condutas cognitivas, além do desenvolvimento
de habilidades como coordenação, destreza, rapidez, força, concentração etc.
Entenda melhor esse desenvolvimento e aprendizagem da seguinte maneira: na infância a
brincadeira, os brinquedos e materiais concretos ou pedagógicos podem estimular conversas,
trocas de ideias, contatos com parceiros, com o imaginário infantil, exploração e descoberta
de relações. Ou seja, é brincando que a criança organiza seu mundo, o espaço a sua volta,
assimilando experiências e informações.
O pesquisador Lev Vygotsky acreditava que o jogo traz oportunidades para preencher
necessidades irrealizáveis, assim como possibilita o exercício no domínio do simbolismo, sendo
esse um aspecto importante no desenvolvimento e na aprendizagem de uma criança.
Para compreender a importância que Vygotsky atribuiu ao jogo em relação à criança, precisamos
entender um pouco as suas ideias. O propósito de sua teoria é que o desenvolvimento cognitivo
resulta na interação entre a criança e as pessoas com as quais essa mantém contatos regulares. O
pesquisador acreditava na interação com o meio para o desenvolvimento e aprendizagem infantil.
Dizia que a adaptação da criança é mais ativa e menos determinista. Assim, Vygotsky deu maior
ênfase à cultura do que à herança biológica para o desenvolvimento cognitivo.
Isso quer dizer que no processo de socialização para seu desenvolvimento, as crianças
aprendem coisas que constituem as características comuns de sua cultura, por exemplo:
brincadeiras, contos, canções e histórias. São com essas ferramentas que a criança vai criando
seus símbolos, que vai construindo suas relações, seus papeis, esses que serão importantes por
toda a sua vida.
Pensando na teoria de Vygotsky e em circunstâncias de ensino e aprendizagem, o jogo e
a brincadeira apresentam situações ou cenários imaginários, com a presença de regras de
comportamento que podem auxiliar a criança em seu desenvolvimento. É nas relações com
outras pessoas e espaços que a criança vai construindo quem é, e para isso usa o seu maior
meio de expressão e comunicação, que é brincar, jogar, manipular brinquedos.
Durante o jogo e a brincadeira a criança pode exercitar no plano imaginativo ou concreto
capacidades de planejar, imaginar circunstâncias, representar papéis e situações cotidianas.
Ao criar momentos ou espaços lúdicos, oferecemos à criança a oportunidade dessa criar situações
ilusórias e imaginárias, como forma de satisfazer seus desejos não realizáveis. A criança brinca pela
necessidade de agir em relação ao mundo, e assim vai se desenvolvendo de forma integral.
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A brinquedoteca como um espaço de ensino que utiliza meios lúdicos cria um ambiente
gratificante, atraente e, ao mesmo tempo, serve de estímulo para esse desenvolvimento
integral infantil.
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Unidade: A Brinquedoteca: Um Espaço de Desenvolvimento e Aprendizagem
A empresa Unilever, por meio da marca OMO, desde 2001 investiga a importância que
o brincar e a liberdade para se sujar têm ao desenvolvimento infantil. Com o objetivo de
colaborar para o conhecimento, a reflexão e a sensibilização sobre esse importante tema,
foi realizada a pesquisa A descoberta do brincar.
Esse estudo traz a visão de pedagogos, educadores, psicólogos, médicos, representantes
de Organizações Não Governamentais (ONG), pais e crianças sobre o brincar e sua
relação com o desenvolvimento infantil. Inclui também um mapeamento estatístico inédito
do brincar da criança brasileira, mostrando, entre outras informações, as brincadeiras
praticadas, o grau de participação dos pais, a prioridade que esses dão ao tema e a relação
do brincar com a escola.
A pesquisa foi realizada pela Ipsos Public Affairs com o apoio de uma equipe multidisciplinar
que incluiu profissionais de marketing, pesquisa, Pedagogia e Psicologia, todos voltados a
esse tema.
O universo explorado apresenta, em primeiro lugar, um apanhado do brincar no contexto
histórico. A partir daí, inicia-se uma reflexão sobre a importância da relação do brincar com
as diversas áreas do desenvolvimento das crianças, tais como a saúde física, a sociabilidade,
o desenvolvimento motor, além das dimensões sociais, emocionais e do aprendizado.
Tendo como base teórica para suas fundamentações os quatro pilares da educação
concebidos pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura
(Unesco) no Fórum Mundial de Educação para Todos, a equipe responsável aponta que o
brincar contribui para todos os saberes: aprender a conhecer, conviver, fazer e ser.
A metodologia dessa pesquisa envolveu três fases: levantamento de bibliografia
especializada; qualitativa; e quantitativa. Foram realizadas 1.014 entrevistas entre pais e
crianças de seis e doze anos.
Os resultados foram apresentados segundo quatro diferentes enfoques, os quais:
• Conceito – o que é brincar;
• Brincadeiras – do que as crianças brincam;
• Espaço – onde as crianças brincam;
• Companhia – com quem as crianças brincam.
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Na brinquedoteca essa fase permite iniciar a criança nas técnicas básicas de teatro,
principalmente de fantoches. Essa atividade é rica porque, além de estimular a coordenação
motora e a criatividade na confecção e manuseio dos bonecos, ainda permite que a criança
invente uma estória com os personagens.
Dos quatro aos sete anos Piaget apresenta a fase intuitiva. É o período em que, sob a forma
de exercícios psicomotores e simbolismo, a criança transforma o real em função das múltiplas
necessidades do “eu’’. Os jogos e as brincadeiras aqui passam a ter seriedade absoluta na vida
infantil, além de um sentido funcional e utilitário. É também é considerada a fase do “por quê?’’
Nesse momento as crianças aprendem brincando por meio de jogos educativos e brincadeiras.
A fase da operação concreta se inicia por volta dos oito anos e segue até os doze, é período
escolar em que a criança incorpora os conhecimentos sistematizados durante as fases anteriores.
Nessa idade a criança começa a pensar de forma mais lógica. Os jogos transformam-se em
construções adaptadas, exigindo sempre mais o trabalho efetivo e participativo no processo de
aprendizagem, que começa a sistematizar o conhecimento existente.
Na adolescência os jogos caracterizam-se como atividades mais importantes. Os jogos de
regras; a prática da discussão; o exercício da expressão corporal e da linguagem; o discernimento
de valores; e os trabalhos em grupos são importantes nesse momento.
Entender as características de desenvolvimento é algo pertinente para pensarmos nos
trabalhos desenvolvidos no espaço da brinquedoteca. Por exemplo, com crianças de um a dois
anos devemos pensar em brinquedos que sugerem repetições; às crianças de cinco ou seis anos
podemos nos apropriar do “faz de conta”; já a partir dos sete e oito anos aparecem os jogos com
regras e de construção, esses que permanecem no decorrer dos anos.
Além dos brinquedos e brincadeiras de acordo com a faixa etária, há outra forma de
classificação que podemos considerar para o desenvolvimento e a aprendizagem do ser humano.
Um estudo realizado, a princípio, por Howard Gardner (psicólogo cognitivo e educacional
ligado ao Departamento de Educação da Universidade de Harvard (EUA), conhecido em
especial pela sua teoria das inteligências múltiplas, teve como principal publicação o livro Frames
of mind, em que desenvolve a teoria dividindo a inteligência em fases e definindo as respectivas
e melhores formas de estímulo, as quais: inteligência linguística; inteligência lógico-matemática;
inteligência corporal-cenestésica; inteligência musical; inteligência visual-espacial; inteligência
naturalista; interpessoal e inteligência intrapessoal.
Gardner defende que essas inteligências têm suas origens e limites genéticos próprios e
substratos neuroanatômicos específicos e apresentam processos cognitivos distintos, com
variados graus. Contudo, apesar de funcionarem de forma independente umas das outras,
raramente funcionam isoladamente. Quer dizer que o funcionamento de uma inteligência tem
suas próprias características, mas durante uma tarefa usamos mais de uma inteligência. Um
artista plástico, por exemplo, precisa das inteligências corporal/cenestésica e a espacial para criar
suas esculturas e/ou telas.
O pesquisador acredita no princípio de que todas as pessoas possuem habilidades para
acionar todas as inteligências, porém a linha de inteligência, a forma como lidar com essa
e a maneira de expressá-la ao mundo dependerá de diversos fatores, tais como: ambientas,
culturais, genéticos, neurobiológicos, entre outros. Defende também que cada inteligência
demonstra uma forma própria de pensar, ou processar as informações.
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Unidade: A Brinquedoteca: Um Espaço de Desenvolvimento e Aprendizagem
Gardner argumenta ainda que alguns talentos apenas se desenvolvem porque são valorizados
pelo ambiente. Portanto, partindo-se desse raciocínio, é possível constatar que todas as
inteligências podem ser desenvolvidas se forem estimuladas da forma correta.
O espaço da brinquedoteca pode ser esse ambiente, onde todas as inteligências podem ser
estimuladas.
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Com suas diferentes dimensões, a brinquedoteca pode ser o ambiente ideal para despertar
todas essas inteligências, bem como desenvolver as características pertinentes a cada faixa etária.
No decorrer desta Disciplina construiremos um conhecimento que lhe proporcionará
ferramentas para uma educação lúdica na brinquedoteca.
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Material Complementar
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A canção Era uma vez, de autoria do compositor Toquinho aborda a imaginação e a criação
infantil. Leia e reflita a respeito da importância dessa linguagem na infância, algo fundamental
no espaço da brinquedoteca:
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Referências
CUNHA, Nylse Helena Silva, Brinquedos: desafios e descobertas, Petrópolis, RJ, Ed Vozes,
2005.
HUIZINGA, Johan. Homo ludens: o jogo como elemento da cultura. 5edição. São Paulo:
Perspectiva, 2007.
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Anotações
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