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Vestuário
COSTURA
INDUSTRIAL
Belo Horizonte
2007
Presidente da FIEMG
Robson Braga de Andrade
Gestor do SENAI
Petrônio Machado Zica
Elaboração
Hudson G. Afonso
Unidade Operacional
O SENAI deseja , por meio dos diversos materiais didáticos, aguçar a sua
curiosidade, responder às suas demandas de informações e construir links
entre os diversos conhecimentos, tão importantes para sua formação
continuada !
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Curso Técnico em Confecção Industrial do Vestuário
Costura Industrial
1. Introdução
Este é um material de apoio para a disciplina COSTURA INDUSTRIAL do
curso TÉCNICO EM CONFECÇÃO INDUSTRIAL DO VESTUÁRIO, que tem
como objetivo capacitar profissionais para desempenhar com
competência e habilidade atividades de costura industrial, em tecidos
planos e elásticos na confecção de peças do vestuário, artigos de cama,
mesa, banho, decoração, artesanato, ou outros segmentos que tenham a
costura industrial como atividade propulsora do setor produtivo, em
conformidade às normas e procedimentos técnicos de qualidade,
segurança, meio ambiente e saúde.
No final desta disciplina o aluno estará apto a:
- Manusear máquinas de costura industrial: reta, overloque, interloque,
galoneira, pespontadeira, de casear, de pregar botão, de engrazar, de cós
e de fazer travete;
- Costurar em tecidos planos e elásticos, peças do vestuário e outros
segmentos que tenham a costura industrial como atividade propulsora do
setor produtivo;
- Desenvolver protótipos ou operar em sistemas de produção em série e
em células;
- Conhecer e avaliar os tipos e características de máquinas, instrumentos
e equipamentos utilizados, adequado-os a cada tipo de material a ser
costurado;
- Identificar anomalias, executar ou orientar procedimentos corretivos e
preventivos de acordo com os padrões de qualidade.
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Curso Técnico em Confecção Industrial do Vestuário
Costura Industrial
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Curso Técnico em Confecção Industrial do Vestuário
Costura Industrial
Nomenclatura do cabeçote
Guias de linha - São todas as peças que levam a linha do porta - fios até
a agulha.
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Chapa móvel - É uma chapa metálica que serve para visualizar o local
onde se introduz a caixa de bobina.
Caixa de bobina
Bobina
Lançadeira
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- Desligar a máquina.
- Girar o volante manualmente até que o esticador de linha fique no seu ponto
mais alto. Conforme figura acima.
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Costura Industrial
- Levantar calcador.
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Costura Industrial
- Colocar a bobina cheia na caixa de bobina, deixando a linha com uma ponta
de 10cm aproximadamente.
- Passar a linha pelo corte da caixa de bobina . Em seguida puxar a linha por
debaixo da mola .
- Girar o volante com a mão, deixando a agulha no seu ponto mais alto.
- Segurar a caixa de bobina pela lingüeta com a abertura para cima deixando
a linha por cima do dedo indicador e encaixe-a no pino central da lançadeira.
- Segurar com a mão esquerda a linha da agulha, para cima, e, com a mão
direita, girar o volante para frente, até que a agulha desça e suba laçando a
linha inferior.
a) Puxar a linha da agulha. Ela trará para cima uma laçada de linha
da bobina.
b) Puxar a linha inferior e colocar as duas pontas de linha por baixo
e para trás do calcador.
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Costura Industrial
- Girar o volante até que a barra da agulha fique no seu ponto mais alto.
- Retirar a agulha soltando o parafuso da barra da agulha com chave de
fenda.
Observação: O parafuso deve permanecer na barra da agulha. Evitando assim
sua perda.
Nota: Em todas as máquinas a cava da agulha deve estar voltada para a ponta
da lançadeira ou ponta do looper.
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Costura Industrial
– Verificar a tensão do
fio inferior, se
necessário faça o
ajuste através do
parafuso de modo
que a caixa de bobina
não caia por seu
próprio peso quando
segura pelo fio que sai
da caixa de bobina.
- Costurar o tecido
Observação: Para
regular as tensões das
linhas use um retalho
do mesmo tecido a ser
costurado.
- Verificar as tensões
das linhas, olhando a
costura por cima e por
baixo.
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Costura Industrial
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Curso Técnico em Confecção Industrial do Vestuário
Costura Industrial
- Manter a cabeça e a
parte superior das
espáduas levemente
inclinada para frente.
- Ocupar o máximo do
assento da cadeira.
- Regular a altura da
cadeira, a distância e
altura do encosto de
acordo com a estatura
do operador.
- Ajustar a altura da
máquina e posição da
joelheira de acordo com
às características físicas
do operador.
- Os braços devem ficar
na altura da máquina e
as mãos devem apenas
guiar o material, prendê-
lo ou arrastá-lo.
Nota: Embora a postura ligeiramente inclinada para frente seja mais natural e
menos fatigante que a ereta, vale lembrar que não se deve manter a nuca
curvada pois esta postura provoca no operador uma série de tensionamentos
em suas estruturas musculares de braços, nuca e costas.
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Costura Industrial
Cansaço prematuro;
Desvio na coluna;
Problemas respiratórios.
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Costura Industrial
4. Tecnologia da costura
4.1. Linhas para costura
Existem vários tipos de materiais têxteis, conforme o tipo de fibra de que são
feitos: fibras naturais ou fibras artificiais. Mas, para esses vários materiais
têxteis que precisam ser confeccionados em vários tipos de máquinas de
costura, só existem poucas fibras que apresentam as exigências requeridas
pelas linhas.
Assim, no setor das fibras naturais existem o algodão e a seda. No setor das
fibras artificiais existem as poliamidas, o poliéster e, além disso, uma mistura
feita com núcleo de poliéster coberto com fio de algodão.
Quanto à forma de fabricação, distinguem-se os seguintes tipos de linha:
Linha simples
Linha torcida
A linha simples resulta da fiação de fibras. A linha torcida resulta da torção de
duas ou várias linhas simples. A torção é um ponto chave que precisa ser
observado no uso da linha.
Existem dois tipos de torção:
Torção direita, marcada pela letra “S"
Torção esquerda, marcada pela letra “Z”
As forças de atrito que atuam na linha durante a sua passagem pela máquina
de costura também inserem alguma torção, predominantemente em um
sentido. A máquina de ponto fixo, por exemplo, insere voltas de torção Z. Uma
linha com retorção em Z adequada atinge o equilíbrio quando resiste a inserção
adicional de voltas. A maioria das linhas para máquina de costura utilizam
retorção em Z. Este tipo de linha é adequado a maioria das máquinas,
havendo, porém, algumas exceções, como por ex., as máquinas de casear que
utilizam linhas especiais com retorção em S.
Titulagem da linha
Outro aspecto importante a considerar, quanto às linhas, é a sua numeração,
que resulta da relação comprimento-peso.
As numerações mais usadas são o Número métrico (Nm), que indica o
número de metros necessários para um grama de peso. Por ex. Nm 37
significa que 37 m = 1g., o Denier (Td) que expressa a massa em gramas de
9000 metros de filamento e o Tex que esxpressa a massa em gramas de 1000
metros de fio.
O Número métrico é de uso geral, enquanto o denier e o tex é normalmente
usado para linhas sintéticas e filamentos.
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Costura Industrial
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Costura Industrial
Ponto 202
Ponto 204
Ponto 209
É um tipo de alinhavo.
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Costura Industrial
Ponto 309
Ponto formado por três linhas: duas linhas da agulha (1)
e (2) e uma linha da bobina (a). As laçadas das linhas
(1) e (2) devem ser passadas através do material,
vindas pelo lado da agulha, e entrelaçadas com a linha
(a) no outro lado.
Classe 400 – Ponto corrente de duas ou mais linhas
Estes pontos diferenciam-se dos da classe 100 devido à existência de uma
linha inferior extra, ou linha de lançadeira (geralmente localizada na superfície
inferior do material), sendo o material atravessado pela linha da agulha a fim de
equilibrar o ponto.
Devido à sua geometria, o ponto de cadeia tipo 401 é mais resistente do que o
ponto fixo do mesmo tipo, existindo ainda menor possibilidade de causar
costuras franzidas . É possível utilizar tensões mais baixas aumentando a
elasticidade das costuras, sendo a produtividade mais elevada em relação ao
ponto fixo devido ao fato de as linhas serem alimentadas diretamente de cones
de grandes dimensões sem necessidade de parar freqüentemente para a troca
de bobina.
Ponto 401
Ponto usado para unir duas ou mais peças de
materiais, sempre que forem necessárias
características de elasticidade e resistência. Deve
ser usado em operações similares ao do ponto 301,
onde maior elasticidade é requerida, e em costuras
longas onde se procura evitar a troca de bobina.
Classe 500 – Ponto corrente de acabamento de bordas –
Overloque
Estes pontos são formados por uma ou mais linhas da agulha e /ou lançadeira,
devendo pelo menos uma das linhas circundar a borda do material a ser
costurado. Existem muitas variedades nesta classe, incorporando de uma a
quatro linhas. Estes pontos são geralmente utilizados para dar acabamento na
borda de uma folha de material ou para unir e dar acabamento na borda de
duas folhas em uma mesma operação, especialmente em malhas, uma vez
que esta classe de pontos possui excelentes propriedades elásticas quando se
utilizam linhas apropriadas. A linha da agulha é responsável pela resistência,
enquanto que as linhas das lançadeiras são escolhidas de modo a melhorar a
aparência e maciez.
Ponto 504
É formado por três linhas: uma linha da agulha (1),
outra do looper inferior (b) e outra do looper
superior (a). As linhas dos loopers entrelaçam-se
no meio da espessura do material.
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Costura Industrial
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Costura Industrial
Classificação
As costuras estão divididas em 8 classes de acordo com os tipos número
mínimo de componentes dentro delas. Os componentes são denominados
como limitados ou ilimitados em largura.
Designação numérica
Cada costura é identificada através de uma designação numérica composta de
5 dígitos:
1º dígito - Nº da classe 1 a 8.
2º e 3º dígitos - Números que vão de 01 a 99 para indicar as diferenças
na configuração do material.
a) 4º e 5º dígitos - Números que vão de 01 a 99 para indicar
diferenças na localização das penetrações da agulha ou representação
simétrica da configuração do material (como para os 2º e 3º dígitos).
Convenções
As ilustrações indicam apenas o número mínimo de componentes
necessários para construir a costura.
Cada camada de material é representada por um traço forte:
ondulado.
A borda limitada do material é representada por um traço reto:
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Costura Industrial
Ilustrações
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Costura Industrial
Resistência da linha
O tipo de fibra que constitui a linha influencia sua resistência. As linhas de
fibras sintéticas são mais resistentes que as de algodão.
Por outro lado, para um mesmo tipo de linha, quanto mais grossa esta for mais
resistente é.
Tipo de costura
As costuras de ponto corrente apresentam maior resistência que as costuras
de ponto fixo do mesmo tipo.
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Costura Industrial
4.5. Agulhas
Existem diferentes tipos de agulhas que são usadas em máquinas de costura
industriais, com características diferentes, para atender a finalidades
específicas. É necessário portanto, conhecer bem as características e as
particularidades das agulhas a fim de selecionar as mais adequadas ao
trabalho que se pretende executar.
Nomenclatura da agulha
Canaleta
É um canal que percorre todo o corpo da agulha e que protege a linha quando
a agulha penetra no tecido. A linha é enfiada do lado dessa canaleta. A
profundidade do canal deve estar de acordo com o diâmetro da linha de modo
a penetrar sem restrições.
As formas mais comuns de canaleta estão ilustradas a seguir:
Cava
A cava é um rebaixo que se encontra do lado oposto a canaleta e acima do
buraco da agulha, e tem por objetivo o ajuste da lançadeira para trabalhar mais
perto da agulha de modo a assegurar que a lançadeira entre com mais
facilidade na laçada da agulha.
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Costura Industrial
Ponta
A ponta é a extremidade inferior da agulha e sua concepção e seleção são de
extrema importância.
As mais usadas são:
Ponta redonda ou cônica – é a ponta de utilização mais comum, este tipo de
ponta caracteriza-se por penetrar o tecido apartando as fibras sem rompê-las.
DC X 27 Overlock e Interlock.
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Costura Industrial
PESADO - acima de
130 a 160 ou
440 g/m ² (acim a 21 a 23 24 ou 35 25 ou 30 28/35 ou 45 30/36 ou 50 -
120 a 140
de 13 oz)
MÉDIO / PESADO
entre 340 e 500
120 a 140 18 a 22 35 30 45 36 -
g/m² (entre 10 / 14
oz)
LEVE / MÉDIO entre
100 a 120 ou
170 e 340 g/m² 12 a 16 50/45 ou 75 50 ou 80 80 ou 120 80 ou 120 -
90 a 100
(entre 5/10 oz)
OVERLOQUE
PESADO - acima de
75 ou FIO
440 g/m ² (acim a 90 a 120 14 a19 45 ou 75 50 ou 80 80 ou 120
120/140 TEXTURIZADO
de 13 oz)
MÉDIO / PESADO
entre 340 e 500 75 ou FIO
90 a 120 14 a19 45 ou 75 50 ou 80 80 ou 120
g/m² (entre 10 / 14 120/140 TEXTURIZADO
oz)
LEVE / MÉDIO entre
FIO
170 e 340 g/m² 70 a 90 12 a 14 (120/140) 120 120/140 120
TEXTURIZADO
(entre 5/10 oz)
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Costura Industrial
5. Índice de eficiência
Chama-se Índice de Eficiência a relação entre a produção que um operador
realiza e a que pode realizar, num tempo determinado. No Índice de Eficiência,
também chamado nível de Desempenho do Operador, pesa muito o tempo
gasto em operações manuais (manipulação) e em operações mecânicas
(máquinas).
Entre os fatores que reduzem o desempenho de um operador, apontamos:
a) Manipulação:
o Espera do trabalho;
o Mudança de tarefa;
o Troca de pacote (tempo de pacote);
o Posto de trabalho inadequado (falta de espaço);
o Insuficiência de trabalho;
o Corte defeituoso;
o Baixa qualidade na operação anterior.
b) Máquinas:
o Quebra de linha;
o Troca de bobinas;
o Falhas de pontos;
o Quebra da máquina;
o Lubrificação inadequada;
o Má colocação de linha;
o Troca de cor de linha;
o Má regulagem do motor;
o Má regulagem do pedal.
c) Condições físicas ou psicológicas:
o Trabalho vagaroso;
o Falta de concentração no trabalho;
o Falta de interesse;
o Falta de familiaridade com o método;
o Falta de coordenação motora.
Economia de Movimentos
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6. Controle de qualidade
"Qualidade é não receber nada errado, não fazer nada errado e não
enviar nada errado” (autor desconhecido).
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Costura Industrial
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7. Atividades Práticas
7.1. Atividades de simulação
União de curvas contrárias
- Executar a união das curvas observando o encontro dos piques.
- Chulear costura
Chapar bolso
- Embainhar bolso
- Vincar bolso utilizando gabarito e ferro a vapor.
- Marcar posição do bolso utilizando gabarito
- Posicionar bolso e chapar com pesponto duplo
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Bolso embutido
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Costura Industrial
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Costura Industrial
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- Executar fechamento do
fundo de bolso.
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Costura Industrial
Gola
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Costura Industrial
Revel curvo
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Costura Industrial
Zíper
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Costura Industrial
Capa de almofada
FICHA TÉCNICA
Coleção: Data: 07/11/2008
Frente Costa
Obs:
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Costura Industrial
FICHA TÉCNICA
Coleção: Qualificação profissional em Operador de Maquinas de Costura Industrial Data: 07/11/2008
Frente Costa
Obs:
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Costura Industrial
Bolsa de atividades
FICHA TÉCNICA
Coleção: Aprendizagem em confecção industrial do vertuário Data: 07/11/2008
Frente Costa
Obs:
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Costura Industrial
Frente Costa
Obs:
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Costura Industrial
Camisa t-shirt
Seqüência operacional de peça piloto
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Short de malha
FICHA TÉCNICA
Coleção: Data: 17/052007
Frente Costa
Obs:
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Costura Industrial
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Costura Industrial
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Costura Industrial
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Curso Técnico em Confecção Industrial do Vestuário
Costura Industrial
FICHA TÉCNICA
Coleção: Data: 23/04/2007
Frente Costa
Obs:
50
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Costura Industrial
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Costura Industrial
FICHA TÉCNICA
Coleção: Data: 19/04/2007
Frente Costa
Obs:
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Costura Industrial
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Costura Industrial
Saia
FICHA TÉCNICA
Coleção: Data: 16/5/2007
Frente Costa
Obs:
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Costura Industrial
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Costura Industrial
Jaqueta
FICHA TÉCNICA
Coleção: Data: 05/092007
Frente Costa
Obs:
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Costura Industrial
Jaqueta
Seqüência operacional de peça piloto
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Avental
FICHA TÉCNICA
Coleção: Data: 19/4/07
Frente Costa
Obs:
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Costura Industrial
Avental
Seqüência operacional de peça piloto
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Costura Industrial
Tipos de Bolsos
Embutido: Situa-se na parte interna da peça aparecendo somente a vista do
bolso, correspondente à boca do mesmo, possui forro.
Bolsos embutidos
Vista simples Vista dupla
Forrado: É composto por várias partes: duas folhas de forro , uma de revel e
outra de espelho. Geralmente dispostas na parte frontal de calças, é parte
embutida e parte visível, com a boca geralmente pespontada e arredondada,
podendo ter outros formatos.
Bolso forrado
Bolso redondo Bolso faca Bolso quadrado
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Figura 4 – Braguilha.
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Curiosidade
O hábito de vestir roupas de brechó começou com os estudantes
franceses dos anos 60, que tentavam compensar a falta de dinheiro com
criatividade. Quando a influente grife italiana Prada reprisou sucessos do
passado em suas coleções de roupas e acessórios, a partir de 1996, o estilo
brechó chegou ao ápice.
C
Cabeça de manga (port): Parte arredondada mais alta da manga.
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Costura Industrial
Curiosidades
A camiseta básica é uma das maravilhas do século XX.
A t-shirt, como é chamada devido ao formato que remete ao desenho da
letra, surgiu ainda no século XIX, quando era usada pelas atletas femininas.
Porém, foi preciso muitas décadas para que essa peça fosse aceita como um
dos itens essências do guarda –roupa.
Canelado (port): Diz-se do tecido obtido por flutuantes bem fechados de fios de
urdume, constituindo efeitos paralelos à trama; efeito sanfonado;
Carcela (port): Tira de tecido com casas que se costura de um
dos lados da roupa para abotoar sobre outro lado em que estão
presos os botões.
Figura 5 – Carcela.
Cargo (port): São modelos de calças e bermudas baseados nos estilos dos
uniformes de serviços e utilitários.
Casa (port): Abertura por onde passa o botão.
Cava (port): Abertura ou corte no vestuário que vai do ombro até a região logo
abaixo da axila, a qual se adaptam ou não mangas.
Cerzido (port): Costurar peças de um tecido de modo que não se notem, com
pontos muito pequenos.
Colarinho (port): Gola de tecido costurada ou adaptada à camisa, em torno do
decote.
Cós (port): Tira de tecido que circunda certas peças de vestuário,
particularmente calças, saias e jaquetas, na altura da cintura.
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Costura Industrial
E
Embeber (port): Tipo de franzido que não aparece.
Encaixe (port): Diz-se da distribuição de uma quantidade de moldes, sobre
uma metragem de tecido ou papel.
Enfestadeiras (port): São máquinas utilizadas para realizar enfesto.
Enfesto (port): É o conjunto de folhas de tecido disposta em camadas umas
sobre as outras, obedecendo a metragem pré-estabelecida, para uma
quantidade de peças que se deseja cortar. O enfesto também é conhecido por
colchão ou estendida.
Entretela (esp, port): Pano fino composto por cola termoativa, que se coloca
entre duas folhas de tecido para torná-la mais consistente, tornando-a armada.
Muito utilizada em golas de camisas sociais para maior consistência.
Etiqueta (esp, port.): Pedaço de tecido que contém informações técnicas sobre
a roupa.
F
Fenda (port): É uma abertura feita para dar movimento a uma peça ou
evidenciar um forro importante.
Fiação (port): Processo que transforma as fibras químicas, naturais ou suas
misturas em fios.
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Five pockets (ingl.): Primeiro modelo de calça jeans a ser inventado. Possui 5
bolsos, sendo 2 traseiros chapados, 3 dianteiros (2 forrados e 1 moedeiro ou
relógio).
Forro (esp, port): Tecido de seda, raion, acetato ou misto com algodão, leve
brilhante para forrar o interior das roupas.
Franzir (port): Formar pregas muito pequenas e próximas por meio de pontos
ou cordões corrediços.
G
Galão (port): Tira ou cadarço de tecido bordado ou fios entrelaçados, utilizada
como enfeite ou debrum de roupas.
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Costura Industrial
L
Lã (port): Fibra natural de origem animal.
Lavagem (port): Tratamento posteriores que podem ser dados aos produtos
confeccionados.
Layout (ingl, port.): Distribuição estudada de equipamentos dentro de um
espaço físico.
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Costura Industrial
Figura 8 – Martingale.
Militar (port): Estilo que tem como inspiração aos uniformes militares.
Moulage (port): Técnica de modelagem feita diretamente com o tecido sobre o
corpo, só depois a criação é desenhada. Em um segundo momento, a
modelagem propriamente dita é feita sobre a base em tecido, modelada no
corpo.
N
Nervura (port): Prega finíssima e costurada ou fio mais grosso entremeado no
tecido, que forma desenho ou listra em relevo.
Nesga (esp,port): Peça ou pedaço de tecido triangular que se adiciona,
costurado entre dois tecidos de uma costura para dar mais amplidão.
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O
Ombreiras (port): Almofadinhas trilaterais que, para dar aparência de ombros
largos, são costuradas à parte interna dos ombros do vestidos, tailleurs, blusas
e casacos.
Ourela (port): Borda, orla. É o arremate lateral dos tecidos produzidos em tear.
P
Pala (pala): Recorte usados na parte superior de blusas, vestidos, saias,
calças.
Passante: Alças costuradas na extremidade da cintura (cós) das calças,
bermudas e saias por onde passa o cinto.
Patte (fr, port): Vista que arremata uma abotoadura.
Pence (port): Pequena prega que vai afinando gradativamente nos dois
sentidos ou em uma só, feita no avesso do tecido, para ajustar ou moldar ao
corpo diferentes peça do vestuário.
Pique (port): Cortes feito na roupa para dar caimento, ou para referencia de
união ou localização.
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Costura Industrial
R
Revés (port): Revestimentos de golas e decotes.
Rolotê (port): Cordão feito em tecido. Viés costurado à peça dobrado sobre si
mesmo e preso à roupa para formar detalhes ou alças.
T
Travete: Tipo de costura em zig-zag utilizada no arremate e reforço.
V
Velcro (port): Feito de duas tiras de fibra sintética, uma forrada com material
áspero e outra com felpudo, de forma com que se encaixam com uma leve
pressão. É fácil de abrir, com um pequeno movimento se desprendem.
Conhecida também como carrapicho.
Viés (port): Posição de sentido diagonal (45°) à trama e ao urdume. Tipo de
debrum utilizado em golas e cavas de camisetas.
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Costura Industrial
Vivo (esp, port.): Debrum ou tira de cor contrastante com a peça debruada.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
MÁRIO DE ARAÚJO - TECNOLOGIA DO VESTUÁRIO – FUNDAÇÃO
CALOUSTE GULBENKIAN, Lisboa, 1996. P 209-272
GONÇALVES, Xico. Donna: abc da moda. Porto Alegre: Zero Hora Editora
Jornalística, 2002. 233p.
Sites:
http://www.lanmax.com.br/noticiasvis / acessado em 29/01/2007
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