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Atualmente, o conhecimento tem se tornado as turbinas propulsoras da economia

mundial, a tecnologia da informação é uma das responsáveis pela tal proporção. Desde que
criada, o Vale do Silício, onde são desenvolvidos os mais importantes projetos informação e
comunicação não parou mais, o que se conciliou com grandes projetos concretizados por
Steve Jobs e Bill Gates, com o computador domestico e o sistema operacional. Cujos
influenciaram em uma nova maneira de desenvolvimento, a economia criativa, que já é a
terceira maior, mas, tenha enfrentado barreiras principalmente no Brasil. Segundo dados da
UNCTAD 2010, houve um crescimento no período de 2003 a 2009 nos produtos criativos de
11,5% e 17,1% nos serviços criativos. No qual o Brasil nem mesmo ocupa uma posição
entre os 10 principais, que entre eles estão países como China, Hong Kong, Índia e outros, e
nem foi responsável por tal crescimento.

Um dos principais problemas que impede o Brasil de ser um dos principais


fornecedores de produtos e serviços na economia criativa são as desigualdades regionais.
Não existe incentivos para proliferação de outros tipos de economia, um exemplo é no
Nordeste, em especial no Rio Grande do Norte, as atividades econômicas do estado se
resumem da seguinte forma para o Produto Interno Bruto (PIB) estadual: Agropecuária
(5,1%), Indústria (24%) e Serviços (70,9%). Mas, essas barreiras não se resumem só ao
nordeste.

Nesse contexto as incubadoras e parques tecnológicos assumem um papel


fundamental para difusão de novas maneiras de expandir a economia do Brasil, os parques
também estimulam a criação das capacidades técnicas e sociais bem como o fortalecimento
da base educacional e da pesquisa científica tecnológica local. As incubadoras de empresas
de base tecnológica, de tamanho e exigências físicas menores do que os parques
experimentaram um crescimento notável no Brasil, particularmente de 1990 a 2000, caso
houvesse um incentivo e investimento na difusão desses parques em regiões onde
predominam outras formas de geração de economia, tais agrupamentos formaria
especialmente em atrair organizações econômicas para a promoção do desenvolvimento
regional. De tal forma haveria uma igualdades regionais, ai entra a parte fundamental da
Associação Nacional de Entidades Promotoras de Empreendimentos Inovadores
(ANPROTEC), que ao longo dos últimos cinco anos tem organizado e fortalecido este
importante mecanismo de promoção de ambientes inovadores para a criação de empresas de
tecnologia e outras iniciativas de pesquisa e desenvolvimento. Este trabalho permitiu a
análise de diversas experiências nacionais e internacionais, possibilitando a geração de uma
proposta taxonômica para a área, bem como o encaminhamento de proposições de elementos
de políticas públicas para apoio aos Parques Tecnológicos no Brasil. Os resultados são os
melhores obtidos, em números identificou-se um número de cerca de 520 empresas em
operação, gerando uma receita de aproximadamente R$1,68 bilhões e volumes de
exportação e geração de impostos estimados na ordem de R$ 116 milhões e R$ 119 milhões,
respectivamente.

Atualmente só um parque tecnológico está em operação no nordeste, na cidade de


Pernambuco, Recife. O que é bem diferente em outras regiões do Brasil, isto está
diretamente relacionado à proporção do desenvolvimento de Tecnologias da Informação e
Comunicação na região centro, sudeste e sul. Onde há uma maior concentração de Parques
tecnológicos. O quadro da economia no Rio Grande do Norte pode ser alterado as novas
maneiras de se criar, estratégias são fundamentais, assim como os empreendimentos
tradicionais, os empreendimentos criativos necessitam da disponibilização e do acesso a
recursos financeiros para a consecução dos seus objetivos. Apesar do papel e da função,
inquestionáveis, assumidos pelos editais públicos de fomento, sabe-se que os mesmos
representam uma única face do investimento em cultura que pode e deve ser ampliado no
país. Sendo assim, o investimento seria um fator essencial para difusão da economia criativa
no RN, tanto na implantação de Incubadoras como em Parques tecnológicos. Além disso, é
impossível se pensar em políticas públicas padronizadas para todos os setores criativos
quando é evidente a existência de uma diversidade de práticas culturais, processos
produtivos e tecnologias utilizadas. Basta analisar as etapas do ciclo de criação, produção,
distribuição/circulação e consumo/fruição dos diversos setores para perceber os diferentes
contextos e níveis de desenvolvimento, a solução desse fator que é indispensável para a
proliferação de novas tendências econômicas.

De fato, A promoção da diversidade econômica depende em grande medida do apoio


prestado a empresas comerciais adaptadas, incentivos para cessar com as limitações
econômicas locais. O Mundo está fomentando novos habitats geradores de economia,
focando nas vantagens econômicas no Brasil, no mundo que pode oferecer a diversidade aos
empregados, e difusão a maior criatividade e inovação, comercialização mais eficaz de
produtos entre diferentes tipos de consumidores, No qual gera uma renda, empregos e
acarreta numa melhor qualidade de vida.

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