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Exposições Bíblicas
DATA-
INTRODUÇÃO
CONTEXTO
Autor
O livro de Atos não menciona especificamente seu autor, mas muitos
apontam para Lucas, “o médico amado” (Cl 4.14). O autor é o mesmo que escreveu
o Evangelho de Lucas.
Data
Lucas conta a história da igreja antiga dentro da estrutura de detalhes
geográficos, políticos e históricos que podiam encaixar-se apenas no séc. I, portanto
, por causa desses fatos e porque o livro não registra a morte de Paulo, apesar de
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Conteúdo
Atos é uma seqüência da vida de Cristo nos Evangelhos, registrando a
disseminação da cristandade de Jerusalém a Roma. É a iniciação da Grande
Comissão de Jesus pra formar discípulos de todas as nações (Mt 28.18-20; Lc
24.46-49) At 1.8 é a chave do livro. Esse versículo prediz o derramamento do
Espírito Santo e seu poderoso testemunho., Em geral, Atos relaciona a expansão
da cristandade passo a passo para o oeste, desde a Palestina até a Itália. O livro
portanto, começa em Jerusalém (caps 1-7) Como Pedro assumindo o papel principal
e os judeus como receptores do evangelho.
Depois da morte de Estevão (7.60-8.1), a perseguição espalhou-se contra a
igreja, e os crentes se dispersaram (Caps. 8-12). Durante esse período da história,
ocorreu a conversão de Saulo (cap 9), um acontecimento de tamanha importância
que Lucas inclui três longas descrições sobre o incidente (caps 9; 22; 26).
A maior seção de Atos enfoca o desenvolvimento e expansão do ministério
gentio comandado por Paulo e seus colaboradores (13.28). O livro termina abrupta,
pois tudo indicava que Lucas tinha atualizado o assunto, e não havia mais o que
escrever.
Cristo Revelado
Atos registrou vários exemplos da proclamação apostólica do evangelho de
Jesus Cristo, e o modelo é uniforme.
Em primeiro lugar, Jesus é apresentado como uma figura histórica (2.22;
10.38).
Em seguida a morte de Jesus é atribuída igualmente à crueldade do homem e
ao objetivo de Deus. Por outro lado, os judeus o haviam “crucificado” por “mãos de
injustos” (2.23). Por outro lado, Jesus tinha sido “entregue pelo determinado
conselho e presciência de Deus” (2.23; 17.3).
Então a ressurreição de Jesus é enfatizada, especialmente como
cumprimento da profecia do AT e como revogação de Deus do veredicto do homem
sobre Jesus (1.3; 2.24-32; 4.10; 5.30; 10.40-41; 13.30-37; 17.31). Os apóstolos
declaram que Jesus fora exaltado a uma posição de domínio único e universal (2.33-
36; 3.21; 5.31).
Desse lugar de honra suprema e poder executivo, Jesus havia derramado o
prometido Espírito Santo (2.33), que dá testemunho dele (5.32) e habilita os crentes
(1.8). Jesus “por Deus foi constituído juiz dos vivos e dos mortos” (10.42) e retornará
triunfante no final dos tempos (1.11).
Enquanto isso, aqueles que acreditam nele receberão perdão dos pecados
(2.21; 3.19; 4.12; 5.31; 10.43; 13.38,39) e o “dom do ES” (2.38). Àqueles que não
acreditam nele serão destinadas coisas terríveis (3.23).
igreja em Atos começaram com um encontro com mo Espírito capaz de mudar vidas;
em ambos os relatos essenciais os resultados desse acontecimento.
O poder do Espírito na vida de Jesus o autorizou a pregar o Reino de Deus e
a demonstrar o poder do Reino mediante a cura de doente, a expulsão de demônios
e a libertação dos cativos (Lc 4.14-19 M7 4.23). O mesmo poder em At 2 deu a
mesma autoridade aos discípulos.
Lucas observa que as pessoas eram “cheias pelo ES” (2.4; 9.17), que
“recebiam o ES” (8.17), que “caiu o ES sobre todos”(10.44), que “o ES se
derramasse sobre também os gentios” (10.45) e que “veio sobre eles o ES” (19.6)
Todas essas passagens são equivalentes à promessa de Jesus de que a Igreja seria
“batizada com o ES” (1.5; 2.4).
Três destes cinco exemplos registram manifestações específicas do ÉS em
que as próprias pessoas participavam.
Os presentes nos dia de Pentecostes e os gentios da casa de Cornélio
falaram outras línguas (2.4; 10.46); os efésios “falavam línguas e profetizavam”
(19.6). Embora não esteja especificado, normalmente concorda-se que também
houve algum tipo de manifestação na qual os samaritanos participaram, pois Lucas
diz que Simão viu que “era dado o Espírito Santo” (8.18).
CONTEXTO IMEDIATO
a) Lídia provavelmente era uma pagã, convertida ao judaísmo, por isso diz aqui
que era temente a Deus. Estava buscando. Possivelmente teria ido à sinagoga na
sua cidade natal, Tiatira, ali conheceu o Deus único. Agora estava em Filipos, talvez
a negócios, e continuou buscando em oração, mesmo que não tivesse sinagoga
naquele lugar. Mesmo longe de sua “igreja” lídia continua buscando. Quem busca
encontra Jr 29.12-13.
b) Era uma mulher de alta posição. Vendia púrpura, que era algo abundante em
sua cidade natal e mercadoria de luxo.
c) Era de posição, mas buscava a Deus. Orava a Deus e procurava servir-lhe por
temor. Talvez até tivesse medo de Deus. Mas ainda não era convertida. Como não?
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Já não conhecia a Deus? Não obedecia a sua palavra. Sim, obedecia, mas não
conhecia o Deus da graça. Conhece o Deus da Lei que aprisiona a muitos.
a) A Busca por Deus a levou ao encontro com Paulo. O amor de Deus por ela fez
Paulo passar para a Europa e viajar mais de 400 km por Lídia. Valeria a pena
tamanho sacrifício e investimento por uma pessoa? Mas Deus tem planos maiores.
Ele enviou Abrão ao deserto andar sem rumo. Sem rumo para Abraão, não para
Deus
b) Como aconteceu sua conversão? Deus lhe abriu o coração. Conversão é obra
de Deus porque conversão é transformar e isso só Deus pode fazer. Sozinhos
podemos nos convencer, mas não converter. É o Espírito Santo que produz isto
conforme 1Ts 1.6.
Oração para Lídia não era sinônimo de alienação. Ciente de seu potencial
e das oportunidades à sua volta, tornou-se comerciante de púrpura – um tingimento
de alto custo que era feito na lã produzida em Tiatira – ocupando um espaço social
importante. Até a década de 60 pensava-se que as mulheres deveriam trabalhar
apenas como donas de casa. Na década de 70 começou um processo de saída da
mulher do lar, mas com a visão de que ela deveria ocupar o papel do homem no
trabalho. Hoje devemos entender que homens e mulheres não são competidores
mas, como lembra a antropóloga Miriam Goldenberg, “ambos almejam um espaço
valorizado na sociedade, na família e no mercado de trabalho”. Contudo, somente
mulheres que oram podem adquirir e vivenciar uma visão positiva do trabalho,
discernindo que mesmo com muita graça divina e garra conseguirão conciliar
equilibradamente suas responsabilidades de comunhão e serviço, família e trabalho,
produtividade e descanso. Não há progresso sem trabalho!
Para quem já estava de coração totalmente aberto não foi difícil abrir as
portas de sua casa para acolher os missionários de Deus. Esta marca de
solidariedade sinalizou o grande progresso espiritual experimentado por Lídia. Hoje,
igualmente, Deus está à procura de mulheres que considerem suas casas não só
como propriedades particulares para uso exclusivo seu e da família, mas como
instrumentos divinos para acolher aqueles que precisam de um carinho humano
concreto que evidenciam o cuidado de Deus para com eles; (Exemplo – dona
Gláucia – uma mulher de poucas palavras, mas de muito acolhimento).
CONCLUSÃO
Ip Betel 2015