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Letícia Saggioratto
Thais Siqueira Tomasello
RESUMO
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO 7
2. DESENVOLVIMENTO 8
2.1. OBJETIVO GERAL 8
2.2. OBJETIVOS ESPECÍFICOS 8
3. MATERIAL E MÉTODOS 9
3.1. MATERIAL 9
3.2. PROCEDIMENTO OPERACIONAL 9
3.3. ESTUDO REOLÓGICO 9
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO 11
5. CONCLUSÕES 22
6. REFERÊNCIAS 24
6
LISTA DE SÍMBOLOS
2
A área de transferência de calor do trocador do tubo concêntrico, m
L comprimento do tubo, m
DH diâmetro hidráulico, m
2
hproduto coeficiente de transferência de calor por convecção para o produto, W/m K
Nu número de Nusselt
3
ρ densidade do fluido, Kg/m
T temperatura do processo, °C
1. INTRODUÇÃO
Trocadores de calor podem ser classificados de diversas maneiras, dentre elas,
de acordo com o arranjo de escoamento ou tipo de construção. O trocador de calor a
placas consiste em um conjunto de placas de metal corrugadas que possui
aberturas para a passagem de dois fluidos, entre os quais ocorrerá a transferência
de calor (FELLOWS, 1988). Esse tipo de trocador apresenta uma elevada área
superficial por unidade de volume, o que gera uma maior eficiência térmica num
menor espaço, volume e peso de equipamento. Também possui uma facilidade de
manutenção e limpeza, contribuindo para a higiene do processo (LENIGER,
BEVERLOO, 1975).
2. DESENVOLVIMENTO
3. MATERIAL E MÉTODOS
3.1. MATERIAL
A = πDextL (1)
10
(ΔT1− ΔT2)
(ΔT)ln = lnΔT1 (3)
ΔT2
ℎ = 𝑁𝑢 𝐷𝐻
(5)
𝑘
𝑅𝑒 = 𝜌 𝜈
(6)
𝜇
11
μ 0,15
𝑁𝑢 = 0,374(𝑅𝑒)0,668 (𝑃𝑟)0,333 (μ ) (7)
𝑤
4(á𝑟𝑒𝑎 𝑑𝑒 𝑒𝑠𝑐𝑜𝑎𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜)
𝐷𝐻 = (8)
𝑝𝑒𝑟í𝑚𝑒𝑡𝑟𝑜 𝑚𝑜𝑙ℎ𝑎𝑑𝑜
−1
1 1 𝑒
𝑈 = (( )+( )+( )) (9)
ℎ𝑚𝑒𝑖𝑜 ℎ𝑝𝑟𝑜𝑑𝑢𝑡𝑜 𝐾𝑎ç𝑜 𝑖𝑛𝑜𝑥
𝑡 1
𝐹𝑟𝑒𝑓 = ∫0 𝑇𝑟𝑒𝑓 −𝑇 𝑑𝑡 (11)
𝑧
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO
Entrada Produto no
32,07 ± 0,65 33,63 ± 0,11
Aquecimento
Saída Produto no
44,20 ± 0,50 44,07 ± 0,11
Aquecimento
Entrada Produto no
39,93 ± 0,65 34,00 ± 0,17
Resfriamento
Saída Produto no
24,40 ± 0,75 28,27 ± 0,21
Resfriamento
Tabela 2. Parâmetros utilizados para cálculo do calor trocado entre o fluido de resfriamento com água
destilada nas vazões 30 e 80L/h.
Vazão 30L/h Vazão 80L/h
Tabela 3. Parâmetros utilizados para cálculo do calor trocado entre o fluido de aquecimento com
água destilada nas vazões 30 e 80L/h.
Vazão 30L/h Vazão 80L/h
Tabela 4. Parâmetros utilizados para cálculo do calor trocado na regeneração com pré-resfriamento
do produto nas vazões 30 e 80L/h.
Vazão 30L/h Vazão 80L/h
Tabela 5. Parâmetros utilizados para cálculo do calor trocado na regeneração com pré-aquecimento
do produto nas vazões 30 e 80L/h.
Vazão 30L/h Vazão 80L/h
3
Densidade (Kg/m ) 995,77 996,04 991,42 992,55
Viscosidade -4 -4 -4 -4
8,00x10 8,17x10 6,27x10 6,60x10
dinâmica (Pa.s)
Viscosidade -7 -7 -7 -7
2
8,035x10 8,020x10 6,32x10 6,65x10
cinemática (m /s)
3
Densidade (Kg/m ) 992,89 992,62 994,94 995,27
Viscosidade -4 -4 -4 -4
6,72x10 6,63x10 7,58x10 7,72x10
dinâmica (Pa.s)
Viscosidade -7 -7 -7 -7
2
6,76x10 6,68x10 7,60x10 7,76x10
cinemática (m /s)
Tabela 8. Adimensional de Nusselt e coeficiente convectivo de transferência de calor (h) para a seção
de regeneração para ambas as vazões, 30 e 80L/h.
Aquecimento Resfriamento
Parâmetros
Vazão 30L/h Vazão 80L/h Vazão 30L/h Vazão 80L/h
2
h (KJ/m .s.ºC) 1,056 2,006 1,150 2,141
Aquecimento Resfriamento
Parâmetros
Vazão 30L/h Vazão 80L/h Vazão 30L/h Vazão 80L/h
2
h (KJ/m .s.ºC) 1,099 2,136 1,096 2,082
Tabela 10. Parâmetros utilizados no cálculo do coeficiente global de transferência de calor para
ambas as vazões, 30 e 80L/h e sistema de aquecimento e resfriamento.
O valor de F foi calculado utilizando a Equação 11, de modo que foi obtido o
valor de 26, 58 segundos e tempo de residência de 108,29 segundos. Como forma
de comparação com o valor de F para a redução de 4 ciclos logarítmicos, observa-
se que o valor de F calculado no experimento é menor do que o valor de F para a
redução dos 4 ciclos, corroborando para a análise de boa eficiência do trocador.
80
Temperatura (ºC)
60
40
Produto
20
0
0 0,1 0,2 0,3
Comprimento (m)
80
Temperatura (ºC)
60
40
Produto
20
0
0 0,1 0,2 0,3
Comprimento (m)
50
Temperatura (ºC)
40
30
20 Produto
10
0
0 0,1 0,2 0,3
Comprimento (m)
19
40
Temperatura (ºC)
30
20
Produto
10
0
0 0,1 0,2 0,3
Comprimento (m)
50
Temperatura (ºC)
40
30
20 Produto
10
0
0 0,1 0,2 0,3
Comprimento (m)
50
Temperatura (ºC)
40
30
20 Produto
10
0
0 0,1 0,2 0,3
Comprimento (m)
20
50
Temperatura (ºC)
40
30
20 Produto
10
0
0 0,1 0,2 0,3
Comprimento (m)
50
Temperatura (ºC)
40
30
20 Produto
10
0
0 0,1 0,2 0,3
Comprimento (m)
Segundo Ribeiro (1984) o trocador de calor tipo casco e tubo são considerados
os trocadores mais amplamente utilizados, devido à sua construção resistente, à
flexibilidade de projeto e de adaptação às condições de processo, tais como
condensação, vaporização e troca de calor sem mudança de fase.
21
Gut, 2003, ressalta que como não há zonas de estagnação dos fluidos, a
distribuição das temperaturas é mais uniforme, sendo uma vantagem para o
processamento de produtos termosensíveis. Porém, isto restringe o tipo de produto
a ser tratado, pois o muito viscosos podem ocasionar má distribuição do fluxo, alta
perda de carga e entupimento dos canais. Referente a entupimentos, trocadores
engaxetados são facilmente desmontáveis e laváveis, auxiliando na manutenção e
inspeção do trocador. Uma perda de carga elevada já é elevada devido às placas
corrugadas e ao espaço reduzido entre elas, que proporcionam perda de carga por
atrito, encarecendo o bombeamento dos fluidos. O uso de gaxetas limita a pressão e
temperaturas utilizadas, uma vez que valores elevados podem provocar vazamentos
no sistema.
A distribuição das correntes quente e fria pelo trocador pode ser feita de
diferentes maneiras. No arranjo paralelo cada corrente faz um passe único, sendo o
“passe” definido como um conjunto de canais com sentido único, e o arranjo em
22
série, em que o fluxo segue por cada um dos canais sequencialmente. Os arranjos
em paralelo normalmente são empregados para altas vazões, enquanto que os em
série preferencialmente se destinam a processos com baixa vazão (GUT, 2003).
O número de canais por passe, quanto menor for mais refletirá na velocidade
de escoamento pelos canais, uma vez que a corrente divide-se em menos canais,
com consequente aumento da perda de carga e do coeficiente convectivo de troca
térmica. Por esse motivo, baseando-se na perda de carga disponível para as
correntes, o arranjo de passes é selecionado antes do dimensionamento do trocador
de placas.
5. CONCLUSÕES
No experimento realizado foi possível ter a melhor compreensão e a operação de
um trocador de calor a placas utilizando dois fluidos: água destilada como meio de
aquecimento ou resfriamento e como líquido a ser aquecido ou resfriado, por meio
dos cálculos da área de transferência de calor, da carga térmica do sistema do perfil
de temperatura ao longo do trocador; do coeficiente experimental global de
transferência de calor (U) do trocador a placas; os coeficientes convectivos de
transferência de calor; eficiência da regeneração e valor F.
obtidos pela vazão de 80L/h se enquadram nela, como também é possível observar
a influência da vazão da água de resfriamento e de aquecimento. Isso é esperado,
pois vazões maiores implicam maior turbulência dos fluidos no interior dos
trocadores, aumentando o coeficiente de troca térmica.
6. REFERÊNCIAS
BRAGA FILHO, W. Transmissão de Calor. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2004.
GUT, J. A. W.; Configurações Ótimas para Trocadores de Calor a Placas. 2003. 244p.
Tese (Doutorado) – Escola Politécnica, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2003.
LENIGER, H.A & BEVERLOO, W.A. Food Processing Engineering. Boston: D. Reidel
Publishing Company, 1975. p. 274-298.