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12º Pergaminho

A Kabbalah Ocidental

Biblioteca Nacional
Março/2007 Copyright 2007 / EDA
12º pergaminho
preâmbulo

Nesta incessante busca pela ampliação de nossos horizontes, deparamo-nos à cada passo com o
inesperado ou com confirmações de sentimentos (sentir-a-mente), às vezes, com sensações ‘Dejá vu’,
que chegam até à nos atordoar.
Realmente, a imensidão de influências que interagem e condicionam nossa jornada, dificilmente
podem ser ‘armazenadas’ em nossa Consciência Objetiva (Memória) e devem, isto sim, ser buscadas
sempre que necessárias, seja na Nossa Consciência Individual [Plano Mental] ou, se mais refinadas,
nas Consciências do Criadores acima até, se possível, na Consciência do Criador do Universo.
Explico: Nossa Consciência Individual está alojada na Consciência do Nosso Adonai ha Aretz étni-
co, localizada dentro dos quatro planos grosseiros da Criação, já a Consciência do Nosso Criador mais
próximo [Adão Kadmon], está alojada no SOL, por sua vez, a do CRIADOR do SOL está no Centro da
Nossa Galáxia, que por sua vez, a Consciência do CRIADOR DA NOSSA GALÁXIA, provavelmente,
caso não haja outros mais permeando, já estará fora do Universo.
Para a grande maioria dos Buscadore(a)s, a possibilidade de acessar a Nossa Consciência Individual,
já se configura como a realização de um dos 12 Trabalhos de Hércules, posto que para tanto, houve
a União de uma Grande Fraternidade que ensejou tal possibilidade.
Portanto, jamais imagine que a ‘Graça’ de se atingir os Registros Akhásicos, o Samadhi, o Shefa, a
Biblioteca de Alexandria, ainda que fugazmente, tenha sido um feito individual, ainda que uma real
intenção sua a tenha ‘destravado’ (muitas vezes, ela é totalmente desnecessária ou involuntária,
reveja o relato da viagem de Saulo, que se tornou Paulo desde então, na estrada de Damasco).
Aqui, relembrando o 1º Pergaminho, percebemos que a jornada desta vida, tal e qual lá descrita
no capítulo ‘Feitos à Sua Imagem’, se reflete na ‘escalada’ interior pelos 72 Anjos [ângulos] ou, se
pelo enfoque da psicologia, pelas 72 diferentes personalidades comportamentais pelas quais somos
levados à ‘provar’ durante uma existência, mormente se atingirmos 72 anos ou mais.
OS QUATRO PLANOS GROSSEIROS DA CRIACÃO Dupla personalidade é um conceito muito restrito, como
podemos agora conferir.
Considere, portanto, que à cada ano de sua Vida, uma
Plano Causal nova personalidade revestirá sua jornada, como que uma
Atziluth nova fantasia ou máscara, sobre sua ‘Persona’, permitindo
assim, que Você adqüira mais experiência que será diligen-
temente apropriada pela Sua Consciência Individual,
providência esta, necessária ao ‘Crescimento da Luz’ do Seu
Plano Mental Adonai ha Aretz étnico.
Beriah
Ou seja, a mútua e focalizada dependência entre o
Númeno (o Seu Adonai ha Aretz étnico) que é essencial-
mente uma ‘Promessa”, um Vir-à-Ser, uma ‘Maquete’ da
Criação, e o Fenômeno (Você e sua família), é na verdade,
uma Real Manifestação da Sua Divina Vontade, e é de vital
importância para a ampliação da LUZ MAIOR.
Plano Astral Vamos agora, pela ótica Angelical [angular], prosseguir
Yetzirah pelos Planos seguintes da Criação.
Ot Manu
Responsável pelas Ações Corretas
Plano Físico
Assyah

1ª pág.
12º pergaminho
O Plano Físico

Antes de adentrarmos no Plano Astral, vamos prôver alguns conceitos novos, inerentes ao
Plano Físico, já apresentado e ilustrado no 11º Pergaminho, 7ª página. No Plano Físico é onde se
localiza a parte mais densa da Criação e onde toda a Humanidade transita, assim, suas Energias
não ‘assustam’ o ‘rebanho’ por fazerem parte do cotidiano de todos, e portanto, nele é que são
estruturados todos os Templos Religiosos.
Templos Religiosos e ‘Gruta de Platão’ são eqüivalências exatas!
Evidentemente, podemos notar nas Energias do Plano Físico (Letras Verdes) que no comando
de seu Kether, está a PROVIDÊNCIA DIVINA que provêm do Plano Mental (Letras azuis) e é Ela
que provê, através do filtro consubstanciado pelo Sacerdote oficiante do culto, a qualidade
(Luminosa ou Guerreira) do mesmo.
Agora, podemos entender como se processa o contrôle do ‘rebanho’: agindo como um filtro
da PROVIDÊNCIA DIVINA, tudo o que a ‘intenção’ do sacerdote ‘determinar’ será acatado sem
titubeios pela sua congregação presente ao culto. Seja qual fôr a ‘mensagem’, de Amôr ou de
Luta, será ela, aceita sem restrições.
Vide a ilustração do 1º Pergaminho, 7ª pág., na parte concernente ao Templo Religioso, repare
que o altar religioso (dualidade = duas velas) está situado no Signo de Capricornus, que ora é
submisso (metade peixe), ora é ‘briguento’ (metade bode), e o sacerdote oficiante, está locali-
zado em Sagittarius, regido por Saturno, que ora é o Grande Liberador ora é o Grande Repressor.
Repare que em Templos Católicos (Igrejas e Catedrais) há três entradas, a do meio só se abre
para batismos, casamentos e féretros, repare agora sua identificação com os três ‘caminhos’ que
saem de Malkuth (3º decanato de Virgo) e, ao assistir missas, o ‘rebanho’ só pode escolher ao lá
adentrar, ou a porta que leva à Luz (consôlo = porta direita: Sol), ou à porta que leva ao
Conhecimento (luta interior = porta esquerda: Lua).
Hoje, no mundo globalizado onde as noticias correm sem fronteiras, tentaremos entender
alguns comportamentos étnicos ou religiosos, totalmente em desacôrdo com os Textos Sagrados
de cada Religião, no tocante à sua parte sublime que engloba Amôr, Tolerância e Igualdade, mas
atendendo sem êrros, a parte combativa na defesa de sua etnía/religião.
Se atentarmos ao fato de que mesmo no Antigo Testamento (reconhecido pelos Cristãos e
Muçulmanos), há várias menções à ‘Ordens Divinas’ de eliminação de alguns Povos, executadas
pelos Hebreus, não devemos nos surpreender com o livre trânsito de notícias relativas à atroci-
dades e violências que permeiam nosso ‘pequenino mundo’ atual.
Devemos, isto sim, como já dissemos e voltamos a reiterar, que tudo o que não nos disser
respeito dever ser evitado e devemos igualmente tentar ser ‘invisíveis’ aos envoltos comportal-
mente em situação de conflito estranhas à Nós.
Mas, devemos ‘mergulhar de cabeça’ naquilo que nos toca fundo, pois há o que aprender!
Essa postura não afasta a eventual necessidade de se socorrer os feridos, alimentar os famintos
ou de se procurar evitar ‘derramamento de sangue’ desnecessários, seja entre os ‘nossos’, seja
entre os outros (famílias, clans, tribos, etnías, povos, etc.).
Este é o fulcro do ditado que diz: “O inferno está cheio de boas intenções” (inferno = Plano
Físico, Vida na Terra), pois o ‘rebanho’ não consegue ‘enxergar’ as conseqüências de suas ações,
sejam elas ‘bôas’ ou ‘más’.
Não podemos ser bisonhos ou carolas, temos que ser RESPONSÁVEIS!

2ª pág.
12º pergaminho
O Plano Astral

Neste Plano, onde toma forma o PENSAMENTO CRIADOR DIVINO é onde ocorrem ‘milagres’,
ou seja: tudo aquilo que inexiste passa à existir (criatividade) ou onde há súbitas mudanças de
situação, mas de forma alguma, inesperadas (fruto da nossa vontade ‘individual’ ou coletiva).
É totalmente conduzido pelo NOSSO CRIADOR, e também pelos seus Fragmentos de Luz dis-
persos pela Humanidade e já portados por algumas pessoas RESPONSÁVEIS em quantidade sufi-
ciente para nele interagir: são alguns dos Iniciados em Ordens Filosóficas.
Na descrição da longa seqüência de antecedentes de CRIADORES conhecidos, mencionada na
1ª pág., omitimos a seqüência de descendentes do CRIADOR existentes: os Homens.
Não se trata de ‘machismo’, mas o único paralelo existente é entre o CRIADOR ÚNICO e o
Homem, que deposita sua ‘Semente de Luz Divina’ (esperma branco) profundamente no útero
do Universo (trevas: ausência de Luz). A razão é energética e possui polaridade: no Homem é
positiva (na Mulher sêca, idem, mas ela está muito condicionada) e na Mulher Fértil é negativa.
Daí, ser contra os Sublimes Propósitos da Criação, o de haver sacerdotes do sexo feminino,
posto que êste também é conservador e àquele, o masculino, ser inovador! A condição básica da
Criação é a de ser EVOLUTIVA, ou seja, a de estar constantemente em movimento ascendente,
criando e ao mesmo tempo, destruindo tudo aquilo que não há mais necessidade de existir, fato
que nos cria algum constrangimento, mas é condição basilar da VIDA.
Só passam realmente para o
Plano Astral, Homens aos com-
pletar 30 anos (aptos ou não)
e Mulheres ao secar (parar de
menstruar), embora ambos os
sexos sintam suas influências,
com diferenciados níveis de
percepção e de interpretação.
O principal motivo pelo qual
as mulheres mudam de com-
portamento à época de secar,
é a perda da fonte energética
hormonal (telúrica), que não
só as condicionavam, mas e
principalmente, as intuiam.
Já quanto aos Homens,
ingênuos, poucos ostentam a
condição mínima exigida para
aqui atuar, daí haver uma ri-
gorosa seleção templária, que
muitas vezes, também falha.
Aqui, as Energias atuantes
também são duais e podemos
conferir que não há Plano que
não exiba suas ‘benesses’ e
dificuldades.
O que nos leva a refletir que:
“Quanto maior o cargo, maior
a RESPONSABILIDADE”.
3ª pág
12º pergaminho
O Plano Astral

Mas, vamos conferir outro paralelo, agora com o Eneagrama: podemos conferir que tanto o
Plano Físico, quanto o Astral e mais adiante, o Mental e o Causal, possuem somente 9 Sephiroth
exclusivos de cada Plano, os outros (Daath e Kether, afora Hokmah, Binah e Tifferet que exibem
‘interferências’) são provenientes das influências de Planos ou de Energias mais sutís.
Assim, as nove posições energéticas identificadas no Eneagrama, coincidem com os 9 Sephiroth, e suas
5 variantes (Pentagrama), com os diversos Planos e com as duplas energias de cada Sefira , sendo que
suas conexões com outras posições energéticas, evidenciam possibilidades ao alcance do Buscador(a).
O numeral 9 identifica a totalidade da compleição energética de um determinado Plano ou
Vida, assim, quem o completa (1 ao 9), seja qual fôr sua idade cronológica, finaliza as lições de
aprendizado atual e se iniciado(a) fôr em alguma Ordem Filosófica, passa a exercitar (provar)
uma nova Vida, tal qual um ‘inculto’ Bebê recém-nascido.
Vamos agora identificar outra faceta, nossa conhecida de há muito, mas debilmente sentida
sua verdadeira essência até à revelação da página anterior: a DIVINA, visto que nos acreditamos
simplesmente, filhos de DEUS, que aqui foram ‘colocados’ sem uma explicação plausível.
Toda vez, em que por razões ainda fora do alcance da nossa percepção objetiva, sucede de
acontecer uma ‘penetração’ de uma ‘Semente de Luz’ no Universo, imediatamente, ela se divide
em duas metades, uma que se torna a sua ‘carruagem’, ou veículo denso, o Mercabah, o Graal
ainda negro, e outra, que se torna a mais pura LUZ BRANCA. Isto porquê o CRIADOR DE TUDO
E DE TODOS, ostenta a cromaticidade Cinza, que ao ser levada pela INTENÇÃO DIVINA NA
CRIAÇÃO, assim reage.
Ora, a parte luminosa [SOL] e o veículo denso [LUA], ao se tentar unir novamente (é inexorá-
vel), se fragmentam numa quantidade imensa de ondas e corpúsculos ]TERRA] e cada um de per
si procura a contaminação da ‘carruagem’ pela sua contraparte luminosa (casamento), como que
numa reação em cadeia, que resultará na mais PURA LUZ [TERRA], ao final desta ‘fissão nuclear’.
Eis o mito da DIVINA FAMÍLIA e da TRÍADE DIVINA!
Daí, a DIVINA FAMÍLIA não ter nenhuma ‘filha’ e sim UM ÚNICO FILHO, posto que, mesmo elas,
um dia se trasformarão em Homens (secarão nesta Vida), e depois, em outras Vidas, numa
GRANDE SÍNTESE, já como FILHO, formarão UM ÚNICO ADONAI ha ARETZ!
Chamamos de LUZ a CONSCIÊNCIA DIVINA e de AUSÊNCIA DE LUZ (TREVAS) à CARRUAGEM!
Reiterando, ambas eram, até a separação decorrente da ‘penetração’ no ‘vazio’, UMA SÓ
ESSÊNCIA, CINZA que ao lá adentrarem, tornaram-se LUZ BRANCA e MATÉRIA NEGRA, a primeira
como ONDA e a segunda como CORPÚSCULO.
Ora, o processo que traduzimos como ‘fissão nuclear’, irá tornar a NEGRA CARRUAGEM na mais
PURA LUZ, isto é conhecido nas diversas Tradições como ‘Subiu aos Céus envolto em Chamas’, o
Cálice Sagrado Dourado: o GRAAL, o Tikun Nephesh finalizado, etc.
Esta LUZ, poderá então, ser usada para contaminar outras parcelas de Matéria Escura e dar
prosseguimento à contínua PURIFICAÇÃO LUMINOSA DA CRIAÇÃO.
Eis os mítos Egípcios de Ísis, Osíris e Hórus, os mítos Gregos de Sísifo, Ícaro e Prometheu, etc.
Mas há aspectos intermediários, sobre os quais ainda nada comentamos.
O Primeiro: parte da CARRUAGEM se perde (pois não é penetrada por nenhuma LUZ, devido à
uma eficiência de penetração luminosa inicial mais baixa) e acaba gerando formas de Vida
Inferiores, mas extremamente poderosas, conhecidas, as primeiras, como arqui-demônios, que se
localizam no Plano Mental. Sucessiva e igualmente às fertilizadas pela LUZ, se fragmentam até
o Plano Físico, gerando ‘filhotes trevosos’, que, como todo ser vivente, necessitam de Energia
Luminosa para sobreviver. Esta é a sustentação para a frase: Primeiro vieram as trevas, o caos...!
4ª pág
12º pergaminho
O Plano Astral

Ora, os 72 Anjos, Energias Sagradas, nos protegem deste assédio inexorável dos seres trevosos,
e vez por outra, nos submetem à ‘provas’ de graduação, permitindo um assédio controlado (são
os Gênios [Yah] intercalados entre os Anjos [El]).
O Segundo: e o mais ‘difícil’ de se aceitar, é o que identifica a CARRUAGEM no seu início
trevoso, com esses seres demoníacos que serão paulatina e continuamente purificados, como
que numa seleção de aprimoramento genético, tornando-se ao final, uma Raça Pura (já ouvimos
essa expressão antes), uma tribo, uma família, uma etnía, etc.! Eis o Nosso Pecado Original!
O Terceiro: e o mais ‘execrável’ é o que identifica o sexo feminino com as Trevas, ou seja, por
facilidade conceitual, já que a mulher é a parte dos dois sexos que sofre a penetração, então ela
é a própria trevas. Na realidade, somos, Homem e Mulher, ápice da Criação e ostentamos, na
medida de nossas qualidades intrínsecas, alguma afinidade com energias luminosas e trevosas,
diferenciadamente. A Mulher pela capacidade de ser fertilizada, sofre um pouco mais do que o
Homem, mas há tanto Mulheres Luminosas (H. P. Blavatski) quanto Homens trevosos e vice-versa.
O que vale numa realidade templária e sacerdotal é a polaridade real de cada sexo e aqui, a dife-
renciação é realmente imprescindível, pois o que lá será fertilizada é a NOIVA [NATUREZA]. Mas
também há Templos Filosóficos, e não religiosos, em que o sexo feminino pode participar e são os
Templos de Ísis, hoje encontrados em algumas Lojas Rosacruzes, mas sem a Sabedoria, hoje perdida,
de que o cargo de oficiante do Ritual não pode ser Mulher fértil, se fôr, como já presenciei por diver-
sas vezes, há um agigantamento do libido e das paixões que afetam à todos o(a)s presentes, com
conseqüências bem ‘complicadas’ e piores do que nos templos religiosos em conflito.
Todo este ‘preâmbulo’ do Plano Astral decorre de vários fatos importantes:
1 - É nele que se localizam energéticamente todos os Templos de Ordens Filosóficas (salvo,
como já identifiquei, algumas aberrações ‘criadas’, tais como o Rito Brasileiro (na realidade
é religioso) de uma Potência Maçônica, um Rito degenerado do REAA num arremedo de
maçonaria que também é mista, e um Rito religioso para a prática do Martinismo, numa
ordem Rosacruz, criado para ‘tornar submissos’ seus membros);
2 - É neste Plano que se localiza a loja de fantasias (CARRUAGEM) em que elas são escolhidas
(mas pelo nosso Adonai ha Aretz, não por Nós) para usarmos ao ‘nascer’;
3 - Aqui também é o armário onde sobrevivem as nossas ‘criações’ mentais: as formas-pensa-
mento, as dos feiticeiros da magia negra e a dos tatuadores, daí a constante necessidade
de se promover a pureza, a assepsia, a higiene e o movimento evolutivo, não só Mental,
mas físico também (pessoal e do ambiente: Geomântico e Astrológico);
4 - Todos os restos astrais (cascões ou fantasias do baixo astral) de pessoas que já morreram,
também aqui se situam, algumas, só subsistem alimentadas pelas nossas emoções e lem-
branças, bôas ou más, e recorrentemente, voltam à nos assediar por afinidade recíproca;
5 - Primeiramente tudo toma forma neste Plano e só algum tempo depois, se manifestam no
Plano Físico, daí o cuidado com que devemos adentrá-lo, note que a OPRESSÃO, ou seu
opôsto: LIBERAÇÃO, energias do Plano Causal, comandam Kether, ou seja, em Rituais real-
mente conduzidos por oficiantes comprometidos com o Sacro Ofício (sacrifício dos
interêsses pessoais e egocentricos) há uma forte Egrégora liberada que é o HÁLITO DO
CRIADOR e, esta é a ‘Arca-da-Aliança’ que é ‘selada’ entre DEUS VIVO e PRESENTE, e os
participantes daquele, e durante, o Ritual. Qualquer leve desvio de intenção individual dos
oficiais ritualísticos do Sacro Ofício, compromete a qualidade Luminosa do Ritual.
É revelador, de como as Sagradas Letras Hebraicas, refletem o drama da Evolução: AIN [nia] é
o Nada Absoluto - Satã, ou o Anjo-Caído, ANI [ina] é designativo de ‘EU’, ‘À MIM’, a personali-
dade [fantasia] da qual somos revestidos numa vida e, ADNI [inda] é o Nosso ADONAI ha ARETZ,
o EU SEREI UMA FUTURA DIVINDADE! 5ª pág.
12º pergaminho
O Plano Astral

Repare que AIN [nia] e ANI [ina] exibem a mesma Guematria, ou seja, o mesmo valor numéri-
co, o que é ainda mais impactante para a nossa pequenina compreensão objetiva, mas toda
GRANDE OBRA DE ARTE COMEÇA À PARTIR DA LAPIDAÇÃO DAS PEDRAS BRUTAS!
A inclusão de Dalet em ANI [inda], já que d numerológicamente é 4 (quatro), revela a existên-
cia dos 4 Planos Grosseiros, ou dos 4 Cavaleiros do Apocalipse (Apocalipse: revelação em Grego)
pelos quais ANI [ina], o Eu, tem que transitar (enfrentando suas provas), adqüirindo experiência
para evoluir e tornar-se DEUS, e que estamos presentemente a estudar/provar.
A: a (Aleph) = 1, N: n (Nun) = 50, I: i (Yud) = 10 e D: d (Daleth) = 4, somados resultam: AIN [nia]
= ANI [ina] = 51 = 5 + 1 = 6, a Corôa do REI (Corôa = Chifres = Lua Nova = Sabedoria Material),
já ADNI [inda] = 1 + 4 + 50 + 9 = 64 = 6 + 4 = 10, identifica a Sefira KETHER, a 10ª, NOSSO ADON-
AI HA ARETZ, o pontudo cume da mais alta montanha, que ao subir mais um degrau, não tem
como ‘conter’ a imensa PEDRA DE LUZ que NÓS [Sísifo] até lá ‘empurramos’, unidos numa
FRATERNIDADE COESA, e esta PEDRA DE LUZ, acaba ‘rolando’ montanha abaixo, soltando na
descida, ‘lascas de Luz’, que irão ‘contaminar’ mais Matéria Densa e Negra, para que todos os
SUBLIMES PROPÓSITOS DO GRANDE ARQUITETO DO UNIVERSO se cumpram!).
Este é o fulcro da expressão de que a Árvore da Vida possui 10 Sephiroth e nunca 11, ou 9! O valor
11 pela extrema transitoriedade de sua fugaz existência, é a porta do Abismo. O valor 9, para que
não se confunda com as exíguas alternativas oferecidas pelo Eneagrama, mas atentem, de que os
CHAKRAS, embora sejam Nove no total, permeiam êles, Energias do Plano Físico até o Mental.
Estamos portanto a utilizar alegorias, metáforas, parábolas e simbolismos para representar (ou
camuflar) gigantescas reações nucleares e extensos relacionamentos areolares-físico-químicos-
matemáticos, trazendo-as à compreensão muito restrita que possuímos enquanto encarnados.
Cabem aqui, as mesmas formas de compreensão sobre as identificações energéticas de cada
Sephiroth (semi-decanato) deste Plano Astral (Letras Amarelas), tal qual as apresentadas no 11º
Pergaminho e referentes ao Plano Físico (Letras Verdes), e, em relação aos Rituais de Ascenção
Iniciática e do Relâmpago, devem eles ser ‘provados’ através do Poster 72 Energias Sagradas que
os evidenciam de forma clara, transitando pelos 4 Planos Grosseiros (Mental: Letras Azuis e
Causal: Letras Vermelhas) e com as Proteções Energéticas já apresentadas.
O(a)s Buscadore(a)s que já tem alguma familiaridade com o Tarôt Kabbalístico, o de Marselha
ou com o de Crowley, podem conferir que as duplas Energias aqui evidenciadas, são idênticas
àquelas pertinentes aos Arcanos Menores, e mesmo que não soubessem desta identidade com a
Escada de Jacób pela Árvore da Vida, estavam a ‘caminhar’ pelos quatro Planos Grosseiros da
Criação, prospectando o Relâmpago (Iluminação), desde que focalizassem uma única questão
por ‘subida’ (Ascensão Iniciática) em busca de esclarecimento.
Repare, que a mesma correspondência com o Tarôt Kabbalístico, com o de Marselha ou com o
de Crowley, foi apresentada no 8º Pergaminho, nos estudos dos 231 Portais Sagrados.
Já se o tema fôsse aberto, tal qual o derivado da interrogação sobre o que poderia vir à acon-
tecer ao ‘consulente’, então a resposta podería ser qualquer uma, posto que sua bagagem de
experiências evolutivas ainda está muito vazia, não há vontades ou desejos próprios, ou seja: há
muito o que adqüirir e qualquer coisa, bôa ou má, que venha à acontecer vale ser dito, até a ver-
dade verdadeira (se não fôr cruel) ou a mentira passageira (se àquela o fôr)!
Repare que sempre estamos por perto de ‘aberturas’ ao DIVINO, porém jamais desconfiamos
de sua disponibilidade permanente. Essas são as ‘proteções’ (ou bloqueios) que todos possuímos
em maior ou menor grau, função da posição Natal (Ascendente) na eclíptica, de sua idade
cronológica (Meio-do-Céu) e do seu estudo (Sol Natal).
6ª pág.
12º pergaminho
O Plano MENTAL

Vamos agora enfocar o Plano Mental, o da CRIAÇÃO.


Neste Plano, é gestada a INTENÇÃO DIVINA, ou seja, é nele que é fertilizada toda a CRIAÇÃO,
em suas inúmeras facetas da VIDA e como em todos os outros Planos Grosseiros, suas finalidades
específicas não são simbólicas, nem tampouco alegóricas, SÃO REAIS!
Como somos, Natureza e Humanidade, adensamentos fractais da imensa Estrutura que compõe
o NOSSO CRIADOR, possuimos em diferenciados graus cognitivos, interpretações até conflitantes
sobre ÊLE e NÓS.
A razão básica para tantas e
conflitantes interpretações já
foram devidamente conside-
radas no 1º Pergaminho, no
capítulo “Feitos à Sua
Imagem”, mas revelam aqui
elas, outros possíveis ângulos
de visualização, ou seja: do
‘panorama’ que é visto pela
ótica de quem está ‘embaixo’
de tudo, ‘vivo e encarnado’,
nos diversos ângulos da eclípti-
ca, se comparados à amplitude
dos horizontes descortinados
por àqueles que se ‘elevam’ à
um promontório central.
Quando ‘cruzamos’ a cintu-
ra [Limiar da Realidade], saí-
mos das trevas (Labirinto =
intestinos da Criação = Plano
Físico) que é a Gruta de
Platão, que ‘obscurece’ nossa
exígua capacidade de com-
preensão, para a Luz Maior
que, à princípio nos ofusca,
mas quando à Ela nos ‘acos-
tumamos’, começamos à dis-
cernir uma outra jornada
evolutiva, que difere em
quase tudo da anterior.
Neste Plano, começamos a ‘perceber’ que nossa Jornada é extremamente solitária e quando digo
‘nossa’ refiro-me à todo indivíduo, sem distinção, em que pese haver aqui uma Solidariedade e uma
Fraternidade gigantescas, devido ao fato de que EXPERIÊNCIA NÃO SE TRANSFERE e, para que
todos ‘CRESÇAM’, cada um de per sí, terá de passar isoladamente por todas as provas evolutivas.
Se possível fôsse a tranferência de Experiências, um órgão qualquer do nosso côrpo, podería
socorrer incondicionalmente outro, algo do tipo: Pulmões socorrerem os Rins. Há evidente-
mente, formas de defesa automática do organismo (anti-corpos) e de auto compensação dinâmi-
ca das atividades de cada momento.
Mas, e se ingerimos alimentos estragados? Ou se nos contaminarmos com bactérias letais? Ou
se nos arriscarmos perigosamente e viermos à sofrer um acidente? Ou ...? 7 pág.
12º pergaminho
O Plano MENTAL

Veja, que êste é o paralelo com o assédio de seres trevosos, quando ‘baixamos’ a guarda (anu-
lamos as proteções angelicais) e somos, ou permitimos ser, ‘invadidos’ por êles. Daí o cuidado
para que sempre procuremos nos movimentar (MOVIMENTO) em direção à PUREZA (LUZ)!
Êste é o fulcro de não haver um Messias, um Salvador, ao menos para a dilatada compreensão
dos que até aqui puderam chegar, pois se somos TODOS partes integrantes de UM ÚNICO DEUS,
é ÊLE QUE DEPENDE DE NOSSO ESFÔRÇO PARA AMPLIAR SUA LUZ dentro do Universo!
Esta é a OPUS MAJOREM DO GRANDE ARQUITETO DO UNIVERSO! Mas como somos todos Filhos
da Viúva (O CRIADOR DE TUDO E DE TODOS permanece fora da Criação), cabe à Nós, primogênitos
Homens, ÓRFÃOS DE PAI AUSENTE, a SUPREMA RESPONSABILIDADE PELA CONTINUIDADE DE SEUS
SUBLIMES DESÍGNIOS NA DISSEMINAÇÃO DA LUZ MAIOR!
Êste é o MILAGRE QUE PERMEIA TODA A CRIAÇÃO! Entretanto, sòmente a possibilidade de se
poder ter realizado a CONSCIÊNCIA DESTE FATO SAGRADO, revela a EXISTÊNCIA DO CRIADOR UNO
que, inobstante SUA AUSÊNCIA no Universo, permite ÊLE, que adentremos, ainda que fugazmente,
em SUA CONSCIÊNCIA para dela ‘extrair’ SABEDORIA, caminho cujo trajeto, depende única e exclu-
sivamente, da nossa ‘pureza de intenções’ e da disposição em nos movimentar em SUA DIREÇÃO!
Repare, que à exemplo de qualquer Biblioteca, p. ex.: a de Alexandria (Egito antigo) ou à de Nova
York (atual), se você lá adentrar e não souber o que quer, qualquer leitura serve, até a dos jornais
do dia com relatos de tragédias e sofrimentos, portanto tenha precisão cirúrgica em suas buscas.
Já, para a imensa maioria da Humanidade que se encontra nos Planos Físico (70%) e Astral (20%),
é evidente de que deve haver um governo que O REPRESENTE e que deles cuide, consubstanciando
a Responsabilidade de um Messias, ainda que emblemático e eventualmente, problemático! Daí, ter
‘surgido’ a necessidade evolutiva de se separar Religião do Estado!
Esta é a Mítica do Mago Merlin da Corte do Rei Arthur e de seus Cavaleiros da Távola Redonda.
Merlin não era Rico nem era Rei, era Sábio! E estava situado em FRUSTRAÇÃO (GEVURAH do Plano
Mental). Já o Rei Arthur, Responsável pela proteção, julgamento, condução e bem-estar de seu Pôvo,
estava situado em PRAZER EQÜILIBRADO (HESED do Plano Mental)!
Ambos recebiam inspirações para suas ações de VITÓRIA (KETHER do Plano Mental e Tifferet do Plano
Causal) através de BRAVURA (NETZAH do Plano Causal)/AMOR (HOKMAH do Plano Mental) e de RAPIDÊZ
(HOD do Plano Causal)/ABUNDÂNCIA (BINAH do Plano Mental), que se traduz em FÔRÇA (YESOD do
Plano Causal), gerando OPRESSÃO (MALKUTH do Plano Causal)/PRAZER (TIFFÆRET do Plano Mental)!
Numa época de Energias reversas, que se alternam às Energias diretas à cada ±7 anos, VITÓRIA vira
DERROTA, BRAVURA torna-se COVARDIA, AMOR transmuta-se em ÓDIO, RAPIDÊZ converte-se em
LENTIDÃO, ABUNDÂNCIA vira ESCASSÊZ, FÔRÇA torna-se DEBILIDADE, OPRESSÃO transmuta-se em
LIBERAÇÃO e PRAZER converte-se em SOFRIMENTO.
Assim, Merlin, estava frustrado por possuir a Sabedoria mas estar afastado da sua aplicação, e o Rei
Arthur, satisfeito, por poder conduzir seu Pôvo, mas faltava-lhe discernimento em suas decisões. Um
completava o outro, pois viviam em épocas energéticas pessoais diferentes, assim, quando um esta-
va fortalecido, instruía o parceiro fragilizado e vice-versa, e sem os quais, o Reino Todo poderia decair.
Mas, voltando à realidade: UM ÚNICO DEUS, e ÊLE É QUE DEPENDE DE NOSSO ESFÔRÇO PARA
AMPLIAR SUA LUZ, constatamos que ela é por demais ‘difícil’ e ‘complicada’ para a esmagadora
maioria da Humanidade. Desta forma, surgiram todas as religiões, formas atenuadas de relatar e
‘cozinhar-nos em banho Maria’: no Sacro Ofício, do qual todos fazemos parte, Consciêntes ou Não.
Daí o segrêdo, que deve ser estritamente observado, por todo(a)s o(a)s Buscadore(a)s, na defesa dos
Tesouros da Sabedoria Ancestral, para que as ‘crianças’ evolutivas não se percam por falta de moti-
vação evolutiva, já que, entremeando situações de sofrimento e dôr (inescapáveis), depois e graças à
Jó, há também épocas de pura alegria e prazer (essas, escolhidas pelo nosso livre-arbítrio).
8ª pág.
12º pergaminho
O Plano MENTAL

Bem, vamos agora caminhar no sentido de entender os fundamentos da atividade templária: vimos
no 1º Pergaminho, no capítulo ‘Feitos à Sua Imagem’, que somos, individualmente, seja alegorica ou
estruturalmente, parte de um órgão (pés, genitália, fígado, etc.) do nosso Adonai ha Aretz étnico.
Ora, as partes precisam estar UNAS numa ‘equipe’, para que o órgão possa ‘funcionar’, daí a neces-
sidade de se ‘energizar numa atividade templária’, ao menos com periodicidade semanal, e com um
mínimo de 7 IRMÃOS (7 identifica a totalidade das Energias Divinas manifestadas na matéria e per-
tencentes à um único órgão), sendo 8, o primeiro número Divino e acima do profano, o ideal.
A periodicidade semanal, é indicada para diferentes tipos de calcinamentos (Templos Filosóficos
são também conhecidos como Fornalhas Flamejantes que queimam nossas imperfeições: ‘purificam’
o nosso Graal, e realizam o Tikun Nephesh) pois à cada semana, há uma fase diferente da Lua e,
como somos todos ‘Filhos da Viúva’, da LUA, é através dela que somos conduzidos pelas sendas da
evolução, mas com instruções remotas, previamente solicitadas, ao ‘Pai Ausente‘, o SOL!
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A INTENÇÃO DIVINA
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‘manejo’ do Compasso
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A íntima ‘cooperação’ entre o SOL


[CRIADOR] e a TERRA [Humanidade
A ‘Visão’ descortinada ‘por cima’ e Natureza] só ocorre num Ritual
é muito reveladora e totalmente Templário [Energizado], acima da
diferente daquela observada por LUA [MÃE].
quem está ofuscado ‘por baixo’. 9ª pág.
12º pergaminho
O Plano MENTAL

Ora, agindo num Ritual Templário como o ‘Estado Maior’ virtual do nosso órgão, e devido às nos-
sas intenções coesas e unas, em cada Ritual do qual participamos, ‘sugamos’ literalmente todas as
outras partes (células do mesmo órgão) dispersas pela Humanidade, totalmente à sua revelia e sem
seu conhecimento, para novos ‘patamares’ evolutivos. Umas, satisfeitas pela bôa sorte inesperada,
outras tristes, pelos sofrimentos que lhes advieram e trouxeram má sorte, ambos temporários.
Este é o DESTINO INCONSCIÊNTE que nos conduz a maior parte
de nossa jornada pelas inúmeras Vidas do nosso Adonai ha Aretz
étnico, fato que ‘sustenta’ todas as versões religiosas (algumas bem
‘trepidantes’), que devem, isto sim, prôver consôlo, esperança e
YAMA identidade para seu ‘rebanho’!
Este é o fulcro da ‘Dança do Dragão’ YAMA, na comemoração do
Ano Novo Lunar Budista, pois por onde os Nodos Lunares ‘cami-
nham’, ou seja: a ‘cabeça’ (Constelação de Caput Draconis) do
Dragão vai, a ‘cauda’ (Constelação de Cauda Draconis) segue atráz!
Em tempo: todos os Sêres Vivos estão dentro do Dragão! Só os
Maggidins, Mestres Ascencionados, Santos e Boddhisattvas é que
estão fora dele (da Roda de Samsara, pois o Dragão completo: a
Constelação de Draco, cobre todos os Signos da Eclíptica, confira na
ilustração abaixo, que também inclue a Constelação da Ursa Maior
junto à ‘cauda’ de Draco, esta, atingindo Gêmeos e Câncer)!
Em termos de Saúde, seja ela física, emocional, mental ou espiritual, decorrem elas, das ‘coagu-
lações’ energéticas ocorrida no exato instante do nosso primeiro vagido, da primeira ‘respiração’,
quando recebemos o influxo do Bat Kol, ou ‘Sôpro Divino’ que insuflou uma ‘Centelha’ de Sua Luz
naquêle invólucro (côrpo físico) evolutivo que se tornou ‘disponível’!
O ‘disponível’ revela a imensa dificuldade CONSTELAÇÕES DE DRACO E URSA MAIOR
que o nosso Adonai ha Aretz étnico tem em
conseguir veículos evolutivos e esta condi-
ção está expressa nas proibições de abortos
e métodos contraceptivos.
E, com essas ‘marcas’ astrológicas, segui-
mos durante toda uma existência. Daí algu-
mas pessoas sofrerem recorrentemente com
o retôrno de experiências desagradáveis,
como se fôsse um ‘pesadêlo’ sem fim e ou-
tras, com sucessivas alegrias, ambas, sempre
com ‘hora astrológica’ marcada de ocorrer!
Ou seja: não há pecado, só ‘acidentes’!
Mas, há ainda o resultado das iniciações
templárias: em alguns raros indivíduos,
causam elas um deslocamento entre
órgãos, ainda em Vida, e tais indivíduos lite-
ralmente ‘perdem’ empatia com os rema-
nescentes daquele organismo vivo e tem
que sair à busca de outro grupo templário
onde se sinta ‘confortável’ com seus novos
IRMÃOS (Membros) e vice-versa.
10ª pág.
12º pergaminho
O Plano CausAL

Bem, constatada a nossa origem Estelar (mesma composição física da Poeira das Estrêlas) e as
Divinas - A Nossa Consciência Individual e a dos Nossos Criadores, as seqüências evolutivas pessoais
e coletivas, todas elas, avaliadas durante o transcorrer de várias VIDAS, aí inclusas as Poderosas
Energias Astrológicas, nela (inter)agindo, compreendemos finalmente nossas exíguas, mas nunca
irrelevantes, Responsabilidades Individuais no trato da continuidade da OPUS MAJOREM!
Este é o ponto crucial, o Portal à partir do qual nada mais será como antes, a VIDA HUMANA, ápice
atual da Criação DIVINA, se revela como o derradeiro horizonte, o qual, estamos continuamente à
deslocá-lo, num refinamento purificador inesgotável em direção ao infinito das possibilidades,
ainda desconhecidas, da EVOLUÇÃO!
Assim, Nós, que compomos integralmente um único ADONAI ha ARETZ étnico individual, sem
nosso decidido empenho, SUA LUZ (NOSSA) não se expandirá exercendo suas reais possibilidades e
tampouco, disseminará as do CRIADOR UNO!
Cessam pois, todos os receios, preocupações, sofrimentos, dores e pesadelos, por passageiros que
são, para dar lugar a certeza de que TODOS, INDISTINTAMENTE, FAZEMOS PARTE INDISSOCIÁVEL
DA EQUIPE ENCARREGADA DA REALIZAÇÃO DOS SUBLIMES DESÍGNIOS DO GRANDE ARQUITETO
DO UNIVERSO!
Não é tarefa simples, mas é POSSÍVEL! Haja Fôlego!
Vamos agora conferir o
PLANO CAUSAL, origem de
tudo na CRIAÇÃO. Este é o
Plano onde as SUBLIMES ENER-
GIAS DO CRIADOR UNO, que se
mantém rigorosamente fora da
Criação, Emanam SUA LUMI-
NOSIDADE e Transcendem SUA
INTENÇÃO: O TZIM[I]TZUM!
Aqui, isolado no Útero do
Universo, UM ÚNICO FRAG-
MENTO DE SUA LUMINOSA
CONSCIÊNCIA, trazendo em
seu Bôjo, a DIVINA INTENÇÃO
de CRIAR, dá início nas trevas,
aos primeiros adensamentos
rumo à manifestação da VIDA
no Plano Físico, tal e qual um
óvulo feminino fecundado
[Elohim], ao ser penetrado
por um espermatozóide mas-
culino [Yahveh], ÊLE vai con-
tinuamente se ‘bipartindo e
multiplicando’, até que seja
gestado nas Àguas de Cima,
um ‘embrião’, que tomará
‘forma’ definitiva ao receber
o ‘Hálito Divino’ que ao se
‘coagular’, dará como resulta-
do a HUMANIDADE!
11ª pág.
12º pergaminho
O Plano CausAL

A PROMESSA INICIAL, torna-se realidade, não sem antes passar por sucessivas etapas evolutivas no
Reino Mineral, Vegetal e Animal, até finalmente, desembocar no SÊR HUMANO, resultando em
QUATRO GRUPAMENTOS HUMANOS seqüênciais básicos (não confundir com as Sete Raças
Evolutivas, cada uma estruturada em Sete sub-Raças, tal qual mencionadas por H. P. Blavatski):
Os Negros [Filhos da Lua Nova], os Amarelos [Filhos do Eclipse Solar], os Vermelhos [Filhos do
Eclipse Lunar], até que depois de sucessivos processos evolutivos, surgem enfim, os Brancos [Filhos
da Lua Cheia]. Não há graduação hierarquica de superioridade e inferioridade entre todas as Raças.
Há sim, uma maior ou menor Responsabilidade Evolutiva, específica à cada RAÇA, já que (antes)
depois dos Brancos [Filhos da Lua Cheia], virão os Mulatos [Côr Cinza: Filhos da Lua (Crescente)
Minguante], ao que se seguirão novamente os Negros [Filhos da Lua Nova], em infindáveis ciclos de
Produção Luminosa.
Repare que AQUILO QUE ERA CINZA, biparte-se em Negrume e Luz, extremos entre os quais
TUDO IRÁ ACONTECER, exatamente no PONTO DE EQÜILÍBRIO, que será o ÀPICE DA CRIAÇÃO
quando àquela HUMANIDADE, atingir a CÔR CINZA!
Neste Plano, aplicam-se igualmente as identificações de Energias pertinentes aos Ângulos [Anjos]
do Ascendente Natal (Côrpo Físico) obtidos no horóscopo baseado no Zodíaco Sideral.
Até aqui, o(a) Buscador(a) percorreu o caminho da preparação para a Iniciação Templária. Daqui
por diante, a SENDA RESERVA RESPONSABILIDADES IMENSAS, muito superiores à todas que até
agora lhes foram apresentadas.
Em termos religiosos, o(a) Buscador(a) participou comportalmente como se fôsse cada um dos 12
Apóstolos, ou como tendo pertencido à cada uma das 12 Tribos de Israel, ou como tendo realizado
os 12 Trabalhos de Héracles (Hércules) ou como tendo percorrido todas as 12 estâncias do Sidpe
Korlo Tibetano.
Naturalmente, à cada um, segundo suas RESPONSABILIDADES, estará reservado um conjunto de
OBRAS, que exigirá crescentes estudos e práticas na CONDUÇÃO DA HUMANIDADE.
Se esta for a sua REAL INTENÇÃO, prossiga, pois a ARTE REAL demanda estatura e abnegação fora
do alcance da esmagadora maioria da HUMANIDADE!

Ot Manu
Responsável pelas Ações Corretas
Fim do 12º Pergaminho
Exemplar de Buscador

12ª pág.

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