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Cálculo 3A – Lista 5
ZZZ p
Exercı́cio 1: Calcule x2 + y 2 dV onde W é a região contida dentro do cilindro x2 + y 2 = 4
W
e entre os planos z = 1 e z = 4.
4 y
2
W
Dxy
2 x
1
Dxy
2
2 y
x
p
Como o integrando envolve x2 + y 2 e a região de integração é um cilindro, devemos calcular a
integral utilizando coordenadas cilı́ndricas. Temos:
x = r cos θ
y = r sen θ
z = z
dV = rdrdθdz
2
x + y 2 = r2
Cálculo 3A Lista 5 71
0≤r≤2
e a descrição de W é dada pelas seguintes desigualdades Wrθz : 0 ≤ θ ≤ 2π . Então:
1 ≤ z ≤ 4.
ZZZ p ZZZ √ ZZZ
x2 + y 2 dV = r 2 r drdθ = r 2 drdθdz =
W Wrθz Wrθz
Z 2 Z 4Z 2π Z 2 Z 4 Z 2 h i4
2 2
= r dθdzdr = 2π r dzdr = 2π r 2 z dr =
0 1 0 0 1 0 1
Z 2 h 3 i2
2 r
= 6π r dr = 6π = 16π .
0 3 0
ZZZ p
Exercı́cio 2: Calcule x2 + y 2 + z 2 dV , onde W é limitado inferiormente pelo cone z =
q W
3 x + y e superiormente pela esfera x2 + y 2 + z 2 = 4.
2 2
q
Solução: De x2 + y 2 + z 2 = 4 e z = 3 x2 + y 2 , tem-se x2 + y 2 = 1 que é a projeção, no plano
xy, da curva interseção das duas superfı́cies. A projeção do sólido W é o disco D : x2 + y 2 ≤ 1.
2 1
1 π
⇒ ⇒ sen φ = ⇒φ=
W φ 2
2 6
D 1 2
1
2
x
Z π/6Z 2Z 2π Z π/6 Z 2
3
= ρ sen φ dθdρdφ = 2π sen φ ρ3 dρdφ =
0 0 0 0 0
h 4 i2 Z π/6 h iπ/6
ρ π
= 2π sen φ dφ = 8π − cos φ = 8π 1 − cos =
4 0 0 0 6
√
3 √
= 8π 1 − = 4π(2 − 3) .
2
z=4
4
z = x2 + y 2
2 y
2
D
x
0≤r≤2
(x, y) ∈ D
Como W é dado por W : então Wrθz é dado por Wrθz : 0 ≤ θ ≤ 2π .
x2 + y 2 ≤ z ≤ 4 2
r ≤z≤4
Assim:
ZZZ ZZZ
2
2 1/2
1/2
M= x +y dxdydz = r2 r drdθdz =
W Wrθz
ZZZ Z 2 Z 4Z 2π Z 2 Z 4
2 2 2
= r drdθdz = r dθdzdr = 2π r dzdr =
0 r2 0 0 r2
Wrθz
Z 2 Z 2 h 3 i2
2 2
4r r5 128π
= 2π r 4−r dr = 2π 4r 2 − r 4 dr = 2π − = u.m.
0 0 3 5 0 5
y
4 2
W Dxy
2 x
2 y
2
ZZZ Z 2 Z r 2Z 2π Z 2 Z r2
V (W ) = r drdθdz = r dθdzdr = 2π r dzdr =
0 0 0 0 0
Wrθz
Z 2 Z 2 h 4 i2
2 r
= 2π r · r dr = 2π r 3 dr = 2π = 8π u.v.
0 0 4 0
O centro de massa de um sólido homogêneo é dito centróide e como a densidade δ(x, y, z) é constante
ela pode ser cancelada e temos: ZZZ
V (W ) x = x dV
W
ZZZ
V (W ) y = y dV
W
ZZZ
V (W ) z = z dV .
W
ZZZ
Cálculo de x dV
W
Temos que:
ZZZ ZZ Z x2 +y 2 ZZ
x dV = x dzdxdy = x x2 + y 2 dxdy = 0
0
W Dxy Dxy
pois a função x (x2 + y 2 ) é ı́mpar na variável x e Dxy tem simetria em relação ao eixo y. Logo,
x = 0.
ZZZ
Cálculo de y dV
W
Temos que:
ZZZ ZZ Z x2 +y 2 ZZ
y dV = y dzdxdy = y x2 + y 2 dxdy = 0 ,
0
W Dxy Dxy
pois a função y (x2 + y 2) é ı́mpar na variável y e Dxy tem simetria em relação ao eixo x. Logo,
y = 0.
ZZZ
Cálculo de z dV
W
Temos que:
ZZZ ZZZ Z 2 Z r2 Z 2π
z dV = zr drdθdz = r z dθdzdr =
0 0 0
W Wrθz
Z 2 Z r2 Z 2 h ir2 Z 2
z2
= 2π r z dzdr = 2π r dr = π r · r 4 dr =
0 0 0 2 0 0
Z 2 h 6 i2
r 32π
=π r 5 dr = π = .
0 6 0 3
Logo
32π
8πz =
3
donde
4
z= .
3
Portanto, o centróide localiza-se em (0, 0, 4/3).
Exercı́cio 5: Considere
p o sólido homogêneo, limitado pelo plano z = 0, o cilindro x2 + y 2 = 2y e
pelo cone z = x2 + y 2 . Calcule o momento de inércia em relação ao eixo z.
Solução:
p O esboço do sólido W, limitado superiormente pelo cone
2 2 2 2
z = x + y , inferiormente pelo plano z = 0 e lateralmente pelo cilindro x + y = 2y ou
x2 + (y − 1)2 = 1 está representado na figura a seguir.
2
p
z= x2 + y 2
W
P = (x, y, z)
1 2 y
z=0
Seja P = (x, y, z)p∈ W . A reta passando por P e paralela ao eixo z intercepta a fronteira de W
em z = 0 e z = x2 + y 2 = r. As variações de r e θ são olhadas na projeção de W no plano
xy : x2 + (y − 1)2 ≤ 1 ou x2 + y 2 ≤ 2y.
y
2
(x, y) r = 2 sen θ
1
x
r=0
2 2 2 0≤θ≤π
De x + y = 2y, temos r = 2r sen θ ou r = 2 sen θ se r 6= 0. Então . Logo
0 ≤ r ≤ 2 sen θ
0≤θ≤π
Wrθz : 0 ≤ r ≤ 2 sen θ . O momento de inércia em relação ao eixo z é:
0≤z≤r
ZZZ
Iz = (x2 + y 2 ) · δ(x, y, z) dV
W
y
h
2a
W
a
a 2a y x
x
Se a densidade constante for denotada por k, então, o momento de inércia em relação ao eixo z é
ZZZ
Iz = k (x2 + y 2 ) dxdydz .
W
Da trigonometria, tem-se:
2
1 − cos 2θ 1
sen4 θ = (sen2 θ)2 = = 1 − 2 cos 2θ + cos2 2θ .
2 4
Então: Z Z
π/4 π
4 1 1
sen θ dθ = · 1 − 2 cos 2θ + cos2 2θ d(2θ) =
0 2 4 0
h i
1 1 sen 4θ π 1 3π
= 2θ − 2 sen 2θ + 2θ + = (2π + π) = .
8 2 2 0 8 8
Logo:
3πa4 hk 3
Iz = = Ma2
2 2
pois M = kπa2 h.
ZZZ p
1
Exercı́cio 7: Calcule dV , sendo W a região interior ao cone z = x2 + y 2 , limitada
x2 + y 2 + z 2
W
superiormente pela esfera x2 + y 2 + z 2 = 4 e inferiormente pela esfera x2 + y 2 + z 2 = 1.
ρ=2
1 P
ρ=1
π/4
y
Z π/4 Z 2 Z 2π 2 π/4
= sen φ dφ dρ dθ = 2π ρ 1 − cos φ 0 =
0 1 0
√
− 2 √
= 2π +1 =π 2− 2 .
2
p
Exercı́cio 8: Calcule a massa do sólido W inferior ao cone z = 3(x2 + y 2 ) e limitado pela esfera
x2 + y 2 + (z − 1)2 = 1, sendo a densidade igual ao quadrado da distância de (x, y, z) ao plano z = 0.
3
⇒ 4z 2 − 6z = 0 ⇒ z = 0 ou z = .
2
Logo, a interseção se dá no plano z = 3/2, e a sua projeção no plano xy é a circunferência
x2 + y 2 = 3/4. Assim, o esboço de W está representado na figura que se segue.
z
2
3/2 √
z= 3y
W
1
π/3
√
√
3/2 y
3/2
x
√ p
Como o ângulo da reta z = 3 y (corte do cone z = 3(x2 + y 2) , considerando x = 0) é o
ângulo π/3, então φ varia de 0 (eixo z positivo) a π/2 − π/3 = π/6. Transformando a equação
x2 + y 2 + (z − 1)2 = 1 ou x2 + y 2 + z 2 = 2z para coordenadas esféricas temos ρ2 = 2ρ cos φ donde
ρ = 0 ou ρ = 2 cos φ. Isto significa que ρ varia de 0 a 2 cos φ. A variação de θ é encontrada na
projeção de W no plano xy. Logo, 0 ≤ θ ≤ 2π. Assim, Wρφθ é dado por:
0 ≤ θ ≤ 2π
Wρφθ : 0 ≤ φ ≤ π/6
1 ≤ ρ ≤ 2 cos φ .
Como a distância de (x, y, z) ao plano z = 0 é |z| então δ(x, y, z) = |z|2 = z 2 . A massa de W é:
ZZZ ZZZ ZZZ
2
M= δ(x, y, z) dV = z dV = (ρ cos φ)2 ρ2 sen φ dρdφdθ =
W W Wρφθ
2
x2 + y 2 = 4
Dxy
2 x
2
2
y
x
0 ≤ θ ≤ π/2
Descrevendo W em coordenadas cilı́ndricas, temos Wrθz : 0≤r≤2 . Então:
0≤z≤4
ZZZ √ Z π/2Z 2Z 4 1/2
I= 2
1 + r r drdθdz = 1 + r2 r dzdrdθ =
0 0 0
Wrθz
Z π/2 h √ √
4 2 3/2 i2 4
π 2
= 1 + r2 dθ = 5 5−1 = 5 5−1 π.
2 0 3 0 3 2 3
Exercı́cio 10: Expresse cada integral como uma integral tripla iterada em coordenadas esféricas e
calcule a integral obtida:
Z 1Z √ √
1−x2Z 1−x2 −y 2
dzdydx
a) .
0 0 0 1 + x2 + y 2 + z 2
Z 3Z √ √
9−x2Z 9−x2 −y 2
b) xz dzdydx .
0 0 0
Solução:
onde n √ p o
3 2 2 2
W = (x, y, z) ∈ R ; 0 ≤ x ≤ 1 , 0 ≤ y ≤ 1 − x , 0 ≤ z ≤ 1 − x − y
| {z }
D
ou n p o
W = (x, y, z) ∈ R3 ; (x, y) ∈ D e 0 ≤ z ≤ 1 − x2 − y 2
0≤x≤√ 1
onde D : é a projeção de W no plano xy.
0 ≤ y ≤ 1 − x2
y z
√
1 Sai em y = 1 − x2
x2 + y 2 = 1
D
1 y
D
1
1 x
x
Entra em y = 0
p
De 0p≤ z ≤ 1 − x2 − y 2 concluı́mos que o sólido W é limitado superiormente pela superfı́cie
z = 1 − x2 − y 2 ou x2 + y 2 + z 2 = 1, com z ≥ 0, que é a semiesfera superior de raio 1 e centro
(0, 0, 0), e é limitado inferiormente pelo plano xy de equação z = 0. Considerando que a projeção
de W no plano xy é a região D, temos:
z
1
1
1 y
x
positivo) até π/2 (no plano xy): 0 ≤ φ ≤ π/2. Considerando um ponto P no interior de W e a
semirreta OP , vemos que ela entra em W na origem onde ρ = 0 e sai de W em um ponto da esfera
x2 + y 2 + z 2 = 1 onde ρ = 1. Logo, 0 ≤ ρ ≤ 1.
b) Temos que: √
Z 3Z √
9−x2Z 9−x2 −y 2 ZZZ
I= xz dzdydx = xz dxdydz
0 0 0
W
onde n √ p o
W = (x, y, z) ∈ R3 ; 0 ≤ x ≤ 3 , 0 ≤ y ≤ 9 − x2 , 0 ≤ z ≤ 9 − x2 − y 2
| {z }
D
ou n p o
3
W = (x, y, z) ∈ R ; (x, y) ∈ D e 0 ≤ z ≤ 9− x2 − y2
0≤x≤√ 3
onde D : é a projeção de D no plano xy.
0 ≤ y ≤ 9 − x2
y z
√
3 Sai em y = 9 − x2
D
3 y
D
3
3 x
x
Entra em y = 0
Considerando um ponto Ppno interior de W e uma reta paralela ao eixo z, passando por P e levando
em contapque 0 ≤ z ≤ 9 − x2 − y 2 concluı́mos que a reta entra em W em z = 0 e sai de W
em z = 9 − x2 − y 2 ou x2 + y 2 + z 2 = 9, com z ≥ 0. Logo, W é limitado superiormente pela
semiesfera superior e limitado inferiormente pelo plano z = 0.
3
3 y
x
Então: ZZZ
I= ρ2 sen φ cos φ cos θ ρ2 sen φ dρdφdθ =
Wρφθ
ZZZ
= ρ4 sen2 φ cos φ cos θ dρdφdθ =
Wρφθ
Z 3 Z π/2 Z π/2
4 2
= ρ sen φ cos φ cos θ dθdφdρ =
0 0 0
h iπ/2 Z 3 Z π/2 h iπ/2 Z 3
4 2 sen3 φ
= sen θ ρ sen φ cos φ dφdρ = ρ4 dρ =
0 0 0 3 0 0
| {z }
=1
h i3
1 ρ5 81
= = .
3 5 0 5