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Sub-projecto:

Igualdade de
Oportunidades

Manual do Formador
Gestão e Economia Familiar
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Índice

I INTRODUÇÃO
1 – O papel da Família na sociedade 2
2 – Objectivos do Programa 3

II DESCRIÇÃO DO PROGRAMA MODULAR


1 – Sistema Modular 4
2 – Estrutura e Conteúdo do Programa Modular 4
3 – Estrutura do Sub-Módulo 5
4 – O Manual do Formador do Módulo 6
5 – A Função do Formador 6
5.1 – Ensinar e aprender 7
5.2 – A Comunicação 7
5.3 – Linguagem utilizada 8
5.4 – Comunicação eficaz em sala de aula 8

III MANUEL DO FORMADOR – Orientações


1 – Processo de Adaptação do Programa 11
1.1 – Selecção de materiais de formação 11
1.2 – Material de formação adaptado 11
2 – Métodos e Técnicas de Formação Básica 12
2.1 – Técnica de Exposição 12
2.2 – Trabalho em grupo 14
2.3 – Estudo de casos 14
2.4 – Estudo individual 15
2.5 – Material de apoio audiovisual 15
3 – Planeamento e Organização do Módulo 16
3.1 – Planificação Global 18
3.2 – Objectivos e Metodologia da Acção de Formação 20
3.3 – Desenvolvimento da Sessão 21
3.4 – Apresentação do Formador 21
3.5 – Sequência das Sessões 22
3.5.1 – 1.ª Sessão – Noções Básicas de Contabilidade 23
3.5.2 – 2.ª Sessão – Planeamento das Aquisições 26
3.5.3 – 3.ª Sessão – Aquisição de Produtos 28
3.5.4 – 4.ª Sessão – Cálculo de Custos de Refeições 29
3.5.5 – 5.ª Sessão – Orçamentação Despesas Correntes 32
3.5.6 – 6.ª Sessão – Noções de Poupança e Investimento 37
3.5.7 – 7.ª Sessão – Noções Básicas Procedimentos 39
3.5.8 – 8.ª Sessão – Avaliação Final 40

MÉTODOS DE AVALIAÇÃO 44

BIBLIOGRAFIA 47

IV ANEXOS 48

1
I - Introdução

1- O papel da família na
sociedade

A vida familiar na sociedade moderna, dita industrializada,


sofreu profundas alterações, devido à crescente
profissionalização das mulheres e Portugal não é excepção.

As mulheres deixaram de ser apenas donas de casa,


(zeladoras do bem estar da família) e passaram também a
fazer parte activa do mercado de trabalho, contribuindo com
o esforço do seu trabalho fora de casa para uma melhoria do
rendimento do agregado familiar.

Para que possa haver uma compatibilidade entre vida


profissional e vida familiar, houve necessidade de introduzir
alterações profundas na organização da vida quotidiana a
nível de papéis masculinos e femininos.

Esta situação não tem sido pacífica e tem gerado mesmo


alguns conflitos, devido essencialmente às mentalidades
bastante enraizadas na população.
Contudo, verifica-se que com o passar do tempo, se
verificam mudanças significativas neste âmbito, embora
estejam ainda longe do desejável.

Bom exemplo dessas mudanças é a percentagem de


mulheres que frequentam estabelecimentos de ensino a nível
médio e superior, bem como a sua participação profissional,
embora apenas em determinadas actividades, existindo
outras que ainda são consideradas como exclusivamente
masculinas.

Devido à ausência de formação em matéria de trabalho


familiar, torna-se mais difícil a sua execução pelos homens,
ficando assim uma sobrecarga acrescida para as mulheres, o
que por vezes pode pôr em risco a sua actividade profissional
ou estudantil.

Foi no sentido de tentar colmatar algumas dessas lacunas e


de suprir dificuldades que foi elaborado o programa do
presente curso, procurando valorizar socialmente o conjunto
de actividades a realizar, tanto no contexto profissional como
familiar, tanto por homens como por mulheres.

2
2– Objectivos do Programa

O programa para o “Curso de Técnicas de Apoio à Vida


Familiar”, pretende proporcionar aos formandos e
formandas, o conhecimento de um conjunto de competências
técnicas no domínio das actividades de apoio à vida familiar,
que permitam a sua inserção profissional e a sua valorização
social, ao mesmo tempo que contribui para uma maior
conciliação entre trabalho profissional e vida familiar e para o
alargamento do mercado de emprego.

O programa tem como principal objectivo que os


participantes no curso, após a sua frequência, se sintam
melhor preparados e encarem de forma diferente as
actividades de apoio à vida familiar, nomeadamente, quanto
aos seguintes aspectos:

• Conhecerem e aplicarem o conjunto das técnicas de


apoio à vida familiar constantes do programa do curso,
para a execução das diferentes tarefas que as famílias
necessitam ver realizadas.

• Estarem familiarizados com a problemática da igualdade


de oportunidades entre mulheres e homens e reconhecer
as necessidades de conciliação entre família e vida
profissional, bem como o modo de superar as
dificuldades que vão surgindo.

• Deterem competências profissionais e pessoais que lhes


proporcionem reconhecimento social e profissional,
promovam a sua integração no mercado de trabalho e a
sua participação na vida cívica enquanto cidadãos
informados e solidários.

3
II – Descrição do programa modular

1 – Sistema Modular

As responsabilidades e tarefas dos membros do agregado


familiar vão desde as tarefas quotidianas mais simples, até
às funções de gestão dos seus rendimentos, daí que
requeiram uma combinação especial de conhecimentos
teóricos e práticos, que podemos designar como um módulo.

Assim sendo, um módulo consiste num conjunto de


conhecimentos teóricos e práticos, que permite ao formando
aprender uma componente ou um tema relativamente
homogéneo e independente.

2 – Estrutura e Conteúdo do
Programa Modular

O programa do módulo de Gestão e Economia Familiar


abrange conhecimentos teóricos e práticos com os seguintes
conteúdos:

• Noções básicas de contabilidade doméstica


• Planeamento das aquisições
• A aquisição de produtos
• Cálculo de custos de refeições
• Orçamentação de despesas correntes e gastos
extraordinários
• Noções de poupança e investimento
• Noções básicas sobre procedimentos administrativos
correntes

Cada um destes componentes do módulo, que também


podemos designar como sub-módulos permite seleccionar
mais exactamente os materiais didácticos a utilizar e
responder às necessidades específicas da formação.

4
3– Estrutura do Sub-Módulo

Podemos pois considerar que o módulo de Gestão e


Economia Familiar constitui um pequeno curso autónomo,
dado que, ele permite ao formando aprender uma
componente, tema, ou função de desempenho relativamente
homogénea e independente.

Qualquer trabalho ou função exercida exige:

• O conhecimento do que deve ser feito e como deve ser


feito;

• Conhecimentos ou aptidões para o fazer

Todos os sub-módulos contêm estes dois aspectos:

• O conhecimento conceptual e teórico sobre a temática do


sub-módulo;

• Complementado por uma série de estudos de casos,


debates, exercícios sobre a resolução de problemas e
outros trabalhos práticos.

Havendo necessidade de adaptar o programa tanto ao nível


inicial como ao nível mais avançado, compete por isso ao
formador fazer a selecção adequada das matérias mais
simples e mais complexas.

Por isso, cada sub-módulo permite ao formando aprender um


aspecto relativamente homogéneo das tarefas a realizar,
sendo constituído por alguns Elementos de Aprendizagem
– Planos de Sessão, contendo normalmente entre três a
sete conteúdos programáticos, com um formato
normalizado.

Os planos de cada sessão do módulo sobre “Gestão e


Economia Familiar”, estão estruturados como a seguir se
indica.

A 1.ª parte com a seguinte constituição:

Conteúdos Programáticos
Tempo
Materiais a utilizar
Objectivos da Sessão

5
A 2.ª parte com as seguintes técnicas utilizadas:

Trabalho em grupo
Estudo de casos
Debates
Observação de documentos
Simulação
Casos Práticos
Outros

4– O Manual do Formador do
Módulo

Com o objectivo de auxiliar os formadores a escolher os


métodos de formação adequados, deverá haver uma
interligação entre o Manual para o Formador e os textos de
apoio, ou Manual para os Formandos.

Assim, para manter a informação sobre os métodos de


formação juntamente com as temáticas de formação:

- No manual do formador, nos planos de sessão, deve


figurar os números das páginas que contêm a matéria, no
manual do formando.

- Os casos práticos devem estar junto ao plano de sessão,


assim como as cópias dos acetatos.

- No manual do formando devem constar em anexo, as


cópias dos acetatos e exercícios a resolver em sala.

- Os acetatos vão em anexo ao manual do formador.

5– A Função do Formador

• Ensinar e aprender
• Comunicação
• Linguagem utilizada
• Comunicação eficaz em sala de aula

6
5.1 Ensinar a aprender

O objectivo do formador é acabar com a ideia de que ensinar


é o ponto de partida e aprender é o ponto de chegada.

A aprendizagem e o factor subjacente do ensino estão


dependentes de factores como a personalidade, o meio
ambiente e os comportamentos, isto é:

- O comportamento é influenciado pelo meio

- O saber é condicionado pela percepção

- A aprendizagem implica mudança no comportamento

O formador deve ter uma atitude de competência e


afirmação face ao conteúdo do que está a transmitir, e
estimular a relação de grupo através de uma liderança de
partilha que eleve a coesão e a auto estima.

5.2 – A comunicação

Para que haja comunicação o formador deve:

- Comunicar com clareza

- Saber, sem dúvidas os objectivos

- Optar por métodos, técnicas e meios adequados ao grupo

- Ter presente o auto aperfeiçoamento

- Motivar e dinamizar

- Ser construtivo na gestão do grupo

- Preparar as acções e promover a sua avaliação

A comunicação e os factores envolventes:

Emissor - o que envia a mensagem (formador)


Receptor - o que recebe a mensagem (formando)

A mensagem é a informação que se pretende transmitir. Se


ela foi entendida, dizemos que houve feed-back, o que
permite melhorar a comunicação, senão é apenas uma
comunicação unilateral do emissor para o receptor.

7
Na função de ensinar e apreender é importante que exista o
feed-back, caso contrário, a aprendizagem fica prejudicada.

5.3 – Linguagem utilizada

A linguagem utilizada numa acção deve ser uma linguagem


clara, acessível e perceptível por todos os intervenientes. Há
que ter em atenção os conhecimentos dos intervenientes na
acção.

5.4 – Comunicação eficaz em sala de aula

Para que a comunicação seja eficaz é preciso que tenhamos


presente, os elementos influenciadores do processo que
fazem interagir e inter-relacionar o emissor e o receptor
como sejam:

- Capacidade de expressão
- Capacidade física
- Capacidade psicológica
- Interesse, atenção e motivação
- Carga emocional
- Contexto
- Falta de coerência entre os elementos
- Complexidade da mensagem

Algumas atitudes que podem facilitar a comunicação:

• A auto-estima, ou seja, a imagem que temos de nós e


das coisas que nos envolvem.

• Saber escutar, o que significa não só ouvir. É preciso


estar disponível para receber mensagens e tentar
compreendê-las. Para isso devemos:
- Deixar falar de modo a entender o que está a escutar;
- Criar empatia esforçando-se por entrar no quadro de
referência do outro, de modo a compreender a
mensagem;
- Dar atenção às palavras, expressões, silêncios e
hesitações do emissor;
- Não fazer juízos precipitados, de modo a não interromper
o processo de comunicação;
- Não interromper dando tempo para que se conclua a
comunicação.

8
O formador é o gestor da comunicação, sendo a ele que
compete a tarefa de planear, controlar e avaliar a acção
formativa, bem como motivar e coordenar os formandos em
função dos objectivos da acção.

Para que se verifique uma comunicação eficaz na sala de


aula, o formador deve ter em atenção alguns aspectos:

- A matéria é explicada oralmente, a informação vai do


formador para o formando, o que implica que os
formandos recolhem uma percentagem muito baixa da
informação.

- A matéria é dada com a ajuda de audiovisuais,


formulando perguntas, existindo comunicação na relação
formador e formando, o que aumenta a informação
recolhida.

- O formador, como animador, estabelece uma discussão


em torno de actividades de grupo, a comunicação existe
numa relação formador/formando/formador. Nesta
situação a informação retida é superior.

Eficácia da formação

• A comunicação deve fazer-se em todos os sentidos;

• Devem evitar-se as barreiras físicas dispondo as cadeiras


e mesas em U, para facilitar a comunicação;

• Os apoios audiovisuais devem ser utilizados sempre que


necessário;

• As mensagens devem ser curtas, claras e concisas.

O que compete ao formador

• Escutar com atenção todas as opiniões e dar apoio às


inovadoras

• Ter presente o tema

• Estimular a participação do grupo

• Animar a discussão e sistematizar as ideias que se


discutem

• Não efectuar criticas negativas

• Usar suportes audiovisuais

• Ser cumpridor dos horários e educado

• Motivar os elementos do grupo

9
Orientações

Considere que é um Formador e que, após o estudo da


introdução e da descrição do Programa Modular, já está
familiarizado com a estrutura e o conteúdo do Módulo.

O passo seguinte consistirá em adaptar o programa às suas


necessidades, sem perder as vantagens e benefícios que o
mesmo lhe oferece, ou seja:

- universalidade (pode ser utilizado em qualquer tipo de


condições)

- carácter abrangente (inclui todas as áreas)

- flexibilidade (pode ser fácil e rapidamente adaptado a


quaisquer necessidades de formação)

- custo reduzido (facilmente adaptável a qualquer tipo de


necessidades de formação, de modo que o formador não
necessitará de começar do início e elaborar um programa
totalmente novo, o que seria trabalhoso e dispendioso)

- simplicidade (facilmente compreensível para uma


grande variedade de pessoas, uma vez que apresenta, de
uma forma simples e flexível conhecimentos teóricos e
práticos).

O êxito da formação depende da adaptação do programa


modular às necessidades dos formandos.

10
III – MANUAL DO FORMADOR

1 – Processo de adaptação
do Programa
O formador para adaptar o programa necessita de:

- Apreender e compreender a estrutura e o conteúdo do


programa modular.

- Adaptar o seu programa de formação às necessidades


especificas identificadas.

- Proceder a uma revisão dos métodos de formação


recomendados e adaptá-los à sua metodologia, se for
caso disso. Terá de decidir, por exemplo, se vai utilizar o
retroprojector, o quadro de parede, ou outro meio de
exposição e se opta por debates, exercícios, casos
práticos ou outros, o que depende da sua experiência
como formador e dos meios audiovisuais disponíveis.

- Elaborar o programa do seu módulo de formação.

- Efectuar uma avaliação do equipamento disponível.

1.1 – Selecção de materiais de formação


Como já dispõe de informação quanto ao conteúdo do
programa modular, pode escolher o material relevante para
formação, adequado ao módulo.

Após verificação do conteúdo do módulo, examine os


elementos de aprendizagem contidos no mesmo, e a partir
deles escolha o material que lhe parecer mais conveniente.

1.2 – Material de formação adaptado


Após seleccionar o material de formação que melhor satisfaz
as necessidades de formação, passa a dispor dos elementos
necessários à preparação do seu módulo.

No entanto, para tornar este material ainda mais eficaz


deverá adaptá-lo ao contexto económico, social político e
cultural.

Como o programa modular é um programa básico que


contem material de formação, relevante para muitas
condições diferentes, nunca corresponderá exactamente a

11
nenhuma necessidade de formação especifica, desde que não
seja adaptado.

2 - Métodos e Técnicas de
Formação Básica
Para apresentação do material de formação pode utilizar
métodos, técnicas e meios audiovisuais.

2.1 – Técnica de exposição


Na apresentação do módulo, tente reduzir ao mínimo o
recurso à exposição, pois esta carece de participação e dá
pouca informação sobre a reacção dos formandos.

É útil, sem dúvida, para sessões introdutórias e assuntos de


interesse geral ou para apresentar, em traços gerais uma
nova tese ou técnica.

Para conseguir prender a atenção dos formandos de forma a


que se mantenham atentos e fixem a matéria exposta, deve
ter em atenção os seguintes aspectos para a exposição:

1) Preparação

2) Apresentação

3) resumo

Preparação – considere que não deve falar durante mais de


30 minutos, sem interromper a sessão com outras técnicas e
material de apoio.

Divida o conteúdo da sessão: naquilo que os formandos


devem saber, o que é conveniente ficarem a saber e o que
seria bom que soubessem, centrando a sua atenção apenas
no que é mais importante, ou seja:

• Não faça uma sessão demasiado compacta.

• Programe em que momento vai permitir que sejam


colocadas questões

• Prepare o material de apoio audiovisual e a localização do


quadro

12
Apresentação – não leia passagens longas, porque deixa
de manter o contacto visual com os formandos. Quando se
serve de um texto deve acentuar apenas os aspectos
principais, e em seguida fale informalmente sobre esses
mesmos aspectos.

Pode utilizar apenas uma ficha como auxiliar de memória, se


tem um domínio perfeito da matéria.

• Factores que podem despertar o interesse

Fale no interesse que o curso terá para eles:


- cite exemplos pessoais, casos reais

- faça afirmações polémicas

- utilize material de apoio audiovisual

• Apontamentos

Quando fizer a introdução do tema deve informar se é


necessário que os formandos tirem apontamentos, ou se tem
material para distribuir.

Se o fizer no início, pode explicá-lo, de modo a que o


formando possa fazer anotações no próprio papel. Contudo,
corre o risco de os formandos irem lendo, em vez de ouvirem
o formador.

• Tempo para perguntas

Deve dizer aos formandos se gosta que exponham as


dúvidas sempre que o entendam, ou prefere que as deixem
para uma ocasião apropriada.

É muito importante que reserve tempo para as questões,


porque se não as houver poderá acabar a sessão mais cedo.

• Convidar os formandos a formular perguntas

Quando se pergunta aos formandos se têm questões para


apresentar, normalmente elas não surgem, o que pode levar
o formador a interrogar-se se conseguiu transmitir a
informação.

O que acontece é que ninguém gosta de pôr questões em


primeiro lugar e por isso todos aguardam que alguém ganhe
coragem para o fazer.

Por isso, pode dar-lhe uns minutos para comunicarem entre


eles e verá que a seguir já pode pedir-lhes que façam
comentários ou perguntas.

13
• Como enfrentar as perguntas

- Se está bem preparado não deve recear as perguntas


- Aceite-as para preencher os tempos mortos

- Através das perguntas saberá se apresentou bem os


pontos principais e o grau de interesse que despertou

- Certifique-se que ouviu bem a pergunta, se for necessário


peça que repitam

- Seja breve – pode haver outras pessoas que queiram


fazer perguntas

Resumo – um bom resumo permite preencher partes de


informação omitidas e dá-lhe a possibilidade de distinguir e
salientar os pontos “que devem saber” e lembra a
quantidade de matéria dada.
Por isso, deve preparar um bom resumo escrito.

2.2 – Trabalho em grupo

Pode utilizar esta técnica quando tiver de comunicar factos


que devam ser totalmente retidos pelos formandos. Ela é
recomendada para comunicar factos e assegurar a sua
assimilação, enquanto que a exposição pode ser utilizada
para transmitir uma panorâmica geral ou informações de
base.

Nesta técnica também deve utilizar a recapitulação, ou


propor aos formandos um exercício mental de forma a
recordarem a informação já transmitida.

Pode fazer perguntas, concedendo alguns minutos para


pensarem e posteriormente escolha um elemento do grupo
para responder.

2.3 – Estudo de Casos

Deverá preparar uma série de casos práticos, apropriados à


matéria exposta.
Existem algumas razões que podem levar a utilizar este
método:

- Exercitar a compreensão da teoria recentemente


aprendida

- Estimular a investigação de um determinado aspecto

14
- Veicular informações úteis

- Levar o grupo a avaliar as suas próprias capacidades.


Pode ser boa ideia apresentar o caso no fim da sessão,
pedindo aos formandos que o leiam e discutam entre si,
como preparação para o dia seguinte.

Quando se trata de resolver um problema, deve equacioná-lo


e marcar tempo para a sua resolução, de modo a que os
objectivos da sessão não saiam demasiado prejudicados.

Esta técnica pode originar uma eventual reprogramação do


tempo para aquela sessão.

2.4 – Estudo individual


Alguns formandos sentem a necessidade de aprofundar o
estudo das matérias objecto da sessão, por se relacionarem
com a sua função. O formador deverá indicar-lhe as fontes
onde podem adquirir este tipo de conhecimentos.

Pode também acontecer, que algum formando tenha


experimentado algumas dificuldades em compreender alguns
pontos da matéria, ou em aplicar os conhecimentos práticos
que os outros elementos já adquiriram. O formador poderá
aconselhar-lhe livros, revistas ou outro material, ou sugerir
alguns exercícios para o formando aumentar os seus
conhecimentos nessas áreas.

2.5 – Material de apoio audiovisual

Durante o módulo deve procurar transmitir factos e ideias,


aprofundar conhecimentos, ou melhorar capacidades. Os
exemplos visuais ou textos de apoio são óptimos para
consolidar a aprendizagem.

O quadro de parede ou quadro de papel

O quadro deve estar bem iluminado e ser claramente visível.


Escreva com letras grandes, de modo a que os formandos
sentados ao fundo da sala as possam ver, e lembre-se que à
distância algumas cores vêm-se com mais dificuldade
devendo por isso, utilizar o preto ou outras cores fortes. Não
deve falar enquanto escreve. Exponha primeiro e escreva
depois, para dar tempo aos formandos para assimilarem o
que está a expôr.

Acetatos para o retroprojector

15
Os formandos gostam de sentir que a aula foi preparada. Por
isso, utilize uma série de diagramas, gráficos, etc., que
podem ser passados sobre a forma de diapositivos, através
do retroprojector.

Verifique se o grupo consegue ler o conteúdo do acetato


quando é projectado. Pode ter que explicar o diagrama,
desenhando os pontos principais com uma caneta de feltro
de ponta grossa. Não introduza mais de oito frases de um
texto em cada diapositivo.

Alguns formadores não gostam deste sistema, porque a luz


do projector os impede de manter um bom contacto visual
com o grupo. Quando não é necessário escrever muito, o
quadro de papel é talvez preferível.

De qualquer modo, deve ter sempre um quadro de modo a


poder variar os meios audiovisuais, bem como, de medida de
precaução para qualquer eventualidade.

3 – Planeamento e
Organização do Módulo
Deve ter-se em consideração alguns aspectos, no sentido de
proporcionar o êxito da formação a ser ministrada,
nomeadamente:

- Calendário da acção

- Formação do formador

- Instalações

- Orientação do curso

- Avaliação final

Calendário – Tendo em consideração que os conteúdos da


matéria a ministrar são bastante densos e por isso requerem
um tempo de reflexão entre cada sessão, deve haver a
preocupação de escolher as datas e os horários mais
propícios para a acção.

Formação do formador – o formador deve estar habilitado


para fazer uso de todas as técnicas de formação necessárias.
Se isso não se verificar, deverá familiarizar-se com elas, no
sentido de saber gerir o tempo, preparar as questões e reunir
o material de apoio audiovisual apropriado.

16
Instalações – é muito importante a escolha de um bom
local para a formação, de preferência onde as pessoas não
sejam perturbadas e desviada a sua atenção.

O formador deve efectuar uma visita preliminar ao local onde


irá decorrer a acção de formação, para se certificar de todos
os preparativos, e se estão reunidas as condições
necessárias, como sejam:

• Dimensão e tranquilidade

• Instalação eléctrica adequada

• Condições que permitam a projecção de filmes

• Mobiliário e equipamento adequado

• Material individual para cada formando (papel, lápis, ou


outro material que julgue necessário), bem como um
cartão para identificação do formando.

Orientação do curso – O formador deve-se preocupar


consigo e com tudo o que é necessário para a sua
comodidade. Dar atenção à duração da sessão e a
necessidade de fazer um intervalo.

É também bastante importante que as sessões terminem à


hora programada, no sentido de não criar problemas aos
formandos.

Pode organizar um pequeno trabalho para os formandos


realizarem em pequenos grupos o que representará uma
pausa, introduzindo uma certa mudança de ritmo.

Conforme o curso vai avançando, os formandos vão sentindo


a necessidade individual de no fim de cada sessão abordar o
formador para obter esclarecimentos adicionais, por isso é
conveniente ter atenção:

- Se as suas necessidades particulares estão a ser


satisfeitas

- Se é necessário aconselhá-los individualmente

- Até que ponto os formandos se sentem interessados

- Se existem assuntos que não foram compreendidos

Avaliação – Após a conclusão da acção de formação é


importante, que os formandos sejam sujeitos a um pequeno
teste, elaborado com base nas matérias versadas durante a
formação.

17
3.1 – Planificação global

O módulo de ensino/aprendizagem “Gestão e Economia


Familiar”, como atrás referimos está estruturado em sete
sub-módulos com os seguintes conteúdos programáticos:

• Noções básicas de contabilidade doméstica

• Planeamento das aquisições

• A aquisição de produtos

• Cálculo de custo de refeições

• Orçamentação de despesas correntes e gastos


extraordinários

• Noções de poupança e investimento

• Noções básicas sobre procedimentos administrativos


correntes

A sua apresentação desenvolver-se-á ao longo de várias


sessões, tendo-se optado por enquadrar, cada tema numa
sessão, de acordo com o plano global que a seguir se
apresenta:

18
CURSO DE TÉCNICAS DE APOIO À VIDA FAMILIAR
PLANO DO MÓDULO DE GESTÃO E ECONOMIA FAMILIAR

N.º N.º da CONTEUDOS OBJECTIVOS T P TEORIA PRÁTICA


HORAS Sessão
2 1.ª Apresentação Saber como se 1,5 0,5 Defin.:Contabilidade Elaboração de
do Módulo gere um orçamento custos/proveitos, Inventários e
Noções básicas familiar, no que despesas/receitas, Balanços
de contabilidade respeita à pagamento/recebimento,
doméstica utilização dos despesas correntes,
recursos extraordinárias e
financeiros resultados
disponíveis para
suprir o conjunto
de necessidades e
consumos
familiares
1 2.ª Planeamento Saber planear as 0,5 0,5 Conceitos: M.P. e Elaboração do
das aquisições despesas em Mercadorias mapa de
função das receitas aquisição de
previsíveis bens
1 3.ª Aquisição de Saber adquirir 0,5 0,5 Conceitos: Preço e Formas Debate
produtos produtos nas de Pagamento
condições mais
favoráveis
2 4.ª Cálculo de Saber calcular os 1 1 Componentes do custo Cálculo do
custos de custos das das refeições, composição custo das
refeições refeições do agregado refeições –
Fichas
3,5 5.ª Orçamentação Saber calcular os 1 2,5 Conceitos: Orçamentos, Elaboração dos
de despesas custos básicos Gestão Orçamental e orçamentos
correntes e imprescindíveis, Controlo Orçamental dos diversos
gastos distinguindo-os de tipos de
extraordinários despesas não despesas e
prioritárias receitas
3,5 6.ª Noções de Saber tratar de 1 2,5 Conceitos: Poupança, Casos práticos:
poupança e assuntos de ordem Investimento, Impostos, Aplicações
investimento administrativa e Apl. Financeiras, financeiras
(Adm. saber aplicar e Benefícios Fiscais Preenchimento
Financeira) investir os de Impressos e
excedentes Mod. 3/IRS
financeiros
1 7.ª Noções básicas Saber tratar de 0,5 0,5 Noções sobre contratos de Conversão de
sobre assuntos de ordem fornecimento de serviços Escudos em
procedimentos administrativa em e procedimentos afins Euros e
administrativos estabelecimentos preenchimento
correntes de saúde, bancos, de formulários
empresas diversos
fornecedoras de
serviços,
autarquias ou
outras

1 8.ª Avaliação Testar os 1 Preenchimento


conhecimentos de questionário
adquiridos no e Teste
módulo
15

19
3.2 – Objectivos e Metodologia da Acção
de Formação
Curso: Técnicas de Apoio à Vida Familiar

Módulo: Gestão e Economia Familiar

Tempo Previsto: 15 horas (8 sessões)

População-Alvo: Formandos de ambos os sexos, idades e


habilitações literárias diferenciadas.

Pré-requisitos: Grupo heterógeneo quanto à área


profissional em que se inserem, bem como relativamente às
áreas de estudo
Objectivos:

a) Gerais: Transmissão de alguns conceitos e noções


básicas relativamente ao conteúdo do módulo,
apontando para os aspectos principais, no sentido
de contribuir para uma melhor gestão da economia
do agregado familiar.

b) Específicos: No final do módulo, os formandos


terão abordado e serão capazes de:

• Saber como se gere um orçamento familiar, no que


respeita à utilização dos recursos financeiros disponíveis
para suprir o conjunto de necessidades e consumos
familiares

• Saber planear as despesas em função das receitas


previsíveis

• Saber adquirir produtos e bens nas condições mais


favoráveis

• Saber calcular os custos básicos das refeições

• Saber calcular os custos básicos imprescindíveis,


distinguindo-os de despesas não prioritárias

• Saber aplicar e investir os excedentes financeiros. Saber


tratar dos assuntos de ordem económica e fiscal

• Saber tratar de assuntos de ordem administrativa em


estabelecimentos de saúde, bancos, empresas
fornecedoras de serviços, autarquias ou outras

Metodologia: Utilização de métodos e técnicas:


- expositivo
- demonstrativo
- interrogativo

20
- trabalho em grupo
- estudo de casos
- observação de documentos
- debate
- simulação
- casos práticos

3.3 – Desenvolvimento da Sessão

Introdução

A sessão deve começar por uma introdução, que permite ao


formador comunicar aos formandos os objectivos principais
da sessão.

Sempre que possível devem relacionar-se esses objectivos


com a matéria dada anteriormente, de modo a que o
formador possa avaliar os conhecimentos anteriores dos
formandos, através do diálogo ou por meio de testes a
realizar.

Outro aspecto bastante importante é o modo de actuação do


formador para interessar os formandos, o que nem sempre é
tarefa fácil. Se não houver motivação para aprender isso vai-
se reflectir no aproveitamento.

A motivação passa sobretudo pela explicação das matérias a


tratar e a sua aplicação prática à vida pessoal, ou profissional
dos formandos.

A aprendizagem tornar-se-á mais fácil, e produzirá melhores


resultados, se o formador conseguir criar no formando essa
necessidade de aprender.

Podemos assim dizer que na introdução devem ser


abordados os seguintes aspectos:

• Comunicação dos objectivos da sessão

• Avaliação dos conhecimentos anteriores

• Motivação

3.4 – Apresentação do Formador


As apresentações são indispensáveis em qualquer acção de
formação, apesar de serem pouco interessantes e não
atingirem o seu principal objectivo que é comunicar algo aos
outros.

• Método a adoptar

21
- Peça aos participantes que, individualmente ou em grupo
coloquem as questões que acharem pertinentes, sobre si
e sobre a acção de formação.

- Reuna-os em grupo se eles não se conhecerem.

- Peça a cada um dos grupos ou indivíduos que coloquem


uma questão de cada vez, e não deixe que um indivíduo
monopolize o diálogo.

- Aproveite para observar aqueles que são mais faladores,


mais calados, mais brincalhões, mais tímidos e os que
têm expectativas concretas sobre a acção de formação e
conhecimentos anteriores sobre o tema.

- Normalmente serão colocadas mais questões sobre o


conteúdo da acção de formação, do que sobre o monitor,
o que lhe dará a oportunidade de apresentar o programa
de uma maneira menos formal.

3.5 – Sequência das Sessões


Após a introdução do tema procede-se ao desenvolvimento
das sessões que consiste na abordagem da matéria
propriamente dita.
O desenvolvimento, os métodos e técnicas pedagógicas a
utilizar dependem dos conteúdos programáticos, da
população-alvo e dos equipamentos disponíveis.

Considerando a planificação global atrás referida, cada uma


das sessões irá desenvolver-se, com a seguinte estrutura:

• Conteúdos programáticos

• Tempo previsto

• Materiais e equipamentos a utilizar

• Objectivos da sessão

• Métodos e técnicas utilizadas

22
3.5.1 – Noções Básicas de Contabilidade Doméstica

Planificação de Sessão

Curso: Técnicas de Apoio à Vida Familiar Promotor: CITE

Módulo: Gestão e Economia Familiar Local: Lisboa

Matéria: Manual do Formando - Páginas n.ºs 3 a 14

Formador:________________ Data __/__/__ Sessão N.º 1

Conteúdos Programáticos Tempo Materiai Objectivos da Sessão


sa
Utilizar
• Apresentação do modulo 15 minutos Acetato -Dar a conhecer aos
formandos o conteudo
Global do modulo.
• Noções básicas de
Contabilidade domestica 30 minutos Acetato -Saber os conceitos
elementares de
• Elaboração de 30 minutos Estudo contabilidade e outras
Inventários e Balanços casos definições necessárias
para melhor
• Caso prático para 45 minutos compreensão das
resolução pelos matérias tratadas nas
formandos e sua sessões seguintes
interpretação
-Saber elaborar um
inventário e um
balanço

Assinale os Métodos e Técnicas a utilizar predominantemente na


sessão:

X Expositivo Demonstrativo Interrogativo

Trabalho em x Estudo de casos Debates


grupo

Observação Simulação x Casos


documentos práticos

Outros

23
Caso Prático

Com base no rol de bens e obrigações do Sr. António


elabore o inventário e o balanço.

Recebimento de um cheque de comissões 50.000$00


Vale de Correio 20.000$00
Divida a pagar ao Estado de IRS 60.000$00
Mercearias 30.000$00
Divida do Sr. Anibal 50.000$00
Empréstimo obtido 140.000$00
Aquisição de uma máquina de cozinha 55 000$00
Divida referente à compra de p/mobiliário 200.000$00
Divida a pagar ao banco X 100.000$00
Mobílias 500.000$00
Compra de Viatura a crédito 1 000 000$00

Resolução

INVENTÁRIO

Activo
Imobilizado
Automóvel 1 000 000$00
Electrodomésticos 55 000$00
Mobiliário 500 000$00
Mercadorias
Matérias Primas 30 000$00
Dívidas de Terceiros
Dívida do Sr. Aníbal 50 000$00
Disponível
Depósitos Bancários 50 000$00
Caixa – vale de correio 20 000$00
Total do Activo 1 705 000$00
Passivo
Dívida ao Estado 60 000$00
Empréstimo obtido 140 000$00
Empréstimos bancários 100 000$00
Outros Credores 1 200 000$00
Total do Passivo 1 500 000$00

24
BALANÇO

Activo Capital Próprio e Passivo

Imobilizado Capital Próprio 205 000$00


Viatura 1 000 000$00
Máquinas 55 000$00
Mobiliário 500 000$00 Passivo
Dívidas ao Estado 60 000$00
Existências Empréstimo obtido 140 000$00
Mercadorias 30 000$00 Dívida ao Banco 100 000$00
Dívida pela compra de
viatura 1 000 000$00
Dívidas de Dívida pela compra de p/de
Terceiros 50 000$00 mobiliário 200.000$00
Dívida de
comissões

Disponibilidades Total do Passivo 1 500 000$00


Cheque recebido 50 000$00
Vale de Correio 20 000$00

Total do Activo 1 705000$00 Total Capital Próprio e 1 705 000$00


Passivo

25
3.5.2 – Planeamento das Aquisições

Planificação de Sessão

Curso: Técnicas de Apoio à Vida Familiar Promotor: CITE

Módulo: Gestão e Economia Familiar Local: Lisboa

Matéria: Manual do Formando - Páginas n.ºs 15 a 22

Formador:___________ Data __/__/__ Sessão N.º 2

Conteúdos Programáticos Tempo Materiais a Objectivos da


Utilizar Sessão
- Saber
• Planeamento das planear as des-
aquisições – bens de 1.ª 15 minutos Acetato pesas em
necessidade função das
receitas
• Gestão de previsíveis
Aprovisionamentos 10 minutos

• Organização
Administrativa das 15 minutos Acetato
compras

• Caso Prático – Simulação 10 minutos

• Planeamento das
aquisições – bens de 10 minutos Estudo de
investimento casos

Assinale os Métodos e Técnicas a utilizar predominantemente


na sessão:

x Expositivo x Demonstrativo Interrogativo

Trabalho em x Estudo de casos Debates


grupo

Observação x Simulação Casos


documentos práticos

Outros

Exemplo: Considerando que o seu agregado familiar atribui


uma verba de 32.000$00 mensais para a aquisição de bens
de 1.ª necessidade, com base na lista de preços (em Anexo)
e levantamento das necessidades de matérias primas e
mercadorias para as refeições desse período, elabore mapas

26
de planeamento das aquisições, conforme os seguintes
modelos:
Resolução possível:

Planeamento de aquisição de matérias primas

Rúbrica/ 1.ª 2.ª 3.ª 4.ª Total


Período semana semana semana semana mensal
Açúcar 196,00 196,00
Arroz 215,00 215,00
Azeite 820,00 820,00
Bacalhau 1.600,00 1.600,00
Batatas 1.200,00 1.200,00
Café 450,00 450,00
Carne de 1.600,00 1.150,00 2.750,00
porco
Carne de 4.500,00 4.500,00
vaca
Legumes 600,00 950,00 630,00 830,00 3.010,00
Margarina 220,00 220,00
Massa 320,00 320,00
Oleo 290,00 290,00
Peixe 2.750,00 520,00 3.270,00
Sal 109,00 109,00
Vinagre 295,00 295,00
Outros 235,00 250,00 270,00 755,00
TOTAL 15.400,00 1.200,00 2.300,00 1.100,00 20.000,00

Planeamento de aquisição de mercadorias

Rúbrica/ 1.ª semana 2.ª semana 3.ª semana 4.ª semana Total
Período mensal
Bens Alimentares
Bebidas 450,00 450,00
Fiambre 250,00 190,00 440,00
Fruta 600,00 650,00 600,00 720,00 2.570,00
Iogurtes 260,00 320,00 580,00
Leite 350,00 370,00 370,00 350,00 1.440,00
Manteiga 300,00 150,00 450,00
Pão 400,00 480,00 390,00 415,00 1.685,00
Queijo 360,00 250,00 610,00
Outros Bens
Detergentes 1.700,00 1.700,00
Medicamentos 430,00 430,00
Produtos Higiene 830,00 420,00 1.250,00
Vestuário
Outros 270,00 125,00 395,00
TOTAL 6.200,00 1.500,00 1.800,00 2.500,00 12.000,00

27
3.5.3 – Aquisição de Produtos

Planificação de Sessão

Curso: Técnicas de Apoio à Vida Familiar Promotor: CITE

Módulo: Gestão e Economia Familiar Local: Lisboa

Matéria: Manual do Formando - Páginas n.ºs 23 a 26

Formador:___________ Data __/__/__ Sessão N.º 3

Conteúdos Programáticos Tempo Materiais a Objectivos


Utilizar da Sessão
- Saber
• Aquisição de Produtos adquirir
produtos
• Conceito de preços 15 minutos Acetato nas
condições
• Tipos de bens e Formas 15 minutos Acetato mais
de pagamento favoráveis

• Aplicação a casos 30 minutos Debate


pessoais

Assinale os Métodos e Técnicas a utilizar predominantemente


na sessão:

x Expositivo Demonstrativo x Interrogativo

Trabalho em Estudo de casos x Debates


grupo

Observação Simulação Casos


documentos práticos

Outros

28
3.5.4 – Cálculo de custos de refeições

Planificação de Sessão

Curso: Técnicas de Apoio à Vida Familiar Promotor: CITE

Módulo: Gestão e Economia Familiar Local: Lisboa

Matéria: Manual do Formando - Páginas n.ºs 27 a 31

Formador:___________ Data __/__/__ Sessão N.º 4

Conteúdos Programáticos Tempo Materiais a Objectivos


Utilizar da Sessão
- Saber
• Cálculo de custos de 15 minutos calcular os
refeições custos das
refeições
• Fichas Técnicas 15 minutos Exemplos em função
do seu
• Componentes do 15 minutos rendimento
custo das refeições disponível

• Cálculo do custo de 30 minutos Estudo de


uma refeição casos

• Casos práticos 45 minutos Acetatos

Assinale os Métodos e Técnicas a utilizar predominantemente


na sessão:

x Expositivo x Demonstrativo Interrogativo

Trabalho em x Estudo de casos Debates


grupo

Observação x Simulação x Casos


documentos práticos

Outros

29
Caso Prático

Considere um agregado familiar composto por quatro


pessoas. Calcule o custo de uma refeição para essa família,
composta por:

• Lombo de Porco com infusão de alecrim

• Pudim de Laranja

• Restantes componentes de uma refeição

Para esse cálculo recorra à tabela de preços e ao conteúdo


das seguintes fichas técnicas:

Ficha Técnica – Prato de Carne

Ingredientes Quantidade Preço Unitário Preço Total


Lombo de Porco 750 gr 1720$00 1290$00
Margarina 60 gr 380$00 24$00
Batatas 320 gr 120$00 38$00
Vinho Branco 1 dl 575$00 58$00
Alecrim 1 ramo - -
Pimenta 2 gr 215$00 5$00
Brandy 2 dl 875$00 17$00
Caldo de galinha 5 gr 267$00 12$00
Cebolas 300 gr 86$00 28$00
Alhos 80 gr 490$00 39$00
Esparregado 240 gr 1028$00 247$00
Favas 100 gr 653$00 65$00

Total 1 823$00

Ficha Técnica – Bebidas e Outros

Ingredientes Quantidade Preço Unitário Preço Total


Vinho 0,5 litros 575$00 287$50
Água 1 litro 120$00 120$00
Refrigerantes 1 seven up 145$00 145$00
Pão 4 pães 15$00 60$00

Total 612$50

30
Ficha Técnica – Sobremesa

Ingredientes Quantidade Preço Unitário Preço Total


Pudim de laranja Embalagem – 226$00 226$00
instantâneo 250 gr
Água 1 litro - -
Creme de Embalagem 126$00 126$00
Baunilha Instantâneo
Hortelã 1 ramo 120$00 120$00
Laranja 250 gr 180$00 45$00

Total 517$00

Caso Prático

Para o cálculo do custo da refeição constante do acetato,


consideremos as seguintes fichas técnicas, para uma
refeição de quatro pessoas:

Ficha Técnica – Prato de Carne (Escalopes de vitela


c/natas)

Ingredientes Quantidade Preço Unitário Preço Total


Lombo de Vaca 750 grs
Batatas 500 grs
Bróculos 500 grs
Margarina 60 grs
Natas 1 pacote
Sal q.b.
Alho 6 dentes
Louro 4 folhas
Pimenta q.b.
Total

Ficha Técnica – Sobremesa (Semi-frio de chocolate)

Ingredientes Quantidade Preço Unitário Preço Total


Mousse de chocolate 1 pacote
Natas 1 pacote
Bolacha Maria 1 pacote
Chocolate 1 tablete
Total

31
3.5.5 – Orçamentação de Despesas Correntes e
Gastos Extraordinários

Planificação de Sessão

Curso: Técnicas de Apoio à Vida Familiar Promotor: CITE

Módulo: Gestão e Economia Familiar Local: Lisboa

Matéria: Manual do Formando - Páginas n.ºs 32 a 43

Formador:_____________Data __/__/__ Sessão N.º 5

Conteúdos Programáticos Tempo Materiais a Objectivos da Sessão


Utilizar
• Orçamentação de 5 minutos - Saber como se
despesas correntes e elabora um orçamento
gastos extraordinários de despesas correntes
e gastos
• Definição de orçamento 10 minutos extraordinários, em
familiar função dos recursos
Acetato financeiros disponíveis.
• Contabilidade 15 minutos
orçamental e previsional
Acetato
• Gestão orçamental 15 minutos
Modelos e
• Definição de orçamento 30 minutos Conteudos
e controlo orçamental

• Preparação de Estudo de casos


orçamentos 60 minutos

• Trabalho em grupo 75 minutos

Assinale os Métodos e Técnicas a utilizar predominantemente


na sessão:

x Expositivo x Demonstrativo Interrogativo

x Trabalho em x Estudo de casos Debates


grupo

Observação x Simulação Casos


documentos práticos

Outros

32
Casos Práticos

1. - Considere um agregado familiar composto por um casal


com 2 filhos menores, auferindo uma remuneração mensal
líquida de 350 000$00, respectivamente, de 200 000$00 e
150 000$00. O subsídio de almoço é 25000$00 mensais.

No ano em análise (2000) um dos elementos do agregado


auferiu ainda:

• ajudas de custo no valor mensal de 35 000$00

• dividendos de acções no valor de 25 000$00, no mês de


Abril
No mesmo ano adquiriram:

• Uma nova habitação em Fevereiro, no valor de 27 000


contos, para a qual contraíram um empréstimo de 24 000
contos, cuja prestação mensal é de 90 contos

• Um automóvel em Julho, no valor de 2 500 contos, para


o qual recorreram ao crédito, ficando com uma prestação
mensal de 32 contos

• Adquiriram Acções em Outubro, no valor de 180 contos

Encargos no mês de Junho:


Mensalidade do empréstimo para habitação 90 000$00
Aquisição de Matérias Primas 60 000$00
Aquisição de Mercadorias 25 000$00
Pagamento de Serviços Prestados 40 000$00
Impostos e Taxas 85 000$00

Com os dados indicados elabore os:

Orçamentos anuais de:

• Receitas e Investimentos

Orçamentos mensais de:


• Tesouraria, Compras de Matérias Primas, Compras de
Mercadorias e Fornecimentos e Serviços

2. - Faça o controle orçamental e analise dos desvios para o


mês de Junho, considerando que os valores reais foram os
seguintes: Compra de Matérias Primas – 62 contos; Compra
de Mercadorias: 30 contos; Pagamento de serviços - 34
contos; Impostos 87 contos.

33
Resolução de casos práticos

ORÇAMENTO DE RECEITAS

Período/ Ordenados Sub. Alim. Aj.Custo Juros TOTAL


Rúbrica
Janeiro 350.000,00 25.000,00 35.000,00 410.000,00
Fevereiro 350.000,00 25.000,00 35.000,00 410.000,00
Março 350.000,00 25.000,00 35.000,00 410.000,00
Abril 350.000,00 25.000,00 35.000,0025.000,00 435.000,00
Maio 350.000,00 25.000,00 35.000,00 410.000,00
Junho 700.000,00 25.000,00 35.000,00 760.000,00
Julho 350.000,00 35.000,00 385.000,00
Agosto 350.000,00 25.000,00 375.000,00
Setembro 350.000,00 25.000,00 35.000,00 410.000,00
Outubro 350.000,00 25.000,00 35.000,00 410.000,00
Novembro 700.000,00 25.000,00 35.000,00 760.000,00
Dezembro 350.000,00 25.000,00 35.000,00 410.000,00
TOTAL ANUAL 4.900.000,00 275.000,00 385.000,00 25.000,00 5.585.000,00

ORÇAMENTO DE INVESTIMENTOS

Período/Rúbrica Imóveis Automóvel Acções


Janeiro
Fevereiro 27.000.000,00
Março
Abril
Maio
Junho
Julho 2.500.000,00
Agosto
Setembro
Outubro 180.000,00
Novembro
Dezembro
TOTAL ANUAL 27.000.000,00 2.500.000,00 180.000,00

34
ORÇAMENTO DE COMPRAS DE MATERIAS PRIMAS

Rúbrica/Período 1.ª semana 2.ª semana 3.ª semana 4.ª semana Total
mensal
Açúcar 392,00 392,00
Arroz 430,00 430,00
Azeite 1.640,00 1.640,00
Bacalhau 3.800,00 3.800,00
Batatas 2.800,00 2.800,00
Café 900,00 900,00
Carne de porco 4.800,00 3.450,00 8.250,00
Carne de vaca 13.500,00 3.100,00 16.600,00
Legumes 1.800,00 2.360,00 1.850,00 1.430,00 7.440,00
Margarina 660,00 660,00
Massa 640,00 640,00
Oleo 580,00 580,00
Peixe 8.070,00 2.600,00 3.500,00 14.170,00
Sal 218,00 218,00
Vinagre 254,00 254,00
Outros 706,00 250,00 270,00 1.226,00
TOTAL 41.190,00 2.610,00 7.900,00 8.300,00 60.000,00

ORÇAMENTO DE COMPRAS DE MERCADORIAS

Rúbrica/ 1.ª 2.ª 3.ª 4.ª Total


Período semana semana semana semana mensal
Bens Alimentares
Bebidas 2.100,00 2.100,00
Fiambre 870,00 280,00 1.150,00
Fruta 850,00 790,00 920,00 780,00 3.340,00
Iogurtes 450,00 420,00 620,00 1.490,00
Leite 580,00 740,00 740,00 370,00 2.430,00
Manteiga 300,00 150,00 450,00
Pão 350,00 480,00 390,00 415,00 1.635,00
Queijo 850,00 630,00 1.480,00
Outros Bens
Detergentes 2.800,00 2.800,00
Medicamentos 680,00 680,00
Produtos Higiene 1.530,00 420,00 1.950,00
Vestuário 5.100,00 5.100,00
Outros 270,00 125,00 395,00
TOTAL 11.630,00 2.430,00 8.060,00 2.880,00 25.000,00

35
ORÇAMENTO DE FORNECIMENTOS E SERVIÇOS

Rúbrica/Período 1.ª semana 2.ª semana 3.ª semana 4.ª semana Total mensal

Água 3.500,00 3.500,00


Condomínio 2.700,00 2.700,00
Electricidade 4.200,00 4.200,00
Gáz 5.600,00 5.600,00
Repar. Diversas 4.500,00 4.500,00
Telefone 8.300,00 8.300,00
Outros 1.200,00 10.000,00 11.200,00

TOTAL 1.200,00 4.500,00 1.100,00 1.200,00 40.000,00

ORÇAMENTO DE TESOURARIA

Rúbricas/Período 1.ª semana 2.ª semana 3.ª semana 4.ª semana Total
mensal

Recebimentos
Ordenados 700.000,00 700.000,00
Outros 60.000,00 60.000,00
TOTAL 760.000,00 760.000,00
PROVEITOS

Pagamentos
Habitação 90.000,00 90.000,00
Aquisição Mat. 41.190,00 2.610,00 7.900,00 8.300,00 60.000,00
Primas
Aquisição 11.630,00 2.430,00 8.060,00 2.880,00 25.000,00
Mercadorias
Fornecimentos e 6.800,00 12.500,00 8.000,00 12.700,00 40.000,00
Serviços
Impostos e Taxas 85.000,00 85.000,00
Outros 0,00
TOTAL CUSTOS 234.620,00 17.540,00 23.960,00 23.880,00 300.000,00
0,00
Saldo semanal (P - 525.380,00 -17.540,00 -23.960,00 -23.880,00 460.000,00
C)
Saldo inicial 500.000,00 1.025.380,00 1.007.840,00 983.880,00 500.000,00
Saldo final 1.025.380,00 1.007.840,00 983.880,00 960.000,00 960.000,00

36
3.5.6 – Noções de Poupança e Investimento

Planificação de Sessão

Curso: Técnicas de Apoio à Vida Familiar Promotor: CITE

Módulo: Gestão e Economia Familiar Local: Lisboa

Matéria: Manual do Formando - Páginas n.ºs 44 a 62

Formador:___________ Data __/__/__ Sessão N.º 6

Conteúdos Programáticos Tempo Materiais a Objectivos da Sessão


Utilizar
• Noções de poupança e 15 minutos Acetato - Saber tratar de
investimento assuntos de ordem
administrativa
• Alternativas para 45 minutos Estudo de casos (impostos, contas
investimentos bancárias, segurança
social, etc)
• Conceitos económicos 15 minutos Acetato - Saber como aplicar e
investir excedentes
• Noções de Impostos, 45 minutos Impressos financeiros
Taxas e Contribuições e - Saber preencher
Obrigações Declarativas declaração IRS e SS

• Benefícios Fiscais 15 minutos Acetato

• Benefícios Sociais 15 minutos Acetato

• Caso prático para


preenchimento de 60 minutos Impressos
declaração de IRS

Assinale os Métodos e Técnicas a utilizar predominantemente


na sessão:

x Expositivo Demonstrativo x Interrogativo

Trabalho em x Estudo de casos Debates


grupo

x Observação x Simulação x Casos


documentos práticos

x Outros

37
Caso Prático

1. - Considere um agregado familiar composto por um casal


com um filho, em que no ano de 2000 o sujeito passivo A,
auferiu rendimentos do trabalho dependente no valor de
2.830.000$00 e o sujeito passivo B passou recibos modelo 6
do IRS, relativos a trabalho independente no valor
1.970.000$00.

Ao sujeito passivo A foram-lhe efectuados os seguintes


descontos:
- IRS: 268 850$00

- Segurança Social: 311 300$00

- Sindicato: 28 300$00

O sujeito passivo B suportou os seguintes encargos com a


sua actividade:

- Formação profissional: 48 000$00

- Deslocações e estadias: 104 000$00

- Despesas de comunicação: 35 000$00

- Descontos para a Segurança Social: 295 500$00

- Outras despesas: 65 000$00

No mesmo ano suportaram as seguintes despesas:

- Despesas de saúde : 110 000$00

- Despesas com educação: 145 000$00

- Seguro de saúde: 36 000$00

- Juros suportados com a aquisição de habitação:


425 000$00

Durante o ano de 2000 este casal:

- Constituiu um Plano Poupança Reforma/Educação no


valor de 450.000$00, para ambos os conjuges.

- Adquiriu Acções de Planos de Privatização no valor de


125.000$00

Com os dados acima indicados proceda ao preenchimento


das Declarações Mod.3/IRS e respectivos anexos.
Resolução dos casos práticos
Modelos em Anexo

38
3.5.7 – Noções Básicas sobre Procedimentos
Administrativos Correntes

Planificação de Sessão

Curso: Técnicas de Apoio à Vida Familiar Promotor: CITE

Módulo: Gestão e Economia Familiar Local: Lisboa

Matéria: Manual do Formando - Páginas n.ºs 63 a 72

Formador:____________ Data __/__/__ Sessão N.º 7

Conteúdos Programáticos Tempo Materiais a Objectivos da Sessão


Utilizar
• Noções de básicas sobre 15 minutos - Saber tratar de
procedimentos assuntos de ordem
administrativos administrativa (cartão
de utente, contas
• Vantagens e 15 minutos Acetato bancárias, contratos
inconvenientes do Euro e de fornecimento de
fazer a conversão entre serviços, etc)
as duas moedas - Saber fazer a
conversão de escudos
• Preenchimento de 30 minutos Impressos para euros e vice-
impressos diversos versa
- Saber preencher
impressos

Assinale os Métodos e Técnicas a utilizar predominantemente


na sessão:

X Expositivo Demonstrativo Interrogativo

Trabalho em Estudo de casos X Debates


grupo

X Observação Simulação Casos


documentos práticos

X Outros

39
3.5.8 – Avaliação Final

Planificação de Sessão

Curso: Técnicas de Apoio à Vida Familiar Promotor: CITE

Módulo: Gestão e Economia Familiar Local: Lisboa

Formador:___________ Data __/__/__ Sessão N.º 8

Conteúdos Programáticos Tempo Materiais a Objectivos da Sessão


Utilizar
- Avaliar os seus
• Avaliação final conhecimentos no
final do módulo
• Teste escrito 45 minutos - Conhecer a opinião
dos formandos
• Preenchimento de sobre o conteúdo
questionário 15 minutos do módulo

40
QUESTIONÁRIO SOBRE A ACÇÃO DE FORMAÇÃO

MÓDULO__________________________________________

NOME____________________________________________

1) – Gostou do Módulo?

_________________________________________________
_________________________________________________
_________________________________________________
_________________________________________________
_________________________________________________

2) – Acha que correspondeu às suas necessidades imediatas


e futuras?

Necessidades imediatas: Muito útil _ _ _ _ _ Pouco útil

Necessidades futuras: Muito útil _ _ _ _ _ Pouco útil

3) – Se organizasse um curso, o que faria de diferente?


(duração, material de apoio audiovisual, conteúdo,
etc)

_________________________________________________
________________________________________________

4) – Acha que o Formador foi demasiado profundo,


demasiado superficial ou demasiado técnico? Faça um
comentário ao Formador.

_________________________________________________
_________________________________________________
_________________________________________________
_________________________________________________

5) – Está interessado em frequentar mais cursos de


formação? Se sim, indique em que áreas:

_________________________________________________
_________________________________________________

(Preencha este questionário após a conclusão da acção e


entregue ao formador – A identificação não é obrigatória)

41
TESTE DE AVALIAÇÃO FINAL

1) – Defina a composição do inventário de um agregado


familiar

2) – Com base na ficha técnica anexa, calcule o custo da


refeição

3) – Diga quais os orçamentos necessários para a


elaboração do orçamento de tesouraria e qual a sua
utilidade

4) – Considerando que a sua poupança anual é de 100


000$00, quais as alternativas de aplicação para a mesma
e refira-se ao seu risco inerente.

5) – Quais os elementos necessários para o preenchimento


da sua declaração de IRS, considerando que é um
trabalhador por conta de outrem.

42
Ficha Técnica – Prato de Peixe (2 pessoas)

Ingredientes Quantidade Preço Unitário Preço Total


Bacalhau 300 grs
Presunto 100 grs
Cebolas 50 grs
Margarina 30 grs
Azeite 1 dl.
Tomate 100 grs
Alho 2 dentes
Batatas 250 grs
Ovos 1
Vinho branco 0,5 dl
Louro 1 folha
Pimenta q.b.
Sal q.b
Salsa 1 ramo
Total

Ficha Técnica – Bebidas e Outros

Ingredientes Quantidade Preço Unitário Preço Total


Vinho 0,5 litros
Água 0,5 litros
Pão 1 pão
Total

Ficha Técnica – Sobremesa

Ingredientes Quantidade Preço Unitário Preço Total


Laranjas 150 grs
Maçãs 125 grs

Total

43
IV – AVALIAÇÃO

A avaliação é a parte da acção de formação em que são


controlados os resultados, ou seja, onde se verifica se os
objectivos previstos foram alcançados.

No planeamento da acção foram definidos objectivos que os


formandos deverão atingir. As provas de avaliação servem
para testar se esses objectivos foram atingidos.

O formador deverá ter uma percepção muita clara dos


objectivos a atingir, não só para orientar a aprendizagem,
como também para preparar os instrumentos de avaliação.

Essa avaliação deve processar-se não só no final, mas


também no decurso da acção de formação, ou seja, ela deve
ser um sistema permanente de observação.

A avaliação é uma forma de verificação não só da


aprendizagem dos formandos, mas também da eficiência do
formador e das condições postas à sua disposição.

Um sistema eficaz de avaliação contribui para uma boa


imagem da formação, demonstrando que o formador possui
um elevado nível profissional e interesse constante pelos
formandos.

4.1 – Métodos de Avaliação

a) O que vai ser avaliado

- Motivação/interesse do formando na acção de formação

- Aplicação do formando durante a acção

- Grau de conhecimentos adquiridos

- Nível de satisfação durante e no final da acção

b) Como vai ser avaliado

- Avaliação contínua

- Teste de Avaliação

- Perguntas directas, no final ou durante a acção em que


cada participante deve expressar livremente o seu grau
de satisfação, ou insatisfação, sobre os conteúdos, o
monitor e a forma como decorreu a acção formativa

44
c) Quem vai avaliar

- Formador

- Formando

d) Onde vai ser avaliado

- No local onde decorre a acção formativa

Para determinar o sucesso obtido pela acção de formação, o


formador pode utilizar as seguintes fontes de informação:

- Os progressos dos formandos durante a formação,


demonstrados pelos exercícios, trabalhos de grupo,
estudo de casos e participação em discussões realizadas.

- Teste de avaliação final.

- As impressões dos próprios formandos obtidas através de


um formulário de avaliação.

45
FICHA DE AVALIAÇÃO

Módulo: Nome:
_____________________________ _____________________________

Avaliação Contínua
Sessões Exercícios Trabalho Grupo Estudo de Participação
Casos
1.ª Sessão
2.ª Sessão
3.ª Sessão
4.ª Sessão
5.ª Sessão
6.ª Sessão
7.ª Sessão

Avaliação Final
Teste escrito Classificação:

Classificação final______________
(Ac+Af)/2

Data_______________________ Observações:

_________________________

_________________________

O formador_____________________

I: 7 a 9
S: 10 a 13
B: 14 a 16

46
Bibliografia

Livros:

• Caiado, António Campos Pires – Contabilidade de Gestão,


Editora Vislis
• Leiritz, Alain – Bases da Gestão Financeira, Ediprisma,
Lda
• Lochard, Jean – Compreender a Contabilidade Geral,
Ediprisma, Lda
• Machado, J.R. Braz – Contabilidade Financeira, Edição
Protocontas
• Margerin, Jacques – Bases da Contabilidade Analítica,
Ediprisma, Lda
• Margerin, Jacques – A Gestão Orçamental, Ediprisma, Lda
• Mendes, Júlio – Contabilidade Geral e Financeira, Plátano
Editora
• Saias, L.; Carvalho, R. e Amaral, M. Céu – Instrumentos
Fundamentais de Gestão Financeira, Universidade
Católica
• Seixo, J.M e Pinto, G. Alves – Manual Prático das
Profissões Liberais e Trabalhadores Independentes, Lidel
Edições Técnicas
• Silva, H. Viegas e Matos, Maria Adelaide – Didáctica da
Contabilidade e Gestão, Univeridade Aberta
• Silva, José Manuel Braz – Os Novos Instrumentos
Financeiros, Texto Editora

Outros:

• Oliveira, Fernando – Preparação e Desenvolvimento de


Sessões de Formação, Edição IEFP- Instituto de Emprego
e Formação Profissional
• Vieira, Maria de Lourdes Mateus – Definição de Objectivos
de Formação, Edição IEFP – Instituto de Emprego e
Formação Profissional
• Manual do Formador – Orientações, Instituto de Emprego
e Formação Profissional
• Manual de Formação Pedagógica de Formadores –
Foraudit, Consultores
• Guia Fiscal – 2000, Edideco – Editores para a Defesa do
Consumidor
• Folhetos diversos de: Entidades Bancárias, Segurança
Social e Fiscalidade

47
V – ANEXOS

• Acetatos

• Disketes

48
Participaram neste trabalho os formadores abaixo referidos que
cederam os respectivos direitos de propriedade e autoria:

Maria do Céu Almeida (ESHTE)


Teresa Reis

49

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