Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
1.1 Artigo
1.2 Resenha
Uma resenha crítica pode ser composta de cinco partes, cada qual com
uma função específica e conteúdo próprio:
a) Referência Bibliográfica como destaque, após o título, deve aparecer
a referência bibliográfica completa da obra;
É uma breve síntese do artigo e serve para dar ao leitor uma idéia geral
e principal do que vai encontrar ao ler o texto integral. Não é emitida opinião do
leitor, somente é apresentada a síntese do texto em si, a fim de que o leitor
tenha um acesso mais rápido ao conteúdo do texto.
O abstract ou resumo é usado em artigos acadêmicos revelando a
essência do artigo que precede e também para persuadir o leitor a continuar a
ler o texto integral. Esses resumos costumam conter por volta de duzentas a
duzentas e cinqüenta (200 - 250) palavras e constituem-se de informações
breves, claras e diretas a respeito da pesquisa realizada, dos resultados a que
se chegou e das conclusões mais importantes do estudo.
Em geral, o resumo de abertura de artigo compõe-se de parágrafo único
com o texto expresso de modo conciso, seletivo e sintético destacando-se do
texto considerado as idéias de maior interesse e importância, sem desvirtuá-las
ou interpretá-las.
INTRODUÇÃO
1
Trabalho publicado na Revista Expressão, Departamento de Letras da UFSM, Santa Maria –
RS. jan/jun, 2004, p. 137-141.
2
Professora da ULBRA, Doutoranda em Estudos Lingüísticos pela UFSM.
Este artigo filia-se à Análise de Discurso de linha francesa que concebe
a materialidade da linguagem – o como se diz – como o fio condutor que leva à
compreensão dos sentidos. Os sentidos, por sua vez, entendidos em relação a,
não existem de per se, mas são constituídos nas relações que se estabelecem
em sua produção. Os sentidos não decorrem, pois, de propriedade da língua,
mas das formações discursivas em jogo. Por isso, há enunciados que remetem
ao mesmo fato, mas com sentido distintos, uma vez que o acontecimento é
singular para o sujeito, que viveu aquele momento, e guardado na memória,
que muda com o tempo e com a posição sujeito (ORLANDI, 1999).
Pretende-se com este artigo, refletir/entender como a memória histórica
se re-atualiza e re-significa no Manual/Livro Didático, pois como sabe-se o
manual é um instrumento não só de estabilização e de legitimação da língua
nacional via escola, mas também de fundação de novos discursos inscritos na
memória (ORLANDI, 2001).
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
CONCLUSÃO
3
Termo usado pela Prof. Dr Amanda Eloina Scherer na palestra – Livro didático; arma
pedagógica do escrito e/ou da estrutura no PNLD? – proferida em Pelotas no III Seminário
Nacional sobre Linguagem e ensino – III SENALE, UCPel, 2001.
Entende-se, a partir dessas reflexões, que a Antologia Nacional foi o
suporte básico do livro didático, ou melhor, o discurso fundador de dizeres
autorizados e regularizados, que se re-significaram na memória histórica do
passado no presente re-atualizando-a. Em outras palavras, a memória está em
relação com o presente e com a história, uma vez que os sentidos se formam
na história e a língua significa com sua relação com a história. O recordar
através da memória também se concretiza no movimento presente em direção
ao devir, segundo Mariani (1998, p.38) engendrando uma espécie de “memória
do futuro” tão imaginária e idealizada quanto à museificação do passado em
determinadas circunstâncias. (...)
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS