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FANEC

FACULDADE NATALENSE DE ENSINO E CULTULRA


DIREITO - ECONOMIA JURÍDICA
EMANUEL
ANDERSON FLÁVIO DE LIMA

RESUMO

NATAL
2019
A DECADÊNCIA DO TRABALHO SERVIL E SUA ABOLIÇÃO

Foi defendida devido a emancipação política do país, embora mantida,


mesmo com o incremento do tráfico negreiro, atingiria o ponto principal de sua
trajetória, apresentando-se o primeiro sinal da decadência. Além disso, a escravidão
ainda existia durante a primeira metade do século, a questão paralela do tráfico, que
era intimamente ligada, com a drástica lei de 1835, fortaleceu a questão servil.
Em 1831 é apresentado um projeto de abolição da escravidão, mas a câmara
não quis o conhecimento. Nota-se nas entrelinhas uma conspiração de silêncio.
A ausência de manifestações não significa esquecimento, mas muitas vezes,
excesso de preocupação. A escravidão só entra em debate, quando começa a
repressão ao tráfico em 1850, de fato extinto, anos depois. Em 1852, aparecem vários
projetos emancipacionistas, querendo a liberdade dos nascituros e obrigatoriedade da
alforria dos escravos que oferecesse o preço. Os efeitos da suspensão do tráfico,
começa ser sentido, sem algum substituto braçal. Nos anos seguintes surge o café e
o escravo não podia ser utilizado, principalmente no centro sul, torna-se um dos
maiores movimentos libertadores. A solução foi encontrada com mão de obra
europeia, na maioria italianos nas lavouras de cafés que imigraram para o Brasil, onde
se tinha a terra, na região sudeste, onde favorecia tal plantio. Intensificou-se depois
de 1850, resolvendo o problema na agricultura do café.
Outro fator que acentua negativamente com a escravidão é o início da
indústria manufatureira no país, o atraso das manufaturas no Brasil, está ligada ao
trabalho escravo.1860 foi um ano com muita expressão de sua decomposição, onde
surgem várias publicações querendo a emancipação dos escravos. Foi lenta e
gradual, com início, dos nascituros, liberdade dos filhos dos escravos. Em 1865 (é
abolida a escravidão dos Estados Unidos da América), influenciando aqui no Brasil.
A ideia de emancipação começa conquistar forças políticas importantes, isso faz com
que o imperador em 1868, organize um ministério conservador e escravocrata, cujo
lema é dissolver uma câmara excessivamente libertadora. A pressão era forte ao
terminar a guerra do Paraguai. A questão da abolição do regime servil se tornaria, daí
por diante, um ponto de honra nacional. O imperador faz votar nas câmaras a
chamada Lei do Ventre Livre (28 de setembro de 1871),estimulando a alforria dos
escravos existentes. Estabelecia aos filhos de escravos, até a sua maioridade, um
regime de tutela exercida pelo proprietário dos pais, tinha a obrigação de sustentá-los,
mas podia utilizar-se de seus serviços, de modo continuaram escravos, o mesmo que
os pais.
A lei do ventre livre bloqueou mais que favoreceu a evolução do problema
escravista no Brasil. Foi preciso dez anos para que renascesse o movimento
libertador, isto se verificou a partir de 1880. Com a diminuição gradual da população
escrava, que há 30 anos deixa de abastecido pelo tráfico negreiro, torna-se um
problema por falta de mão de obra nas lavouras, principalmente, no sul com a cultura
cafeeira e valorização do produto depois de 1880. No rio de janeiro começam
ativamente as agitações. Em 1880, organiza-se a confederação abolicionista,
destinada a centralizar agrupamentos antiescravistas do país. Entre 1880 e
1885,revezam-se no poder sete ministérios: apenas um deles alcançará um ano
completo de existência, outro não durará mais que três meses. Todas as tentativas
de repetir o bem sucedido golpe de 1871 fracassaram. Lei de 28 de setembro de
1885, concedendo liberdade aos escravos maiores de sessenta anos. O contragolpe
não se faz esperar, com agitação popular, e desta vez é sobre tudo entre os escravos
que ela desencadeia. A campanha estava ganha para os abolicionistas, os próprios
interessados diretos na escravidão abandonavam o terreno da luta. Em março de
1888 cai o último governo escravocrata do Brasil; dois meses depois, a assembleia
geral, vota em poucos dias, com maioria, a lei 13 de maio, que declaravam extinta a
escravidão no Brasil.
Foi defendida devido a emancipação política do país, embora mantida,
mesmo com o incremento do tráfico negreiro, atingiria

IMIGRAÇÃO E COLONIZAÇÃO

A imigração europeia do século passado está ligada à escravidão. A imigração


europeia do Séc XIX representa um tipo corrente povoadora, com colonos brancos,
na maioria portugueses, importação de escravos africanos e o índio.
A imigração e colonização provocadas, tiveram nestes casos objetivos
políticos e militares.
Com a transferência da corte portuguesa em 1808, torna-se demográfica,
julgou-se que no território europeu, estava perdido definidamente, para a coroa e a
monarquia lusitana que o Brasil seria o seu substituto, mas certo que não vingou, o
reino europeu seria restituído. O governo no Rio de Janeiro, segue uma nova política
cheia de contradições: colônia e nação. Heterogeneidade resultava um sistema, tanto
racial como cultural e social, imprópria para um país que se tornara sede de uma
monarquia europeia. A reconstituição da força armada da nação era o primeiro o
primeiro passo necessário para o restabelecimento da soberania e da personalidade
internacional, da monarquia portuguesa, tão comprometida e afetadas.
Sua contribuição durante a permanência da corte no Brasil, não passará do
estabelecimento de um punhado de núcleos coloniais formados por imigrantes
alemães, suíços e açorianos; distribuídos no Espírito Santo, Rio de Janeiro, e em
menor escala, em Santa Catarina. Grandes dificuldades enfrentadas pelos imigrantes
no Brasil: o clima tropical desfavorável a colonos europeus; organização social e
econômica pouco atraente que o país oferecia, regime político vigente, liberdade
mesmo civil era inexistente para a população, mesmo com exclusão dos escravos. A
corrente imigratória será muito tempo fraca, não trazia interesse imediato. O tráfico
africano supria a mão de obra. Depois de 1840 a questão da imigração europeia e da
colonização volta a ocupar planos de cogitações Brasileiras. Com política de
povoamento, distribuindo terras aos colonos e uma e uma forma de parceria. O
idealizador do novo sistema, será um grande proprietário de São Paulo, lavrador de
café o Senador Nicolau de Campos, introduzindo na sua fazenda de Ibicaba, entre
1847 e 1857,177 famílias de alemães, suíços, portugueses e belgas. Muitos dos
contratos que eram assinados antes de viajarem na Europa, desconhecendo as
condições do país, onde se engajam, eram redigidos em proveito próprio do
empregador com muita má fé. A emigração para o Brasil chega a ser proibida na
Alemanha em 1859. A corrente de imigrantes alemães torna-se, quase nula depois
de 1862, quanto à portuguesa, diminuindo mais de 50%.
Torna-se mais aguda em 1870, em virtude da cafeicultura no decênio anterior.
Entrava em cena um novo país, de grande emigração, Itália, com perturbações
políticas e sociais que atravessam. O italiano é um trabalhador mais rústico e menos
exigente; em relação aos alemães devido aos fatores climáticos pelo qual tinham
afinidades, muito escassa até 1875, subirá em 1876, para 7000 indivíduos; ano
seguinte, com mais de 13000, enquanto os portugueses não atingiam os 8000.
Abandona-se o sistema de parceria adotado anteriormente, e os trabalhadores serão
fixados nas fazendas com simples assalariados. O sistema de colonização terá mais
sucesso no extremo-sul do país (Rio Grande, Santa Catarina, Paraná),em maiores
proporções no Espírito Santo, na região norte, havia o obstáculo do clima, menos
atraente para as populações da Europa. O sul por sua riqueza e prosperidade,
favorecido por um clima mais favorável, polo único de atração. Em 1880, as fazendas
de café, contará com trabalhadores livres.

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