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ITG 1000
6ª edição
Atualizada
EDIVAN MORAIS DA SILVA
Bacharel em Ciências Contábeis e Pós-graduado em Controladoria e Finanças pela Unisuz;
Pós-graduado em Auditoria Contábil pela Fundação Getúlio Vargas – FGV;
Mérito Contábil “Contador Octavio de Almeida” pelo Conselho Regional de Contabilidade do
Estado de São Paulo (CRC/SP) em 2005;
Membro da ACIN – Associação Científica Internacional Neopatrimonialista;
Autor de vários artigos na área contábil, tributária e societária;
Ex-Professor Universitário da Unisuz, FGV e Senac;
Coautor do Livro: Manual Prático das Operações Fiscais e Contábeis: (ICMS, IPI, ISS, PIS e
COFINS);
Ex-Consultor Tributário da IOB, e
Consultor Tributário da Ribeiro Sociedades de Advogados.
Dedico esta edição, à minha esposa Andréia Penninchs
e minha querida filha Alexia Penninchs,
por tantas horas longe, para a realização deste trabalho,
por todo seu tempo a mim dedicado, a minha eterna gratidão.
O autor
Sumário
5. CONTABILIDADE SIMPLIFICADA........................................................ 71
5.1. A Importância da escrituração contábil.......................................... 71
5.1.1. Contabilidade Societária..................................................... 71
5.1.2. Contabilidade Gerencial...................................................... 72
Manual de Contabilidade Simplificada para Micro e Pequenas Empresas 13
BIBLIOGRAFIA.............................................................................................. 247
ANEXOS
I. Lei Complementar nº 123, de 14 de dezembro de 2006........................ 257
II. Resolução CGSN nº 94, de 29 de novembro de 2011............................ 347
III. Resolução CGSN nº 28, de 21 de janeiro de 2008................................. 457
IV. Capítulo IV da Escrituração (Código Civil — Lei nº 10.406, de 10 de
janeiro de 2002)..................................................................................... 459
V. Princípios de Contabilidade — PC (Resolução CFC nº 750/1993)....... 463
VI. Resolução CFC nº 1.330 de 18 de Março de 2011 — ITG 2000 —
Escrituração Contábil............................................................................ 469
VII. Resolução CFC nº 1.418/2012 – ITG 1000 – Modelo Contábil para
Microempresa e Empresa de Pequeno Porte.......................................... 475
1
“CAPÍTULO II
DA DEFINIÇÃO DE MICROEMPRESA E
DE EMPRESA DE PEQUENO PORTE
Art. 3º Para os efeitos desta Lei Complementar, consideram-se micro-
empresas ou empresas de pequeno porte a sociedade empresária, a sociedade
simples, a empresa individual de responsabilidade limitada e o empresário a que
se refere o art. 966 da Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002 (Código Civil),
devidamente registrados no Registro de Empresas Mercantis ou no Registro Ci-
vil de Pessoas Jurídicas, conforme o caso, desde que:
I - no caso da microempresa, aufira, em cada ano-calendário, receita bru-
ta igual ou inferior a R$ 360.000,00 (trezentos e sessenta mil reais); e
II - no caso da empresa de pequeno porte, aufira, em cada ano-calen-
dário, receita bruta superior a R$ 360.000,00 (trezentos e sessenta mil reais) e
igual ou inferior a R$ 3.600.000,00 (três milhões e seiscentos mil reais).”
tuída exclusivamente por sócios pessoas físicas, que tenha sócio domiciliado
no Brasil, observando-se ainda os seguintes aspectos:
a) de cujo capital não participe pessoa física, que seja inscrita como
empresário, ou seja, sócia de outra empresa que receba tratamento
jurídico diferenciado nos termos da Lei Complementar nº 123/2006,
e desde que a receita bruta global não ultrapasse o limite de R$
3.600.000,00 (três milhões e seiscentos mil reais), no ano-calendário
imediatamente anterior;
b) o titular ou sócio não poderá participar com mais de 10% (dez por
cento) do capital social de outra empresa, não beneficiada pela Lei
Complementar nº 123/2006, quando a receita bruta global ultrapas-
sar o limite de R$ 3.600.000,00 (três milhões e seiscentos mil reais);
c) o titular ou sócio não poderá ser administrador ou equiparado de
outra pessoa jurídica com fins lucrativos, quando a receita global
ultrapassar o limite de R$ 3.600.000,00 (três milhões e seiscentos
mil reais).
O disposto na alínea “b” acima, ou seja, a vedação ao sócio não se aplica
à participação no capital de cooperativas de crédito, bem como em centrais de
compras, bolsas de subcontratação, no consórcio referido na Lei Complemen-
tar e na sociedade de propósito específico prevista no artigo 56 também da Lei
Complementar, no qual estaremos comentando no decorrer desse trabalho, e
em associações assemelhadas, sociedades de interesse econômico, sociedades
de garantia solidária e outros tipos de sociedade, que tenham como objetivo
social a defesa exclusiva dos interesses econômicos das microempresas e em-
presas de pequeno porte.
Seguem abaixo perguntas e respostas disponíveis no Portal do Simples
Nacional(1) sobre a participação de sócio nas empresas com tratamento jurídico
diferenciado bem como a opção pelo Simples Nacional, que se refere ao trata-
mento tributário, no qual se tratado de forma específica no item 1.5:
adquiriu 20% dessa sociedade anônima. Como a receita bruta global não ultra-
passa o limite de R$ 3.600.000,00, mesmo com a participação em YYY S.A. sen-
do maior do que 10%, a empresa Paula & Carolina Ltda. EPP pode permanecer
no Simples Nacional.
Exemplo 3: Paula possui 25% das cotas da empresa Paula & Carolina
Ltda. EPP cujo faturamento no ano-calendário de 2011 foi de R$ 2.200.000,00.
Essa empresária, em março de 2012, decide entrar de sócia na empresa WWW
S.A., cujo faturamento no ano-calendário de 2011 foi de R$ 10 milhões. Ela
adquiriu 20% dessa sociedade anônima. Como a participação em WWW
S.A. é maior do que 10% e a receita bruta global ultrapassa o limite de R$
3.600.000,00, a empresa Paula & Carolina Ltda. EPP não pode permanecer no
Simples Nacional.
Nota:
1. Como já foi explicado nas Perguntas 1.2 e 1.11, a Lei Complementar
nº 123, de 2006, estabelece, para as ME e EPP, dois tipos de benefícios legais: os
tributários (Simples Nacional) e os não tributários (licitações etc.). Sendo que
nem toda ME ou EPP que usufrui dos benefícios não tributários é optante pelo
Simples Nacional. Para facilitar a explanação, os três exemplos acima usam o
exemplo de uma Sociedade Anônima (S/A), que não pode gozar dos benefícios
tributários nem dos não tributários.
2.17. Optante pelo Simples Nacional possui um sócio que também é
administrador (não é sócio) de outra empresa com fins lucrativos não optante.
A receita bruta global das duas empresas supera o limite de R$ 3.600.000,00.
Isso pode afetar o enquadramento da empresa optante pelo Simples Nacional?
Sim. A legislação não permite a participação no Simples Nacional de
pessoa jurídica cujo titular ou um de seus sócios seja administrador ou equipa-
rado de outra pessoa jurídica com fins lucrativos, quando a receita bruta global
ultrapassa o limite de R$ 3.600.000,00 (novo limite a partir de 1º de janeiro de
2012). A previsão do artigo 3º, § 4º, V, da Lei Complementar nº 123, de 2006,
não faz referência à quantidade de cotas de participação na ME ou EPP. Mas
também não exime da vedação o sócio-administrador. Ou seja, se o administra-
dor também for sócio da outra pessoa jurídica com fins lucrativos, ainda assim
ele será administrador e a vedação recai sobre a hipótese.”
Regulamentações da
Escrituração Contábil