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PROCESSOS GERENCIAIS 2017.

2 – MANHÃ - UNIBRA

Disciplina: Gestão Financeira

ANÁLISE FINANCEIRA

DA

PETROBRAS

Dicentes:
Ítalo Assunção e Castro – 2017200740
Eliabe Bertoldo – 2017107560
Análises Preliminares

A Análise Horizontal e Vertical é a forma mais comum de expressar a


análise das demonstrações contábeis, pois, apesar de sua simplicidade, elas
irão destacar as variações mais importantes no Balanço Patrimonial e na
Demonstração de Resultado do Exercício. Visando verificar a evolução ao
longo dos anos das contas que compõe o Balanço Patrimonial e Demonstração
de resultados da companhia, foi incialmente efetuado as Análises Vertical e
Horizontal conforme apresentado a seguir.

Análise Horinzontal

Análise Horizontal avalia o aumento ou a diminuição dos valores que


expressam os elementos patrimoniais ou do resultado. Análise Horizontal
baseia-se na evolução de cada conta de uma série de demonstrações
financeiras em relações á demonstração anterior e/ou em relação a uma
demonstração financeira básica, geralmente a mais antiga da série
(MATARAZZO, 2003, p. 245).

Abaixo, observa-se a análise horizontal dos balanços patrimoniais (ativo


e passivo), como também da demonstração do resultado da entidade, onde se
pode evidenciar o crescimento ou a redução de itens dos demonstrativos
contábeis ao longo dos exercícios sociais para caracterizar tendências.

Figura 01 – Análise Horizontal - Ativo. Fonte: econoinfo.com.br


Observa-se que o Ativo total da companhia teve um aumento de 3% do
ano de 2016 para 2017, desta forma, pode-se dizer que os ativos reduziram em
8% do ano de 2015 para 2017. No Ativo Circulante, a conta de Aplicações
Financeiras destaca-se pelo aumento em 144% na comparação de 2017 com
2016, porém conjunto dos anos analisados, essa evolução foi de 105% entre
2015 e 2017. No Ativo Não Circulante, o Intangível foi destaque com uma
queda acentuada de 27% de 2016 para 2017. Os Investimentos e Imobilizado
tiveram um aumento em mais de 20% em 2016 e houve uma pequena variação
para 2017.

Figura 02 – Análise Horizontal - Passivo. Fonte: econoinfo.com.br

No Passivo Circulante, a maior variação foi na conta de Provisões, que


de 2016 para 2017 aumentou em 284%. O Patrimônio Líquido apresentou uma
redução de 9% entre 2015 e 2017.
Figura 03 – Análise Horizontal – Demostrativo de Resultado. Fonte: econoinfo.com.br

Com relação à Demonstração de Resultado, conforme apresentado a


seguir, observa-se que a receita de vendas apresenta um leve crescimento
entre os anos analisados, 0,4%, porém é melhor que a redução dos últimos
anos. Mas em toda a Demonstração de Resultado, o destaque fica por conta
da queda de 102% no lucro da companhia, isso se comparado o ano de 2017
com 2016, quando comparado com 2015. O fator predominante para essa
queda vertiginosa no lucro líquido e resultado econômico da companhia, foi o
reconhecimento das perdas ocorridas por ação de corrupção que são
investigadas pela Polícia Federal do Brasil no âmbito da Operação Lava Jato.

O Reconhecimento dessas perdas foi mensurado em mais de R$ 50


bilhões de reais, correspondendo a 26% das despesas operacionais de 2017, e
um aumento de 34% quando comparado com 2015.

Análise Vertical

Análise Vertical tem o objetivo de medir os percentuais de cada


componente em relação ao todo do qual faz parte e fazer as comparações
entre dois ou mais períodos. Análise vertical baseia-se em valores percentuais
das demonstrações financeiras. Para isso se calcula o percentual de cada
conta em relação a um valorbase. Por exemplo, na Análise Vertical do Balanço
calcula-se o percentual de cada conta em relação ao total do Ativo (Matarazzo,
2003, p. 243). Abaixo, observa-se a análise vertical dos balanços patrimoniais
(ativo e passivo), como também da demonstração do resultado da entidade,
onde se pode evidenciar as participações dos elementos patrimoniais e de
resultado dentro de um total.

Figura 04 – Análise Vertical - Ativo. Fonte: econoinfo.com.br

Figura 05 – Análise Vertical - Passivo. Fonte: econoinfo.com.br

Conforme Análise Vertical apresentada acima, nota-se que os percentuais do


Ativo Circulante e Não Circulante, Investimento, Imobilizado e Intangível em
relação ao Ativo Total, sofre pequenas variações ao longo dos três anos
analisados, o mesmo pode ser observado no Passivo Circulante, porém no
Passivo Não Circulante e Patrimônio Líquido houve uma mudança considerável
quando comparado com os anos anteriores. Na Demonstração do Resultado
do Exercício, o destaque fica mais uma vez para o reconhecimento das perdas
pelos atos de corrupção praticados na companhia, que corresponde a 15% das
vendas líquidas conforme apresentado a abaixo.

Figura 06 – Análise Vertical – Demonstrativo de Resultado. Fonte: econoinfo.com.br

Outro destaque para análise, é com relação às Receitas Financeiras,


que dobram seu percentual em relação à Receita Líquida, quando se compara
o ano de 2014 com 2013.
Índices de Liquidez

Conforme já conceituado no referencial teórico, apresentam-se os


índices de Liquidez calculado a partir das demonstrações encerradas em 31 de
dezembro de 2017 e 2016.

Figura 07 – Indíces de Liquidez. Fonte: Autor

Os valores monetários imediatos da companhia se apresentam


insuficientes para honrar suas obrigações de curto prazo, mesmo tendo uma
variação positiva de 0,5% do ano de 2016 para 2017. Para cada R$ 1,00 de
passivo de curto prazo, a empresa dispõe na média dos três anos de somente
R$ 0,90 para honrar esses compromissos, porém, quando analisado o ativo
circulante como um todo, a liquidação da mesma se mostra suficiente para
quitar os compromissos de curto prazo, sem necessidade liquidar os estoques,
revelando um baixo grau de dependência dos estoques, ficando na media para
os três anos. Quando analisado a liquidez geral da companhia, observa-se que
a empresa seria incapaz de honrar com suas obrigações em caso de
liquidação, porém, esse indicador vem diminuindo ao longo dos anos
analisados, com uma queda de 0,1% quando comparado o ano de 2017 com
2016.
REFERÊNCIAS

MATARAZZO, Dante. Gerencial Análise Financeira de Balanços: Abordagem


Básica e Gerencial. 6º Ed. São Paulo: Atlas, 2003.

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