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QUEIMADURAS
Como Atender ?
O Que Priorizar ?
Marcos Leiros
Nada a declarar.
Marcos Leiros
2.500 óbitos.
Fonte(Crisóstomo, 2004).
M.Leiros
RISCO (PROBABILIDADE) DE ÓBITOS
Quantidade de Probabilidade de
Fatores de Risco * óbitos (risco à vida)
Nenhum 0,3 %
1 3%
2 33 %
3 90 %
H M S A -C T Q 1 1 9 9 8 /9 9 295 42 1 4 ,2 3
H M S A -C T Q A 1 9 9 8 /9 9 342 78 2 2 ,8 0
H E P II 1 9 9 8 /9 9 330 36 1 0 ,9 1
H FAG 1 9 9 8 /9 9 77 39 5 0 ,6 5
Fonte: SBQ-RJ
M.Leiros
OBJETIVO
DIAGNOSTICAR E PRESTAR
ATENDIMENTO INICIAL AO PACIENTE
QUEIMADO
M.Leiros
ESTATÍSTICA DE QUEIMADURAS
M.Leiros
FUNÇÕES DA PELE
Proteção contra lesões
químicas,físicas e biológicas
Impedir a perda de água
Receptor de sensações gerais
Proteção contra radiação ultra-
violeta
Conversão de precursores da
vitamina D
Regulação térmica
Excreção de substâncias
Absorção de substâncias
M.Leiros
lipossolúveis
M.Leiros
M.Leiros
M.Leiros
M.Leiros
M.Leiros
M.Leiros
M.Leiros
M.Leiros
PEQUENAS QUEIMADURAS
AMBULATÓRIO
HOSPITAL GERAL
M.Leiros
FISIOPATOLOGIA
Jackson (1947)
M.Leiros
HEPARINA DE ALTO PESO MOLECULAR
Ação antiinflamatória:
Inibe TNF;
↓NO, PGE2
Ação anticoagulante:
antitrombina III e antiproteases
M.Leiros
HEPARINA DE ALTO PESO MOLECULAR
Ação analgésica:
inibe TNF.
Ação angiogênica:
estimula VEGF;
modula e FGFs;
HGF,
estimula PAF.
M.Leiros
HEPARINA DE ALTO PESO MOLECULAR
Uso sistêmico:
M.Leiros
HEPARINA DE ALTO PESO MOLECULAR
Uso tópico:
M.Leiros
PRÉ - HEPARINA
M.Leiros
PÓS - HEPARINA
M.Leiros
TRATAMENTO IMEDIATO
CUIDADOS PRÉ-HOSPITALARES
Afastar a causa
Avaliar status Cardiopulmonar
Lavagem com água fria *
Lavagem com água morna *
Remover delicadamente corpos estranhos que estejam
soltos
Proteger as lesões
Remover a vítima
M.Leiros
TRATAMENTO EMERGENCIAL
Manutenção de VAS
Cateterismo vesical
M.Leiros
ATENDIMENTO INICIAL
A - Airway Management
• Fala
• Paciente inconsciente
Elevação do mento
Guedel
Aspiração
Entubação
ATENDIMENTO INICIAL
Isotônicos
Cristalóides
Hipertônicos
Colóides
M.Leiros
REPOSIÇÃO VOLÊMICA
60 minutos
M.Leiros
CÁLCULO PARA HIDRATAÇÃO
3 - 4 ml x Kg x % SCQ
( PARKLAND )
50% : 8 h 50 % : 16 h
M.Leiros
CÁLCULO PARA HIDRATAÇÃO
4ml. / kg + R.L.
M.Leiros
ATENDIMENTO INICIAL
D - Disability (Neurologic Evaluation)
• Nível de consciência
• Pupilas: tamanho e reações
• Sinais focais
• Lesão medular
• Escala de Coma de Glasgow
ESCALA DE GLASGOW
Abertura Ocular Espontânea 4
Ao comando verbal 3
À dor 2
Ausente 1
Resposta Motora Obedece comandos 6
Localização à dor 5
Flexão inespecífica (retirada) 4
Flexão hipertônica 3
Extensão hipertônica 2
Sem resposta 1
Resposta Verbal Orientado e conversando 5
Desorientado e conversando 4
Palavras inapropriadas 3
Sons incompreensíveis 2
Sem resposta 1
Traumas Graves : 3 a 8
Traumas Moderados : 9 a 12
Traumas Leves : 13 a 15. M.Leiros
ATENDIMENTO INICIAL
M.Leiros
AVALIAÇÃO INICIAL
Avaliação e estabilização imediata
no hospital apropriado mais
próximo
Completar as investigações
primárias e secundárias
Avaliar as lesões associadas
M.Leiros
TRANSPORTE PARA O HOSPITAL
A proposta primária de qualquer equipe de transporte não é
levar o paciente a um centro de tratamento intensivo, mas levar
este nível de atendimento ao paciente o mais breve possível.
Terrestre ou aéreo?
Até 100km
100 A 400KM
300 a 1.500 km + de 1.500 km
MLeiros
ESTABILIZAÇÃO: PREPARO PARA TRANSPORTE
4.572 48-53 86 25
6.096 37-45 76 20
7.620 32-39 68 13
Lei de Dalton
Lei de Boyle-Mariotte
M.Leiros
PACIENTE X MEIO
Estabilização Respiratória
M.Leiros
ESTABILIZAÇÃO: PREPARO PARA TRANSPORTE
Estabilização Circulatória
Colocar acesso IV de grosso calibre, num local sem
queimadura (se for possível)
Iniciar infusão de líquidos seguindo a fórmula
Instalar cateter urinário
Medir diurese horária
○ Adultos: 30 – 50 ml/h
○ Crianças com peso < 30kg : 1ml/kg/hora
Em caso de lesão elétrica: manter uma diurese de 75 – 100
ml/h
M.Leiros
ESTABILIZAÇÃO: PREPARO PARA TRANSPORTE
Gastrointestinal
M.Leiros
ESTABILIZAÇÃO: PREPARO PARA TRANSPORTE
M.Leiros
ESTABILIZAÇÃO: PREPARO PARA TRANSPORTE
Tratamento da dor
Controle respiratório
M.Leiros
ESTABILIZAÇÃO: PREPARO PARA TRANSPORTE
Documentação
Circunstâncias da lesão
M.Leiros
ESTABILIZAÇÃO: PREPARO PARA TRANSPORTE
FICHA DE TRANSFERÊNCIA
_________________________________________________________________
Médico Responsável pelo Transporte
M.Leiros
PROCESSO DE TRANSPORTE
M.Leiros
PACIENTE X MEIO
Estabilização
Acesso Venoso
Sondas, catéteres, balonete, drenos
Proteção térmica
Consumo de Oxigênio
M.Leiros
PACIENTE X MEIO
Posicionamento da Cabeceira
M.Leiros
PROFILAXIA ANTITETÂNICA
ATT
Gamaglobulina
M.Leiros
M.Leiros
NUTRIÇÃO
Cálculo Calórico
25 cal x peso + 40 cal x % SCQ
M.Leiros
TRATAMENTO CIRÚRGICO
Avaliação
Extensão e profundidade
Manutenção da respiração
Manutenção da circulação
Controle da infecção
Cobertura
Prevenção das seqüelas
M.Leiros
ATENDIMENTO INICIAL
Normatizações do atendimento
•ATLS
ABCDE
•CNNAQ
M.Leiros
TRATAMENTO EMERGENCIAL
Intubação oro-traqueal
Cricotireoideostomia
Traqueostomia
M.Leiros
M.Leiros
TRATAMENTO EMERGENCIAL
Boa respiração
Escarotomia nas queimaduras circulares de tórax
M.Leiros
M.Leiros
M.Leiros
TRATAMENTO EMERGENCIAL
Circulação:
Acesso venoso
punção periférica
M.Leiros
M.Leiros
TRATAMENTO EMERGENCIAL
Boa circulação:
• Escarotomias nas queimaduras circulares dos membros
• Fasciotomias em queimaduras elétricas
M.Leiros
M.Leiros
TRATAMENTO EMERGENCIAL
Boa circulação:
Extremidade inferior
Podem ser afetados os 4 compartimentos
M.Leiros
TERAPIA TÓPICA
PACIENTES AMBULATORIAIS:
M.Leiros
QUEIMADURAS SUPERFICIAIS NÃO
SECRETANTES (1º grau)
M.Leiros
QUEIMADURAS DE 2º GRAU
SUPERFICIAL
LIMITADAS
FLICTENA ÍNTEGRA
M.Leiros
QUEIMADURAS DE 2º GRAU
SUPERFICIAL
LIMITADAS
FLICTENA RÔTA
M.Leiros
2º grau superficial:filmes, hidrocolóides,
Hidrogéis.
M.Leiros
M.Leiros
TERAPIA TÓPICA
PACIENTES INTERNADOS:
M.Leiros
ANTIMICROBIANOS TÓPICOS
M.Leiros
QUEIMADURAS DE 2º GRAU
SUPERFICIAL
EXTENSAS
M.Leiros
QUEIMADURAS DE 2º GRAU PROFUNDO
M.Leiros
QUEIMADURAS DE 3º GRAU
M.Leiros
M.Leiros
M.Leiros
M.Leiros
Grão de café Café em pó
Pouca reação Rápida reação
com água. com água.
M.Leiros
M.Leiros
QUEIMADURAS ELÉTRICAS
Fórmula de Joule
Eletroporação
Lesão vascular
M.Leiros
ELETROPORAÇÃO
•ECG de 12 derivações
•Monitorar arritmias ou ectopias
M.Leiros
CÁLCULO PARA HIDRATAÇÃO
M.Leiros
CÁLCULO PARA HIDRATAÇÃO
CK< 1000
2ml. / kg ►100-300ml / h.
M.Leiros
CÁLCULO PARA HIDRATAÇÃO
pH >6,5
M.Leiros
CÁLCULO PARA HIDRATAÇÃO
CK< 1000
2ml. / kg ►100-300ml / h.
M.Leiros
M.Leiros
M.Leiros
M.Leiros
O risco é de 1 em 280.000
Corrente direta
M.Leiros
Características
Não estão associados com queimaduras profundas
Dano cardíaco e neurológico
O quadro clínico varia amplamente
A lesão resulta:
Queda direta
“Blast” trauma Lichtenberg
As centelhas laterais são as mais comuns
A corrente se descarrega através do ar, do objeto
até a vítima
Despolarização miocárdica imediata
Paralisia respiratória
M.Leiros
QUEIMADURAS QUÍMICAS
M.Leiros
AGENTES QUÍMICOS
~60.000.000 moléculas existentes - cas
Fundacentro
A probabilidade de exposição a uma substancia químico está em todo
lugar
M.Leiros
Jacek yerka
M.Leiros
M.Leiros
FISIOPATOLOGIA
da quantidade do agente
da via de penetração e duração do contato com os
tecidos
da extensão de penetração no tecido
do mecanismo de ação e interação com outras
substâncias químicas
da forma de apresentação do agente
M.Leiros
CLASSIFICAÇÃO
Oxidantes
Corrosivos
Agentes desnaturantes
Agentes desidratantes
Vesicantes
M.Leiros
Quais são as reações possíveis
ácido doa H+
oxidante doa e-
redutor remove e-
PREVOR
EQUIPAMENTO DE
CONTATO SEGURANÇA & ROUPA
DE PROTEÇÃO
PENETRAÇÃO
PRIMEIROS
SOCORROS
EMERGENCIAIS
REAÇÃO
DESCONTAMINAÇÃO
PREVOR
QUEIMADURAS QUÍMICAS
A aparência inicial pode enganar
Jacek yerka
CONSIDERAÇÕES TERAPÊUTICAS
Utilizarequipamentos de proteção individual no manuseio inicial de todas
as lesões.
Exame inicial pode não evidenciar extensão correta da lesão
M.Leiros
QUEIMADURAS QUÍMICAS
M.Leiros
HIPERTONICIDADE
A solução hipertônica
tem uma pressão osmótica
maior que o corpo e facilita a
migração do agente químico
para o exterior.
PREVOR
Descontaminantes Quelantes-Anfóteros
CAPACIDADE DE ABSORÇÃO
A efetividade na
prevenção de
queimaduras se dá porque
a energia de ligação do
anfótero a corrosivos e
irritantes é maior do que
a energia destes
agressivos para com os
compostos biológicos dos
tecidos da pele e dos
olhos.
PREVOR
LIMPE O PÓ COM ESCOVA OU TECIDO
ANTES DE IRRIGAR
M.Leiros
M.Leiros
LESÃO INALATÓRIA DAS VIAS AÉREAS
CONCEITO
Lesão Térmica e /ou Tóxica
Envenenamento por CO
Lesão acima da glote - ar quente
Lesão abaixo da glote - vapor
M.Leiros
QUEIMADURAS DO TRATO RESPIRATÓRIO
M.Leiros
M.Leiros
QUEIMADURAS OCULARES
cada trinta minutos nas primeiras quatro horas e a cada hora nas vinte
e quatro horas subsequentes.
M.Leiros
SCR – Síndrome Cutânea da Radiação
LESÕES NA PELE:
4
“QUEIMADURAS RADIOINDUZIDAS:”
5
GRAVIDADE DOSE DEPENDENTE
1, 3 3,5 2
M.Leiros
Obrigado!
Muito obrigado!
MINISTÉRIO DA DEFESA
COMANDO DA AERONÁUTICA
DIRETORIA DE SAÚDE
ctq@hfag.aer.mil.br
9986 6894
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