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FUNDAMENTOS DE

ARQUITETURA
revisão de conteúdo
UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA
FACULDADE DE ENGENHARIA
Curso: Engenharia Civil
Profª. Raquel Portes
condicionantes do projeto arquitetônico

  AR
  SOL
  VEGETAÇÃO
  SOLO
  ÁGUA
  LEGISLAÇÃO URBANA
Imagem: Fundação Le Corbusier

“ «Introduzir o Sol é o novo e o mais


imperioso dever do arquitecto», «o Sol é o
senhor da vida», «o primeiro dever do
urbanismo é pôr-se de acordo com as
necessidades fundamentais dos homens
(…) o Sol, que comanda todo o
crescimento, deveria penetrar no interior
de cada moradia», são algumas frases
que exacerbam a ambição deste
manifesto iluminado.”
condicionantes do projeto arquitetônico

  AR

  Ventos dominantes
  Ventilação interna na edificação
  (ventilação cruzada)
  Conforto térmico
  Salubridade

Mercado Público, Blumenau SC Brasil, 2008 !


Croqui de análise bioclimática: !
trajetória solar verão-inverno; !
ventos predominantes nordeste/ leste/ sudoeste, !
Concurso Sustentabilidade em Edificações Públicas. !
Estudante: Marcelo André Carraro!
Fonte: Portal Vitruvius!
condicionantes do projeto arquitetônico

  SOL

 Iluminação natural
 Conforto térmico

 Eficiência energética

 Salubridade

Condições de conforto térmico adequadas para Blumenau segundo o método de Mahoney:!

- minimizar o recebimento de ganho solar, principalmente nas orientações leste e oeste;


- as altas taxas de umidade relativa do ar, associadas a altas temperaturas, requerem ventilação para resfriamento em nível
do espaço urbano (quadra, lote).
-  Utilização de brises e elementos arquitetônicos que direcionam a luz;
condicionantes do projeto arquitetônico

Racionalização dos subsistemas!


  ÁGUA Racionalização das redes de instalações em racks verticais e
horizontais que possibilitam um controle e manutenção
imediatos, sem operações complementares (quebra de
  Abastecimento alvenaria, etc), compreendendo sistema de utilização da
  Drenagem água da chuva proveniente da cobertura metálica para
  Aproveitamento lavagem de pisos (importante neste empreendimento), rega de
  (potável/pluvial) plantas e vegetação do terraço jardim.!
  Conforto térmico !
condicionantes do projeto arquitetônico

  SOLO
  Condições do sítio
  Condições do terreno
  Implantação adequada;
  Conforto térmico

Frank Lloyd Wright - "Casa da Cascata"

A “Fallingwater” segue os princípios da


arquitetura orgânica enfatizados por Wright.
Tanto é assim que a estrutura da casa são as
próprias rochas do local, alguma delas
chegando a exceder a largura do primeiro
andar.
condicionantes do projeto arquitetônico

  VEGETAÇÃO
  Proteção
  Controle dos Ventos
  Controle de Temperatura
  Confoto térmico;
  Permeabilidade do solo.

FONTE:http://edificacaoecologica.blogspot.com/2010_06_01_archive.html
condicionantes do projeto arquitetônico

MAPA 02 - REGIÕES DE PLANEJAMENTO


  LEGISLAÇÃO URBANA Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano de Juiz de Fora

  Uso e ocupação do solo urbano


LEGENDA


1 - RP BARREIRA

  Controle
2 - RP REPRESA


3 - RP GRAMA

  Ordenamento
4 - RP LINHARES


5 - RP LOURDES

  Diretrizes de expansão
6 - RP SANTA LUZIA


7 - RP CENTRO

  Preservação de manaciais
8 - RP CASCATINHA


9 - RP SÃO PEDRO


10 - RP SANTA CÂNDIDA


11 - RP BENFICA


12 - RP IGREJINHA

MAPA 07
PERÍMETRO URBANO

REGIÕES DE PLANEJAMENTO RODOVIAS FEDERAIS E ESTADUAIS

(04) RP LINHARES
EIXOS PRINCIPAIS EXISTENTES
VIAS PROPOS


LEGENDA


DIVISÃO DE UNIDADE DE PLANEJAMENTO


PERÍMETRO URBANO


RODOVIAS FEDERAIS E ESTADUAIS


EIXOS PRINCIPAIS EXISTENTES


LINHA FÉRREA

AEIS

AEIA

UCA 02 - RESERVA BIOLÓGICA DO POÇO D´ANTAS
FUNDAMENTOS DE
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UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA
FACULDADE DE ENGENHARIA
Curso: Engenharia Civil
Profª. Raquel Portes
ILUMINAÇÃO - condicionante do projeto arquitetônico

  CLIMA
CONDIÇÕES CLIMÁTICAS -
SOBREVIVÊNCIA - ABRIGO - PROTEÇÃO

HABITAÇÃO - NECESSIDADE BÁSICA:


PROTEÇÃO E CONFORTO

VARIÇÃO CLIMÁTICA=VARIAÇÃO
TIPOLÓGICA DA EDIFICAÇÃO

OTIMIZAÇÃO DO AMBIENTE INTERNO:


CONHECIMENTO DO CLIMA E DOS
ELEMENTOS CONSTRUTIVOS.

AT E N U A Ç Ã O D O S E L E M E N TO S
NEGATIVOS E APROVEITAMENTO DOS
ASPECTOS POSITIVOS EM RELAÇÃO A
LOCALIZAÇÃO .

VARIÁVEIS CLIMÁTICAS:
• TEMPERATURA
• UMIDADE
• VENTO
ILUMINAÇÃO - condicionante do projeto arquitetônico

  LUZ NATURAL
Análises de insolação atualmente são feitas, em sua grande maioria, com o auxilio de computadores.
Mas nem sempre foi assim, antes os profissionais da área usavam as cartas solares para saber a
posição do sol em determinada data do ano. Ainda hoje, apesar de toda tecnologia, é interessante
conhecer está técnica, pois em alguns casos ela é mais pratica que a utilização de computadores, pelo
menos na fazer preliminar de esboço do projeto.

a essência de um bom projeto de iluminação


natural consiste na colocação de aberturas de tal
modo que a luz penetre onde ela é desejada, isto
é, sobre o trabalho, e de tal maneira que
proporcione uma boa distribuição de luminância!
em todos os planos do interior !

A IMPLANTAÇÃO DESEJADA DE UMA


EDIFICAÇÃO NA NOSSA REGIÃO SE DÁ NO
SENTIDO norte-sul.!
!
Ambientes da casa:!
!
Sol da Manhã - LESTE - quartos, salas, estúdios.!
Sol da Tarde - OESTE - cozinha, banheiros, áreas
de serviços.!
ILUMINAÇÃO - condicionante do projeto arquitetônico

  LUZ NATURAL
  DEPENDÊNCIA
  Ex.: Desordem Emocional Sazonal (Seasonal Affective Disorder – SAD)

Síndrome do Edifício Doente (Sick Building Syndrome - SBS)

  PROTEÇÃO
  CONFORTO VISUAL
Entende-se como conforto visual a existência de um conjunto de condições, num determinado

ambiente, no qual o ser humano pode desenvolver suas tarefas visuais com o máximo de

acuidade e precisão visual, com o menor esforço, com menor risco de prejuízos à vista e com
reduzidos riscos de acidentes (LAMBERTS et al, 1997)

Também é preciso atender aos requisitos



necessários para ocorrência tranquila do processo visual (visão), como: uniformidade de

iluminação; ausência de ofuscamento; modelagem dos objetos (as sombras são importantes

para definir a forma e posição dos objetos no espaço, quando não há outras referências).

a essência de um bom projeto de iluminação!


natural consiste na colocação de aberturas de tal modo que a luz penetre onde ela é desejada,!
isto é, sobre o trabalho, e de tal maneira que proporcione uma boa distribuição de luminância!
em todos os planos do interior "
ILUMINAÇÃO - condicionante do projeto arquitetônico

A incidência da luz natural ou artificial em um projeto deve variar conforme o efeito que se deseja
no ambiente interno."
ILUMINAÇÃO - condicionante do projeto arquitetônico

  ILUMINAÇÃO NATURAL E ARQUITETURA


Um bom projeto de iluminação natural usufrui e controla a luz disponível maximizando suas

vantagens e reduzindo suas desvantagens

A luz natural proveniente do sol é um elemento climático que precisa ser trabalhada através
de soluções arquitetônicas do edifício, para que sua presença no interior deste não se torne
incômoda.

A intensidade e distribuição da luz no ambiente interno dependem de um conjunto


de fatores, tais como:
- da disponibilidade da luz natural (quantidade e distribuição variáveis com relação às condições atmosféricas locais),
- de obstruções externas,
- do tamanho, orientação, posição e detalhes de projeto das aberturas (verticais e/ou horizontais),
- das características óticas dos fechamentos transparentes,
-do tamanho e geometria do ambiente e da refletividade das superfícies internas.

TIPOS BÁSICOS DE ABERTURAS:


LATERAL
ZENITAL
ILUMINAÇÃO - condicionante do projeto arquitetônico

  ILUMINAÇÃO NATURAL E ARQUITETURA


Um bom projeto de iluminação natural usufrui e controla a luz disponível maximizando suas

vantagens e reduzindo suas desvantagens

ILUMINAÇÃO - condicionante do projeto arquitetônico

  ILUMINAÇÃO LATERAL
uma das características mais marcantes da iluminação lateral é sua desuniformidade em
termos de distribuição pelo local. Nos ambientes iluminados lateralmente, o nível de
iluminância diminui rapidamente com o aumento da distância da janela.

- a iluminação natural útil alcançará somente uma distância de 2,5 vezes a altura
do piso até o topo da janela (acima do plano do trabalho).

- em um edifício de escritório padrão com uma janela de altura igual a 2,5m, isto
significa um máximo de profundidade de 5-7 metros.
ILUMINAÇÃO - condicionante do projeto arquitetônico

  ILUMINAÇÃO ZENITAL
CARACTERÍSTICAS
•maior uniformidade de distribuição da luz
(comparando a lateral) - em geral as aberturas ficam
uniformemente distribuídas sobre a cobertura;

•obtenção de maiores índices de iluminância, o que


relaciona-se à posição das aberturas em relação ao
plano de trabalho - apresenta, em geral, maiores áreas
de exposição à abóboda celeste;

•sua manutenção é mais complexa e necessária, para


que a sujeira não passe a barrar a entrada da
iluminação (evitar quando as condições de manutenção
são precárias e detalhar o acesso a essas abertura).
ILUMINAÇÃO - condicionante do projeto arquitetônico

  ILUMINAÇÃO ZENITAL
•apresenta a limitação de se relacionar ao
pavimento que tem contato direto com a
cobertura;

•investimento inicial maior;

•eficiente em edificações com grande


profundidade em relação à fachada que
apresenta as aberturas;

•enorme carga térmica existente sobre a


cobertura do edifício - regiões tropicais e
subtropicais deve ser levada em consideração no
projeto (limitar a superfície iluminante a valores
que não comprometam o desempenho térmico do
ambiente).
FUNDAMENTOS DE
ARQUITETURA
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UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA
FACULDADE DE ENGENHARIA
Curso: Engenharia Civil
Profª. Raquel Portes
condicionantes do projeto arquitetônico

  ARQUITETURA BIOCLIMÁTICA
A Arquitetura Bioclimática é o estudo que visa harmonizar as concentrações ao
clima e características locais, pensando no homem que habitará ou trabalhará
nelas, e tirando partido da energia solar, através de correntes convectivas
naturais e de microclimas criados por vegetação apropriada.

É a adoção de soluções arquitetônicas e urbanísticas adaptadas às condições


específicas (clima e hábitos de consumo) de cada lugar, utilizando a energia que
pode ser diretamente obtida das condições locais.

  AR
  SOL
  VEGETAÇÃO
  SOLO
  ÁGUA
ARQUITETURA BIOCLIMÁTICA

  DIRETRIZES MUNDIAIS
“Utilizar os recursos disponíveis no presente sem esgotá-los e comprometer o
meio ambiente das gerações futuras
(Relatório Bruntland – 1987)

Em 1987, o relatório Brundtland (O Nosso Futuro Comum), elaborado pela Comissão Mundial
sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, traçou o conceito de desenvolvimento sustentável,
abordando o papel da arquitetura no tocante a interação do homem com o meio, utilizando os
elementos e recursos naturais disponíveis, preservando o planeta para as gerações futuras,
baseado nas soluções socialmente justas, economicamente viáveis e ecologicamente
corretas.

Algumas diretrizes a considerar para uma construção sustentável:

  Pensar em longo prazo o planejamento da obra


  Eficiência energética
  Uso adequado da água e reaproveitamento
  Uso de técnicas passivas das condições e dos recursos naturais
  Uso de materiais e técnicas ambientalmente corretas
  Gestão dos resíduos sólidos - Reciclar, reutilizar e reduzir
  Conforto e qualidade interna dos ambientes
  Permeabilidade do solo
  Integrar transporte de massa e ou alternativos ao contexto do projeto.
ARQUITETURA BIOCLIMÁTICA

  ESPAÇO E CULTURA
Uma arquitetura sustentável deve, fundamentalmente,
levar em conta o espaço na qual será implantada.

Se respeitadas as condições geográficas,


meteorológicas, topográficas, aliadas às questões
sociais, econômicas e culturais do lugar é que
definirão o quão sustentável a construção será.

Algumas soluções aplicadas a uma construção no


campo podem não ser sustentáveis em outra na
cidade e vice versa.

Na primeira hipótese pode se pensar em utilizar


materiais do lugar (madeira, pedra, terra etc…), pois
pode ficar muito caro optar por peças industrializadas,
além dos impactos ambientais diretos e indiretos.

O Brasil com o tamanho continental engloba uma


série de panoramas climáticos diferentes. Uma
construção sustentável deve respeitar e aproveitar o
clima na qual está inserida.
ARQUITETURA BIOCLIMÁTICA

  MATERIAIS
Os produtos e equipamentos utilizados nesse tipo de edificação devem:
  Propiciar o reuso de suas partes.
  Gerar sua própria energia sem produzir resíduos ou funcionar, através de alguma fonte de energia
sustentável.
  Aliar suas funções eficientemente com as condições naturais do lugar na qual é usado.

FIBRAS VEGETAIS
São excelentes materiais que substituem as fibras de vidro e sintéticas.
Possuem características físicas e mecânicas, em alguns casos muito melhores do que as não naturais,
principalmente quando incorporadas com compostos plásticos.

SOLO CIMENTO
Muito útil em meios rurais pela disponibilidade da matéria-prima, já que a maior
parte da mistura vem do chão. É um tipo de cimento para argamassa ou estrutura,
adequado para uso em revestimentos de pisos e paredes devido à elasticidade,
usado para pavimentação, em muros de arrimo, confecção de tijolos e telhas sem
que haja uma queima prévia. O solo cimento é um material homogêneo resultante
da mistura de solo, cimento e água, ideal para construções de pequeno porte. O
solo usado é composto por uma parte maior de areia e outra menor de argila.
ARQUITETURA BIOCLIMÁTICA

\MADEIRAS ALTERNATIVAS

São aquelas madeiras que na hora da compra podem comprovar a origem de onde foram retiradas :
Reflorestamento – advém de lugares que mantém uma área de floresta original ou replantada. A
atividade prevê a preservação dessas matas ao mesmo tempo em que sustenta o ritmo da extração.
Certificadas –são aquelas que conseguem comprovar a origem de onde foram retiradas, através de selos
concedidos por órgãos competentes e avaliadores.

CONCRETO RECICLADO
Concreto é um material composto por cimento, areia, água, compostos britados (brita, cascalho e ou
pedregulho) que eventualmente contém materiais ligantes como colas, fibras e outros aditivos.
Alguns encontrados no mercado são feitos com escória de alto forno, material originalmente refugado,
resultante na fabricação de cimento e em usinas metalúrgicas, outros utilizam sobras de minérios e asfalto,
recolhidos em demolições e entulhos.

TINTAS NATURAIS
O tintas convencionais contem substâncias orgânicas tóxicas (COVs), substâncias derivadas do petróleo e
compostos voláteis altamente poluidores ao contato com córregos e lençóis freáticos.
Hoje no mercado existem algumas tintas a base de água, ceras e óleos vegetais, resinas naturais, com
pigmentações minerais, não têm odor e não utilizam metais pesados.
ARQUITETURA BIOCLIMÁTICA

TELHAS ECOLÓGICAS
Cada vez mais utilizadas essas telhas podem ser feitas de placas prensadas de
fibras naturais ou de matérias reciclados. Possuem características
mecânicas melhores do que as das telhas de fibra de vidro e amianto, são mais
leves e ainda não prejudicam a saúde e o meio ambiente. Uma particularidade
interessante das telhas recicladas com embalagens tetrapak é que por conterem
uma porcentagem de alumínio, refletem a luz solar garantindo uma excelente
condição térmica nos ambientes usados.

ADOBE
É um material ainda muito utilizado em várias regiões do mundo, inclusive
no Brasil, excepcionalmente próprio para regiões que tenham solos
argilosos e clima seco.
Usado para se fazer tijolos, são muito eficazes na construção de alvenarias
estruturais externas, pois depois de secos adquirem uma alta resistência
e ótimas propriedades acústicas.
O tijolo de adobe é feito de uma mistura com argila, areia, água e
algumas vezes podem ser adicionadas palha ou outras fibras.
ARQUITETURA BIOCLIMÁTICA

EQUIPAMENTOS SANITÁRIOS DE BAIXO CONSUMO E AUTOMÁTICOS


Os vasos sanitários e pias são campeões no quesito desperdício de água (torneira pingando ou a descarga
desregulada), o que acaba lançando enormes quantidades de água sem necessidade.
Por isso, a tendência é que cada vez mais os sanitários tenham equipamentos reguladores de consumo.
Alguns fabricantes de equipamentos sanitários já disponibilizam no mercado torneiras com sensor de
presença e vasos sanitários com duplo acionamento.
O vaso funciona com meia descarga no caso dos líquidos e vazão completa para sólidos. Alguns modelos
mais simples limitam a vazão de seis litros mesmo com o botão sendo apertado insistentemente.

LÂMPADAS DE ALTA EFICIÊNCIA ENERGÉTICA


Existem muitos tipos de lâmpadas eficientes no mercado e algumas que ainda estão por vir, pouco
difundidas, prometem uma revolução na iluminação dos edifícios. A mais comum são as lâmpadas
fluorescentes compactas, apesar de mais caras, representam um consumo de energia 80% menor e duram
10 vezes mais que lâmpadas convencionais, fora isso aquecem menos o ambiente. A maior promessa no
setor de iluminação são os LEDs, que em inglês significam Diodo Emissor de Luz. São diodos
semicondutores que ao receberem energia iluminam. Muito comum em televisores e computadores são
aquelas luzes que ficam acessas indicando que o aparelho está ligado ou em stand by. Possuem inúmeras
vantagens. São luzes que desperdiçam pouquíssima energia, não esquentam, extremamente compactas,
mas ainda são caras e pouco difundidas.
ARQUITETURA BIOCLIMÁTICA

PISO INTERTRAVADO
•  é composto por peças de concreto modulares, com diversas formas e cores,
que são assentadas como um quebra cabeça, por isso o nome. Muito resistentes
são usados em calçadas, parques e grandes extensões de pisos externos. A
vantagem para o meio ambiente é que ao contrário do que vemos por ai, os pisos
intertravados possibilitam que a água da chuva permeie entre as juntas e
encontre o solo, facilitando a drenagem.

ENERGIA SOLAR

Pode ser aproveitada de várias maneiras em uma construção. Devido alguns fatores climáticos que
encobrem o céu, não há como aproveitar integralmente a captação da luz e, nos períodos noturnos,
apenas não funciona.
Devido ao alto preço (que começa a ficar mais acessível) e a poucos incentivos, a tecnologia é pouco
explorada nos trópicos.
• Brasil apresenta excelentes condições em quase todo seu território e pouco aproveita deste recurso.
• Uma maneira de se aproveitar a energia solar em um edifício é fazer com que o sol seja uma fonte
para alimentar sistemas de automação, eletro-eletrônicos ou equipamentos de médio uso.
• Apesar da absorção irregular, estes sistemas de captação contam com baterias e armazenam a
energia.
ARQUITETURA BIOCLIMÁTICA

REUSO DA ÁGUA
necessidade por alternativas que poupem mananciais e mantenham os recursos hídricos - planejamento do uso
racional e eficiente da água.
Compreende uma atividade que abrange a minimização da produção de efluentes, perdas, desperdícios e
consumo de água nos edifícios. Utilizando uma água de qualidade inferior como a da chuva faz com que grandes
quantidades de água sejam poupadas.
Tratar o esgoto produzido é outra forma consciente de
devolver para o meio ambiente uma água mais limpa
ou, até mesmo, para reutilizar em usos menos nobres.

Captação e armazenamento de água da chuva:


Aproveitar a água da chuva pode representar uma
economia considerável em edifícios residenciais ou
comerciais. Por contar com sistemas simples de
funcionamento, apenas exigem espaço para
armazenar a água. Geralmente as cisternas, (onde é
armazenada a água) são instaladas próximas ao
sistema de abastecimento do edifício; mas é
importante lembrar que a função de reusar a água da
chuva não seja orientada ao consumo humano. Esta
água é utilizada para irrigar jardins, lavar calçadas e
limpar áreas comuns. Eventualmente, pode ser
utilizada para descarga em vasos sanitários.
ARQUITETURA BIOCLIMÁTICA

REUSO DA ÁGUA
Mini estação de tratamento da água:
Tratar a água usada em sanitários,
cozinhas e áreas molhadas em geral pode
representar uma grande colaboração ao
meio ambiente, pois elimina patógenos
que transmitem doenças e impurezas que
ao contato com mananciais prejudicam a
qualidade destes. Além disto, é
perfeitamente possível que uma água
tratada em mini-estações sirva para o
reuso. Alguns tipos mais elaborados fazem
um tratamento mais completo e são
capazes de proporcionar uma água potável
ao consumo humano.
ARQUITETURA BIOCLIMÁTICA

PERMEABILIZAÇÃO DO SOLO
Um enorme problema das grandes cidades é a aridez
que encontramos em muitas ruas, calçadas, calçadões,
estacionamentos, praças e parques, causada pelo uso
excessivo do asfalto e do concreto para cobrir o chão.
Tais revestimentos muitas vezes utilizados sem critério
impermeabilizam o solo, fazendo, por vezes, que a
água demore muito tempo pra infiltrar.
Em uma grande chuva, por exemplo, devido à grande
quantidade de água que vem, somado ao enorme
acúmulo de lixo encontrado nas ruas, faz com que as
bocas de lobos e sumidouros entupam, aliado a isso,
um solo impermeável não consegue ter uma boa
absorção, o solo não consegue drenar o excedente e no
final das contas temos mais uma enchente. Lógico que
para uma enchente ocorrer são necessários outros
fatores, mas a má impermeabilização contribui muito.
Outro aspecto interessante é que, com menos áreas
verdes permeáveis, a temperatura dos grandes centros
urbanos tende a ser maior. Árvores, jardins e gramados,
além de serem ótimos visualmente, são barreiras
naturais para as intempéries, filtram o ar e retêm a
poeira.ar
ARQUITETURA BIOCLIMÁTICA

COBERTURAS VERDES
As coberturas verdes, ou telhados ecológicos, e
jardins suspensos existem há muito tempo na
história da humanidade.

Como dito anteriormente, as áreas vegetadas


são muito benéficas para as construções e para
as pessoas que convivem nelas. Um teto verde
é uma excelente forma de se proteger acústica
e termicamente uma cobertura. Além disso,
esta técnica faz com que a poeira em aspersão
no ar seja retida e acabam filtrando a mesma.

As coberturas ainda ajudam a filtrar a água que vem


da chuva, auxiliando no reuso desta.
Importante ressaltar que como todas as áreas
verdes, uma cobertura desse tipo demanda
manutenção adequada, pois, por se tratar de um
organismo vivo, esta vegetação cresce e produz um
excesso de folhas mortas que por vezes entopem
ralos, podem subir nas paredes ou entrar em frestas
de janelas e portas.
ARQUITETURA BIOCLIMÁTICA

REDUZIR, REUTILIZAR E RECICLAR


Como já dito, a construção civil é uma das atividades que mais impacta no meio ambiente. Seja pela
produção, extração e ou transporte das matérias-primas, a energia gasta e os resíduos que se perdem pelo
meio do processo são altamente desproporcionais com o consumo real do material.
O desperdício na construção civil colabora com o aumento dos entulhos e lixões, muitas vezes localizados
em espaços onde os ecossistemas são mais frágeis.
Uma construção sustentável deve atender a um planejamento rigoroso sobre o manejo do que entra e sai
em sua obra e, principalmente, do que entra e sai no cotidiano de seu funcionamento.
Além disso, os materiais que entram e os resíduos que saem devem ser acompanhados desde o
fornecedor até a entrega das sobras ao receptor.
Em primeiro lugar, certificar de onde vem o material é estar ciente de não colaborar com fornecedores
irresponsáveis ambientalmente. Em segundo lugar ao destinar os resíduos é necessário estar ciente que
aquilo que sobra não será despejado em alguma beira de córrego.
Hoje, empresas de demolição já recebem incentivos do governo federal para atenderem e comercializar
entulhos de demolições.
A maioria dos materiais de uma obra em demolição pode e deve ser reaproveitada. Felizmente, vários
setores da construção civil já se organizam e sentem no bolso o valor da reciclagem. Produzir, através de
materiais que podem ser reciclados, às vezes sai mais barato do que comprar matéria prima, pois o preço
da fabricação já está embutido no material de segunda mão.
Também é bom negócio para quem vai consumir este material reciclado, pois o preço é mais razoável.
Assim todo mundo sai ganhando, principalmente a sociedade e o meio ambiente em geral.
Uma forma racional e coerente de se construir é ter certeza da quantidade necessária de material.
Se for muito, reduza. Se for pouco, reutilize. Se sobrar, recicle.
ARQUITETURA BIOCLIMÁTICA
ARQUITETURA BIOCLIMÁTICA
FUNDAMENTOS DE
ARQUITETURA
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UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA
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Curso: Engenharia Civil
Profª. Raquel Portes
concepção de projeto arquitetônico

CONCEPÇÃO ARQUITETONICA
Em toda construção deve-se levar em conta sua solidez,!
sua utilidade e sua beleza Vitruvio (2000 anos atrás)!

Até meados do século XVIII a boa


arquitetura seria aquela que apresentasse
um equilíbrio entre os três componentes da
tríade vitruviana: FIRMITAS (solidez) e
UTILITAS (adequação funcional), que fazem
parte da esfera racional do conhecimento e
VENUSTAS (beleza, no entendimento de
alguns), que é o componente estético da
tríade significando o que, em tempos pré-
modernos, estava centrado nas relações
proporcionais e na aplicação das ordens
clássicas ao exterior dos edifícios (6)."
concepção de projeto arquitetônico

  A FORMA PERTINENTE
Atualizando essas interpretações, pode-se
tentar uma redefinição dos aspectos
essenciais da arquitetura por meio de um
quaterno composto por três condições
internas ao problema projetual (PROGRAMA,
LUGAR E CONSTRUÇÃO) e uma condição
externa, o repertório de ESTRUTURAS
FORMAIS que fornece os meios de sintetizar O quaterno contemporâneo, concebido pelos
arquitetos Alejandro Aravena e Edson Mahfuz!
na forma as outras três . "
"
Enquanto a busca da beleza estava no centro das preocupações arquitetônicas até
recentemente, o quaterno contemporâneo tem como foco a FORMA PERTINENTE."
"
O conceito de beleza é algo tão relativo e mutante – varia a cada época e lugar, até
mesmo de pessoa para pessoa – parece mais apropriado ter como objetivo criar
artefatos marcados pela pertinência ou adequação da sua forma."
metodologia de projeto arquitetônico

Talvez nosso horizonte não seja outro senão verificar!


certa pertinência na arquitetura; pertinência na leitura!
do problema, pertinência da forma proposta. Decompor!
corretamente a situação em seus aspectos constituintes!
essenciais e conhecer as propriedades da forma de tal modo!
que ela encarne a situação pertinente. É nesse sentido que!
um arquiteto é um profissional da forma: conhece!
exatamente suas conseqüências !
Alejandro Aravena e Jose Quintanilla, Los Hechos de la Arquitectura,!
Santiago: Ediciones ARQ, 1999.!

CONCURSO INTERNACIONAL – MUSEU DA


IMAGEM E DO SOM – RIO DE JANEIRO

Diller Scofidio + Renfro


concepção de projeto arquitetônico

  A FORMA PERTINENTE
Às três condições internas poderíamos também
chamar de estimulantes da forma - pela sua
presença constante, com maior ou menor
intensidade, na origem e no desenvolvimento do
processo projetual. "

PROGRAMA de NECESSIDADES!
O quaterno contemporâneo, concebido pelos
A resolução de um programa em termos " arquitetos Alejandro Aravena e Edson Mahfuz!
formais é a essência da arquitetura. "
É o maior vínculo que um projeto mantém com a realidade, o sentido de um
projeto é articulá-la. "
Mais do que uma lista de espaços e áreas mínimas, um programa arquitetônico
deve ser visto como uma relação de ações humanas. Estas sugerem situações
elementares que podem ser a base da estruturação formal. "
A verdadeira novidade em arquitetura não aparece no terreno da linguagem
arquitetônica e da expressão, mas quando muda a sua concepção programática,
que é o verdadeiro reflexo do espírito dos tempos."
concepção de projeto arquitetônico

  A FORMA PERTINENTE
PROGRAMA de NECESSIDADES!
“A verdadeira novidade em arquitetura não aparece no
terreno da linguagem arquitetônica e da expressão, mas
quando muda a sua concepção programática, que é o
verdadeiro reflexo do espírito dos tempos.”"

PAVILHÃO DA DINAMARCA – EXPO XANGAI 2010 – BIG


Bjarke Ingels
concepção de projeto arquitetônico

  A FORMA PERTINENTE
O LUGAR!
Projetar é estabelecer relações entre partes
de um todo; isso vale tanto para as relações
internas a um projeto quanto para as que
cada edifício estabelece com seu entorno, do
qual é uma parte."
"
Um projeto de qualidade não pode ser
indiferente ao seu entorno."
"
CONCURSO INTERNACIONAL – UNIVERSIDADE DE
ECONOMIA E NEGÓCIOS DE VIENA – ÁUSTRIA

Todo lugar é algo complexo, composto de topografia, geometria, cultura, história, clima, etc.
Porém, por mais força que possua um lugar, o projeto não será nunca determinado por ele."
"
Assim como não há relação direta entre programa e forma, as relações entre lugar e forma
também dependem da interpretação do sujeito que projeta. A atenção ao lugar pode ter como
resultado a sugestão de uma estrutura visual/ espacial relacionada a ele porém autônoma,"
no sentido em que ela possui identidade própria, e cujo reconhecimento é independente da
percepção das relações entre objeto e lugar."
concepção de projeto arquitetônico

  A FORMA PERTINENTE
A CONSTRUÇÃO!

A importância da construção para a arquitetura é


tanta que se poderia afirmar que não há
concepção sem consciência construtiva."
"
A construção é um instrumento fundamental para
conceber, não apenas uma técnica para resolver
problemas. É essa consciência que separa a
verdadeira arquitetura da pura geometria e das"
tendências que preferem abstrair a realidade física
dos artefatos que projetam. "
"
M
" uito relevante do ponto de vista do ensino e da prática da arquitetura é a identificação do
problema central da criação arquitetônica na interseção entre estrutura física e estrutura
visual, pois o desenvolvimento de um projeto consiste, em grande parte, no ajuste contínuo
entre essas duas estruturas."
"
Longe de constituir um entrave à criação arquitetônica, a construção introduz uma disciplina da
qual a boa arquitetura tira Proveito."
concepção de projeto arquitetônico

  A FORMA PERTINENTE
A ESTRUTURA!

Uma das características das melhores


arquiteturas que conhecemos é o papel
importante que a estrutura resistente
desempenha na definição da sua estrutura
espacial e da configuração dos espaços
individuais. Em alguns casos exemplares, a
estrutura formal do edifício coincide com
a estrutura resistente."
"

A materialidade de uma obra é ainda mais importante


quando o seu caráter não é definido a partir do uso de
elementos estilísticosextraídos da arquitetura de outros
tempos e agregados à estrutura resistente. "
"
Em uma arquitetura que aspira a autenticidade, os
edifícios são o que são, não o que aparentam ser."
concepção de projeto arquitetônico

  A FORMA PERTINENTE
A FORMA!

Nunca é demais enfatizar que a forma não é


conseqüência direta de um esquema funcional, a
ser construído de um certo modo, em um lugar
dado. "
"
Fazer arquitetura é chegar à síntese formal de
um programa, em sentido amplo, e das
condições de um lugar, assumindo ao mesmo
tempo a historicidade da proposta !
!
"
Para chegar a essa síntese formal referida por Helio Piñón, o" BIBLIOTECA NACIONAL DO
arquiteto recorre à estruturas formais, a condição externa ao" CAZAQUISTÃO – ASTANA – BIG
problema arquitetônico que completa o quaterno contemporâneo. "
"
Uma estrutura formal é um princípio ordenador segundo o qual uma"
série de elementos, governados por relações precisas, adquirem"
uma determinada estrutura ."
concepção de projeto arquitetônico

  A FORMA PERTINENTE
A FORMA!
FUNDAMENTOS DE
ARQUITETURA
revisão de conteúdo
UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA
FACULDADE DE ENGENHARIA
Curso: Engenharia Civil
Profª. Raquel Portes
metodologia de projeto arquitetônico

ETAPAS DO PROJETO DE ARQUITETURA!


As etapas do Projeto de Arquitetura devem ser definidas de modo a possibilitar a subsequente
articulação com as etapas das demais atividades técnicas que compõem o projeto completo de uma
edificação, em conformidade com as Responsabilidades Técnicas pertinentes ao assunto:

1.  LV: Levantamento de Dados;


2.  PN: Programa de Necessidades;
3.  EV: Estudo de Viabilidade;
4.  EP: Estudo Preliminar;
5.  AP: Anteprojeto;
6.  PL: Projeto Legal;
7.  PE: Projeto para Execução.
metodologia de projeto arquitetônico

ETAPAS DO PROJETO DE ARQUITETURA!


LEVANTAMENTO DE DADOS (LV-ARQ):!
" serviços públicos:
informações de referência a utilizar (dados):" vegetação:
edificações existentes no terreno (a demolir ou não):
– levantamento topográfico;"
– levantamento cadastral;" – restrições legais:
coeficiente de construção permitido;
– leis federais, estaduais e municipais:"
plano diretor de desenvolvimento municipal;" gabaritos;
zoneamento;" recuos mínimos obrigatórios;
código de obras;" taxa de ocupação permitida;
– normas das companhias concessionárias de:"
abastecimento de água potável;" – características da vizinhança do
fornecimento de energia elétrica;"
fornecimento de gás combustível;" terreno;
telecomunicações;" zona urbana ou rural;
" porcentagem de ocupação;
informações técnicas a produzir (conteúdo):" usos do solo no entorno;
– registros de vistorias ou inspeções no local;"
" documentos técnicos a apresentar
– verificação e correção das informações de"
referência:" – desenhos cadastrais;
diferenças e alterações ocorridas após os levantamentos:" – texto: relatório de vistorias, inspeções e
orientação norte-sul;" verificações;
características climáticas:" – fotografias: coloridas, com indicação dos
"fontes poluidoras: pontos de vista em planta;
metodologia de projeto arquitetônico

ETAPAS DO PROJETO DE ARQUITETURA!


PROGRAMA DE NECESSIDADES (PN-ARQ):!
Hipótese: Escola Pública Fundamental"
"
– Levantamento de Dados para Arquitetura (LVARQ);""
– Plano educacional;" – exigências (prescrições e desempenhos) quanto"
– Mapeamento educacional;" aos conjuntos funcionais:"
– Metas e padrões educacionais;" contato necessário ao desempenho das atividades;"
informações técnicas a produzir (conteúdo):" emissão de ruídos e vibrações;"
facilidade de controle e supervisão;"
devem ser as necessárias à concepção" fluxo de pessoas;"
arquitetônica da edificação; considerar:" fluxo de suprimentos;"
"– nome, número, dimensões e características dos" produção de fumaça;"
proximidade física;"
ambientes e dos conjuntos funcionais em que" outros;"
se inserem, quais sejam:" – exigências (prescrições e desempenhos) quanto"
de administração;" aos ambientes:"
de direção;" funcionais:"
de serviços gerais;" – atividades"
de vivência;" – capacidades;"
pedagógico;" – fluxos;"
outros." – movimentos;"
– ocupação;"
– períodos de uso;"
– usuários;"
– outros;"
físicas:"
"
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ETAPAS DO PROJETO DE ARQUITETURA!


PROGRAMA DE NECESSIDADES (PN-ARQ):!
Hipótese: Escola Pública Fundamental"
– acústica (necessidade de silêncio, geração de ruídos);"
– iluminação natural e artificial;"
– ventilação;"
construtivas:"
– estruturas e fundações;"
– pé-direito mínimo;"
– revestimentos de paredes e pisos;"
– vão livre das portas;"
– vão livre do ambiente;"
das instalações:" documentos técnicos a apresentar!
– elétricas;" "
– hidráulico-sanitárias;"
– mecânicas;"
– desenhos: organograma funcional; esquemas"
– telefônicas" básicos;"
– outros;" – textos: memorial de recomendações gerais;"
dos equipamentos:"
– aparelhos;" – tabelas: relação entre os ambientes, os usuários,"
– componentes incorporados;" as atividades, os equipamentos, incluindo"
– máquinas;"
– mobiliário;"
características, exigências, dimensões e quantidades"
– outros."
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ETAPAS DO PROJETO DE ARQUITETURA!


ESTUDO DE VIABILIDADE (EV-ARQ)"
"
– Levantamento de Dados para Arquitetura (LVARQ);"
– Programa de Necessidades para Arquitetura"
(PN-ARQ);"
– Levantamentos de dados obtidos pelas demais"
atividades técnicas;"
informações técnicas a produzir (conteúdo):"
– soluções alternativas:"
econômicas;"
financeiras;"
físicas;"
documentos técnicos a apresentar"
jurídicas;"
legais;" "
– desenhos: esquemas gráficos, diagramas,"
– conclusões e recomendações;"
cronogramas, histogramas;"
– textos: relatório;"
– tabelas;"
– outros meios de representação."
metodologia de projeto arquitetônico

ETAPAS DO PROJETO DE ARQUITETURA!


ESTUDO PRELIMINAR (EP-ARQ):"
"
– elementos da edificação e componentes
informações técnicas a produzir (conteúdo):!
devem ser sucintas e suficientes para a caracterização!
construtivos"
geral da concepção arquitetônica adotada," (relevantes);"
incluindo indicações das funções, dos usos,! – instalações da edificação e componentes
das formas, das dimensões e das localizações! construtivos"
dos ambientes bem como de quaisquer outras! (relevantes);"
Exigências; "
documentos técnicos a apresentar"
– terreno:" pátios, praças, pistas, quadras;"
"
sistema viário:" hortas, jardins;"
– acessos;" bermas, taludes;" – desenhos:"
– circulação de veículos;" – edificação:" planta geral de implantação;"
– estacionamentos;" conjuntos funcionais;" plantas dos pavimentos;"
– pátios de manobra;" unidades funcionais;" planta da cobertura;"
circulação de pedestres:" ambientes;" cortes (longitudinais e transversais);"
– acessos;" circulações horizontais e verticais;" elevações (fachadas);"
– caminhos;" detalhes construtivos (quando necessário);"
– passarelas;" perspectivas:(opcionais) (interiores ou exteriores, parciais"
– escadas;" ou gerais);"
– rampas;" – texto: memorial justificativo (opcional);"
– maquetes: (opcionais) (interior, exterior);"
– fotografias, diapositivos, montagens (opcionais);"
– recursos audiovisuais (opcionais) (filmes, fitas"
de vídeo, disquetes)."
metodologia de projeto arquitetônico
– mastros de bandeiras;"
– pontos de luz;"
ETAPAS DO PROJETO DE ARQUITETURA! cortes, aterros;"
fossa séptica e sumidouros;"
ANTEPROJETO (AP-ARQ):" reservatórios de água fria;"
" – edificação:"
informações técnicas a produzir (conteúdo):! ambientes;"
circulações horizontais e verticais;"
devem ser as relativas à edificação (ambientes" reservatórios de água fria;"
interiores e exteriores) e todos os elementos e" – elementos da edificação e componentes:"
coberturas:"
instalações da edificação, e seus componentes" – forro;"
construtivos; considerar:" – madeiramento;"
– telhado;"
– terreno:" esquadrias:"
abrigos:" – grades;"
– de medição de gás combustível;" – janelas;"
– para botijões de GLP;" – portas;"
– para cavalete e hidrômetro de alimentação de água;" portinholas;"
– para quadro de entrada de força;" estrutura:"
bermas, taludes;" – juntas de dilatação;"
– lajes;"
componentes:"
– muros de arrimo e/ou cortinas;"
– bancos;" – pilares;"
– canaletas de águas pluviais;" – vigas;"
– fechamentos de divisas;" paredes:"
" – divisórias;"
" – fachadas;"
revestimentos (impermeabilizações e proteções):"
– paredes;"
– pisos;"
– tetos;"
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ETAPAS DO PROJETO DE ARQUITETURA!


ANTEPROJETO (AP-ARQ):"
"
"–instalações da edificação e componentes (especialmente"
"
quanto aos aspectos relacionados"
com a especificação dos abrigos, dos pontos de"
utilização e dos controles ou comandos):"
hidráulico-sanitárias:"
– água fria: abrigo de bombas de recalque, pontos de" documentos técnicos a apresentar"
utilização;"
– drenagem de águas pluviais: calhas e condutores;" – desenhos:"
– esgotos sanitários: ventilação, pontos de utilização;" planta geral de implantação;"
– gás combustível: pontos de utilização;" planta de terraplenagem;"
– prevenção e combate a incêndios: reservatório, abrigos" cortes de terraplenagem;"
para hidrantes sob comando e hidrantes de" plantas dos pavimentos;"
recalque;"
elétricas:" plantas das coberturas;"
– energia: quadro geral, quadros de distribuição; pontos" cortes (longitudinais e transversais);"
de utilização; iluminação: pontos de luz, comandos;" elevações (fachadas);"
– proteção contra descargas atmosféricas: pára-raios," detalhes (de elementos da edificação e de seus "
hastes, cordoalha;" Componentes construtivos);"
– sinalização: campainhas, sirenes, avisos luminosos, sinaleiros"
de entrada;" – textos:"
– telefonia: pontos de utilização;" memorial descritivo da edificação;"
memorial descritivo dos elementos da edificação, dos "
componentesconstrutivos e dos materiais de construção."
metodologia de projeto arquitetônico

ETAPAS DO PROJETO DE ARQUITETURA!


PROJETO LEGAL (PL-ARQ):"
informações de referência a utilizar (dados):"
– Anteprojeto de Arquitetura (AP-ARQ)"
– Anteprojetos produzidos por outras atividades"
técnicas, se necessário"
– Levantamento Topográfico e Cadastral (LV-TOP)"
– Legislação Municipal, Estadual e Federal pertinentes"
– Normas Técnicas (INMETRO e ABNT);"
"
informações técnicas a produzir (conteúdo):!
– necessárias e suficientes ao atendimento das"
exigências legais para os procedimentos de análise"
e de aprovação do projeto legal e da construção"
incluindo os órgãos públicos e as companhias"
documentos técnicos a apresentar"
concessionárias;"
"
– desenhos e textos exigidos em leis, decretos,"
portarias ou normas e relativos aos diversos órgãos"
públicos ou companhias concessionárias"
de serviços aos quais o projeto legal deva ser"
submetido para análise e aprovação."
metodologia de projeto arquitetônico

ETAPAS DO PROJETO DE ARQUITETURA!


PROJETO PARA EXECUÇÃO (PE-ARQ)"
– esquadrias:"
" chapas de vidro;"
informações técnicas a produzir (conteúdo):! corrimãos;"
" ferragens;"
folhas;"
devem ser as relativas ao terreno, à edificação" grades de proteção;"
(ambientes internos e externos), a todos os elementos" gradis;"
marcos;"
da edificação e seus componentes construtivos;" quebra-sóis;"
deve fornecer, de forma definitiva, o" – instalações elétricas:"
traçado, o dimensionamento e o detalhamento" lâmpadas;"
completo, além das discriminadas para as etapas" luminárias;"

anteriores; àquelas, devem ainda ser acrescentadas" – instalações hidráulico-sanitárias:"


informações sobre os seguintes elementos" aparelhos sanitários e peças de utilização (louças e metais);"
esgotos: sifões, ralos, caixas de inspeção, caixas de gordura,"
e componentes:" caixas de passagem;"
" drenagem de águas pluviais: ralos hemisféricos e planos,"
– coberturas:" caixas de areia; prevenção e combate a incêndios: extintores"
manuais;"
complementos e acessórios para fixação;"
componentes de forro;" – revestimentos "
rufos;" (impermeabilizações e proteções):"
telhas;" pisos: lastros e contrapisos;"
"
impermeabilização: fundações, calhas, lajes de cobertura,"
reservatórios de água, paredes, áreas molhadas, subsolos;"
metodologia de projeto arquitetônico

ETAPAS DO PROJETO DE ARQUITETURA!


PROJETO PARA EXECUÇÃO (PE-ARQ)"
"

documentos técnicos a apresentar





– desenhos:

• planta geral de implantação;

• planta de terraplenagem;

• cortes de terraplenagem;
– textos:

• plantas dos pavimentos;
• memorial descritivo da edificação;

• plantas das coberturas;
• memorial descritivos dos elementos da edificação, das instalações

• cortes (longitudinais e transversais);
prediais (aspectos arquitetônicos), dos componentes

• elevações (fachadas) frontais posteriores e laterais;
construtivos e dos materiais de construção;

• plantas, cortes e elevações de ambientes especiais (oficinas,
• memorial quantitativo dos componentes construtivos e dos

laboratórios, banheiros, cozinhas, lavatórios, lavanderias,
materiais de construção;

vestiários);
– maquetes (opcionais) (interior, exterior);

• detalhes (plantas, cortes, elevações, perspectivas), de elementos

da edificação e de seus componentes construtivos
– fotografias, montagens, (opcionais);

(esquadrias, paredes, estruturas, coberturas, revestimentos);
– recursos áudio visuais (opcionais).

das instalações elétricas, hidráulico-sanitárias, de iluminação

e mecânicas, quanto aos aspectos relacionados com a

especificação dos pontos de utilização e dos controles ou

comandos);

• perspectivas (opcionais) (interiores ou exteriores, parciais

ou gerais)

"

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