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ELEMENTOS DE MÁQUINAS

ACOPLAMENTOS MÓVEIS
(EMBREAGENS)

INSTITUTO FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO


CAMPUS SÃO MATEUS
Embreagens
São mecanismos de acoplamentos entre eixos de
diferentes velocidades, assim como os freios.
Embreagens
Em ambos os casos, o acoplamento se dá
progressivamente, evitando acelerações repentinas,
elevadas, e consequentemente, forças elevadas.
Embreagens
O que os difere é o fato
de que as embreagens
possuem mecanismos
que permitem que
nenhum dos dois eixos
tenha velocidade nula.

VÍDEO
Embreagens Monodisco
São as embreagens automotivas mais utilizadas (fotos
anteriores).
As molas helicoidais foram substituídas por molas prato.
As molas helicoidais da figura suportam choques
torsionais.
Embreagens Multidisco
São utilizadas para transmitir torques elevados. Comuns
em máquinas agrícolas e caminhões pequenos.
São menores na dimensão radial e maiores na axial.
Embreagens Multidisco
Devido ao diâmetro menor, o calor trocado diminui.
Enquanto as embreagens monodisco trabalham a seco,
as multidiscos trabalham em óleo para melhorar o
arrefecimento.
O menor coeficiente de atrito é compensado pela maior
pressão normal entre os discos para transmitir o torque.
Visto que o torque de atrito é dividido pelos vários
discos, estes duram mais que os discos de embreagens
monodisco.
Embreagens Cônicas
Permite grande esforço normal de contato sem grande
esforço de engate. Este último, aumenta quanto menor
for o ângulo de cone.
Embreagens Cônicas
Ângulo menor que 8º: força de desengate muito elevada
Ângulos maiores: diminui o efeito cunha
Geralmente, ângulos entre 10º e 15º.
Embreagens centrífugas
Utilizada em motores de pequena cilindrada
Se utiliza da força centrífuga para impelir contrapesos
às paredes do tambor
animação
Embreagens hidráulicas vídeo
vídeo 2
Também chamadas de conversores hidrodinâmicos de
torque
O fluido hidráulico realiza a transferência de torque
Embreagens hidráulicas
Partida com carga sem carga para o motor
Aceleração suave da carga
Proteção do motor contra sobrecarga ou impactos
Deslizamento não permite que as velocidades sejam
iguais
Alto custo
Sistema mais complexo
ELEMENTOS DE MÁQUINAS

ACOPLAMENTOS FIXOS

INSTITUTO FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO


CAMPUS SÃO MATEUS
Acoplamentos fixos
São classificados em dois tipos:
• Acomplamentos rígidos: apenas unem os eixos
• Acoplamentos flexíveis: acomodam certo grau de
desalinhamento
• Elásticos: absorvem choques torsionais
• Não elásticos: não absorvem choques torsionais
Acoplamentos Rígidos
Acoplamentos rígidos com flanges parafusados:
transmitem grande potência a baixas velocidades.
Ao serem desmontados, é preciso mover os eixos, o que
exige que os mesmos sejam alinhados depois.

Prof. Vinicius Erler


Acoplamentos Rígidos
Acoplamentos rígidos com luvas de compressão: a luva é
apertada por parafusos, realizando a transmissão de
potência por atrito.
Transmitem potências menores que os de flange
parafusado, mas podem ser removidos sem interferir no
alinhamento dos eixos.

Prof. Vinicius Erler


Acoplamentos Rígidos
Acoplamentos de discos ou pratos: duas superfícies ficam
em contato, transmitindo potência através da fricção dos
discos. Podem ser ranhurados ou lisos.
Utilizado na transmissão de grandes potências, como em
árvores de turbinas.

Prof. Vinicius Erler


Acoplamentos Flexíveis
Acoplamento perflex: são unidos perifericamente por
uma ligação de borracha apertada por anéis de pressão.
Permite o jogo axial de eixos.

Prof. Vinicius Erler


Acoplamentos Flexíveis
Acoplamentos elástico de garras: utilizam elementos de
borracha ou poliuretano para aliviar choques torsionais e
zerar as folgas nesta direção.

Prof. Vinicius Erler


Acoplamentos Flexíveis
Acoplamentos elástico de fitas de aço: consiste de dois
cubos providos de flanges ranhurados, nos quais está
montada uma grade elástica que liga os cubos.
O conjunto fica alojado em duas tampas providas de
junta de encosto e de retentor elástico junto ao cubo.
Todo o espaço entre os cabos e as tampas é preenchido
com graxa.

Prof. Vinicius Erler


Acoplamentos Flexíveis
Acoplamentos de dentes arqueados: o anel dentado
possui duas carreiras de dentes separadas por uma
saliência.

Prof. Vinicius Erler


Cardan
Permitem trabalhar com graus de desalinhamento
razoáveis.

Prof. Vinicius Erler


Homocinética
Permitem trabalhar com graus de desalinhamento
elevados.

Prof. Vinicius Erler


Alinhamento de eixos
Tipos de desalinhamento:
Paralelo vertical Paralelo horizontal

Angular vertical Angular horizontal


Alinhamento de eixos
Tipos de desalinhamento:
Misto vertical Misto horizontal
Alinhamento de eixos
Para corrigir o desalinhamento, primeiro é necessário
verificar o desalinhamento permissível para o
acoplamento.
Para acoplamentos rígidos, na falta de orientação do
fabricante vale o que segue:
Alinhamento de eixos
Primeiro: valor de referência
Segundo: alterar o valor de referência
Alinhamento de eixos
Procedimento: primeiro, verifique a presença de pé
manco.
Alinhamento de eixos
Procedimento: primeiro,
verifique a presença de pé
manco.
Aperte todos os parafusos de
fixação. Coloque o relógio
comparador em um deles.
Folgue-o, anote a medida e
torne a apertá-lo a té zerar o
relógio. Repita para todos os
parafusos.
Alinhamento de eixos
A correção é feita adicionando-
se calços que são exatamente a
diferença entre o valor medido
e a menor leitura.
Alinhamento de eixos
Depois, faça um pré alinhamento, com auxílio de
réguas e calibre de lâminas
Alinhamento de eixos
Depois, corrija o desalinhamento angular vertical com
calços:
H = X.L / D, onde X: medida do relógio
Alinhamento de eixos
Depois, corrija o desalinhamento angular vertical com
calços. O valor dos calços é a metade da diferença das
medidas.
Alinhamento de eixos
A seguir, corrige-se o desalinhamento angular
horizontal, movendo os pés do motor, até igualar as
medidas do relógio comparador.
Alinhamento de eixos
Finalmente, corrige-se o desalinhamento paralelo
horizontal, movendo os pés do motor, até igualar as
medidas do relógio comparador.

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