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PRÁTICA 1: DETERMINAÇÃO DA COMPOSIÇÃO GRANULOMÉTRICA

1. INTRODUÇÃO E DEFINIÇÕES
Composição granulométrica é a quantidade de material retido em cada uma das peneiras da série
normal e intermediária. Ao ter este dado é possível calcular o módulo de finura e descobrir a
dimensão máxima do agregado testado.
O módulo de finura é a soma das porcentagens retidas acumuladas em massa de um agregado,
nas peneiras da série normal, dividida por 100.
Já a dimensão máxima do agregado é a grandeza associada à distribuição granulométrica do
agregado, correspondente à abertura nominal, em milímetros, da malha da peneira da série normal
ou intermediária, na qual o agregado apresenta uma porcentagem retida acumulada igual ou
imediatamente inferior a 5% em massa.

2. NORMAS PERTINENTES
As normas pertinentes à prática são:
 NBR NM 248 (2003) - Agregados - Determinação da composição granulométrica;
 NBR 7211 (2009) - Agregados para concreto - Especificações.

3. OBJETIVOS
Os objetivos da prática são:
 Determinar a distribuição granulométrica.
 Calcular o módulo de finura do agregado.
 Determinar a dimensão máxima do agregado.
 Caracterizar os agregados quanto ao tamanho e à distribuição de suas partículas.

4. APARELHAGEM E MATERIAIS
Os materiais e equipamentos utilizados na prática são:
 Conjunto de peneiras;
 Fundo de peneira; Peneirador
 Peneirador mecânico; Mecânico
com as
 Balança de precisão; Peneiras

 Recipiente metálico;
 Concha ou colher;
 Pincel.

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5. PROCEDIMENTO DO ENSAIO
Os procedimentos para agregado são:

AGREGADO MIÚDO

 Passar o agregado pela peneira 6.3mm antes de pesar o material.

 Pesar 500 gramas do agregado.

 Encaixar as peneiras previamente limpas, de modo a formar um único conjunto de peneiras,


com abertura de malha em ordem crescente da base para o topo. Utilizar série de peneiras
intermediárias e normais segundo tabela a seguir.

 Prover um fundo de peneiras adequado para o conjunto e uma tampa.

 Colocar o conjunto de peneiras no agitador de peneiras.

 Verter a amostra na peneira superior.

 Certificar que o conjunto de peneiras está bem fixo ao peneirador mecânico.

 Proceder o peneiramento por 10 minutos.

 Pesar o material que ficou retido em cada peneira e anotar na tabela dos Resultados
(Amostra 1).

 Comparar a massa total do material retido nas peneiras e no fundo com a massa seca
inicial da amostra. A diferença não pode ultrapassar 0,3% da massa inicial.

 Repetir o procedimento para outra amostra do mesmo material ou utilizar os dados de


outro grupo para preenchimento da Amostra 2 na tabela dos Resultados.

6. RESULTADOS
A distribuição granulométrica é dada pela tabela a seguir.
 Deve-se preencher a tabela com dados de duas amostras do mesmo material.

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 Calcular o módulo de finura, o qual é determinado através da soma das porcentagens
retidas acumuladas, em massa, nas peneiras da série normal (excetuam-se as peneiras
intermediárias) dividida por 100, expressar o resultado com aproximação de 0,01.

 Determinar o diâmetro máximo, correspondente à abertura nominal, em milímetros, da


malha da peneira da série normal ou intermediária, na qual o agregado apresenta uma
porcentagem retida acumulada igual ou imediatamente inferior a 5%, em massa. Fazer a
classificação do agregado.

 Traçar o gráfico da curva granulométrica, incluindo as peneiras intermediárias, se houver.

PENEIRAS MASSA % RETIDO MASSA % RETIDO % RETIDA %RETIDA


(mm) RETIDA 1 1 RETIDA 2 2 MÉDIA ACUMULADA
9,5
6,30
4,80
2,40
1,20
0,60
0,30
0,15
FUNDO
TOTAL
MF = Classificação:
D Max =

7. CONCLUSÃO
Para você escrever a conclusão deve pensar nas seguintes perguntas:

 O agregado miúdo estudado se enquadra em areia fina, média ou grossa?


 De acordo com as curvas granulométricas da ABNT, o agregado se enquadra nas faixas
recomendadas para o concreto?

 Qual a importância de se ter um agregado bem graduado (granulometria contínua)?

 Discutir possíveis erros do ensaio.

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