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PROJETO HIDROSSANITÁRIO

MEMORIAL DESCRITIVO
E MEMORIAL DE CÁLCULO

PROPRIETÁRIO:
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CEP ----

PROJETO:
HIDROSSANITÁRIO RESIDENCIAL MULTIFAMILIAR, COM DOIS PAVIMENTO E 0/8
ÁREA DE --M².

ENDEREÇO:
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RESPONSÁVEL PELO PROJETO:


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CAU: ----
INSTALAÇÕES HIDROSSANITÁRIAS

1.1 Água Potável

CONDIÇÕES GERAIS
O projeto de instalações Hidrossanitárias foi executado atendendo às exigências
das normas da ABNT – 5626/98 (ÁGUA FRIA), NBR 8160/99 (ESGOTO
SANITÁRIO), NBR 10844/89 (ÁGUA PLUVIAL).

Descrição dos Materiais


- Tubos e Conexões
Todos os tubos e conexões serão em PVC rígido soldável, de fabricação
“AMANCO”, “TIGRE” ou EQUIVALENTE.

1.2 INSTALAÇÕES DE ÁGUA FRIA


1/8
O projeto define um sistema de distribuição direta a partir de reservatórios
elevados. O Barrilete de distribuição de água fria parte dos reservatórios e caminha
sobre a laje até as colunas de distribuição (AF).

Alimentação
A alimentação do reservatório parte da rede de distribuição da concessionária local,
por meio de canalização de PVC rígido soldável, ou tubulação flexível própria para
ligação predial.

Reservatórios
Os reservatórios serão em polietileno.
O consumo de água foi calculado a partir do consumo/pessoa/dia, conforme
NBR-5626/98.
Teremos, portanto a seguinte composição:
CD = N. C, onde:
N = Número de ocupantes da edificação
Taxa de Ocupação = 02 Pessoas / Dormitório
Número de Dormitórios = 04 Unidades
Número de Dormitórios x Taxa de ocupação = 04 x 02 = 8 pessoas
C = Consumo per capita da edificação (Residência de Padrão Médio) = 200
l/hab. dia).
CD = 08 x 200 = 1.600 l/dia

O reservatório deverá ter capacidade para abastecer a edificação em um


período de 02 (dois) dias, ficando então com um volume igual a:
V = 2 . CD = 2 . 1.600 l/dia = 3.200 Litros
Adotou-se duas caixas d’água, segundo o projeto de arquitetura, com
capacidade individual de 1500 litros, totalizando 3.000 litros de reserva de consumo
2 x 1.500 litros = 3.000 litros = 3,0 m³

Distribuição
A distribuição de água fria será em tubulação de PVC rígido soldável marrom
com ponta e bolsa, e derivará do barrilete de consumo.

Cálculo do dimensionamento das colunas de água fria


AF 1 - Área de Serviço Pav. Sup. : 2/8
TQ + ML = PESO TOTAL = DIMENSÃO DO TUDO
0,7 + 1,0 = 1,7 = 25mm ou 3/4”

AF 2 - Banho Suíte Pav. Térreo:


CH + DC + LVA + LV = PESO TOTAL = DIMENSÃO DO TUDO
0,1 + 0,4 + 0,3 + 0,3 = 1,1 = 25mm ou 3/4”

AF 3 – Banho Social e Lavabo Pav. Sup. :


CH + DC + LVA + LV = PESO TOTAL = DIMENSÃO DO TUDO
0,1 + 0,4 + 0,3 + 0,3 = 1,1 = 25mm ou 3/4”

AF 4 – Banho Social Térreo e Espaço Goumet Pav. Sup. :


(CH + DC + LVA + LV) + (P) = PESO TOTAL = DIMENSÃO DO TUDO
(0,1 + 0,4 + 0,3 + 0,3) + (0,7) = 1,7 = 25mm ou 3/4”
1,1 + 0,7 = 1,7 = 25mm ou 3/4”

AF 5 – Cozinha Pav. Sup. :


P + F = PESO TOTAL = DIMENSÃO DO TUDO
0,7 + 0,1 = 0,8 = 20mm ou 1/2”
AF 6 – Cozinha e Área de serviço Térreo :
( F + P ) + ( TQ + ML ) = PESO TOTAL = DIMENSÃO DO TUDO
( 0,1 + 0,7 ) + ( 0,7 + 1,0 ) = 2,5 = 25mm ou 3/4”
0,8 + 1,7 = 2,5 = 25mm ou 3/4”

AF 7 – Banho Social Pav. Sup. :


CH + DC + LVA + LV = PESO TOTAL = DIMENSÃO DO TUDO
0,1 + 0,4 + 0,3 + 0,3 = 1,1 = 25mm ou 3/4”

Extravasor e limpeza
A tubulação extravasora saíra da lateral superior do reservatório, logo acima do
nível da entrada da água. A tubulação de limpeza saíra pela parte inferior da lateral do
reservatório. A tubulação de limpeza e a extravasora serão em PVC rígido soldável.

-Tubos de PVC
Tubo de resina de PVC - cloreto polivinila, obtido a partir do cloreto de vinila, do 3/8
tipo ponta e bolsa, fabricado conforme estabelece norma da ABNT destinada à
execução de instalações prediais de água fria com funcionamento pela ação da
gravidade e na temperatura ambiente.
Os tubos utilizados serão do tipo ponta lisa e bolsa, soldável marrom nos
diâmetros indicados em projeto. A fabricação será da “AMANCO”, “TIGRE” ou
equivalente.

- Conexões de PVC
Conexão de resina de PVC - cloreto polivinila, obtido a partir de cloreto de vinila,
do tipo soldável marrom, nos pontos de utilização deverá ser utilizadas conexões do
tipo soldável/roscável com bucha de latão.
A fabricação será da “AMANCO”, “TIGRE” ou equivalente.

1.3 INSTALAÇÕES DE ESGOTOS SANITÁRIOS


De acordo com a NBR-8160/99, o projeto define os elementos necessários para
o escoamento do esgoto sanitário que será lançado na rede pública coletora própria
para tal fim.
- Caixa de gordura
V = 2N + 20
Onde:

V = Volume em litros.
N = Número de usuários.

Então:
V = (2 x 4 ) + 20
V = 8 + 20
V = 28 L

Observações:
Dimensão da superfície da seção da câmara de retenção de gordura = 0,50 x 0,25 m2
Altura do septo molhado = 0,35m
Dimensões do volume da câmara de retenção de gordura = 0,50 x 0,25 x 0,35 m3
Altura da parede molhada = 0,45m 4/8
Distancia mínima do septo até a saída = 0,20 m
Diâmetro mínimo do tubo de saída = 75mm

-Tubos de PVC
Tubo de resina de PVC - cloreto polivinila, obtido a partir do cloreto de vinila, do
tipo ponta e bolsa, fabricado conforme estabelecem a norma NBR-5660 –
Padronização, e NBR- 5668 – Especificação, destinado a execução de instalações
prediais das águas do esgoto sanitário com funcionamento pela ação da gravidade e
na temperatura ambiente.
Os tubos nos diâmetros 50 milímetros e maiores serão do tipo juntam elástica
com ponta lisa e bolsa com alojamento para anel de borracha para utilização no
esgoto primário.
A fabricação será da “AMANCO”, “TIGRE” ou equivalente.

- Conexões de PVC
Conexão de resina de PVC- cloreto polivinila, obtido a partir de cloreto de vinila,
do tipo ponta e bolsa, destinado a execução de instalações prediais das águas do
esgoto sanitário com funcionamento pela ação da gravidade e na temperatura
ambiente.
As conexões nos diâmetros nominais de 50 milímetros e maiores serão do tipo
junta elástica com ponta lisa e bolsa com alojamento para anel de borracha.
A fabricação será da “AMANCO”, “TIGRE” ou equivalente.

- Tampão
Tampão articulado, em ferro fundido conforme indicados no projeto, composta de
tela e tampa para tráfego leve ou similar.

- Caixas de Inspeção/Passagem e gordura


Construção de acordo com detalhes de projeto, em alvenaria de tijolos maciços
de barro ou blocos de concreto com espessura mínima de 10cm;
Profundidade mínima de 30cm;
Profundidade máxima de 100cm;
Tampa facilmente removível e permitindo perfeita vedação; 5/8
Fundo das caixas de passagem e inspeção deverão ser construídas de modo a
assegurar rápido escoamento e evitar formação de depósitos (vide projeto).

- Manutenção dos reservatórios


Deverá ser feita a limpeza dos reservatórios a cada período de 06 meses ou
sempre que houver suspeita de contaminação.
Durante a desinfecção e limpeza dos reservatórios deverão ser observados os
seguintes procedimentos:
a) Para dar início a limpeza deverá ser separado um balde, uma vassoura,
uma escova e água sanitária;
b) Fechar a entrada de água dos reservatórios fechando o registro localizado
junto ao medidor ou amarrando a torneira de bóia do reservatório.
c) Esvaziar os reservatórios abrindo o registro da tubulação de limpeza após o
esvaziamento o mesmo deve ser fechado para fazer a manutenção, escovando as
partes internas dos reservatórios, acumulando em um canto o material indesejável,
após retirar todo o lixo enxaguar as paredes e o fundo dos reservatórios. Feito isso,
fechar os registros das tubulações de limpeza e deixar encher os reservatórios
adicionando ao mesmo tempo água sanitária na proporção de 01 (um) litro de água
sanitária para cada 1.000 (mil) litros de água, esperar 04 (quatro) horas, sem usar a
água, depois de decorridas às quatro horas esvaziar novamente os reservatórios.
Concluído esse procedimento, o reservatório estará pronto para o uso. Deve-se
manter o reservatório bem tampado.

- Manutenção da caixa de gordura


A manutenção das caixas de gordura deverá ser feita a cada período de 30
(trinta) dias, ou sempre que se verificar anormalidades em seu funcionamento. Os
detritos devem ser retirados, com uso de ferramentas e equipamentos adequados
(pás, enxadas, e luvas de segurança), embalados em sacos plásticos invioláveis, e
entregues ao caminhão de lixo no ato da coleta.

Declividade
Tubulações de esgoto com diâmetro até 75mm devem possuir inclinação mínima de
2% e as com diâmetro igual ou superior a 100mm devem possuir inclinação mínima
de 1 %.

Dimensionamento dos Ramais 6/8


Ramais dos Banheiros
O lavatório (LV) e o ralo seco (RS) se ligam na caixa sifonada (CS), que se liga no
ramal de descarga.
LV + RS + CS = UHC = Dimensão do tudo
1 + 2 + 2 = 5 UHC = 75mm
O ramal de descarga sai desde o vaso até o tubo de queda no tubo de 100mm.

Ramais das Cozinhas e Área de Serviço


O esgoto da pia segue direto pra caixa de gordura no tubo de 50mm.
O esgoto da área de serviço segue para a caixa de inspeção no tudo de 75mm,
sendo:
TQ + ML = UHC = Dimensão do tubo
3 + 2 = 5 UHC = 75mm.

Dimensionamento dos Tubos de Queda


TQ dos Banheiros
LV + RS + CS + BS = UHC = Dimensão do TQ
1 + 2 + 2 + 6 = 11 UHC = 75mm
Para não estalar um redução de 100-75, manteve o Tubo de Queda com e dimensão
de 100mm.

TQ dos Cozinha e Áreas de Serviço


TQ da cozinha desse em um tubo de queda separado até a caixa de gordura no tubo
de 50mm.

TQ da área de serviço segue até a caixa de inspeção de 75mm para não colocar uma
redução, pois o diâmetro mínimo segundo as unidades de UHC é igual a 50mm = TQ
+ ML = 3 + 3 = 6 UHC.

INSTALAÇÕES DE ÁGUA PLUVIAL


O sistema de drenagem de águas pluviais na edificação será constituído por calhas
vertedoras com ralos hemisféricos (RH), prumadas de água pluvial (AP), caixa de
areia sifonada (CAS). As calhas tem a função de captar a água dos telhados e
direcioná-la horizontalmente às prumadas denominadas AP, as quais, por sua vez,
conduzem verticalmente a água ao térreo lançando em caixas de areia sifonada 7/8
(CAS). Essas direcionam a água por gravidade até atingir a rede pública coletora de
água pluvial.
O cálculo da vazão de projeto é o seguinte:
Q = i . A /60
Onde,
Q – vazão de projeto em l/mim
i – precipitação máxima a considerar, tomando-se como base um período de retorno
de 5 anos no município de Vitoria-ES = 156 mm/h
A – área de contribuição da coberta em m²

AP 01 (A = 40,51+18,92 = 59,43m²):
Q1 = 156 x 59,43/60 = 154,51 l/mim
AP 02 (A = 16,43 m²):
Q2 = 156 x 16,43/60= 42,71 l/mim
AP 03 (A = 25,79m²):
Q1 = 156 x 25,79/60 = 67,05 l/mim
AP 04 (A = 12,87m²):
Q1 = 156 x 12,87/60 = 33,46 L/min
AP 05 (A = 16,38m²):
Q1 = 156 x 16,38/60 = 42,58 L/min

Dimensionar Calha e Tubos de Queda


Calhas
Será adotada calhas retangulares em concreto impermeabilizado.
Como todo os telhados a ultrapassam o comprimento de 10 metros e possível utilizar
como dimensão mínimas de:
Largura = 20cm
Altura = 10cm
Avanço do Beiral = 6,6cm
No entanto foram utilizadas calhas de 45cm de largura para facilitar a manutenção e
limpeza.

Tubo de Queda
Segundo a NBR 10844 e tabela 5,6. A dimensão dos tubos de queda da:
AP 01 = 100mm; 8/8
AP 02, AP 03, AP 05 = 75mm;
AP 04 = 50mm.

Dimensionar Caixa de Areia


-Diâmetro interno de 50cm
-Capacidade de retenção: 25L
-Tubulação de saída DN 100

PROPRIETÁRIO: ___________________________________
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CPF: ----

AUTOR DO PROJETO: ____________________________________


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CAU: ----

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