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29/08/2018 Ler de forma produtiva. Mas como?!

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Ler de forma produtiva. Mas como?!, por Eliana


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ELI REZENDE TER, 28/08/2018 - 09:00

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Ler de forma produtiva. Mas como?!

*por Eliana Rezende

Muito se tem dito e escrito sobre a qualidade dos leitores em tempos de tantos estímulos digitais.
Desconcentração e desinteresse tendem a encabeçar quase todas as listas. A seguir e bem de
perto estão a preguiça, dificuldade de retenção e compreensão do que se lê.

Sem entrar nos méritos da alfabetização ou sua


Anúncio
ausência, do analfabetismo funcional e problemas
com o ensino desde sua base, algumas sugestões
podem e devem ajudar quem, de fato, quer ou
precisa ler e ainda não aprendeu como.
Recomendadas para Você
Aqui a sugestão é para leituras técnicas ou de
conteúdo profissional e que necessitam de uma outra
forma de leitura daquelas que destinamos a
romances e entretenimento de horas de lazer.

Vamos ver se consigo:

Crie o hábito de tracejar o que lê. Isso mesmo! Use


um lápis (nada de marcadores e canetas! Estes Ficha suja: 20 celebridades que
estragam seu livro). Procure um lápis macio (6B ou mesmo um integral seriam fantásticos). já foram presas!
desafiomundial
Munido desta ferramenta aprenda a sinalizar o que lê. Encontre uma sinalética que te dê pistas
se o assunto é interessante, repetitivo, se você já leu em outro lugar, etc.
https://jornalggn.com.br/blog/eli-rezende/ler-de-forma-produtiva-mas-como-por-eliana-rezende 1/6
29/08/2018 Ler de forma produtiva. Mas como?!, por Eliana Rezende | GGN

Não grife parágrafos inteiros! Escolha palavras que sintetizem a ideia do parágrafo. Assim
quando bater os olhos na página não terá que ler todo o conteúdo novamente.
Procure anotar títulos que te façam saber do que o parágrafo ou a página tratam.
Relacione a leitura desta página com outra que a complemente, ou mesmo outra obra e autor.
Estabeleça uma relação com o autor. Faça-lhe perguntas e procure encontrar as respostas
enquanto lê. Dessa forma ficará atento e a concentração será consequência deste diálogo
Planta é inimiga n1 de dores
silencioso.
articulares e açúcar no sangue!
Este recurso também pode ser usado quando lembrar do argumento de outro autor. Interpele Ciência Mais
o atual sobre o que o outro disse e tente encontrar uma resposta satisfatória.
Tenha sempre um dicionário por perto. A leitura é fantástica para descobrir novos significados
para as palavras, bem como seu emprego na construção de uma ideia.
Achou uma palavra nova? Não a perca! Escreva ao lado dela o seu significado. Você
provavelmente não decorará de primeira.

Logo nas primeiras páginas pergunte-se:


Veja agora casais brasileiros
1. Qual é o objetivo do autor? O que o autor quer com seu escrito? Ele está vendendo uma ideia que não combinam
ou um produto? É importante descobrir qual é o seu objetivo para que ao término da leitura Betterdeals BR

você possa qualificar de boa ou má sucedida sua obra em relação a você. Isto será importante
para que você seja capaz de argumentar se gostou ou não do que leu e o quanto ficou
convencido pelo exposto.
2. O que ele está defendendo?
ÚLTIMAS DESTA EDITORIA
3. Com quem ele fala? Conversa ou rebate a ideia de outro autor? Ou tenta expor e propor uma
TEATRO
nova ideia ou conceito? Sesi Osasco recebe companhia
4. De onde o autor fala? Ele é do mercado de trabalho, da academia ou é um empreendedor? Solilóquios Espessos
Atentar para isso pode ajudar a compreender seus argumentos. Ele procurará falar aos seus
pares e saber quem são lhe ajudará a ter mais ferramentas para compreende-lo. LITERATURA
Anunciados os finalistas do “New
5. Qual a data da publicação? Essa é uma pergunta interessante, já que se for um autor Academy Prize”, o “Nobel Alternativo”
contemporâneo trará temas mais recentes. Mas às vezes é uma publicação escrita há décadas! de Literatura, por Claudio Soares
Talvez seja um clássico, ou uma leitura obrigatória dentro da área de conhecimento. Saber
quando uma obra foi escrita evitará que cometamos erros de interpretação, ou mesmo notar
MÍDIA
Dialética do Bom-Mocismo, por Jean
ausências de abordagens, pois estas só ocorreram muito mais tarde. Pierre Chauvin
6. O autor consegue convencer você ao final? Veja, o convencimento aqui é você cruzar o que era
o objetivo inicial dele e como ele foi conduzindo você. Ao final, valeu a pena o percurso? Ele ARTES PLÁSTICAS
Metamorfose une Kafka e Van Gogh em
conseguiu cumprir o objetivo que se colocou?
quadrinhos
7. Suas ideias são claras ou já viu outros autores explicando melhor? Tente fazer estas conexões.
Isto significará que você não está mais na superfície e que sua leitura está ganhando LITERATURA
consistência. poetas cantam ninhos e penas ou
camas e ventos, por Maíra Vasconcelos
8. Ao concluir a leitura de um tópico ou capítulo, pergunte-se: “o que mesmo o autor falou?”. E
neste momento escreva em duas ou três linhas o que respondeu. Isso lhe ajudará a ir fixando LEIA MAIS

as partes importantes de cada capitulo, sessão ou tópico. Ao término da leitura poderá se


arriscar a ler tuas anotações e fazer a mesma pergunta só que para o livro todo e redigir um
parágrafo síntese.
9. Pode parecer bobagem, mas fazer isto pouco a pouco o ajudará a ir fixando o conteúdo e
imprimindo sua compreensão ao que leu. Com certeza você irá mais longe em sua
compreensão.

Se prestou atenção, os recursos para ler um livro físico são os mesmos que você também pode
usar em um livro ou paper digital. A via é a da comunicação. É preciso estabelecer uma relação de
troca com o texto, com o escritor. Fale com ele! Feito isto não há leitura que seja difícil ou dura.

Será que quer aplicar comigo estas dicas que falei?


Experimente! E depois me conte!

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* Post publicado originalmente no meu Blog, o Pensados a Tinta

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Ler sublinhando
ter, 28/08/2018 - 14:16

Adolfo Silva Rego


Sou aficcionado pela leitura e por teorias sobre a leitura, o hábito de ler etc.

Por isso, fui com sede ao texto acima.

Entretanto, quando cheguei na dica de sublinhar... foi uma desilusão completa.

Sou apaixonado pelos livros. Tenho com esses seres inanimados uma relação de completa veneração.

Por isso, não consigo ler rabiscando. Nunca rabisquei um livro!

Logo, não compartilho da dica e sugiro substituí-la pelo seguinte hábito: hoje em dia, ninguém se
desgruda de um smartphone, o qual, geralmente, tem acesso a e-mail.

Assim, quando inicio a leitura de uma livro, abro um bloco de anotação sobre a leitura.

E minha ferramenta é o e-mail. Isso mesmo. Você anota no e-mail trechos interessantes e indica a
página. Se for um trecho longo, você fala o assunto, algo que lhe remeta ao treco e indica a página.
Assim, quando quiser reler ou relembrar do livro, pega as anotações e vai direto na página, no próprio
livro, sem precisar rabiscá-lo, sujá-lo etc.

Observação: crie uma pasta em seu e-mail para envio dessas anotações (ou melhor, várias, para as
diversas finalidades) e só envie o e-mail após o fim da leitura. Pode manter o e-mail somente como
rascunho, tendo cuidado para não apagá-lo, que ele salva as alterações automaticamente.

Essa "técnica" tem a vantagem de poder ser acessada em qualquer lugar do mundo. Ou seja, seu e-mail
pode ser uma enorme fonte de armazenamento gratuito nas nuvens. No meu caso, utilizo o Yahoo.

Sobre a prática de não rabiscar e/ou sublinhar livro: sempre considero que um livro não é um objeto de
uso exclusivo, pois pode ser lido por outras pessoas. Como não gosto de livro rabiscado, sublinhado etc.,
imagino que os demais leitores também não. Além disso, os sublinhados acabam direcionando sua leitura.

Fica a dica!

recolher

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inviável, porque
ter, 28/08/2018 - 10:24

Humberto Pereira
quem não tem, desde infância, o hábito de ler, ler mesmo, com vagar, reler livros que merecem atenção,
os que instigam, não os populares de auto-ajuda ou assemelhados. Não são fórmulas, conselhos e dicas
que, apesar de muito válidas, só atingirão aqueles. A deficiência de nossos sistema educacional conduz ao
mau uso de tecnologias. Lembro de um especialista em tecnologias que visitou a Finlândia (quase sempre
em 1º lugar no PISA quanto a leitura, compreensão e interpetação, o que exige reflexão e tempo, e ócio
- nada a ver com Domenico de Massi com suas obviedades). Ele se surpreendeu com as escolas
finlandesas onde pouco se usam computadores. Não à-toa, celulares, smatpones estão sendo proibidos
na França, etc
recolher

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Não sei, não entendo, não consigo.


ter, 28/08/2018 - 09:47

Roberto Monteiro
Já vai quase meio século que trato das letras. Impressas e digitais. Nunca fiz uso de marcadores ou
coisas do tipo. Não consigo e não entendo os que assim o fazem. Sorte minha? Não sei, apenas detesto o
método.

https://jornalggn.com.br/blog/eli-rezende/ler-de-forma-produtiva-mas-como-por-eliana-rezende 4/6

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