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Dissertação de Mestrado
Celso Romanel
Orientador
PUC/Rio
Ficha Catalográfica
Para minha mãe e meu pai, pelos valores morais de amor e respeito,
Para minha esposa e filha, por saberem me compreender,
Para meus irmãos, com muito amor, sempre.
Agradecimentos
À minha esposa Eusebia e à minha filha Rubi, porque sempre estiveram em mim
presentes, muito obrigado.
.
Resumo
Palavras-chave
Tirantes; cortinas ancoradas em solo; estabilidade; capacidade de carga;
modelagem numérica; Plaxis
Abstract
Keywords
Anchors; tied-back walls in soil; stability of tied-back walls; numerical
modeling; Plaxis
Sumário
1 INTRODUÇÃO 18
1.1. Objetivos da pesquisa e estrutura da dissertação 19
F ult
Força de tração de trabalho
a
FS Fator de segurança
com válvulas para injeção da calda de cimento sob pressão para formação, em
uma ou várias fases sucessivas, do bulbo de ancoragem.
O dimensionamento do bulbo de ancoragem é um dos fatores fundamentais
que controlam o comportamento de cortinas ancoradas, e o aspecto de projeto que
atualmente necessita de mais investigações diz respeito à realização de ensaios em
campo, visto a dificuldade de se estimar as características do comportamento
mecânico na interface bulbo-solo, dependente tanto das propriedades do solo
quanto do bulbo, sendo ambas significativamente afetadas pelo processo de
perfuração e de injeção.
As primeiras obras com ancoragem em solo surgiram em diversos países
(Alemanha, Itália, França) no final da década de 1950, numa evolução direta da
técnica de ancoragem em maciços de rocha. Nesta época, as ancoragens eram
constituídas por única barra de aço inserida em furo preenchido com calda de
cimento, atingindo normalmente capacidade de carga entre 100 a 200 kN.
No Brasil, segundo Costa Nunes (1978), as primeiras obras de contenção
utilizando ancoragem em solo ocorreram em 1957 no Rio de Janeiro, nas rodovias
Rio – Teresópolis e Grajaú – Jacarepaguá. Nos anos seguintes, a principal
aplicação desta técnica restringiu-se à estabilidade de encostas, com cargas de até
250kN, porém sofrendo sérios questionamentos técnicos sobre a viabilidade de
sua utilização em estruturas definitivas, como relata Ostermayer (1974), devido ao
19
1.1.
Objetivos da pesquisa e estrutura da dissertação
2.1.
Partes do tirante
2.1.1.
Cabeça
2.1.2.
Trecho livre
2.1.3.
Trecho ancorado
2.2.
Protensão de ancoragem
Figura 2.3 – Ensaio de recebimento (esquerda) e ensaio de fluência (direita) recomendados pela NBR-5629.
2.3.
Tipos de tirantes
2.3.1.
Quanto à vida útil
2.3.2.
Quanto à forma de trabalho
2.3.3.
Quanto à constituição
AÇO TIRANTE
TIPO ARMAÇÃO CATEGORIA TENSÃO DE MODULO SEÇÃO FORÇA CARGA PESO CARGA DE TRABALHO
ESCOAMENTO
DO AÇO DE Fe Fr MÁXIMA DO
2.3.4.
Quanto ao sistema de injeção
2.4.
Grau de injetabilidade de solos
verificou-se que a melhoria das condições do solo pode ser também razoável para
os solos coesivos, conforme dados da tabela 2. 3.
2.5.
Especificações da GeoRio
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2.6.
Vantagens e desvantagens do uso de ancoragens em solo
2.7.
Combate a empuxo de terra
3.1.
Introdução
Figura 3.2 – Sistema idealizado de forças sobre cortinas atirantadas (Hanna, 1982).
41
3.2.
Modos de ruptura de cortinas atirantadas em solo
Figura 3.4 – Tipos de ruptura de uma cortina ancorada em solo (GeoRio, 2000).
3.3.
Estimativa da capacidade de carga de ancoragem em solo
mesma tecnologia e mão de obra no futuro local da obra, visto não ser
teoricamente possível incorporar em métodos de cálculo a influência de vários
fatores determinantes como o processo de perfuração, qualidade da mão de obra, o
processo de injeção, etc.
De maneira geral os métodos disponíveis para determinação da capacidade
de carga de ancoragens em solo consideram que a resistência da ancoragem deve-
se exclusivamente à resistência ao cisalhamento desenvolvida na interface solo-
bulbo, sem consideração dos efeitos do processo construtivo, e incluindo a
influência do procedimento de injeção de modo apenas qualitativo.
3.3.1.
Norma Brasileira NBR-5629
onde:
Tmax capacidade de carga limite (ou última)
σ z' tensão vertical efetiva no ponto médio da ancoragem
Compacidade
Solo fofa compacta muito compacta
Silte 0,1 0,4 1,0
Areia fina 0,2 0,6 1,5
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3.3.2.
Método de Ostermayer (1974)
3.3.3.
Método de Bustamante & Doix (1985)
Com base em 120 provas de carga realizadas na França, Bustamante & Doix
(1985) sugerem um método para dimensionamento de ancoragens no qual são
consideradas as influências da técnica de injeção, pressão de injeção e volume de
calda de cimento injetada.
A capacidade de carga limite da ancoragem Tmax pode ser determinada por:
T máx = π . D e . L b .q s (3.2 a)
D e = β .D p (3.2 b)
onde
qs resistência ao cisalhamento
Coeficiente β
Tipo de solo
Com reinjeção Sem reinjeção
1.8 1.3 - 1.4
Cascalho
1.6 - 1.8 1.2 - 1.4
Cascalho arenoso
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3.3.4.
Método de Costa Nunes (1987)
T máx = π .D e .n d .L b .n l .τ (3.3)
onde
Lb comprimento do bulbo
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onde:
3.3.5.
Método de Mecsi (1997)
onde
tult capacidade de carga especifica da ancoragem, por metro de comprimento
do bulbo
Lb comprimento ou trecho ancorado (bulbo)
onde
dT dT ∆ x (3.7)
− = tan ξ = t ou − = .tult
dx dx ∆ ult
d 2∆ t ult ∆ (3.8)
= .
dx 2
Eaço .Aaço ∆ ult
onde
t ult (3.9b)
k=
E aço . Aaço .∆ ult
⎧ 1 ⎫ (3.10)
To = t ult ⎨l 0 + tgh[k ( Lb − l 0 )]⎬
⎩ k ⎭
tult e lo. Pode-se obter toda a curva carga x recalque do topo da ancoragem
considerando-se valores crescentes de l0 entre 0 e Lb e uma estimativa de tult
através da expressão abaixo proposta por Mecsi (1997):
1 (3.16)
σ 0m = Kσ z = (cos 2 α + K 0 sen 2 α + K 0 )σ z
2
a (3.17)
⎛σ ⎞
E solo = E 0 ⎜⎜ m ⎟⎟
⎝ σe ⎠
∆V0 E0 (3.18)
Kv =
V0 σ 01−maσ ea
σ r a estimativa de t ult pode ser finalmente feita com auxílio da equação 3.15.
Figura 3.12 – Diagrama para cálculo da variação de volume do trecho ancorado (esquerda) e seção
transversal da ancoragem após injeção (direita) - Mecsi (1997).
57
3.4.
Análise da estabilidade global pelo método das cunhas
3.4.1.
Método de Kranz (1953)
Este método de análise foi originalmente proposto por Kranz (1953) para
cortinas de estacas-prancha suportadas por uma linha de ancoragem do tipo placa
(figura 3.14). A análise de estabilidade foi feita considerando-se as condições de
equilíbrio do “maciço de ancoragem”, representado pelo bloco BEDC e definido
com a massa de solo cujo equilíbrio assegura a estabilidade do conjunto.
As forças que atuam sobre o bloco são o seu peso próprio P1, a força na
ancoragem Fa, a resultante do empuxo ativo I1 da cunha DEF sobre o “maciço de
ancoragem” e as reações R1 e Ra aplicadas sobre os planos potenciais de ruptura
BE e BC, respectivamente. Admitiu-se no polígono de forças (b) da figura 3.14
que o solo é granular (φ´); para solo coesivo, deve-se adicionar às reações R1 e Ra
forças tangenciais de módulo igual à coesão multiplicada pelo comprimento dos
segmentos BE e BC, respectivamente. A sobrecarga na superfície do terreno
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deverá ser considerada caso o ângulo α, ângulo do plano BE com a horizontal, for
superior a φ´, pois caso contrário o efeito da sobrecarga é favorecer o equilíbrio do
“maciço de ancoragem”.
F ault (3.19)
FS =
F atrabalho
59
3.4.2.
Generalização do método de Kranz
Figura 3.16 – Análise de estabilidade global para uma cortina bi-ancorada – caso 1
(Ranke & Ostermayer, 1968)
62
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Figura 3.17 – Análise de estabilidade global para uma cortina bi-ancorada – caso 2.
(Ranke & Ostermayer, 1968).
63
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Figura 3.18 – Análise de estabilidade global para uma cortina bi-ancorada – caso 3
(Ranke & Ostermayer, 1968).
64
3.4.3.
Outros métodos
3.4.3.1.
Definições do fator de segurança
3.4.3.2.
Método de Costa Nunes e Velloso (1963)
Figura 3.20 – Análise de estabilidade pelo método de Costa Nunes e Velloso (GeoRio,
2000)
onde
c coesão do solo
A área da superfície potencial de ruptura por metro linear
W peso da cunha mais a componente devida ao carregamento distribuído na
superfície do talude (ql 1 cos Ψs ) , por metro linear
ψpcr Ψf + φ
inclinação da superfície potencial de ruptura definida por Ψ pcr =
2
T força na ancoragem por metro linear
θ ângulo de inclinação da ancoragem em relação à normal à superfície
potencial de ruptura
φ ângulo de resistência ao cisalhamento do solo
68
3.4.3.3.
Método de Broms (1968)
Propôs que o cálculo do fator de segurança para solos granulares fosse feito
em termos do empuxo passivo I pdisponível e o empuxo passivo necessário e
cortina. Pelo polígono de forças, o valor de I pnecessário pode então ser calculado.
tgφ (3.21)
tgφ d =
1,3
segurança, cujo valor mínimo deve ser igual a 1,5 é finalmente calculado através
do quociente
I pdisponível (3.22)
FS = necessário
≥ 1,5
I p
69
3.5.
Método dos elementos finitos na análise da estabilidade
tan φ (3.23b)
tan* φ =
M
70
3.6.
Dimensionamento das ancoragens
Com relação à inclinação dos tirantes, o ideal seria que fossem horizontais
já que a componente horizontal da tração na ancoragem é a componente eficaz de
protensão. Problemas relacionados com a execução do furo e a introdução da
calda de cimento tornam inconvenientes valores menores do que a 10 a 15 0. Em
certos casos, no entanto, a inclinação adotada pode ser substancialmente superior,
podendo atingir valores entre 20 e 45o (Matos Fernandes, 1990) devido à presença
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deformação axial de 0,1%. Segundo Hobst & Zajíc (1983) a perda de carga na
ancoragem devido à relaxação do aço usualmente não ultrapassa 10% da carga
protendida e pode ser considerada desprezível quando a carga protendida não
ultrapassa 50% da tração limite Ta.
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ser limitada a 150% deste valor, sem ultrapassar, evidentemente, o limite imposto
por 0,95 Ta .
A partir da interpretação dos deslocamentos medidos nos vários ciclos de
carregamento no ensaio de qualificação, é possível estimar-se a capacidade de
carga da ancoragem, obter-se o seu comprimento livre efetivo e estimar-se a perda
por atrito ao longo do comprimento livre. A perda de carga por atrito no trecho
livre pode ser observada com maior ou menor intensidade em praticamente todas
as ancoragens, sendo facilmente identificada pela alta rigidez da ancoragem no
início do carregamento ou pela redução da carga aplicada, sem ocorrência de
deslocamentos, no início do descarregamento. A NBR-5629 limita a perda de
carga por atrito no trecho livre em 15% da carga máxima do ensaio de ancoragem,
sendo esta perda em geral ocasionada por desalinhamento da ancoragem,
ineficiência do isolamento dos fios e cordoalhas ou incorreta lubrificação dos
elementos do tirante no trecho livre.
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d 2 − d1 (3.24)
CF =
log t 2 − log t1
4.1.
Aspectos da modelagem de cortinas ancoradas
Eeq e 3 (4.1)
EI =
12
EA = Eeq e (4.2)
4.2.
Modelagem com o programa computacional Plaxis
Plaxis (Finite Element Code for Soil and Rock Analyses, Version 7.2) é um
pacote de elementos finitos desenvolvido para aplicações a problemas geotécnicos
2D pela Technical University of Delft, Holanda, desde 1987, e sucedida a partir
de 1993 pela empresa comercial Plaxis. Foi elaborado com o propósito de se
constituir numa ferramenta numérica prática para uso de engenheiros geotécnicos
que não sejam necessariamente especialistas em procedimentos numéricos. Esta
filosofia de desenvolvimento do software resultou numa interação com o usuário-
78
Figura 4.1 – Modelagem de ancoragem com mola e elementos planos (Potts, D. &
Zdravkovic, L., 2001).
onde γ parede e γ solo referem-se aos pesos específicos dos materiais da parede
(concreto) e solo.
elasto-plástico, podem ser fornecidos também valores limites das forças nas
ancoragens, tanto sob esforços de tração quanto de compressão.
calculada como
πφ aço
2 (4.8)
Aaço =
4
4.3.
Validação da modelagem
Figura 4.3 – Corte do túnel projetado mostrando posição das cortinas principais e
secundarias de estaca prancha (Gysi & Morri, 2002).
geométricas estão apresentadas na tabela 4.2, bem como ilustradas na figura 4.4.
O módulo de elasticidade do aço das estacas prancha foi adotado Eaço = 210 GPa.
Tabela 4.2 – Características dos perfis de aço LARSSEN 24 e LARSSEN 23 utilizados nas cortinas de
estacas-prancha principais e secundárias, respectivamente.
Largura Altura Espessura Espessura Área Peso de Peso Momento Módulo da seção
Seção b h d t parede única da de Inércia única parede
mm mm mm mm cm2/m estaca parede da parede estaca
Kg/m2 Kg/m2 cm4/m cm3/m cm3/m
LARSSEN
23 500 420 11.5 10 197 77.5 155 42000 527 2000
LARSSEN
24 500 420 15.6 10 223 87.5 175 52500 547 2500
.
87
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Figura 4.6 – Comparação das distribuições dos momentos fletores finais medidos e
previstos ao longo das cortinas principais (esquerda) e secundárias (direita).
4.4.
Cortina ancorada em solo residual
Figura 4.7 – Geometria do problema e malha de elementos finitos triangulares quadráticos (15 nós).
Cortina Tirante
0,15m a 0,25m (ou 0,20m ± 25%) não produz mudanças significativas nos
valores e na distribuição de deslocamentos horizontais da cortina. A variação nos
valores máximos dos momentos fletores positivos e negativos mostra-se, por
outro lado, proporcional com a variação da espessura da cortina.
δ h (mm)
-3 -2 -1 0 1 2
0
Profundidade ( m )
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Etapa 1
Etapa 2
5
Etapa 3
Etapa 4
Etapa 5
6
Figura 4.8 – Deslocamentos horizontais da cortina durante processos de escavação e
ancoragem.
91
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e = 0.20 m
1
Profundidade ( m )
e = 0.25 m 1
Profundidade (m)
2 2
3 3
4 4
e = 0.15 m 5
5
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e = 0.20 m
e = 0.25 m
6 6
Figura 4.13 – Influência da espessura da cortina nos deslocamentos horizontais e distribuição dos
momentos fletores.
Figura 4.15 – Polígono de forças e valores para cálculo do FS pelo método de Kranz
generalizado.
96
Tabela 4.5 – Variação do parâmetro M para cálculo de FS pelo método dos elementos
finitos.
Figura 4.18 – Superfícies de ruptura nos métodos de equilíbrio limite de Costa Nunes e
Velloso (esquerda) e Kranz generalizado (direita).
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4.5.
Análise paramétrica de cortina ancorada em solo
Mohr-
45 20 10 29 0 0,2 0,52 Coulomb
Cortina Tirante
Modelo
Ecortina espessura ν Constitutivo Eaço Ebulbo φaço φfuro
δ h (mm) δ h (mm)
-12 -8 -4 0 4 -12 -8 -4 0 4
0 0
Profundidade (m) 2 2
4 4
6 6
8 8
10 10
12 Etapa 1 12 Etapa 3
Etapa 2 Etapa 4
14 14
δ h (mm) δ h (mm)
-12 -8 -4 0 4 8 -12 -8 -4 0 4 8 12
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0 0
2 2
Profundidade (mm)
4 4
6 6
8 8
10 10
Eatapa 7
12 Etapa 5 12 Etapa 8
Etapa 6 Etapa 9
14 14
8
6
4
2
0
-2 0 5 10 15 20 25 30 35 40
Comprimento (m)
deslocamento vertical máximo = 10,18 mm
4.5.1.
Influência da espessura da cortina
Destes gráficos pode ser concluído que a carga efetiva nos tirantes aumenta com a
profundidade da linha de tirantes e também com o decréscimo da espessura da
cortina.
A figura 4.26 apresenta a distribuição dos momentos fletores para as 3
espessuras de cortina e T = 875 kN, notando-se que os momentos máximos
negativos e momentos máximos positivos ocorrem para a cortina de maior
espessura (e = 0,40m), em diferentes pontos de sua altura.
104
δ h (mm)
-5 0 5 10 15
0
Profundidade (m)
T = 500 kN
8
T = 875 kN
10
12
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14
e = 0,20m e = 0,30m e = 0,40m
e = 0,20m e = 0,30m e = 0,40m
e = 0,30 m
e = 0,40 m
5,0
7,5
10,0
Figura 4.25 – Variação da carga efetiva no tirante com sua profundidade e espessura da
cortina. Carga de protensão nominal T = 875 kN.
105
e = 0,30 m
2
e = 0,40 m
Profundidade (m)
10
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12
14
4.5.2.
Influência do ângulo de inclinação dos tirantes
15º
20º
30º
5,0
7,5
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10,0
Figura 4.27 – Carga efetiva nas linhas de tirantes para protensão nominal T = 875 kN.
δ h (mm) δ v (mm)
-5 0 5 10 15 -5 0 5 10
0 0
2 2
Profundidade (m)
4 4
6 6
8 8
10 10
12 12
14 14
10º 15º 20º 30º 10º 15º 20º 30º
Figura 4.28 – Influência dos ângulos de inclinação dos tirantes nos deslocamentos
horizontais e verticais da cortina ancorada.
107
4.5.3.
Influência do embutimento da cortina
δ h (mm)
-4 0 4 8 12
0
Embut. = 2 m
Embut. = 4 m
2
Embut. = 6 m
Profundidade (m)
4
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10
12
14
16
18
4.5.4.
Influência do número de tirantes
δ h (mm)
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-4 0 4 8 12
0
Nº Tirantes = 3
Nº Tirantes = 4
2
Nº Tirantes = 5
4
Profundidade (m)
10
12
14
δ v na base (mm)
δ h no topo (mm)
2 3
4 6
6 9
8 12
Nº Tirantes = 3 Nº Tirantes = 4 Nº Tirantes = 5 Nº Tirantes = 3 Nº Tirantes = 4 Nº Tirantes = 5
número de tirantes.
4.5.5.
Influência do nível da água
δ h (mm) δ v (mm)
-10 -5 0 5 10
0 -40 -30 -20 -10 0 10
0
2
Profundidade (m)
Profundidade (m)
4
4
6
6
8
8
10
10
12
12
14
14
nivel = 2.5m abaixo no topo da superfície de terreno nivel = 2.5m abaixo no topo da superfície de terreno
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nivel = 7.5m abaixo no topo da superfície de terreno nivel = 7.5m abaixo no topo da superfície de terreno
nivel = 12,0m abaixo no topo da superfície de terreno nivel = 12,0 abaixo no topo da superfície de terreno
4.5.6.
Influência da rigidez do bulbo ancorado
δ h (mm)
-5 0 5 10
0
Profundidade (m)
4
10
12
14
tensão cisalhante conserva seu valor máximo, enquanto que outros consideram
que devido aos relativamente altos valores do deslocamento do bulbo a tensão
cisalhante decresce gradualmente para um valor residual. A experiência brasileira
parece comprovar que em ancoragens reinjetáveis sob alta pressão a tensão
cisalhante ao longo do bulbo permanece praticamente constante após atingir seu
valor máximo, independentemente do tipo de solo, enquanto que em ancoragens
não reinjetáveis, injetadas sob baixa pressão, tem sido observado um significativo
comportamento de pico para deslocamentos relativamente altos do bulbo (da
ordem de 100 mm).
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