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– CRESCER NA GRAÇA E NO CONHECIMENTO

DE NOSSO SENHOR JESUS CRISTO –

DERCIDES PIRES DA SILVA


PRIMEIRO TEMA
COMBATENTES DE CRISTO
I - INTRODUÇÃO
(Pedir oração)
1. APRESENTAÇÃO DO FORMADOR
- Ely, casado, Ministério de Pregação.
2. MOTIVAÇÃO
- 2 Tm 4,6-8
3. APRESENTAÇÃO DO ENSINO
a) TEMA: COMBATENTES DE CRISTO.
b) Itens:
b.1) FORMAÇÃO DO COMBATENTE DE CRISTO: TEORIA E TREINAMENTO
b.2) REGRAS DO COMBATENTE DE CRISTO: ESPIRITUALIDADE
b.3) CRESCIMENTO DO COMBATENTE DE CRISTO
II - DESENVOLVIMENTO
1. FORMAÇÃO DO COMBATENTE DE CRISTO: TEORIA E TREINAMENTO
a) Teoria
- Estudo:
= O Espírito Santo age através de nossa natureza (Jo 14,25-26)
- Após o Batismo no Espírito Santo, sentimos um forte apelo interior para ler e meditar a
Sagrada Escritura e os demais livros espirituais. Sentimos também um grande desejo de
participar de encontros.
- O Espírito Santo nos dá uma grande sede de aprender:
= O Soldado se prepara
= O Médico se prepara
= O pedreiro se prepara
= O mecânico se prepara
= O jogador se prepara
= O pregador deve se preparar, seguindo os apelos do Espírito Santo.
- Continuidade da formação
= Sempre temos algo a aprender
- São Tomás de Aquino dizia: “Faze tudo como se dependesse só de você, confia tudo como
se dependesse só de Deus”.
- Somos portadores de uma mensagem que não é nossa, daí de nos prepararmos
= Somos embaixadores de Cristo, profetas do Deus Altíssimo.
- O bom pregador não é aquele que fala PORQUE TEM QUE FALAR, mas é aquele que
fala PORQUE TEM ALGO A FALAR.
- Formação geral e abrangente
= Física
= Cultural
= Técnica (oratória sacra)
= Formação para ser dócil ao Espírito Santo, a fim de pregar com unção.
b) Treinamento do combatente de Cristo
- 2 Tm 2,3
- Escuta: objetivos da Renovação, objetivos do Ministério de Pregação.
= Tropas de elites (não é a quantidade que conta, mas a capacidade)
- Quanto mais bem preparados, melhor serviremos a Deus.
= Jesus formou os primeiros pregadores pessoalmente
- Características dos bons combatentes
= Disciplina, fidelidade, falar a verdade, equilibram iniciativa e obediência, coragem física
(enfrenta perigos físicos), coragem moral (assume as conseqüências dos seus atos)
= Quais seriam as características de um bom combatente de Cristo?
2. REGRAS DO COMBATENTE DE CRISTO: ESPIRITUALIDADE
- 1 Re 3,9
- Intimidade com Deus
= “Não existe mais poderoso do que aquele que ora”.
= “Importante não é o que o pregador fala, mas o que Deus ao coração dos ouvintes
enquanto o pregador fala.”
= “Deus tem sede que tenhamos sede dEle (Santo Agostinho)”.
- É na oração que Deus se manifesta ao nosso coração e nos revela, intimamente, os planos
(Lc 1,8-13.26-36; Lc 2,25-26).
= Nos comunica seu poder e nos dá conhecimento de si mesmo.
- Primeiro falar com Deus, depois falar de Deus
3. CRESCIMENTO DO COMBATENTE DE CRISTO
- 2 Tm 2,1 (Progredir na Graça de Jesus Cristo)
- 2 Pe 3,18 (Crescer na graça e no conhecimento de Nosso Senhor...).
- Progressão do soldado (soldado, cabo, sargento, tenente, capitão...)
- Maturidade espiritual
- Ef 4,13; Hb 5,11-14
- A pregação é um reflexo do crescimento espiritual do pregador.
- Exemplos de Pedro e Paulo
III - CONCLUSÃO
1. RESUMO
a) Recapitulação (retomar Itens)
b) Avaliação (indagar, responder perguntas, sanar dúvidas, complementar, etc)
c) Fecho (fixação-síntese)
2. CHAMADO À AÇÃO
3. ORAÇÃO FINAL

Amém. Deus os abençoe. Muito obrigado.


SEGUNDO TEMA
FORMAÇÃO, CAMINHO DE CRESCIMENTO NA GRAÇA
I - INTRODUÇÃO
(Pedir oração)
1. APRESENTAÇÃO DO FORMADOR
- Dercides, casado, Ministério de Pregação.
2. MOTIVAÇÃO
"Jesus então lhes disse: Quando tiverdes levantado o Filho do Homem, então conhecereis quem
sou e que nada faço de mim mesmo, mas falo do modo como o Pai me ensinou". (Jo 8,28)
3. APRESENTAÇÃO DO ENSINO
c) TEMA: FORMAÇÃO, CAMINHO DE CRESCIMENTO NA GRAÇA
d) Itens:
b.1) APRESENTAÇÃO DA FORMAÇÃO
b.2) JESUS FORMADOR
b.3) OS SEGUIDORES DE JESUS SÃO FORMADORES
b.4) FORMAÇÃO COMO CAMINHO DE GRAÇAS
II - DESENVOLVIMENTO
1. APRESENTAÇÃO DA FORMAÇÃO
b) Conceito
- Formar:
= Dar a forma a (algo). Ter a forma de; assemelhar-se a algo. Conceber, imaginar.
Constituir, compor. Instruir, educar, aperfeiçoar. Promover ou facilitar formatura. Tomar
forma; desenvolver-se. Educar-se, instruir-se, preparar-se.
- Formação:
= Ato, efeito ou modo de formar. Constituição, caráter. Maneira por que se constituiu uma
mentalidade, um caráter, ou um conhecimento profissional.
= É o ato de instruirmos a nós mesmos, bem como de instruirmos nossos irmãos, a fim de
que todos nós possamos vivenciar os ensinamentos de Jesus, sendo seus discípulos, assim
como sendo continuadores de sua missão evangelizadora.
2. JESUS FORMADOR
- Jesus formou doze discípulos tão bem que eles produziram um precioso fruto, que é a
Igreja.
3. OS SEGUIDORES DE JESUS SÃO FORMADORES
- Os Apóstolos e outros discípulos do tempo de Jesus formaram toda uma geração de
discípulos, que começou com Lucas, Timóteo, Silvano, Tito, Marcos indo até Santo Irineu.
4. FORMAÇÃO COMO CAMINHO DE GRAÇAS
a) As profissões devem ser vias por onde as graças de Deus poderão fluir.
- Medicina, mecânica, construção civil, carreira jurídica, magistério etc.
b) Jesus formou os Apóstolos e demais discípulos para serem canais da Água Viva
c) Jesus formou coordenadores, pregadores, pastores, apóstolos etc.
- Por meio deles as graças de Deus fluíram para beneficiar a Comunidade.
d) A formação jamais é um peso, um fardo pesado.
- É Por meio dela que Deus prepara seus servos para a missão
- Deus se vale muito da formação pessoal que cada servo disponibiliza a Ele.
= Pedro, pescador de peixes=> pescador de homens.
= Paulo, doutor da Lei => doutor do Evangelho.
= Lucas, médico de homens => médico de almas e escritor sagrado.
= Moisés, príncipe do Egito => governante do povo de Deus.
= Mateus, cobrador de impostos (fazia relatórios para o Império Romano) => relator da
Doutrina de Jesus.

III - CONCLUSÃO
1. RESUMO
a) Recapitulação (retomar Itens)
b) Avaliação (indagar, responder perguntas, sanar dúvidas, complementar, etc)
c) Fecho (fixação-síntese)

- Rm 15,18-21: ”Porque não ousaria mencionar ação alguma que Cristo não houvesse
realizado por meu ministério, para levar os pagãos a aceitar o Evangelho, pela palavra e
pela ação, pelo poder dos milagres e prodígios, pela virtude do Espírito. De maneira que
tenho divulgado o Evangelho de Cristo desde Jerusalém e suas terras vizinhas até a Ilíria. E
me empenhei por anunciar o Evangelho onde ainda não havia sido anunciado o nome de
Cristo, pois não queria edificar sobre fundamento lançado por outro. Fiz bem assim como
está escrito: Vê-lo-ão aqueles aos quais ainda não tinha sido anunciado; conhecê-lo-ão
aqueles que dele ainda não tinham ouvido falar (Is 52,15)”.

2. CHAMADO À AÇÃO
3. ORAÇÃO FINAL
Amém. Deus os abençoe. Muito obrigado.
TERCEIRO TEMA
BIDECÁLOGO + DA BOA FORMAÇÃO
I - INTRODUÇÃO
(Pedir oração)
1. APRESENTAÇÃO DO FORMADOR
- Dercides, casado, Ministério de Pregação.
2. MOTIVAÇÃO

3. APRESENTAÇÃO DO ENSINO
A) TEMA: BIDECÁLOGO + DA BOA FORMAÇÃO
B) ITENS:
AMOR, PERSEVERANÇA, ATITUDE PROFISSIONAL, INTELIGÊNCIA etc.
II - DESENVOLVIMENTO
Bidecálogo + da boa formação (PAPAI DO CÉU ME AMA MUITO MESMO)
Paciência, amor, morrer para o mundo, integral, talentos, opção,
perseverança, atitude experiência, aprender a motivação, empenho,
profissional, inteligência, aprender, mudança de sabedoria, magistério e
dedicação, oração, mentalidade, avaliação, obediência.
coragem, estudo, unidade, maleabilidade, unção,
- Paciência:
= Eclo 2,1-6
- Amor:
= 1Cor 13
- Perseverança:
= Jo 15,1-8
- Atitude profissional (disciplinada):
= 2Tm 2,1-7
- Inteligência:
= Inteligência é um dom de Deus (2 Tm 2,7)
= Pensar (aprender a pensar, refletir, racionar)
- Dedicação:
= Jesus, o mestre, dedicou-se aos seus discípulos:
(Mc 3,13-14, Mt 17,1-9)
- Oração:
= Por nós (Lc 22,39-40)
= Pelos formandos (Lc 22,31-32)
- Coragem:
= Valente contra os embaraços (At 4,1-20)
= Não é contra homens que temos de lutar (Ef 6,12)
- Estudo:
= Qual foi o estudo de Pedro?
= E de Paulo?
= Jesus ensinou e o Espírito Santo continuou a ensinar e a recordar (Jo 14,26)
- Unidade:
= Jo 17,20-21; Jo 10,16
= At 15,4-31
= Gl 2.
- Morrer para o mundo:
= Ordem social que não se submete ao Nosso Senhor Jesus Cristo
= Distrações
= Preguiças
= Desânimo
- Experiência:
= De Deus (At 9,1-9)
= De vida
Formar com simplicidadesem renunciar à ciência e 9
aplicar a técnica sem extinguir a unção.
-------------------
= Aprender com as experiências (de Deus e de vida)
= Abertura para fazer experiências
= Fazer experiências (oficinas, laboratórios)
- Aprender a aprender:
= É o dom dos discípulos chamados a serem mestres (Doutores)
= Ef 4,11 in fine; 1 Cor 12,11.
= Aprender com o Espírito Santo (Paulo)
- Mudança de mentalidade (metanóia: transformação fundamental de pensamento ou de
caráter – NDALP)
= Formação é, em princípio, uma questão de mentalidade.
 Precisamos criar um ambiente de formação
 Uma mentalidade formadora cria novas oportunidades de formação, aproveita as já
existentes e adapta todas as situações possíveis ao exercício da formação.
= Rm 12,2
= Ef 4,11-16 (v. 13b)
- Avaliação:
= Lc 10,17-20
= Mt 17,14-20
- Maleabilidade:
= Flexibilidade (flexível)
= Não pode ser jamais abandonada nem prejudicada para atender comodismo, mas deve ser
flexível para melhor cumprir a vontade de Jesus (ser e fazer discípulo).
- Unção:
= “Quanto a vós, a unção que dele recebestes permanece em vós. E não tendes necessidade
de que alguém vos ensine; mas, como a sua unção vos ensina todas as coisas, assim é ela
verdadeira e não mentira. Permanecei nele, como ela vos ensinou” (1Jo 2,27).
- Integral:
= Total (corpo, mente, espírito)
- Talentos:
= Dons naturais
= Talentos adquiridos (desenvolvidos)
= Dons espirituais (carismas): discernimento, sabedoria...
- Opção:
= A boa formação é uma opção de vida do discípulo.
= O chama a muitos, os que aceitam são escolhidos: “Porque muitos são os chamados, e
poucos os escolhidos” (Mt 22,14).
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aplicar a técnica sem extinguir a unção.
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- Motivação:
= Fonte da Motivação: Conhecer Jesus Ressuscitado
 At 9,1-9: Paulo depois de Damasco
 Lc 24,13-33: Os discípulos de Emaús
- Empenho:
= É mais do que esforço:
 “Disse-lhes Jesus: Meu alimento é fazer a vontade daquele que me enviou e cumprir a
sua obra” (Jo 4,34).
 Não se abater pelo cansaço, pela falta de tempo, de dinheiro, de preparo escolar...
- Sabedoria:
= Sabedoria para escolher e bem aplicar todas as técnicas de formação (leitura da Bíblica,
leitura de outros livros, partcipar de eventos formativos, utilização de meios eletrônicos,
saber aprender com partilhas...
- Magistério:
= Professor;
= Mestre (Jesus aceitou ser chamado de mestre para entendermos a importância do
discipulado – da formação)
= Entre nós: magistério = formação; professor = formador (“Nem vos façais chamar de
mestres, porque só tendes um Mestre, o Cristo” (Mt 23,10)).
Obediência:
= O último desejo de Jesus para nós, neste mundo, se expressou assim: “Ide, portanto, e
fazei que todas as nações se tornem discípulos, batizando-as em nome do Pai, do Filho e do
Espírito Santo e ensinando-as a observar tudo quando vos ordenei” (Mt 28,19-20).
= Obedeçamos ao Senhor, portanto.
III - CONCLUSÃO
1. RESUMO
d) Recapitulação (retomar Itens)
e) Avaliação (indagar, responder perguntas, sanar dúvidas, complementar, etc)
f) Fecho (fixação-síntese)
-
2. CHAMADO À AÇÃO
3. ORAÇÃO FINAL
Amém. Deus os abençoe. Muito obrigado.

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aplicar a técnica sem extinguir a unção.
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QUARTO TEMA
CARISMA DA ORAÇÃO
I - INTRODUÇÃO
(Pedir oração)
1. APRESENTAÇÃO DO FORMADOR
- Dercides, casado, Ministério de Pregação.
2. MOTIVAÇÃO
a) Facilita o caminho da santidade
b) Abrevia a conversão interior (metanóia) e com ela a santidade
c) Parceria entre nós e o Espírito Santo
3. APRESENTAÇÃO DO ENSINO
a) TEMA: CARISMA DA ORAÇÃO
b) Itens:
b.1) CONCEITO
b.2) ESPÉCIES DE ORAÇÃO
b.4) PRESSUPOSTOS PARA O CARISMA DA ORAÇÃO
b.5) DESENVOLVIMENTO DO CARISMA DA ORAÇÃO
b.6) FRUTOS DA ORAÇÃO
b.7) ROTEIRO DA ORAÇÃO CARISMÁTICA

II - DESENVOLVIMENTO
1. CONCEITO
a) Oração cristã
- É um impulso do coração, é um simples olhar lançado ao céu, um olhar de
reconhecimento e amor no meio da provação ou meio da alegria (Santa Terezinha
do Menino Jesus, Catecismo da Igreja Católica, 2558b)
- É mais do que falar com Deus. É aproximar-se de Deus. Deus deseja aproximar-se
do homem (João 4, 7; Hebreus 11, 6; filho pródigo)
b) Carisma
- (carisma) derivado de  (graça): Dom (gratuito), presente; Dom do
Espírito Santo
- Sentido estrito: manifestações extraordinárias do Espírito Santo, dadas a membros
individuais das comunidades cristãs para benefício dos outros. (DICIONÁRIO
ENCICLOPÉDICO BÍBLIA, Redator A. VAN DEN BORN, tradução de
FREDERICO STEIN, página 245, Editora Vozes, 1.992, 5ª edição)

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aplicar a técnica sem extinguir a unção.
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- A GRAÇA SUPÕE A NATUREZA (AGE NA NATUREZA E POR MEIO DELA)
c) Carisma da oração
- É a capacidade que o Espírito Santo nos dá para orarmos como Deus deseja, como
lhe convém (Romanos 8, 26)
2. ESPÉCIES DE ORAÇÃO
a) Quanto aos participantes (comunitária e individual)
- Oração comunitária
= Eucarística
= Grupal
- Individual
b) Quanto aos objetivos
- Oração devocional (rosário, novenas, festas dos santos)
- Oração de louvor
- Oração de adoração
c) Quanto ao conteúdo
- Oração de louvor
- Oração de adoração
- Oração devocional
d) Quanto ao método
- Oração vocal
- Oração mental
3. PRESSUPOSTOS PARA O CARISMA DA ORAÇÃO
a) Fé (Hebreus 11, 6)
b) Unção do Espírito
c) Amor
- Sentir-se amado de Deus (pelo menos crer que é amado por Deus)
- Amar a Deus
- Amar a si mesmo
- Amar o irmão
d) Mortificação
e) Disciplina
f) Caminhar na Verdade
- Verdade de Deus (Apostila VIDA DE SANTIDADE, VIDA DE ORAÇÃO, “G”,
página 54)
- Verdade da pessoa
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aplicar a técnica sem extinguir a unção.
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4. DESENVOLVIMENTO DO CARISMA DA ORAÇÃO
a) Tempo
- Momento especial dedicado (consagrado, separado) à oração
- Duração no tempo (minutos e horas por semanas, meses e anos)
b) Perseverança
- É um carisma do Espírito Santo. É a arma para vencer as cruzes da vida e a força
das potências da alma
c) Obstáculos aos principiantes
- Apelos do mundo (dispersões, distrações, entretenimentos – televisão, conversas,
bebedeiras etc.)
- Apelos da alma (inteligência, memória, raciocínio, fantasia, imaginação,
entendimento)
d) Prática
- O físico exige treinamento (II Timóteo 2, 1-13)
e) Ação do Espírito Santo
- É útil para vencer os obstáculos
- Unção
5. FRUTOS DA ORAÇÃO
1º) ACOLHIMENTO DO DOM DO ESPÍRITO SANTO:
Acolhe-se o Espírito Santo como um dom de Deus, um presente que Deus Pai, por
meio do Deus Filho, dá a todo aquele que o pede.
O Espírito Santo não é uma conquista de quem ora muito. É ele quem conquista aquele
que o aceita.
2º) SANTIDADE:
SINAIS DE SANTIDADE:
= União com Deus
= Compromisso com Deus
= Unidade com os irmãos
= Compromisso com os irmãos
= Vida sacramental (prática os sacramentos com vista a tornar-se sinal de Deus).

----------- Ministério de Pregação ----------


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aplicar a técnica sem extinguir a unção.
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6. ROTEIRO DA ORAÇÃO CARISMÁTICA
ROTEIRO DA ORAÇÃO CARISMÁTICA
I - INTRODUÇÃO DA ORAÇÃO
AÇÃO HUMANA AÇÃO DO ESPÍRITO SANTO
1. Preparação - O Espírito participa com a moção(desejo de orar,
- Organização do ambiente; disposição para orar bem, derrotando as distrações), com a
- Invocação do Espírito Santo; inspiração(o que orar, a quem orar, as idéias da oração) e
- Exame de consciência; com a revelação(da vontade de Deus para nós sobre a
- Arrepender-se dos pecados; oração como um todo).
- Pedir perdão pelos pecados; - Também nesta fase unge-nos e nos dá os dons
- Acolher o perdão. carismáticos da moção, inspiração, revelação, da fé, do
arrependimento, da escuta, da obediência, da humildade, da
simplicidade.
2. Leitura - Sugere o texto a ser lido, colocando-o em nosso coração,
- Um texto da Sagrada Escritura. por inspiração ou moção.

II - DESENVOLVIMENTO DA ORAÇÃO
AÇÃO HUMANA AÇÃO DO ESPÍRITO SANTO
1. Meditação - Unge-nos e nos dá os dons carismáticos da fé, da escuta,
- Medir-se (comparar a própria vida) com a da ciência, da profecia, da sabedoria, do discernimento,
Palavra lida; de curas, de milagres, de libertação, de toques divinos.
- Escutar o que o Senhor diz na Palavra;
- Escutar o que o Senhor me diz na Palavra,
concretamente;
- Entender o que o Senhor me diz na Palavra;
- Comprometer-se com o Senhor, com base na
Palavra meditada.

2. Colóquio afetivo - Unge-nos e nos dá os dons carismáticos da fé, do amor,


- Falar com Deus (Pai, Filho ou Espírito Santo); da escuta, de toques divinos.
- Ouvir a Deus (Pai, Filho ou Espírito Santo);
- Ouvir a Deus num texto da Sagrada Escritura.
3. Contemplação - Unge-nos e nos dá os dons carismáticos da fé, do amor,
- Ver mentalmente (com a imaginação, o Pai, o da escuta, da sabedoria, da profecia (visualização), de
Filho e o Espírito Santo); toques divinos.
- Dar vida (com a imaginação) aos fatos narrados
na Sagrada Escritura.
4. Facilitar a ação de Deus em nosso ser. - Ensinamento, cura interior, cura espiritual, conversão
(transformação da mentalidade).
5. Louvores, adoração - Unge-nos com dons carismáticos, com dons de adoração
- Podem estar (é bom que estejam) presentes em e louvor e com os dons de santificação (conselho,
todos os momentos e partes da oração. piedade, fortaleza, temor, conhecimento, entendimento e
sabedoria),
III – CONCLUSÃO DA ORAÇÃO
AÇÃO HUMANA AÇÃO DO ESPÍRITO SANTO
1. Agradecimento - Unge-nos e nos dá os dons carismáticos da fé, do amor,
- Louvores; da sabedoria, do louvor, da gratidão.
- Ações de graças.
2. Oferta súplica - Unge-nos e nos dá os dons carismáticos da fé, do amor,
- Oferta de si mesmo; da consagração, da entrega.
- Oferta da própria vida;
- Colocar-se à disposição do Senhor;
- Assumir o compromisso de praticar a Palavra que
foi lida, meditada, contemplada.

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aplicar a técnica sem extinguir a unção.
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III - CONCLUSÃO
1. RESUMO
a) Recapitulação (retomar Itens)
b) Avaliação (indagações, responder perguntas, sanar dúvidas, complementar, etc)
c) Fecho (fixação-síntese)
Deus quer que nós oremos. Para orar devemos vencer inúmeras dificuldades e até
mesmo o inimigo de Deus e dos seus filhos, isto é, o próprio satanás e seus servidores
(espirituais e terrenos). Nosso Pai conhece todos os nossos inimigos e dificuldades, assim
como a necessidade que temos de vencê-los. Ele conhece também nossas fraquezas. Ele
sabe que com nossos dons naturais seríamos vencidos, por isso nos batiza com o Espírito
Santo, que manifesta o infinito poder de Deus agindo em nosso ser. O Espírito Santo, uma
vez em nós, fornece-nos as armas necessárias para vencermos a guerra espiritual. Essas
armas são os dons carismáticos e os dons de santificação (dons do conselho, da piedade,
da fortaleza, do temor, do conhecimento, do entendimento e da sabedoria). Assim, se
quisermos crescer espiritualmente, tendo vida de santidade, devemos ter vida de oração.
Para orarmos, se também o quisermos, temos à nossa disposição vários métodos
(carmelitano, franciscano, dominicano, carismático). Neste ensino propomos o método de
oração carismático, por ser simples e facilmente adaptável ao nosso viver cotidiano e ao
nosso estado de vida (nosso estado de vida é leigo).
2. CHAMADO À AÇÃO
- Portanto, peçamos, agora, de pé, o carisma da oração.
3. ORAÇÃO FINAL
- Pedir perdão
- Aceitar (dizer que aceita) carisma da oração
- Pedir ao Espírito Santo o carisma da oração.
Amém.
Deus os abençoe.

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QUINTO TEMA
MISSÃO
I - INTRODUÇÃO
(Pedir oração)
1. Apresentação do pregador
- Dercides, casado, Ministério de Pregação.
2. Apresentação da pregação

a) TEMA: MISSÃO
b) Itens:

b.1) CONCEITO DE MISSÃO


b.2) NOSSA MISSÃO
b.3) PERFIL DO MISSIONÁRIO

3. Motivação
- A primeira coisa a fazer para se ter sucesso em uma missão é conhecê-la bem;
- Nossa missão é divina, posto que nos é dada pelo próprio Deus;
- O sucesso de nossa missão está em fazer a vontade de Jesus, que nos enviou.

II – DESENVOLVIMENTO

1. CONCEITO DE MISSÃO

a) Algumas idéias:
- Do latim missione. Função ou poder que se confere a alguém para fazer algo;
encargo, incumbência.

- Obrigação, compromisso, dever a cumprir.

b) Sentido teológico:

- Ofício, ministério.

- “(...) na revelação bíblica a idéia de missão tem coordenadas bem diferentes.


Refere-se, toda, à história da salvação. Implica um positivo chamado de Deus,
expressamente manifestado em cada caso particular. Aplica-se tanto a coletividades
quanto a indivíduos. Conexa com as idéias de predestinação e de vocação, ela se
expressa numa terminologia que gravita em torno ao verbo ‘enviar’.”
(VOCABULÁRIO DE TEOLOGIA BÍBLICA, 5ª edição, tradução de Frei Simão
VOIGT, OFM, página 599).

- Vocação: do latim vocatione; ato de chamar


----------- Ministério de Pregação ----------
Formar com simplicidadesem renunciar à ciência e 17
aplicar a técnica sem extinguir a unção.
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c) Qual é nossa missão?

2. NOSSA MISSÃO

a) Missionário: instrumento normal da ação de Deus

- Adão e Eva (Gênesis 1, 26-31; 2, 7);

- Noé (Gênesis 6, 9—7,16);

- Abraão (Gênesis 12, 1-4a);

- Moisés (Êxodo 3, 4-12);

- Profetas (Todos os livros proféticos);

- Maria (Lucas 1, 26-38);

- Jesus (Os quatro Evangelhos);

- O Espírito Santo (Atos dos Apóstolos);

- Os Apóstolos (Mateus 28, 18-19; Marcos 16, 15; Lucas 24, 46-48; João 20, 21);

- Outros discípulos;

- Os santos da Igreja;

- Apóstolos e discípulos da modernidade (Bispos, padres, religiosos, agentes de


pastoral, VOCÊ).

b) Missão definida

- Importância: não perder tempo (1 Cor 9,26: Não luta como quem dá socos no ar)

- Comunitária.

= Qual é a missão da Igreja?

= Qual é missão da RCC no mundo, no Brasil, no Tocantins, em sua cidade, em sua


região, em seu grupo de oração, em seu ministério?

- Pessoal [Pedro pregava para os judeus, Paulo para os pagãos (Gl 2, 7-10)], e nós,
para quem pregamos?

= Qual é sua missão?

= Ef 2,10 (LER)

= At 9,15-16; 16,6-10 (LER)

= Catecismo da Igreja Católica, números 66 e 67 (LER)

c) Consciência da missão
----------- Ministério de Pregação ----------
Formar com simplicidadesem renunciar à ciência e 18
aplicar a técnica sem extinguir a unção.
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- 1Cor 9,16 (“Ai de mim, se eu não anunciar o Evangelho”)

d) Urgência da missão

- Missionários da última hora (Mt 20,6, Documentos do Papa)

- O inimigo está atacando nossos irmãos (Ef 6,10-12; 1Pd 5,8-9)

- A messe é grande (Mt 9,37-38)

= Refletir sobre a palavra MESSE (Seara em bom estado de se ceifar.

- Ceifa, colheita)

- A aptidão para a missão é marcada pela prontidão (Lc 9,62)

- TESTEMUNHO (Curso de Evangelizadores – consciência e urgência)

3. PERFIL DO MISSIONÁRIO

a) Conceito

- Contorno do rosto de uma pessoa vista de lado. Contorno, silhueta.

b) Algumas das características necessárias ao perfil do missionário:

- Perfil ideal: O DE JESUS

- Amor

- Inculturação (Puebla 35-50; Mat 5,13)

- Responsável (Exortação Apostólica catechese Trandendae 17)

- Paciência e perseverança (II Cor 12,12; Eclo 2, 1ss)

- Intimidade com Deus (Heb 11,6; I Sam 3.7; EN 71; CL 58)

- Credulidade (At 2,42; EN 15; CIC 38, 108, 250, 286, 890, 1550)

- Humildade (CT 6; EN 32; Gn 4, 1ss; São Vicente de Paulo => cuspiram em sua mão)

- Verdadeiro (Jo 8,32; 14,6)

- Praticante das bem-aventuranças (Mat 5)

- Praticante dos carismas (Mc 16,20; At 4,29ss; CIC 508, 1503, 2003; Rmi 14; I Tes 1,.5)

- Membro do Corpo Místico de Cristo (Jo 15,1-8; 17; Ef 5,25; Constituição Dogmática
Lumen Gentium)

- Tem a visão do plano de Deus (At 9,20-30; 26,12-19; I Cor 1,17; 2, 4s; Apoc 1,11;
2,7)

----------- Ministério de Pregação ----------


Formar com simplicidadesem renunciar à ciência e 19
aplicar a técnica sem extinguir a unção.
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- Zelo pelo Evangelho (I Cor 9,16s; Luc 4, 3s.14-30; 6,12; Jo 4, 31-39; 7,3-9)

- Prontidão para anunciar o Evangelho da paz (Ef 6; Jo 20,19ss)

= Fazer a Vontade de Deus

= Pregar nos Grupos de Oração

= Pregar onde for chamado, não escolher pregação, nem onde pregar = Animar e
reanimar os irmãos (At 27, 20-25)

- Aceita que Jesus seja a motivação das pessoas

- Forma outros missionários (estratégia de Jesus)

- ARDOR MISSIONÁRIO

= Fonte do ardor missionário: o Espírito Santo (Atos 2, 1-41)

= Jesus quer missionários ardorosos (Mateus 3, 11b; Marcos 1, 8; Lucas 3, 16; 24,
49; João 1, 33; 20, 22; Atos 1, 5.8; 2, 1-4)
III - CONCLUSÃO
1. RESUMO
- Recapitulação (retomar Itens)
- Avaliação (indagar, responder perguntas, sanar dúvidas, complementar, etc)
- Fecho (fixação-síntese)
- Deus é espírito. Em seu plano Ele decidiu necessitar de nós para executar seus
decretos divinos. Sem nossa colaboração seu projeto estará prejudicado. Como seu
plano é divino, para o executarmos necessitamos do Espírito Santo, que nos dá os
carismas necessários para a nossa missão e o ardor exigido para vencermos os
obstáculos do mundo e da nossa natureza humana.
2. CHAMADO À AÇÃO

- Portanto, abramos nossos corações para entendermos nossa missão, assim como
para ficarmos plenos do Espírito santo e para sermos dotados dos dons e do ardor
necessários.
3. ORAÇÃO FINAL
- Pedir perdão.
- Pedir ajuda para discernir a missão.
- Aceitar (dizer que aceita) a própria missão.
- Pedir ao Espírito Santo o ardor e os dons necessários para o bom êxito da própria
missão.
Amém. Deus os abençoe. Muito obrigado.

----------- Ministério de Pregação ----------

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