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Teresinha Regina de Alencar Barata
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Samara Araújo Medeiros
RESUMO
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Graduada em EAD em Processos Gerenciais e Pós-graduanda em Direito: Meio Ambiente e
Sustentabilidade.
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Mestranda em Ciências Jurídicas pelo Centro Universitário de Maringá – UNICESUMAR; Graduada
em Direito pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná – PUCPR; Advogada.
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1 INTRODUÇÃO
Pode-se dizer que muito já foi feito para o cidadão viver em harmonia com a
natureza, mas o homem persiste em agredir o meio ambiente com poluição. O
produtor rural cada dia produz mais alimentos, agricultura com severos
desmatamentos, adota o excessivo uso da água em irrigações, criação de animais
de grande porte em alta escala, além do desgaste do solo, formando erosões, e do
uso de agrotóxicos sem as devidas precauções. São atitudes antiéticas com o bem
natural de sobrevivência da humanidade e do ecossistema.
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A economia deve estar voltada para a justiça social. Derani deixa claro que
"[...] pode-se afirmar que as relações econômicas só podem ser compreendidas de
modo completo quando se identificar os efeitos sociais [...]” (DERANI, 1997, p.144).
Com essas informações, podemos dizer que socioeconômico e socioambiental são
atitudes justas de inclusão do indivíduo no ambiente sadio, com justiça e equilíbrio
com a natureza., com o Estado se fazendo presente para garantir a legalidade das
ações.
Portanto, é preciso que o produtor rural tenha uma relação com a natureza de
preservação e recuperação. Como exemplo, temos a agricultura sintrópica, que é
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O Organismo Planeta Terra sempre trabalha pelo bem viver de todos seres
que o formam. Por isto, trabalhar em direção oposta ao que a natureza faz
traz sempre consequências muito ruins para todos os seres vivos.
Possibilitam também que os adubos que trazemos de fora não escapem do
ciclo da vida, como ocorre nas monoculturas (CORREA, MESSERSCHMIDT
e MONNERAT, 2016, p. 93).
recuperação das matas ciliares e com práticas agrícolas adequadas. Sobre isso,
Nusdeo (2012, p. 63) afirma: “Caso mantenha vegetação em mata ciliar e reserva
legal, conservará os recursos hídricos, o solo e os corredores de biodiversidade,
além da estabilidade climática.”
Conforme explicado acima, o autor deixa claro que muitas melhorias estão
sendo realizadas para que se tenha produção agrícola com sustentabilidade.
Contudo, ainda existe um déficit muito grande para com o desenvolvimento
sustentável, por ser um processo político participativo socioeconômico,
socioambiental e cultural. Essas questões das atitudes humanas, de desrespeito
com o meio ambiente, precisam de ações punitivas para recuperação da
degradação provocada pelo infrator. Parece óbvio que o conhecimento ainda precisa
chegar ao cidadão através de informações com orientações claras, com
competência.
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3 CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
DERANI, C. Direito ambiental e econômico. 1º. ed. São Paulo: Max Limonad,
1997.
SILVA, J.A. da. Direito Ambiental Constitucional. 5.ed. São Paulo: Malheiros,
2004.