Direito Tributário
forma de garantir a execução. O Ato do
1) Determinado município da federação
pretende realizar a criação de uma Taxa
com objetivo de financiar o serviço de
abastecimento de iluminação pública na
cidade, para tanto, envia projeto de lei
para análise dos vereadores. O
Presidente da Câmara ao receber o
projeto deverá reconhecer que a
mencionada Taxa:
A) é inconstitucional, visto que a
Iluminação Pública não representa ser
um serviço público, específico e
divisível, desrespeitando a Constituição
Federal.
B) é inconstitucional, visto que o serviço
de iluminação Pública até pode ser
remunerado mediante Taxa, contudo a
competência é privativa dos Estados e
Distrito Federal.
C) é constitucional, visto que a
Iluminação Pública representa ser um
serviço público, específico e divisível de
competência comum dos Municípios e
Distrito Federal.
D) é inconstitucional, pois o serviço de
Iluminação Pública só pode ser
remunerado mediante a cobrança de
Contribuição de Melhoria de
competência comum dos Municípios e
Distrito Federal.
2) Em execução Fiscal ajuizada em face
do contribuinte José da Silva, após a
sua regular citação, este permaneceu
inerte, vindo o Juízo responsável a
autorizar a busca de bens, e nada foi
encontrado no sistema eletrônico de
bloqueio de ativos financeiros
(BacenJud). Imediatamente após a
tentativa frustrada de bloqueio de ativos
financeiros, mas sem o exaurimento das
diligências na busca de bens
penhoráveis, o juiz determinou em
caráter de tutela provisória, a
indisponibilidade dos bens e direitos do
executado, bem como o
reconhecimento de fraude à execução a
tentativa de alienação de bens, como
juiz,
A) respeitou as regras contidas no
Código Tributário Nacional que permite
a indisponibilidade de bens do devedor,
quando não encontrados patrimônio
suficientes à penhora, bem como o
reconhecimento de fraude à Execução
na tentativa de alienação de bens após
a constituição do lançamento.
B) não respeitou as regras contidas no
Código Tributário Nacional que só
permite a indisponibilidade dos bens do
devedor, após o exaurimento das
diligências na busca de bens
penhoráveis, sendo a fraude à
execução só caracterizada após a
regular citação em Execução Fiscal.
C) respeitou as regras contidas no
Código Tributário Nacional que permite
a indisponibilidade de bens do devedor,
quando permanece inerte após a
citação, bem como será legítimo o
reconhecimento de fraude à execução,
na tentativa de alienação de bens, após
a regular inscrição em dívida ativa.
D) não respeitou as regras contidas no
Código Tributário Nacional que só
permite a indisponibilidade dos bens do
devedor, após o exaurimento das
diligências na busca de bens
penhoráveis, e só seria legítimo o
reconhecimento de fraude à execução,
na tentativa de alienação de bens, após
a regular inscrição em dívida ativa.
3) Henrique, dirigente do Sindicato das
Indústrias Metalúrgicas do Município X
(sindicato patronal), informa que a
autoridade fazendária do Município,
cobrou Imposto sobre a Propriedade
Predial e Territorial Urbana (IPTU) do
imóvel que serve como sede para as
atividades essenciais do Sindicato, o
que entende ser indevido. Ao indagar
profissional da advocacia experiente na
área, o mesmo deverá informar:
A) que a cobrança atende ao disposto
nas regras da Constituição Federal, pois
o Sindicato das Indústrias só será imune
as taxas inerentes ao imóvel, e por se
tratar de imposto deverá fazer o
recolhimento regularmente.
B) que a cobrança não atende ao
disposto nas regras da Constituição
Federal, pois sendo sindicato deve
gozar de benefício tributário para
impostos, desde que utilize o imóvel
para as finalidades essenciais da
entidade.
C) que a cobrança atende ao disposto
nas regras da Constituição Federal, pois
o Sindicato das Indústrias não será
imune a impostos, mesmo que utilize o
imóvel para as finalidades essenciais da
entidade.
D) que a cobrança não atende ao
disposto nas regras da Constituição
Federal, pois sendo sindicato deve
gozar de benefício tributário para todos
os tributos, desde que utilize o imóvel
para as finalidades essenciais da
entidade.
4) A sociedade empresária ZYZ Ltda.,
devedora de tributos não pagos no
prazo devido e de multas tributárias
punitivas não pagas, foi incorporada
pela sociedade XYZ Ltda. A sociedade
XYZ questiona ao seu departamento
jurídico se deverá responder por todas
as dívidas tributárias, da sociedade
ZYZ, bem como se os sócios da XYZ
podem vir a responder pessoalmente
por tais débitos.
A) a sociedade empresária XYZ
responderá por todos os tributos
devidos pela sucedida, inclusive as
multas moratórias ou punitivas, e seus
sócios poderão vir a responder
pessoalmente em razão do
inadimplemento da sociedade
empresária por ser uma sucessão de
empresas.
B) a sociedade empresária XYZ
responderá por todos os tributos
devidos pela sucedida, exceto as multas
moratórias ou punitivas, e seus sócios
não poderão vir a responder
pessoalmente em razão do
inadimplemento da sociedade
empresária pela mera sucessão de
empresas.
C) a sociedade empresária XYZ
responderá por todos os tributos
devidos pela sucedida, inclusive as
multas moratórias ou punitivas, e seus
sócios não poderão vir a responder
pessoalmente em razão do
inadimplemento da sociedade
empresária pela mera sucessão de
empresas.
D) a sociedade empresária XYZ
responderá por todos os tributos
devidos pela sucedida, exceto as multas
moratórias ou punitivas, e seus sócios
poderão vir a responder pessoalmente
em razão do inadimplemento da
sociedade empresária pela mera
sucessão de empresas.
5) Felipe, 16 anos, ao chegar de viagem
do exterior, desacompanhado de seus
responsáveis, teve sua bagagem
verificada pela alfândega. O
representante do fisco identificou vinte
aparelhos de celular, e por isso
promoveu o lançamento do imposto.
Representado por seu pai, Mário
impugnou a cobrança, alegando que
seu filho não tem capacidade civil. Ao
apresentar o recurso foi surpreendido
com a exigência de realizar depósito
prévio como garantia de admissibilidade
do recurso. Analisando a situação em
comento:
A) a cobrança do imposto é devida, visto
que a ausência de capacidade civil não
interfere na capacidade tributária,
contudo a exigência de depósito prévio
fere o direito constitucional de petição.
B) a cobrança do imposto e a exigência
de depósito prévio como requisito de
admissibilidade do recurso são
inconstitucionais, pois, nenhuma
ameaça ou lesão a direito poderá ser
afastada da análise da autoridade
competente.
C) a cobrança do imposto é indevida,
visto que a capacidade tributária
depende da capacidade civil das
pessoas naturais, contudo a exigência
de depósito se coaduna com as regras
da Constituição Federal.
D) a cobrança do imposto é indevida,
visto que por se tratar de bens sem nota
fiscal, não há como arbitrar o valor dos
equipamentos, e a exigência de
depósito prévio se coaduna com as
regras da Constituição Federal.
Direito Administrativo
1) O Município Ônix fez editar decreto
expropriatório por utilidade pública do
imóvel pertencente a Maria, com vistas
a construir um estádio poliesportivo. O
Município para realização da obra,
invadiu o imóvel de Semprônio, um
terreno não edificado vizinho ao imóvel
desapropriado, no qual alocou
máquinas no período de setembro de
2013 a setembro de 2014. Em janeiro de
2018 Semprônio ajuizou ação com
vistas a obter ressarcimento pelos
danos emergentes causados. Ao
receber a petição inicial o juízo:
A) deverá reconhecer a prescrição
trienal prevista no Código Civil e
caracterizar mera ocupação temporária,
sem direito a indenização, mesmo em
caso de comprovação de danos e
prejuízos.
B) deverá reconhecer a prescrição
quinquenal, de acordo com o
ordenamento jurídico próprio, bem
como caracterizar a situação de
ocupação temporária com direito a
indenização por prejuízos devidamente
comprovados.
C) deverá reconhecer a prescrição
quinquenal, de acordo com o
ordenamento jurídico próprio, bem
como caracterizar a situação de
requisição administrativa com direito a
indenização por prejuízos devidamente
comprovados.
D) deverá reconhecer a prescrição
trienal prevista no Código Civil e
caracterizar mera requisição
administrativa com direito a indenização
por prejuízos devidamente
comprovados.
2) Em ação de execução movida pelo
Estado em desfavor da Construtora
Fênix, o poder público tentou realizar a
alienação judicial do bem, mas não
houve interessados. Assim, foi
requerida a adjudicação do imóvel para
a Fazenda Pública, e agora em razão de
baixa arrecadação, o mencionado
Estado pretende alienar o bem. Para
isso, deverá:
A) realizar procedimento licitatório por
meio da modalidade concorrência, após
a devida avaliação prévia, sem a
necessidade de autorização legislativa.
B) realizar procedimento licitatório por
meio da modalidade convite, após a
devida avaliação prévia, com a
necessidade de autorização legislativa.
C) realizar procedimento licitatório por
meio da modalidade leilão, sendo
dispensada caso a venda do imóvel seja
para qualquer outro ente federado.
D) realizar procedimento licitatório por
meio da modalidade concorrência,
desde que o valor do bem esteja
enquadrado nos limites previstos na
legislação em vigor.
3) O Estado Polo promoveu concessão
comum de serviço de gás canalizado
para a sociedade Fênix, pelo prazo de
20 anos, sendo que para execução do
serviço, será necessário a construção
de um gasoduto pela concessionária.
Contudo, o Governador eleito decidiu
rescindir o contrato por razões de
interesse público, alegando que a
atividade seria mais eficiente se
prestada diretamente pelo Estado.
Diante dos fatos narrados, assinale a
alternativa correta:
A) O governador poderá por motivo de
interesse público e após prévio
pagamento da indenização por
encampação, realizar a rescisão
unilateral do contrato por se tratar de
previsão expressa na legislação de
regência.
B) O governador não poderá por motivo
de interesse público realizar a rescisão
unilateral do contrato, pois esta só é
permitida por caducidade do contrato,
mediante pagamento de indenização
pelo contratado.
C) o governador poderá por motivo de
interesse público e sem direito a
indenização por caducidade, realizar a
rescisão unilateral do contrato mediante
autorização judicial que deverá ser
protocolada na Vara da Fazenda
Pública.
D) o governador não poderá por motivo
de interesse público realizar a rescisão
do contrato, pois caso fosse admitida a
encampação, os serviços públicos
seriam interrompidos violando o
Princípio da Continuidade.
4) Felipe, após aprovação regular em
Concurso Público para trabalhar em
uma autarquia federal localizada na
cidade de Pangaré, precisou se
deslocar com urgência para sua cidade
natal, e por isso, para não perder o
prazo para tomar posse, outorgou
procuração específica para sua mãe,
que compareceu no último dia com
todos os documentos comprobatórios. A
responsável do RH, deverá:
A) admitir a documentação preparada
por Felipe, ciente que tais documentos
comprobatórios devem ser
apresentados no ato da posse.
B) admitir a documentação preparada
por Felipe, contudo negar a assinatura
do termo de posse, pois essa é de
caráter personalíssimo e não admite
procuração.
C) admitir a documentação preparada
por Felipe, que ao ser representado por
sua mãe, ao assinar o termo de posse,
iniciará no regime de contratação
celetista.
D) admitir a documentação preparada
por Felipe, que assim que assinar o
termo de posse, representado por sua
mãe, deverá iniciar suas atividades em
30 dias.
5) Os Municípios Alfa, Beta e Gama
decidiram criar um consórcio público
para execução de serviços de
saneamento básico, e assim
formalizaram o respectivo protocolo de
intenções, no qual previram a criação de
uma pessoa jurídica de direito privado.
Considerando as regras inerentes a
situação em comento:
A) o consórcio público adquirirá
personalidade de associação pública,
mediante a vigência das leis de
ratificação do protocolo de intenções.
B) o consórcio público mediante o
atendimento dos requisitos da
legislação civil adquirirá personalidade
integrando a administração indireta.
C) o consórcio público de direito privado
observará as normas de direito público
no que concerne à realização de
licitação e celebração de contratos.
D) Os bens destinados ao consórcio
público pelo consorciado que se retira
será revertido ao consorciado retirante
mediante aditivo no protocolo de
intenções.
6) Sérgio, prefeito do município Alfa,
decide reformar a sede da prefeitura,
pintando a fachada do prédio com as
cores do partido ao qual é filiado, com a
intenção de homenagear seu partido
que completa 20 anos de existência.
Após questionamento do Ministério
Público Estadual, Sérgio argumentando
que não pode mais rever o ato
praticado, decide dar continuidade a sua
vontade, pois de acordo com as regras
vigentes:
A) poderá realizar a homenagem, pois
é permitido mediante justa motivação, e
como a decisão já foi publicada em
Diário Oficial não poderá mais ser
revista.
B) não poderá realizar a homenagem,
por violação ao princípio da
impessoalidade, bem como poderá
anular o ato motivado pela Autotutela.
C) não poderá realizar a homenagem,
por violação ao princípio da Eficiência, e
deverá anular o ato em até 03 anos para
não operar a sua decadência.
D) não poderá realizar a homenagem,
pois só é autorizada nos casos em que
o servidor não está mais em atividade,
contudo não poderá mais rever a sua
decisão.