Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
1. OBJETIVO DO EXPERIMENTO
Levantar curvas de desempenho de um motor de combustão interna alternativo, ciclo
4 tempos, estacionário, a rotação constante.
2. INTRODUÇÃO
2.1. Ensaios de motores de combustão interna
Na indústria, os ensaios de motores de combustão interna são feitos em geral com os
seguintes objetivos:
a) Levantamento das curvas características;
b) Verificação do desempenho do conjunto e de componentes específicos;
c) Ajustes e regulagens do conjunto e de componentes específicos;
d) Desenvolvimento de novos projetos.
2.2. Curvas características
Propriedades
As propriedades, conjugado na árvore de manivelas ou torque (T), potência ( ̇ ) e
consumo especifico (Ce), são as que serão utilizadas para o "levantamento" das curvas
características de um motor de combustão interna, todas elas obtidas em função da
rotação para motores em que se pode controlar a quantidade de ar e combustível
admitidas (caso dos motores de automóveis). Estas curvas estão mostradas na Fig. 1.
No caso de motores estacionários, que acionam maquinas que necessitam de rotação
constante (como geradores e bombas), estas curvas são apresentadas em função do
consumo total de combustível. Normalmente estes motores apresentam um governador
(mecânico ou eletrônico) que aciona a borboleta do ar do carburador de modo que com
o aumento da carga (torque) sobre o eixo do motor, ele corrige a posição da borboleta
de forma a manter a rotação constante. Como a posição da borboleta de ar também atua
sobre o controle de combustível (por válvula agulha regulável) ou por diferença de
velocidade no Venturi, consegue-se a compensação adequada à nova carga.
1
EM886 – Laboratório de Calor e Fluidos II
Ft
Fb
Ta
Ftan
̇ ̇ (1)
̇ ̇ – ̇ (2)
2
EM886 – Laboratório de Calor e Fluidos II
Onde ̇ pode ser expresso em função do torque (T) e do número de rotação do motor
(n), normalmente expresso em rotações por minuto ou rpm.
̇ (3)
2.4.1 Rendimentos
Rendimento térmico indicado (ηi): Conhecido também apenas como rendimento
térmico, sendo expresso por:
̇
̇
(4)
Rendimento mecânico (ηm): Engloba as perdas por atrito do motor. Pode ser
medido com um ensaio especifico chamado Ensaio de Atrito Interno e só pode ser
realizado com dinamômetro elétrico que permita acionar o motor de combustão
desligado. Teoricamente:
̇
̇
(5)
̇
̇
(6)
̇ ̇
(8)
3
EM886 – Laboratório de Calor e Fluidos II
Ce = ̇ ̇ (9)
4
EM886 – Laboratório de Calor e Fluidos II
T = F.b (10)
5
EM886 – Laboratório de Calor e Fluidos II
6
EM886 – Laboratório de Calor e Fluidos II
(1)
7
EM886 – Laboratório de Calor e Fluidos II
Portanto: √ (11)
(14)
Temos, ̇ √ (15)
̇
̇
(16)
8
EM886 – Laboratório de Calor e Fluidos II
(17)
9
EM886 – Laboratório de Calor e Fluidos II
3. SISTEMA EXPERIMENTAL
A bancada de instrumentação é projetada para operar junto com o motor em teste.
A fotografia da bancada dinamométrica é vista na Fig. 10, enquanto a vista da
bancada de instrumentação é mostrada na Fig. 11.
10
EM886 – Laboratório de Calor e Fluidos II
11
EM886 – Laboratório de Calor e Fluidos II
12
EM886 – Laboratório de Calor e Fluidos II
13
EM886 – Laboratório de Calor e Fluidos II
S gf 1000 8 10 6
m f [kg/s] (19)
t
14
EM886 – Laboratório de Calor e Fluidos II
32.l.u
P (20)
d2
a u A
O fluxo de massa no tubo é dado por: m
Onde A é área transversal do tubo
̇
Para um dado tubo e elemento: P =
15
EM886 – Laboratório de Calor e Fluidos II
P
RT
P
T 114P
T 5/ 2
Para uma dada diferença de pressão através do medidor de escoamento viscoso (ou
laminar) o fluxo de massa dado na curva de calibração deve ser multiplicado por
4. PROCEDIMENTO
16
EM886 – Laboratório de Calor e Fluidos II
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Oliveira Junior, Motores de combustão interna, FATEC – SP, 1997.
Heywood, J. B. Internal Combustion Engines Fundamentals, McGraw-Hill Inc., 1988.
Taylor, C. F., Análise dos Motores de Combustão Interna. Edgar Blucher, 1976.
17
EM886 – Laboratório de Calor e Fluidos II
Taylor, C. F., Análise dos Motores de Combustão Interna. Edgar Blucher Vol. II, 1984.
Rowland S. Benson, N.D Whitehouse, Internal Combustion Engines Vol. I, 1979.
Rowland S. Benson, N.D Whitehouse, Internal Combustion Engines Vol. II, 1979.
Michael, P., Anthony M. Engine Testing – Theory and Practice, BH, 2nd Edition,1999.
Richard, S., Introduction to internal combustion engines, 1999.
Ferguson, Colin R., Internal Combustion Engines : Applied Thermo Sciences, New
York, NY: John Wiley, c1986.
18